Possessive-Shawn Mendes

By bwartt

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Capa feita por: @lovebylittleliars História completada em 24/08/2019 "Você é minha, querendo ou não, porque e... More

The beginning
Let me go
Ohh,shit
And now?
Not anymore
I lov...hate school
Jennie?
Don't lie to me
Damn! Another Fight
Bitch
Sexy blood
Porn movie
The killers
He's a jerk
Fred
Canadians vs Killers
Possessive
Bônus Shawn
Where is he?
omg,my car!
i want u
22•Help me,please
23•Crazy bad boys
Let's go to the supermarket
I'll kill you
Ok,let's go
He is in love with me
Avisinhos
Im wrong too
Hospital
Sweet Revenge
Cause your sex takes me to paradise
We are back
Should i come back?
What?
Hailey
bye bye,bitch!
come here now
Sophie
Sophie pt.2
Drunk
I love you,Mendes
Well, I told you
It's over
Oh my gosh
Juntos e Shallow now
The question
I love you
The restaurant
Amber
Shawnie is true
Damn
Gangs
Son of a bitch
Oh no!
Mr.Kim
We're together
Cameron
Cameron pt.2
Hi,Mendes
Mamã
I hate u
My life is over
Graduation
The end pt.1
The end pt.2
Bônus pt.1
Bônus pt.2

i really hate my life

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By bwartt

Deem suporte a fanfic,votem e comentem

-Pai? - Me assustei ao vê-lo.

- Onde você estava? - Ele disse com a voz calma, mas mesmo assim dava para ver que ele estava puto da vida, em nenhum momento ele tirou o jornal de seu rosto.

- E-eu... - Droga, não conseguia dizer nada.

- Fala, Jennie. - Ele gritou, atirando o jornal longe e vindo em minha direção. Debbie riu. - Você não vai me dizer onde você estava? - Ele perguntava me olhando com certa fúria, chegava a ser doloroso.

- Eu estava.... - Pensei. - Na casa de Lisa. - Menti legal, ou será que eu deveria dizer que eu estava me envolvendo com um gangster inconsequente e eu estava na casa dele? Não, esquece.

- Ah, na casa de Lisa? - Ele disse ainda desconfiado.

- Óbvio que ela está mentindo, amor. - Debbie se pronunciou.

- Cala a boca, vadia. Volta para a sua esquina. - Gritei.

- Olha o respeito, Jennie. - Meu pai me repreendeu. - As vezes eu acho que eu fiz algo errado em relação à sua criação. - Ele disse respirando fundo e aquilo me doeu. - Mas enfim, ligue para Lisa, quero ver se é verdade. - Droga, fodeu a porra toda. Lisa não estava falando comigo, não sei se ela iria me acobertar, não sei nem se ela iria me atender.

Peguei meu celular com as mãos super trêmulas, eu estava mais do que fodida, Shawn nem precisaria se dar o trabalho de me matar, meu pai já faria isso. Ele não tirava os olhos de mim em nenhum momento, apenas esperando eu fazer a tal ligação. Liguei, chamou. Mas só chamava mesmo, ela não me atendia.

- Atendeu? - Ele perguntou.

- Você ouviu algum ''alô'' ? - O cortei.

Liguei novamente, e ela não atendia, liguei mais uma vez e nada. Amém, Senhor.

- Pai, ela deve estar dormindo. Dê um tempo, por favor. - Senti um alívio me percorrer.

- Ligue de novo. - Debbie disse, incrível como ela só queria ferrar com a minha vida.

- Não se meta, mas que droga mesmo. - Disse irritada com tudo.

- Ok, Jennie... - Meu pai falou. - Eu vou dormir, estou super cansado, mas amanhã é outro dia. - Aquilo soou como uma ameaça.

Deitei em minha cama perdida em pensamentos bons e ruins, eu estava exausta, então adormeci.

Mais um dia que eu não estava nem um pouco a fim de enfrentar. Levantei-me quase caindo de tanto sono, e o pior era que aquela escola era turno integral, eu não merecia tudo isso. Fiz minha higiene, vesti-me, peguei minhas coisas as quais eu lembrei que eu havia deixado em algum lugar da sala no terrível dia anterior. Peguei uma maçã de leve na cozinha, pois eu não havia tempo e nem pique para um café da manhã reforçado. Logo lembre-me que meu carro não estava na garagem, estava com Shawn. Merda, será que meu pai havia visto? Claro que havia, até porque ele sempre saía antes de mim, seria mais outra coisa da qual ele me cobraria à noite. Eu desejava não voltar.

Mas agora a questão era: como eu iria para a porcaria da escola? Eu só me fodo nessa vida, era impressionante isso, eu poderia ser uma adolescente normal, mas não, parecia que isso não era possível. Depois que eu conheci Shawn tudo virou do avesso, tudo mesmo.

A escola era longe, realmente longe, só de carro dava uns 30 minutos, imagina se eu pegasse um ônibus, chegaria lá em minha formatura. Comecei a caminhar pela rua, pensando numa possibilidade de ir para aquela joça, óbvio que eu ia ter que ir até o apartamento de Shawn e talvez pegar uma carona com ele, era o jeito.

Ouvi o barulho de uma buzina e quase não acreditei quando vi o humilde carro de Shawn.

- Você não acha que vai chegar naquela escola indo a pé, né? - Ele disse sarcástico, como sempre.

- Se uma bicha raivosa não tivesse arranhado meu carro, talvez eu não estivesse nessa situação. - Disse brava.

- Sabe, Jennizinha... - Odiava quando ele me chamava assim. - Se você tivesse me respeitado, eu até te dava uma carona. Mas... - Ele disse coçando o queixo. - Por que você não pede para Fred? - Ele riu. - Ah não, esse já está morto. - Gelei.

- O que? - Gritei apavorada.- Como assim, Mendes? Qual o seu problema? - Shawn deu uma risada para trás, rindo do meu pavor, colocou os óculos escuros e disse: - Minha, Jennie... Somente minha. - Ele realmente levava aquilo muito à sério, Shawn arrancou o carro e me deixou ali sem reação alguma, sem acreditar no que eu estava vivendo, ele havia matado Fred, ele não brincava em serviço, ele era um filho da puta. Joguei uma pedra em direção de onde onde Shawn havia acabado de arrancar com o carro.

Sentei no meio fio da calçada e comecei a chorar desesperada, eu não acreditava que aquilo estava acontecendo, não acreditava.

- Ele tirou o arranhão de seu carro. - Ouvi uma voz nada estranha, olhei e vi Nash com o meu carro. Ele logo saiu e entregou-me as chaves, levantei-me com certa dificuldade, os olhos ainda ardendo em lágrimas, o coração apertado, a falta de querer enfrentar as coisas. Dei um sorriso super falso para Nash e tentei entrar em meu carro, mas ele me impediu.

- Olha, eu mesmo vou pedir desculpas por Shawn, por ele ser tão assim... Impulsivo, controlador, sabe, por querer que as coisas sempre sejam do jeito dele, mas talvez ele tenha seus motivos.

- Ou só tenha nascido errado mesmo. - Falei com a voz chorosa e Nash deu um sorriso. - Acontece, Nash. - Respirei fundo, limpando as lágrimas. - Que eu não sou qualquer uma, eu não mereço isso e ele não deveria ter matado Fred. - Falei ainda incrédula.

- Fred já estava na nossa mira há muito tempo, ele não é tão limpo quanto você pensava, o roubo não foi a única merda que ele nos fez, ele não fazia parte de nenhuma gangue, apenas trabalhava para elas ou algo do tipo, mas ele apenas trabalhava para gangues que queriam atingir a gente, um dia ele armou uma tão foda, que os tiras quase descobriram quem eram The Canadians, quase nos fodemos, Jennie . E o fato de você ter ficado com ele, foi um empurrão bem grande para completar a vingança de Shawn, isso deixou ele mais irritado do que qualquer merda que Fred já tenha feito.

- Mas, Nash... - Tentei procurar algum argumento.

