Fucking Perfect I & II Tempor...

Por dayane_s

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As vezes tenho vontade de acabar com tudo ... A vontade, e a Coragem não me falta..Mas ele nâo deixa. Más

Sinopse
Lâmina
Desculpas não adianta
Eu não consigo mais
Ele não é quem parece ser -Part 1
Ele não é quem parece ser - Part 2
Recompensa
Problemas
Descobertas
Ciumes?
Verdades
Nota
Consciente
Único
Emoções
WhatsApp
Despedida
Indiferente
Revelações
Segure Firme
Demência
Decisão
Experiência
Encontro
Notícia
Independente
1° Eliminado
Vazio
MERDA!
2° Eliminado
Surpresa
Escolha - Parte 1
Escolha Parte 2
Fucking Perfect - II
Hope
return
Been you
Nota

Medo

1.5K 107 1
Por dayane_s

Eu serei o escolhido se você me quiser.

Eu teria sido o único se você quisesse.

Eu teria te seguido para qualquer lugar.

Diga alguma coisa, estou desistindo de você.

E eu.

Estou me sentindo tão pequeno.

Foi demais para minha cabeça.

Eu não sei absolutamente nada.

-SaySomething-

Já sentiram como se o mundo estivesse desmoronando em cima de você?. Como se tudo em que você acreditasse, fosse uma mentira?. É como se  você passasse a vida inteira, acreditando em Deus, e no final da vida, descobrisse que não existe paraíso.

Eu não deveria confiar. Eu deveria ter imaginado. Ele me fez se sentir a pior pessoa que existe. Suas palavras entraram perfurando meu coroação, e o destruiu por completo. Harry. Talvez nunca esquecerei esse nome, e nem as palavras que saíram da sua boca.

Ainda estou sentada na minha cama. As lágrimas não param de rolar, e eu me sinto fraca. Não no sentido físico, mais fraca de fé. 

Passo a mão por todo meu rosto tentando o secar. Me levanto e vou ao banheiro. Enquanto tiro minhas roupas, a banheira vai enchendo. Me olho no espelho e vejo o quão apavorante eu estou. Meus olhos estão vermelhos, e com olheiras profundas. Assim que a banheira está quase transbordando, desligo o registro e entro nela. Fecho meus olhos e tento imaginar uma vida melhor. Uma vida que com certeza não viverei.

As palavras do Harry volta a invadir minha cabeça, e com elas, vem a de todos que me fizeram sofrer.

Você é uma vadia inútil.

Você não merece viver.

Porquê você nasceu?.

Além de ser filha de prostituída, é burra.

INÚTIL, VADIA, EU TE ODEIO...

Bato minha cabeça com força na borda da banheira, em uma tentativa frustrada, de acabar com essas vozes.

Meus soluços são desesperados, as lágrimas estão rolando, com mais intensidade. 

-AAAAAAAAAAAAAAAAR-  Eu grito, tentando fazer com que as feridas do meu coração,virem apenas cicatrizes.

Abro os olhos, e olho para o teto, como se lar estivesse um Deus me olhando eu digo.

-Por que eu?. - Eu só quero uma resposta. Automaticamente sinto um vazio no meu coração, e é ai que eu me lembro. Eu não tenho ninguém. Nem mãe, nem pai, amigos...ninguém absolutamente ninguém.

Me levanto, e vou em busca da minha companheira. Assim que a acho em uma gaveta do gabinete da pia, volto para banheira e posiciono meu braço esquerdo na borda da banheira. A tanto tempo eu não fazia isso, mas tenho a certeza que não perdi a prática. Levei a lâmina até meu pulso e fiz um corte pequeno porem profundo, e logo vi os sangue escorrer. É incrível como isso rouba minha atenção, e faz com que a dor interna desapareça. Antes que a dor física passasse, me cortei mais uma vez, e dessa vez o corte foi maior e mais profundo. Meu braço ardia, mas isso não me importava. Era isso que fazia, com que eu me libertasse  de todo o sofrimento. Me cortei mais uma, duas, três vezes ou mais, até não ter não ter mais espaço. Não fiz questão de ver o total de cortes que ficaram em único braço. Apenas olhei para o sangue que estava escorrendo por toda a banheira, fazendo com que a água ficasse totalmente vermelha. Isso sem duvidas me trazia absoluta paz.

Minha visão foi ficando turva, e minhas pálpebras pesadas. Me aconcheguei mais na banheira, e me permiti mergulhar nessa deliciosa paz.

Você é tão mau, quando fala sobre si.

Você está errado.

Mude essas vozes, na sua cabeça.

Faça eles gostarem de você dessa vez

Tão complicado.

Olha como estamos conseguindo.

Cheio de ódio.

Um jogo tão empatado.

Chega, eu fiz tudo que pude.

Eu persegui todos os meus demônios.

E vejo que você faz o mesmo.

Facilmente mentindo e eu tentei, tentei.

Mas nós tentamos demais, é um desperdício do meu tempo.

Cansei de procurar pelas criticas.

Porque elas estão por todo lado.

Eles não gostam dos meus genes.

Não entendem o meu cabelo.

Sempre tão rigorosos com nós mesmos o tempo todo.

Por que fazemos isso?.

Por que faço isso?.

Por que faço isso?

Se em algum momento você se sentir como se fosse nada.

Você é perfeito  pra caramba pra mim.

-FuckingPerfect-

Hey por favor acorda.

Vamos , abra os olhos.

Ela não acorda, ela não acorda.

Vamos leva lá para um hospital.

que esta acontecendo aqui.

Mãe?. Pensei que você ficaria fora uma semana.

trabalho acabou mais cedo do que espera...

Ouvia vozes distantes. Tentava abrir os olhos, más sempre voltava a apagar.

Já se passaram quatro horas mãe, ela já deveria te acordado.

Ela tentou se matar filho, talvez isso demore um pouco.

Ela deveria acorda e..

Apaguei mais uma vez, com a voz aflita de Harry na minha cabeça.

POR QUE VOCÊ BATEU NELA?.

ISSO NÃO TE INTERESSA HARRY, POR QUE VOCÊ NÃO VIGIOU AGAROTA ENQUANTO EU ESTAVA FORA?.

EU NÃO SOU BABÁ.

Harry e sua mãe não paravam de gritar. Tentei abri os olhos más não consegui. Comecei ficar desesperada e o medo se apoderou de todos meus sentidos. Antes que pudesse fazer qualquer outra coisa para conseguir levantar, voltei a apagar.

Dez horas sepassaram, vamos levar para alguma porra de hospital agora.

Não Harry,eles vão querer falar com responsável dela.

Não vou ao hospital, não gosto desse lugar. Tento abri meus olhos, más assim que eu consigo volto a fechar. Não tenho força para os manter aberto. Tenho que fazer algo, para eles saberem que estou acordada. Tento movimentar meu braço esquerdo, más sinto una dor aguda, então desisto.

Com muito esforço consigo mover meu braço direito, mas eles parecem não reparar. Tento abrir os olhos novamente e com muita dificuldade em mante-los abertos, consigo ver Harry andando de um lado pro outro, e Anne sentada na beira da cama.

Me mecho na cama, e movimento faz com que Anne se levante para me encarar.

-Ela acordou Harry.- Ela disse me olhando séria.

-Por que você fez isso?.- Ele Perguntou, e não parecia esta irritado.

-Não sei, eu apenas fiz.-  É claro que eu sei o motivo,  más seria humilhante de mais, falar que o motivo é ele, e suas palavras.

-Não faz mais isso.-Ele disse alisando meu rosto.- Pensei que você estava morta.- Olhei nos seus olhos, e nem de longe parecia o Harry idiota, que falou comigo horas atrás.

-Mais não está Harry.- Anne falou, fazendo ambos a encarar. - Eu preciso falar com ela.- Falou novamente olhando pro Harry. - A sós. -Completou. Harry me olhou, e eu quase implorei com meu olhar para que ele não me deixasse sozinha com ela. Más não resultou em nada. Ele apenas disse "Tudo bem" e saiu do quarto.

-Bom, vejo que você não cumpriu o objetivo do treinamento.- Olhei confusa pra ela, e apenas recebi um balanço de negação com a cabeça.- Você contou pro Harry, isso não se faz.

-Ele viu não foi culpa minha.

-A culpa é toda sua, e esse showzinho  que você acabou de dar, não vai ficar por isso mesmo.- Ela precionou suas mãos no meu braço, e no mesmo instante soltei um grito de dor.- Você não queria sentir dor?, só estou te ajudando com isso.- Fechei meus olhos e sentir a dor percorrer todo meu braço. -Tudo que você fizer aqui, vai resultar em três vezes mais sofrimento pra você. -Ela largou meu braço e saiu do quarto.

Quando pensei que já tinha acabado, a vejo entrando novamente com um copo de água na mão. Ela me da um sorriso nojento, e segura minha mão esticando meu braço.

-Se você gritar, eu mesma te cortarei.-Ela disse e antes que eu pudesse falar algo, ela jogou o líquido que estava em um copo em cima dos cortes, e nessa hora eu percebi que não era água.Vinagre. Gritei assim que o líquido entrou nos meus cortes, fazendo com que eu sentisse  uma dor aguda em cada um. Tentei puxar minha mão da sua, mais ela apenas a segurou com mais força.

-Eu disse pra não gritar.- Falou e eu vi ela remexendo o bolso de trás da sua calça, e tirando de lá um canivete.

-Por favor não. - Nem percebi que estava chorando, até minha voz falhar devido aos soluços.

-Esse não sera nem o começo.- Ela puxou mais meu braço, fazendo com que ele ficasse totalmente esticado. Segurou meus dedos, e deixou a palma da minha mão exposta. Fechei os olhos com força já imaginando,  o que ela faria, e na mesma hora, senti a pele da minha mão sendo cortada. Abri os olhos e o sangue desceu por todo meu braço. Um corte profundo. Eu precisaria de uns cem pontos para poder consegui fechar esse buraco.

-Não tenha medo Mell, tenho certeza que o Harry cuidara disso mais tarde.-Harry, onde estaria ele nesse momento?, será que ele está ouvindo meus gritos, e mesmo assim não faz nada?.

Anne larga meu braço, e vai até cômoda e abre uma  gaveta a procura de alguma coisa. Me sento na cama e analiso a situação que eu me encontro. Eu estou apenas de calcinha e uma blusa grande, que tenho certeza que não é minha. Harry. Ele deve ter me trocado, no momento em que me encontrou. A cama esta totalmente encharcada de sangue, e meu braço esta bem pior do que eu imaginava.

Anne volta novamente para perto de mim, e consigo ver uma agulha em sua mão.

-Normalmente isso é usado para costurar roupas, mas...eu já ouvi falar que se entrar na pele da unha, causa uma dor desagradável.- Engoli o seco, e olhei pra ela assustada.- Como eu disse, eu só ouvir falar, por isso quero tirar minhas próprias conclusões.- Rapidamente ela segurou minha mão, sem se preocupar em se sujar, já que o corte da minha palma, não parava de sangrar.

Um arrepio percorreu meu corpo, no momento em que ela colocou a agulha, entre a unha e a pele do meu polegar.

Sentir uma dor fina porém agoniante, no momento que ela colocou toda a agulha na minha pele. A dor era horrível porém suportável. Ela tirou a agulha, e me olhou frustrada.

-Bom, acho que não foi o que eu esperava.- Ela largou minha mão, e eu não exitei em enrolá-lá no lençol branco, para poder estancar o sangue. Ela foi novamente até a gaveta, e voltou logo em seguida com meu alicate de unha rosa, que eu adorava usar, mais que nessa hora, me fazia amaldiçoar a mim mesma por ter ele ali.

-Talvez, isso seja mais interessante.-Ela girou o alicate entre os dedos, e tirou minha mão do lençol.

Ela se sentou na cama, e colocou minha mão sobre seu colo. Me olhou e deu um sorriso satisfeito. Segurou meu polegar, que já estava dolorido devido a agulha que ela enfiou a segundos atrás, e prendeu o alicate na ponta da minha unha.

-Talvez isso doa um pouco.- Falou sem olhar pra mim, e eu apenas fechei os olhos. Em um movimento rápido, sentir como se minha pele estivesse sendo rasgada, identifiquei a dor e percebi que minha unha foi arrancada. Eu não aguentei mais e mergulhei em um poço sem fim de lágrimas. Abri os olhos e visão estava completamente turva. Ela me olhou por um instante e se levantou sorrindo.

