DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]

By VRomancePlus

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LIVRO DOIS DA SÉRIE OUSADAS GG Anderson & Deise CONTEÚDO ADULTO! Escreve o que eu tô te dizendo! Eu nunca mai... More

#VOCÊS#
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
Capítulo 7.1
Capítulo 7.2
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19.
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34.1
Capítulo 34.2
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 6

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By VRomancePlus








Real.

O dia hoje já não pode ficar mais surpreendente, primeiro; Senhor And, ( novo apelido que carinhosamente lhe dei, na minha mente claro) não descansou e me fez falar exatamente como tudo aconteceu lá no posto de gasolina, eu preciso confessar que tremi ao vê-lo levantar irado e socar a parede com força extrema, entretanto, o medo se fez presente assim que ele se virou e eu vi, o perigo eminente, a ameaça explícita em seus olhos, um lembrete claro que ele iria fazer alguma coisa. Anderson se pôs a caminhar lentamente, e, pelo som da sua respiração eu percebi que algo estava errado. Meus olhos foram diretamente as suas mãos; que se encontravam fechadas em punho, ele exercia tanta força nesse simples ato que, seus dedos se tornaram ainda mais esbranquiçados.

Ele parou subitamente, meus dedos estavam apertando a barra da mesa e eu me vi colocando ainda mais força quando ele se virou e seu olhar encontrou o meu.

- Você vai na delegacia da mulher fazer um B.O. e eu me viro com o assediador de merda!

Seu tom de voz, entrou nos meus ouvidos tão baixo e grave que eu levantei prontamente disposta a fazer o que eu já iria, porém...

- Mas... Mas, não precisa ir lá. - estava me sentindo mal, quer dizer, ele pegou para si a raiva e como um justiceiro irá atrás do homem.

- Como não precisa Deise? - rosnou e eu fui obrigada a pegar a mesa outra vez - Você está tratando isso como algo meramente banal. - conclui incrédulo.

- Não estou, eu... Só não quero que se meta, não me leve a mal senhor Bragança, mas é que eu posso resolver, o senhor é meu chefe é ilógico ir lá... - gesticulo afobada, não sabendo bem explicar.

- Eu vou me meter Deise, não estou dizendo que não é capaz de fazer isso sozinha, entretanto, certas situações pedem outras medidas.

E, ao dizer isso ele se põe a caminhar para o elevador me deixando com o cu na mão, quase que literalmente.

Não fico parada, abro minha bolsa; jogando tudo que tirei para dentro outra vez e corro até as escadas, paro, respiro fundo e tiro os saltos, são muitos lances mas eu não estou me importando, pelo menos não agora.

Ao chegar no estacionamento nem sinal do carro dele e isso me fez temer o pior, contudo, me obriguei a respirar outra vez e, ao entrar no meu carro, sai do estabelecimento e fui sentido a delegacia mais próxima, porque ao contrário do que ele falou eu não estou tratando isso como uma trivialidade, muitas mulheres e até homens sofrem de assédio por dia e, nem que eu quisesse, o que não é o caso, poderia tratar como banalidade.
Homens como o Jorge, se não for parado vai se achar no direito de fazer ainda mais lá na frente, e eu tenho vontade de vomitar ao imaginar quantas mulheres foram submetidas a isso ao chegar lá, eu fico cada vez mais inojada ao pensar nas inúmeras possibilidades dele já ter feito pior e isso me faz pisar fundo no acelerador.

Eu tive sorte, hoje a delegada estava de mal humor e isso fez com que ela olhasse bem para a minha saia branca, onde uma mancha dos dedos daquele homem se fazia presente, vi também quando rangeu os dentes e levantou e se pôs a caminhar em passos duros a saída, após eu fazer o Boletim de ocorrência.

Ela entrou na viatura com mais dois policiais e pediu para guia-los até o posto, então assim fiz, com tudo, ao chegar lá me espantei com a aglomeração de pessoas e temi por Anderson, então saltei do carro em desespero e corri até encontrá-lo sendo segurado por dois homens.

- Eu não sei do que ele está falando chefe. - Ao ouvir a voz do miserável meu corpo tremeu e eu o olhei, quando seus olhos pousaram em mim eu senti a ameaça e a ira assim como vi mais cedo em meu chefe, entretanto, esses agora, eram direcionados a mim.

Dois homens o seguravam também, e, eu pude ver seu nariz sangrando e um roxo em seu olho, queria comemorar e não peço perdão por isso, mas o medo de Anderson se prejudicar foi maior.

- Eu ordeno a todos que coloquem as mãos na cabeça! - A voz da delegada soou alta e raivosa e todos obedeceram. - Você também! - Gritou para o meu chefe que até então continuava olhando o frentista com um olhar assassino.

Relutante, ele fez.

- Eu quero ver as câmeras de segurança agora, e, senhor Jorge, acho bom rezar porque hoje não é o seu dia de sorte. - Ela proferiu e saiu atrás de um homem enquanto os outros dois policiais ficaram mantendo a todos com as mãos na cabeça.

E todos ficaram calados, entretanto, quando olhei o meu chefe as coisas mudaram de figuras e eu precisei sustentar as malditas pernas. Com ambas as mãos no alto da cabeça, fez com que esticasse o tecido da sua blusa, fazendo assim ela subir deixando um pedaço da barriga de fora, me dando o prazer de ver o maldito V que presenteia aquele caminho do inferno e uma tatuagem de escorpião, precisei fechar os olhos para não demonstrar nada, mas puta merda! Eu não sabia que era desse tipo de pessoa que fica excitada nessas situações, mas merda, o And também não ajuda e aí as coisas ficam feias.

Fui obrigada a mudar minha atenção quando a delegada voltou trazendo consigo uma fita em mãos, e a arma na outra.

- Jorge, você está preso por assédio sexual e assédio moral. Que fique claro para todos aqui que assédio sexual é constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual e a pena para violação desta lei é a detenção que pode variar entre um e dois anos, e tenho a prova concreta em minhas mãos.

(Assédio moral é um tipo de violência em que determinada pessoa humilha, constrange, ofende e ataca a dignidade de outra.)

Um dos policiais o algema e, quando ela se direciona a Anderson eu fico nervosa e me vejo caminhando até eles.

- O senhor nos acompanhe até a delegacia.

- Eu irei, só aviso de antemão que estava defendo a minha mulher e se dependesse de mim esse cretino ficaria o resto dos seus malditos dias preso.

O ar escapa dos meus pulmões, eu estanco no lugar, minhas mãos suam e minha cabeça pende para o lado como seu eu fosse uma louca, mas advinha, a louca não sou eu.

- Então vocês são casados?

Eu iria abrir a boca, mas, o olhar que rebeci do meu "marido" me fez ficar quietinha no meu canto.

- Sim, delegada, e imagine como fiquei quando ela chegou a empresa chorando e relatou o que tinha acontecido. Eu sou louco pela minha mulher, e quis matar, me perdoe a palavra, o desgraçado por tê-la tocado e humilhado.

- Eu entendo, mas peço que se ouver, espero que não, mas se ouver uma situação parecida acione a polícia ou vá a delegacia.

- Vamos torcer para que não aconteça novamente para o bem de todos. Não é amor? - E, o que me resta é concordar com um aceno de cabeça e sorrir falsamente.

- Claro vida.

- Bom, desejo um ótimo dia a vocês e você, - Se vira para mim - fez o correto. Agora eu preciso ir porque, eu olhei as câmeras sem um mandato e preciso resolver isso. Pois bem, senhorita Duarte...

- Senhora Bragança. - O desgraçado do meu chefe a corrige e eu quero matá-lo.

- Senhora Bragança, qualquer novidade no caso e eu entrarei em contato. - Ela estende a mão, eu a pego em um aperto firme. - Dessa vez deixo passar senhor. - E ela avisa para o meu "marido" antes de dá as costas e ir em direção a viatura.

