DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]

By VRomancePlus

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LIVRO DOIS DA SÉRIE OUSADAS GG Anderson & Deise CONTEÚDO ADULTO! Escreve o que eu tô te dizendo! Eu nunca mai... More

#VOCÊS#
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7.1
Capítulo 7.2
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19.
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34.1
Capítulo 34.2
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capitulo 5

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By VRomancePlus

O despertador soa ao meu lado em um som estridente, fazendo despertar uma raiva comum a essa hora da manha. Eu só queria poder ficar em casa hoje e dormir o dia inteiro, comer e assistir a programação da TV, é pedi demais? Mas, como a vida não é fácil e eu não acho nada de graça, me forço a colocar minha bunda enorme para fora da cama e ir tomar um banho de água fria para despertar de uma vez.

Debaixo do chuveiro, enquanto a água escorre pelo meu corpo, imagino mãos percorrendo por todo ele, acaricio meu seios, apertando-os com ambas as mãos, eu nunca fiquei nesse ponto de querer me tocar por homem algum, mas estou assim desde ontem a noite após chegar em casa e entrar no quarto; naquele momento o qual eu me via sozinha, visualizava Anderson nu em toda a sua gloria na minha frente, pedindo para eu retirar a calcinha, abrir bem as pernas e levar os dedos até meu clitóris e eu tenho pensado nisso a cada maldito segundo desde então.

Levo a mão esquerda, do seio até o pescoço; acariciando a região da nuca, me arrepiando inteira, meu corpo pede para ser tocado por outras mãos; fortes e que sejam capaz de me marcar toda, eu preciso disso.

Eu não sou uma pessoa sedenta por sexo, o problema é quando você estar a mais de dois meses sem ver um pau, sem senti-lo entrando na sua bocetinha; alargando-a, você fica louca, necessitada, fica excitada com um simples sorriso.

E, eu estou assim.

Escolho uma lingerie de renda preta, me olho no espelho sorrindo e apreciando o quanto eu fiquei puta sexy nela. Eu, Deise, afirmo com propriedade que meu corpo com muitos quilos a mais nunca me incomodou, de fato que é uma questão preocupante quanto envolve saúde, causando riscos... Não adianta você querer romantizar sobre se aceitar da maneira que é quando isso envolve saúde, o que graças a Deus a minha é de ferro, uma anemia aqui outra ali, mas nada que eu não consiga dá conta. Eu acabei adquirindo uma anemia crônica quando vivia nas ruas e isso  acarretou noites e noites no hospital e foi em uma dessas noites que descobri possuir a anemia falciforme; lá também veio a explicação para a assistente social, descobrimos que é uma doença genética e hereditária (grupo de distúrbios que faz com que os glóbulos vermelhos fiquem deformados e quebrem aderindo o formato de uma foice) não tem cura, entretanto, quando  mais cedo for descoberta, melhor pode ser controlada, mas, isso não vem ao caso agora, não é como se eu gostasse
de lembrar da mulher que me colocou no mundo e só me trouxe o mal.

Hoje eu pretendo ir melhor e mais poderosa que ontem, então ao abrir meu guarda roupa pensando no que usar, fiquei deslumbrada quando o universo sorriu para mim, porque a primeira saia que encontrei foi uma branca que ganhei no natal passado do meu irmão, e, como um apreciador nato de curvas ele sabe bem o que escolher, olhei o relógio me assustando ao me dá conta de que estar quase em cima da hora, peguei a primeira blusa preta que vi e fui me vestindo às pressas.
Cheguei a sala colocando meus saltos desajeitadamente, vendo a minha prima totalmente aérea, capturei a minha bolsa em cima do sofá e nos direcionamos a porta com ela ainda quieta.

Logo após deixa-la no colégio, parei no posto mais próximo para abastecer, o que foi maldito erro.

