Nas Mãos do Diabo [1] O Maest...

By atimewritting

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[CONCLUÍDA, Jikook] Livro 1 da Saga Nas Mãos do Diabo. Há algo errado ocorrendo no Inferno. As gárgulas não r... More

Aviso Infernal
Aviso de Sobrevivência Infernal
Prólogo: o Limbo.
|01| Saia da fila do Inferno
|02| Saiba Como Morreu
|03| Conheça o Diabo
|04| Seja Mal Pela Primeira Vez
|05| Tente negociar com a ira
|06| Receba a ajuda de quem não quer
|07| Estranhe o Diabo
|08| Dance com ele
|09| Fuja do Circo Infernal
[10] Não morra em silêncio
[11] Deixe que ele o toque
|12| Vá para o Hotel Mortal
|13| Divida o quarto com Jungkook
|14| Sobreviva ao Hotel Mortal
|15| Descubra o erro da redenção
|666| A última pista: O X E L F E R
|16| Não olhe para os reflexos
Interlúdio: O Jogo.
|01| Veja através de outros olhos
|02| Comece a mentir de verdade
[03] Pule de um precipício
|04| Corra
|06| Veja seu pior pesadelo
|07| Conte sua história: Horácio
|08| Conheça o Diabo: Adiv
|09| Deseje o Diabo: Devon
|10| Não chore por ele: Eliel
|11| Roube a memória dele e fuja: Samandriel
|12| Veja ele trocá-lo lentamente
|13| Faça-o olhar somente para você
|14| Entre na Sala Proibida
|15| As revelações: Eles
|15| As revelações: O veneno
|15| As revelações: Nêmesis
|16| O Apocalipse: Tânatos
|16| O Apocalipse: Khaos
|16| O Apocalipse: O Espelho
Epílogo - Nem tudo foi o que pareceu ser
ESPECIAL DE NATAL - !leoN iapaP o etaM
NAS MÃOS DO DIABO: ¿2?
O LIVRO FÍSICO DE NAS MÃOS DO DIABO
ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO - Como poderia ter sido: Parte 1.
ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO - Uma longa escada: Parte 2.
ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO - Um Hotel inusitado: Parte 3.
ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO - Fim: Parte 4.
NAS MÃOS DO DIABO [3]: APOCALIPSE
O Maestro está no Kindle e, temporariamente, DE GRAÇA!

[05] Dê prazer para ele

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By atimewritting

A Feirinha estava em seu ápice. Todos os monstros estavam reunidos na tendinha de Rubel em busca dos dedinhos de lagarto salgados. Pediam aos montes, o que parecia deixá-lo realmente contente. Talvez sentir-se importante fosse sua maior vantagem e sua maior fraqueza. Quem cava pela apreciação alheia com as próprias mãos é o primeiro a cansar... no caso dele, o primeiro a morrer.

Era por isso que eu usava uma pá.

Depois que todo o alvoroço ao meu redor acabou após a competição, Jungkook ordenou que todos fossem em busca de algo produtivo para fazer e deixasse-nos em paz. Tinha uma expressão calma e respirava lentamente, mas seus olhos escuros denunciavam a volúpia que escorria pela ponta de seus dedos, ainda mais quando tocou em minha pele molhada e gelada e acendeu uma tocha de desejo em meu âmago com o calor irradiante de seu corpo.

— Você e eu temos algo a fazer, não temos? — perguntou ajudando-me a levantar carinhosamente.

Pôs apenas uma mão em minhas costas e guiou-me em direção a uma área remota do Cemitério. Haviam poucas lápides ali, porém era rodeada por grandes árvores em ruínas e por arbustos. Enquanto atravessávamos o campo onde ainda podíamos ser vistos, suas mãos permaneceram no mesmo lugar, contudo, assim que as árvores começaram a nos esconder, senti sua grande mão deslizando para cima até agarrar um punhado dos cabelos de minha nuca e forçar-me a parar momentaneamente bem ao lado de uma grande lápide sem registro algum, apenas com uma grande cruz invertida esculpida pitorescamente.

— Já pensou em fazer ao ar livre, meu Jimin? — perguntou-me num sussurro velado contra minha orelha.