- Você é louco, com todo o respeito. - Profiro, olhando ainda a mulher que se distancia.

- E você ia me desmentir na frente dela? - Leva a mão a bochecha ao fazer uma careta - O filho da puta me acertou em cheio. - geme.

Me aproximo, levando meus dedos até seu rosto e observando o local ficando arroxeado.

- Está ficando roxo vida. - brinco - Na empresa eu coloco gelo e acho que melhora, mas não pode demorar, e vai doer pra caramba depois.

Desço meu olhar para os seus lábios quando ele os captura entre os dentes e sorri malditamente sexy, e, em um instante, desejo que ele seja realmente meu marido, para ter essa vista, esse corpo e essa boca todos os dias me satisfazendo, porém, felizmente, esse desejo dura segundos.


- Porra, isso tá doendo pra caralho. - And geme mais uma vez de dor e eu me seguro para não rir.

- O senhor aguenta. - pressiono um pouco mais o gelo em cima do local que já está inchando.

- Você iria realmente me desmentir na frente dela?

Questiona outra vez.

- Não sei, acho que sim, foi uma mentira muito forte. - Olho em seus olhos e sorrio.

- Entendo.

E, o sorriso cafajeste que ele abre me faz levantar e me afastar para longe, sou forte mas nem tanto.

- Pronto, eu já vou voltar para minha mesa, qualquer coisa que precisar é só me chamar.

Me ponho a caminhar em direção a saída, entretanto, um praguejo baixo me faz parar e virar, me arrependendo no exato instante em que faço. Meu, suposto marido, se encontra de cabeça baixa, mechendo na enorme ereção no meio das pernas, tentando colocá-la de lado o visível volume.

Que porra é essa?

Saio da sala o mais rápido possível e enfim consigo respirar

Eu não sei quem já passou por essa situação, mas preciso falar: não é nada bonita em partes, ela tira a sanidade, e você tem vontade de voltar só para vê-lo concluindo a ação de arrumar o negócio.

- Deise?

Pulo de susto levando a mão ao peito quando ouço a voz de Alberto.

- Ah, oi...

- Será que podemos conversar rapidinho?

- Claro, senta aí. - Indico a cadeira enquanto dou a volta na mesa e me sento a sua frente.

Não é por nada não, mas ter esse homem aqui enquanto tem outro lá dentro me faz ter pensamentos errôneos. O ruim de ter a mente fértil como a minha é que eu consigo visualizar com perfeição a imagem de Anderson saindo da sua sala e me pagando em cima dessa mesa enquanto Alberto se põe a minha frente para chupa-lo inteiro. E, esse pensamento é bastante perigoso, por isso...

- Não podemos mais sair. - ?

- Como assim? - Estou confusa.

- Eu gosto de você, mas não dá - e ele parece quase forçado a dizer isso, não entendo - você não faz o meu tipo de mulher.

Nossa!

O que eu posso dizer? Okay, nada melhor do que isso para melhorar seu dia.

- Oh, tudo bem então.

- Deise, ainda somos amigos, sim? - E parece ansiar por uma resposta.

- Somos... Sou madura o suficiente para não misturar, mas que vai ficar um clima chato á, isso vai.

- Me desculpa.

Pede ao se levantar, dando uma olhada rápida para a porta da sala de Anderson antes de sair.




Comentem bastante mesmo que talvez o próximo seja o episódio da boate e o que deu início a história deles, quem leu Mariana sabe...

Ótimo feriado e amo vocês...

Só para deixar claro, não existe nada que não desejo de todas as partes tá. Anderson quer apenas dormir com Deise e vice versa.
E Alberto, não rola nada de sentimento da parte de Deise.

Só para esclarecer.

Não confundam a atitude de Anderson com um possível sentimento que ele possa está tendo, ele fez o que ele achou que tinha que fazer, independente.

Bom, é só isso.

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