- Não fique assim tão traumatizada. - Nash disse. - Ele era sujo também, tão sujo quanto Shawn. - Nash riu. - Ah só mais uma coisa. - Olhei. - Acho que Shawn é apaixonado por você, meus pêsames.

Cheguei super atrasada e ainda tive que esperar o segundo período, que era educação física, que envolvia Shawn. Estava tudo conspirando contra mim, só podia.

Estávamos todos na quadra nos matando de tanto correr, eu já não aguentava mais, já havia dado umas vinte voltas em volta daquela quadra, sem exagero, e aquilo era muito para mim. Os esportistas daquela turma corriam vinte voltas rindo, enquanto eu estava quase enfiando uma faca em meu peito. Logo fomos surpreendido pela visita da equipe diretiva da escola, o que eu achei totalmente estranho, todos pararam de correr e ficamos um ao lado dos outros.

- Bom, estamos aqui. - A diretora dizia séria. - Para pedir um minuto de silêncio para o nosso aluno Fred, que foi encontrado morto com cinco tiros na madrugada de hoje. - Olhei rapidamente para Shawn e ele me olhou de volta, sempre se mantendo sério. Sensações horríveis passaram por mim, eu sabia de tudo e não podia mencionar a polícia, fazer alguma justiça, mas o mesmo tempo lembrei-me que Fred não era dos mais barra limpa. Os alunos cochichavam uns com os outros apavorados. - Pelo o que ficamos sabendo. - A diretora fez sinal para que todos ficassem quietos. - Fred não era um jovem normal, ele era envolvido com algumas coisas sujas, o que nós nunca imaginamos. Mas a vida nos surpreende. A polícia não desconfia do autor do crime, foi alguém totalmente profissional, mas continua a procurar. Bom, era só isso, voltem as aulas se vocês conseguirem. - Eu poderia ajudar a polícia, sei tudo sobre quem matou, até dormi com ele.

Todo mundo se retirou e a turma ficou inquieta, cochichos para lá e para cá, o professor Robson não conseguia controlar.

Sentei-me nas arquibancadas do ginásio e fiquei lá pensativa, ignorava Justin á todo o custo. Eu ainda estava me sentido péssima.

Na hora do almoço Ben tentava me consolar de todas as maneiras, porém ele não sabia o motivo de eu estar daquele jeito, mas mesmo assim ele conseguiu me arrancar algumas risadas.

A tarde passou lentamente, acho que dormi em algumas aulas extras que tinham. Estava sentindo muita falta de Lisa e doía intensamente ver ela com Tris. Enfim, bateu o sinal e acho que fui a primeira a sair da sala, já não estava aguentando mais.

Passei por Shawn no corredor como se nem o conhecesse, fui para o meu carro tentando entender mais uma vez minha relação com Shawn, ele me causava sensações maravilhosas, mas ao mesmo tempo ele era tão... ele! Porém, eu via algo a mais nele, eu sentia que ele não era só o que ele mostrava ser, isso insistia dentro de mim.

Ele era o garoto mais ''tudo de ruim'' que eu havia conhecida, mas também era o mais '' tudo de bom'' e isso era o que me complicava, o que fazia ele ser complexo, ele podia ser uma coisa e também o oposto dela. Quando eu estava em suas mãos, ele sabia me manusear direitinho, por mais que ele demonstrasse que eu era apenas mais uma, em nossos momentos de intimidade eu podia sentir que não, eu podia. Eu estava me tornando dependente dele, e isso era a pior coisa que poderia acontecer.

Cheguei no portão de casa e logo percebi o carro de meu pai estacionando, sabia que lá viria bomba. Abir o portão lentamente, o mais lento possível, passei pelo jardim e então cheguei a porta de casa, a qual eu abri sem exitar, vamos acabar logo com isso.

Debbie e meu pai estavam sentados no sofá da sala, me esperando claro.

- Chegou cedo, papai. - Ironizei.

- É, nós temos algumas coisas para resolver? Ou acha que eu iria esquecer. - Ele disse sério. Larguei minha mochila e peguei uma cadeira, a colocando na frente de ambos. Sentei.

- Engraçado né, pai. - Falei, cruzando as pernas. - Você só vem para a casa quando tem algo para resolver, ou seja, quando eu falho. - Ri irônica. - Eu não iria querer pai melhor. - Ironizei novamente.

- Não mude de rumo, Jennie. - Ele disse rude.

- Não estou mudando. - Falei simples.

- Onde você estava ontem?

- Já disse, na casa de Lisa.

- Ah, sério? Porque eu liguei para a mãe de Lisa e faz um bom tempo que você não vai lá. - Pronto, morri. - Então, eu vou perguntar só mais uma vez: onde você estava?

- Garanto que tem garoto na jogada. - Debbie chutou, ela era boa em me ferrar.

- Ok, quer saber onde eu estava ''papai''? - Fiz aspas com as mãos.

- Sim. Sem mentiras.

- Eu estava com alguns amigos. - Sem mentiras. Com mentiras. - Você nunca está em casa mesmo, está sempre trabalhando.

- Amigos, Jennie? Que tipos de amigos? - Ele perguntou. - Eu não fico em casa, mas Debbie fica. - Fui obrigada a rir alto.

- O que? - Gargalhei. - Eu não vejo nem sombra dessa mulher, pai. Para você ver até que ponto um corno chega, né? - Ri mais uma vez.

- Você esta merecendo umas boas surras, Jennie. - Ele disse autoritário.

- É mentira dela, meu amor. Eu sempre estou aqui, compro coisas para a casa, a alimento, a cuido como se fosse sua mãe, mas ela me odeia, meu xuxu. - Aquilo estava ficando nojento e hipócrita.

- Você não vai acreditar nessa ridícula, né pai? Essa mulher esta nos desunindo e isto não é de agora. - Falei segurando as lágrimas.

- Eu já estou decidido, Jennie. - Ele disse soberbo.

- O que você vai largá-la? - Perguntei esperançosa.

- Não. - Ele fez uma pausa e passou as mãos pelo rosto como se aquilo doesse, Debbie me olhou e deu um sorrisinho. - Você vai morar com sua tia no Texas. - Dei um pulo da cadeira.

- O QUE? - Gritei.

- Eu conversei com Debbie, e você sabe, você esta na adolescência e precisa de alguém que mantenha os olhos em você, eu estou sempre trabalhando... E eu não posso simplesmente colocar toda a responsabilidade em Debbie. Então ela sugeriu isso, ela te entende, e sabe que você se sente sozinha. - Meu sangue esquentou.

- Claro. - Ela disse e sorriu, eu estava com raiva, muita raiva.

- Sua vadia. - Gritei e me avancei contra ela que estava sentada no sofá, comecei a puxar seus cabelos e a lhe dar tapas e chutes. - Eu te odeio, Debbie. Você estragou minha vida. - Eu gritava descontrolada. - Eu também te odeio, pai. - Falei enquanto meu pai me puxava para longe de Debbie, que continuava sentada no sofá toda escabelada. - Você não vê as coisas ao seu redor, eu sempre tento abrir seus olhos, mas eu espero que não seja tarde demais quando você se arrepender e vê que em sua cabeça há quinhentos pares de chifres. - Senti suas mãos em meu rosto, que agora ardia, assim que eu acabei de falar.

- Isso é para você aprender a me respeitar e também por Debbie. - Ele gritou bravamente.

- Quer saber pai? - Falei com as mãos sobre o lugar atingido e com os olhos cheios de lágrimas. - Eu estava sim com um garoto, porque sim, eu posso fazer o que eu quiser, eu não tenho pai. - Disse com raiva. - E espero, que o você esteja bem ciente da merda que está fazendo, porque uma namoradinha puta, se encontra em qualquer esquina, mas agora, uma filha... no nosso caso, ex filha, não é bem assim... - Falei indo para as escadas. - Ah, e eu não vou pra porra nenhuma de tia no Texas. - Disse decidida e subi as escadas, entrando em meu quarto e quebrando tudo, tudo mesmo.

Eu já havia tomado minha decisão: Naquela casa, eu não ficaria mais.

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