Abaixei a janela do carro apenas para falar com o frentista, porém, ao ver a cara dele ao mirar os olhos nos meus seios uma súbita vontade de vomitar me invadiu e a raiva se fez presente.

— Abastece cem por gentileza. — o tom de voz amargo soou e ele me olhou nos olhos com uma maldade explícita.

— Claro madame. — e, ao falar isso ele pegou a chave da minha mão, fazendo questão de raspar os dedos ásperos nos meus, tremi.

Olhei ao redor e não tinha quase ninguém a muitas metros de distância, confesso que meu corpo tremeu e, quando fui subir a janela rapidamente, com a intenção de deixar apenas uma uma pequena pessagem para dar-lhe o dinheiro e pegar minha chave, ele pôs a mão impedindo a minha ação, logo pulei no banco com o susto, virei para pegar a carteira quando sentir ele pegando na minha perna, por cima do saia, estava nervosa e tremendo, querendo sair o mais rápido do olhar desse homem nojento.

— O que inferno você pensa que que está fazendo? — Rosinei furiosa, logo, recebendo um sorriso com dentes amarelos como resposta.

— Conferindo o material dona.

— Posso denunciar você por assédio, desgraçado! — falei ao dá um tapa na sua mão que já vinha em direção ao meu joelho.

— Mas não vai fazer... — então seu semblante mudou e um olhar de nojo tomou o seu rosto. — Você deveria era calar essa boca por ter a sorte de alguém querer comer você com esse corpo, mulheres assim homem algum irá olhar com desejo, vocês só servem para ficar em casa, no fogão enquanto seus maridos estão comendo uma mulher de verdade. — Cuspiu na minha cara, frisando bem a palavra mulher e eu confesso que a minha vontade foi lhe dá uma bofetada, mas...

Eu sou Deise e, por mais que eu sinta tudo nunca sairei por baixo, principalmente humilhada por um macho escroto que não sabe o que é um clitóris muito menos acha-lo.

— Eu espero que esteja ciente de que farei uma denuncia contra você Jorge, — olho o seu crachá, pronunciando seu nome com um nojo explicito — por assédio sexual. E sugiro que tire suas mãos do meu carro e dê meia volta por que farei de tudo para acabar com você, homens como você Jorge merecem ser jogado dentro de uma maldita cela para servir de lanche, e eu espero do fundo do meu coração que seja exatamente isso que que irá acontecer com você, e nem se fosse um maldito último homem da terra não encostava essas mãos nojentas em mim, então sugiro que fique esperto porque você mexeu com alguém que pode e vai se defender.

Jogo o dinheiro e arranco com o carro antes que ele enlouqueça ainda mais e avance contra mim.

Estou tremendo, nervosa e com a garganta fechada. Eu nunca me importei para os que as pessoas falam, nunca lhes dei moral alguma para isso e, não entendo o porquê de estar assim, o meu corpo sempre foi motivo de orgulho, pelo menos para mim; eu me olho no espelho e a única coisa que vejo é uma mulher forte que venceu na vida; uma mulher independente e que não deve porra alguma para ninguém, se aceita da maneira que é e isso nunca, nunca lhe influenciou em nada em todas as áreas da sua vida, então porquê? Porque eu estou me importando com as palavras de um assediador de merda, escroto do caralho? Eu não entendo.

Já na empresa, no elevador, eu me esforço a segurar as lágrimas que querem sair, as portas se fecham e, antes de perceber elas se rompem.

— Merda, não chora filha da puta. — ralho comigo mesmo, tentando a todo custo fazer com que as malditas lágrimas não caiam.

E, só para melhorar o elevador que eu pensei que estava fechando é aberto quando mãos se colocam entre elas impedindo-as de fecharem.
Viro-me para a parede de aço rápido, levo as mãos aos olhos e tento inutilmente limpar as lágrimas.

Que merda.

— Deise? — era só o que me faltava.

Respiro fundo e me viro, dando de cara com o meu chefe olhando para mim atentamente.

— Sim?

— O que porra aconteceu com você? — Questiona, se aproximando e levando as mãos até o meu rosto.

Penso em recuar mas, porra, o toque é tão lento que a vontade de chorar aumenta gradativamente.

— Porra, você está chorando? — A pergunta sai em tom de incredulidade — Merda, não chora... — Ele pede, um tanto desesperado ao me puxar para ele. — Odeio ver mulher chorar.

E só uma dica: quando alguém estiver chorando faça o maldito favor de não pedir para ela não chorar, acredite, se ela pudesse pararia mas é tão sem controle que é impossível ela fazer, então o efeito dessas palavras é totalmente contrário fazendo assim o choro se tornar ainda mais intenso.

Aperto sua blusa entre meus dedos, escondendo meu rosto em seu peito, os soluços se tornando cada vez mais alto e eu me sinto envergonhada por isso. Eu vou fazer um BO contra aquele desgraçado e não vou descansar até tê-lo pagando, com a justiça nos tempos de hoje eu não posso garantir muita coisa, mas farei o possível.

O elevador para no nosso andar e ele caminha comigo até a minha mesa.

— Você não sabe como eu estou me sentindo inútil. — Ele suspira ao paramos — Me fala o que aconteceu Deise, você precisa me falar.

— Eu... — Soluço. — Estou bem...

— Não é o que estou vendo. — Ironiza após eu me afastar e passar ambas as mãos no rosto, então senti-me na cadeira.

— Foi só um pequeno descontrole emocional, só isso.

— Você está desesperada caralho, chorando. Um parente morreu? — Pergunta e eu nego — Então algo aconteceu, para você chegar aqui assim e eu preciso que me diga. — Rosna fechando as mãos punho, uma mensagem clara de que não está com paciência.

Me encolho.

— Não é como se eu não pudesse descobrir sozinho. — O quê?

E nisso ele se vira por sobre os pés na intenção de voltar ao elevador.

— Espera!

Ele para.

— Vai contar o que porra aconteceu ou não? — E sua arrogância me dá vontade de o mandar a puta que pariu, entretanto, eu paro e me pergunto o porquê do seu interesse em saber o que aconteceu, porque isso importaria a ele?

— Foi só um desgraçado que não tinha o que fazer e me ofendeu. — Abro a minha bolsa, tirando de lá o iPad, tentando a todo custo não olhar para ele.

— Como assim te ofendeu? — Anderson se aproxima, a voz considerávelmente baixa e ameaçadora. — Quem foi? Trabalha aqui na empresa?

— Não, foi só um escroto que quis me ofender, mas não conseguiu.

— Eu não diria isso, olha como você estava.

— Tem coisas Senhor Bragança que por mais que tentamos ignorar, no fundo nos acerta, não tanto quanto eles queriam mas de uma maneira que dói um pouco e te deixa para baixo, mas vai passar.

Ele para ao meu lado, e para a minha surpresa agaxa, segura as minha mãos e, olhando dentro dos meus olhos ele me faz tremer quando diz:

— Então não leve em consideração ao que esse miserável disse, você é linda e puta merda, gostosa para um caralho Deise, um homem seria louco se não quisesse você. Você trabalha e é inteligente, trabalhou quatros anos com o meu pai e o que ouço a seu respeito são coisas boas de uma pessoa que se orgulha da profissional que você é. Então não leve em conta o que as pessoas falam, mas sim o que você é aqui. — e prendo a respiração quando ele trás a mão ao meu peito e toca.










Bom FDS a todas♥️♥️

Como já falei, quero agradecer por vocês terem aceitado Deise tão bem... Amo demais todas

Comentem muito e votem bastante que o grande dia está chegando e para eu trazê-lo mais rápido kkk

Só um aviso: o Anderson é um cretino então não de iludam, mas gostei do que ele disse pra ela.

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