Fechei os olhos por segundos, apenas apreciando a sensação gostosa de sua voz rouca contra a pele sensível e gelada de meu pescoço, depois neguei quase timidamente. Mordi o lábio e prendi a respiração quando ele posicionou seu corpo atrás do meu fazendo questão de esfregar sua ereção contra minha bunda.

Então continuou, mordendo delicadamente o lóbulo de minha orelha.

— Já pensou em chupar meu pau aqui contra essa lápide?

Virou-se escorando-se contra a alvenaria e puxou-me pela mão até estarmos cara a cara. Suas bochechas estavam vermelhas, assim como seus olhos brilhantes e extremamente intensos. Mesmo com suas perguntas indecentes, continuava tão sério quanto antes. Forçou-me pelos ombros até me ter de joelhos diante de si. Lambi os lábios ao vê-lo começando a desafivelar o cinto de sua calça social calmamente. Parecia que não tinha pressa nenhuma.

E eu estava começando a gostar.

— Responda-me, humano — rosnou entredentes. — Você vai ser meu bom garoto?

Meu rosto estava quente de luxúria e ínfima timidez, mas meu coração estava acelerado demais para não concordar com um leve aceno e um sorriso pidão. Não conseguia pensar em nada além de seu corpo musculoso coberto por aquele terno sexy, por sua expressão imperial e pela forma como desabotoava sua calça tão sensualmente. Talvez sua verdadeira intenção fosse instigar minha luxúria até o limite para depois enlouquecer-me de desejo.

— Serei um bom... — interrompeu-me segurando meu queixo, forçando meu maxilar até ter minha boca completamente aberta. — Um om aoto...

Arregalei os olhos quando desceu sua cueca e liberou seu membro pulsante contra meu rosto, batendo-o suavemente contra minha bochecha antes de começar a deslizar a cabeça até meus lábios, apenas esfregando-a contra eles e incitando-me sem pudor algum. Colocou-a na ponta de minha língua, depois afastou-se minimamente e sorriu contido antes de enfiá-lo por completo em minha boca.

— Essa será sua punição. Eu avisei-o que podia se machucar na competição, mas você é um maldito teimoso. Dessa vez, o prazer será inteiramente meu. Nada para você.

Quase revirei os olhos diante do prazer que suas palavras causaram em mim, como arrepiaram minha pele e como provocaram pontadas violentas em meu ventre aquecido em antecipação. A ideia de estar ali inteiramente para saciá-lo era extremamente deliciosa, ainda mais quando ganhava como recompensa seus gemidos graves, seus olhares de luxúria, seus puxões em meu cabelo e sua adoração.

Pois não era necessário cavá-la com minhas próprias mãos, ela já estava bem ali em minhas mãos.

Por baixo de meus cílios, observei quando começou a desabotoar os botões de seu paletó e sua blusa social logo em seguida com o lábio inferior entre os dentes. Tinha a expressão mais sacana possível, por mais que ainda escondida na seriedade de suas feições. Assim que livrou-se de todos os botões – mantendo-se ainda com as roupas em corpo – posicionou ambas as mãos atrás de minha cabeça e forçou seu membro por completo até o fundo de minha garganta, fechando os olhos e gemendo.

— Não tente se afastar — ordenou assim que apertei suas coxas e engasguei, tentando afastar-me mesmo que minimamente pela falta de ar. — Você vai me engolir até eu dizer que pode se afastar, me compreendeu?

Engasguei novamente e pisquei para tentar afastar as lágrimas surgindo no canto de meus olhos.

— Será se consegue falar alguma coisa com meu pau na boca? — indagou pensativo, finalmente se afastando e deixando-me respirar.

Não falei absolutamente nada, apenas segurei-o com uma mão e comecei a masturbá-lo com precisão, mas ele afastou-a e capturou a outra, juntando e suspendendo-as na altura de seu peito contraído.

— Sem mãos, humano. Chupa logo esse caralho! — rosnou.

Soltei um risinho mansinho e obedeci-o sem hesitação, babando-o por completo e ganhando seus gemidos roucos como recompensa. