Empurro a porta com um pouco de dificuldade por conta da bandeja que tenho em minhas mãos, meu chefe e Marcelo conversam seriamente quando entro, porém em momento algum me olham.
Me equilibro nos saltos; porque são eles que me fazem sentir segura e poderosa para enfrentar essas situações um tanto difíceis, é neles que eu tiro força para levantar a cabeça e mostrar que sou a porra toda.
E ninguém me faz pensar o contrário.
O quão irônica a vida estar sendo comigo nesse momento?
— Aqui Senhor Bragança. — Ofereço a xícara de café forte; a qual pega sem me olhar — Marcelo... — faço o mesmo com seu amigo, esse por sua vez sorri de lado para mim e pisca o olho.
Me viro por sob os pés pronta para deixar a sala, mas uma voz grossa, que arrepia tudo em mim, ordena que eu permaneça.
E assim faço.
Sou obrigada a virar outra vez, mantendo a expressão impassível e profissional no rosto.
Marcelo levanta, levando o óculos, agora em sua camisa, para os olhos e não posso negar que ele é lindo para um senhor cacete, as tatuagens evidentes no braço chamam atenção dando um charme a mais ao corpo musculoso e bronzeado.
— Bem que você poderia liberar a doce Deise para me acompanhar, preciso de alguém que me mostre a empresa.
Não evito o riso baixo e sarcástico, atraindo assim a atenção de ambos para mim.
— Algo engraçado senhorita Duarte?
Meu chefe questiona nem um pouco amistoso.
— Apenas me recordei de algo, mas nada que seja relevante, peço desculpas. — digo.
Anderson levanta se dirigindo ao amigo dessa vez e me ignorando por completo.
— Deise tem muito trabalho e não tem tempo disponível para ficar perambulando pelos corredores, garanto que achará alguém para fazer isso com você Marcelo, vamos lá, não é tão difícil.
Eu me sinto entre uma briga latente de testosterona.
E, estou totalmente desentendida do porque.
— Okay Anderson — Marcelo levanta as mãos, em um movimento claro de rendição — Já entendi, não precisa ficar estressado cara, relaxa.
Ele caçoa se pondo a caminhar.
— Nos vemos doce Deise. — Murmura baixo e grave ao passar por mim, me deixando tonta com seu cheiro forte e delicioso, assim como ele.
Espero Anderson falar, quando vejo que não vai fazer me viro para sair parando de imediato com o seu grunhido.
— Você fica!
Meu corpo treme ante ao som duro e grave de sua voz.
Engulo seco.
Anderson passa por mim a passos duros e decididos, parando assim que se aproxima da porta, levando a mão a fechadura e girando a chave, trancando.
— O que você está fazendo?
Questiono pouco me importando em ser formal agora. Porque nos trancou sozinhos aqui, o que ele está pensando?
— Porque você foi embora? — A pergunta sai dos seus lábios, ele ainda continua de costas para mim e posso sentir a tensão irradiando por seus braços e ombros.
— Porque eu não iria? — rebato sua pergunta.
— Não foi bom o suficiente para você? — quer saber.
Se vira, caminhando em minha direção, o maxilar travado, os olhos azuis opacos e cerrados.
Dou risada.
Ele permanece sério.
— Ah, por favor senhor Bragança, qual a necessidade de saber isso? — minha voz falha devido a sua proximidade e eu encho os pulmões de ar sem condições de soltar de volta.
— Eu quero que me responda Deise, foi bom ou não foi, foi bom ao ponto de querer mais?
Resfolego.
A respiração entrecortada e o meio entre minhas pernas úmido.
— Foi... — respondo em um chiado olhando-o por entre os cílios.
— Então porquê foi embora? — E ele refaz a primeira pergunta, dessa vez em um tom consideravelmente mais baixo.
— Porque eu ficaria? Para repetir sexo? — Busco força para tentar falar sem gaguejar.
Não estão entendendo. Anderson é alto e forte, muito forte mesmo. Ele tem um ar sério e intimidador quando não está sorrindo ou sendo cafajeste como nesse momento, e sua presença assim tão perto; tão em cima, é para me fazer fraquejar as pernas. Ele inclina para mais perto, suas mãos fechadas em punho enquanto sopra o hálito quente em meu rosto.
— Eu odeio ser contrariado ou feito de trouxa. — Explica e eu me seguro para não ri.
Então foi assim que ele se sentiu? Trouxa?
— Então somos dois, Anderson. E sabe outra coisa que também odeio, é ser posta contra a parede e dar explicações. Você quer saber a verdade? Então toma a verdade; o sexo foi gostoso, você soube fazer o seu trabalho com perfeição, parabéns por isso. Não aja como se eu te devesse algo porque eu não devo, sou maior de idade e tenho a liberdade de fazer o que quiser, até mesmo sair da sua casa sem pedir permissão. — ironizo — Que foi? Tudo isso é frustração porque não teve o prazer de me mandar você mesmo embora? De seguir o script como "deve" ser feito? Menos Anderson, bem menos...
Ele parece voltar a si depois das minhas palavras.
Parece...
— Ainda por cima estava na praia com outro depois de termos passado a noite e madrugada inteira trepando. Com o Marcelo que por obra ruim da vida é o meu sócio e melhor amigo. — E o tom com que fala essas palavras é totalmente incrédulo.
Isso é o quê? Uma maldita dor de cotovelo? Não fode né!
— Desculpe a expressão chefe, mas você está sendo ridículo, sabe o que é pior do que mulher correndo atrás de homem? — Pergunto, observando seu rosto sério enquanto seu olhar mira meus lábios — É homem correndo atrás de uma boceta feito um cachorro, boceta essa que só teve uma vez.
Então ele ri sem humor.
— Agora você está sendo ridícula.
— Será mesmo?
Abro um sorriso de lado.
Ele pragueja com a minha provocação.
— Um conselho de amiga Anderson, não se mostre fraco ou vulnerável, mulheres como eu adoramos pisar e se aproveitar de fraquezas como as suas, se quer repetir a dose é só pedir não precisa fazer show. — Dessa vez sou eu quem me aproximo segurando a gola da sua blusa, aproximando meus lábios do seu pescoço e marcando com o batom vermelho vivo — Eu estou acessível e você também... — sussurro, arranhando de leve o local abaixo da sua orelha, o maldito deixa escapar um gemido grosso — Apenas peça, sugira... Mas não tente me acuar porque quando me sinto assim... eu ataco.
Elevo o rosto que está colado em seu pescoço, olhando em seus olhos escurecidos ao passar a língua sobre seus lábios, gostando da sensação de tê-lo quieto sob o meu controle, apenas me observando enquanto desliza suas mãos em minha cintura, quadril e enfim minha bunda.
Elas apertam cada nadega me colando a ele, suspiro, sinto algo duro e pulsante em minha barriga, porém me afasto dando as costas e o deixando na vontade.
Ouvindo claramente quando solta um porra! Antes de me puxar e colar minha bunda em sua ereção dura e grande.
— Então me dá a sua bocetinha hmm... — Pede. Deslizando a mão para frente da minha calça, espalmando a minha vagina por cima do jeans, me incitando a mexer a bunda em sua ereção enquanto ele tem o rosto em meu pescoço; roçando a barba no local e me deixando mole e doidinha para dá.
— Você quer é? — Levo minha mão para o seu pescoço virando minha cabeça para o lado e dando mais acesso a ele para o meu.
— Quero muito. Quero colocar você de quatro sobre essa mesa e chupar sua bocetinha melada, sugar seu montinho de nervos e deixá-la doida pelo meu pau, então aí meterei dois dedos em você mas não vai ser suficiente, porque você quer o meu pau, e aí atenderei a sua vontade socando fundo em você, comendo forte a sua boceta a cada vez que você empinar pedindo por mais, porque você é uma puta safada e gosta de pau.
Estou tendo um orgasmo só com essas palavras.
Eu sou uma puta safada que gosta de pau!
Não posso negar uma verdade.
Gente, é possível gamar numa pkk assim tão rapidamente? Se não, agora é! Kkkk
Mais um porque vocês são as melhores leitoras ♥️
Comentem muito que eu continuo nessa vibe.
Amo vocês suas goxtosas.
E gente, somos quase 20k em poucas semanasssssss ahhhhh!!!
Cês são demais♥️