-Você é tão fraca.- Disse antes de deixar o quarto.

Respirei fundo, e olhei para minha mão. Chorei. Isso com certeza, não era uma coisa que eu esperava passar. A cada dia está se tornando cada vez mais pior. Inevitavelmente um pensamento me ocorre. Seráqueminhamãepassouportudoissotambém?. Talvez isso explicasse o modo que ela me tratava. Pensei em todo o sofrimento que ela poderia ter passado. E mais uma vez me peguei soluçando de tanto chorar.

A porta do quarto foi aberta, e identifiquei a silhueta sendo de Maria. Ela me olhou com lágrimas nos olhos, e correu pra me abraçar.

-Eu estava aqui, quando o menino Harry te encontrou.- Ela passou a mão no meu rosto em uma tentativa falha de o secar.- Eu fiquei tão preocupada, e ele não ajudava pois também estava desesperado.- Ela disse não contendo as suas próprias lágrimas, que me fez se sentir culpada por estar a fazendo sofrer.

-Er, Eu estou bem.- Falei tentando acalma-lá.

-Olhe só para seu braço menina. - Apontou para os machucados, e pude ver um expressão de raiva passar pelo seu rosto.

-Isso passa.-Sim, as feridas externas eu tinha certeza de que curaria rapidamente. O que eu não podia afirmar, era que as internas teria o mesmo resultado.

-Eu vou cuidar disso pra você querida.- Disse se levantando em busca de alguma coisa.

Minutos depois Maria volta com uma maleta de primeiros socorros na mão, e uma vasilha de agua na outra. Ela se sentou na cama, colocando vasilha de água no seu colo. Segurou meu braço em uma forma delicada, e colocou minha mão dentro da água, fazendo uma ardência ocorrer no momento em que eu sentir a água quente embater contra meu corte e meu polegar.

-Eu terei que costurar isso.- Acenei com a cabeça, em um movimento que dava a ela toda a liberdade que precisava.

(...)

Meu braço esta todo enfaixado, eu mau consigo o mover. Maria levou quase uma hora pra poder da um jeito em tudo. A maioria das vezes eu gritava de dor, e ela com toda paciência do mundo, pedia para mim se acalmar. Muitas vezes eu me pegava pensando em como seria ter uma mãe como ela.Seráqueelatemfilhos?. Era o que eu queria saber, más ela sempre mudava de assunto quando eu perguntava sobre sua família.

Maria esta sentada na minha frente, ela insisti pra que eu coma algo, mas digo a ela que estou sem fome.

-Você não comeu nada hoje.- Ela insisti mais uma vez.

-Eu estou sem fome Maria, não se preocupe.- Digo pela milésima vez.

-Okay.- Disse bufando frustada.- Eu já vou, tenho que arrumar a cozinha.- Ela diz se levantando, más antes deixa um beijo na minha testa.- Vou deixar esses comprimidos aqui, se você sentir dores, tome-os.- Olhou pra mim com um olhar triste, e saiu do quarto.

Fechei os olhos e respirei fundo. Uma lágrima escapou dos meus olhos, e eu não impedir que ela caísse. Aquepontocheguei. Pensei. Olhei pro teto, e percebi que era a segunda vez que eu fazia essa idiotice, más eu preciso disso.

-Deus por que eu?.- Perguntei em um tom de voz inaudível.

E mais uma vez, não obtive nenhuma resposta. Olhei pro meu estado, e percebi que precisava de um banho. Me levantei, e na mesma hora que meus pés tocaram o chão frio, senti uma tontura que quase me fez cair. Fui andando em passos lentos até o banheiro, e quando cheguei, vi que ele estava todo limpo. Era como se nada tivesse acontecido.

Tentei tirar a blusa que eu estava, com apenas a mão direita, pois não consigo mover meu braço esquerdo, mas é realmente complicado fazer isso com apenas uma mão. Tentei mais uma vez, e quando ia desistir, escuto uma voz rouca atrás de mim.

-Posso ajudar?.

****

 

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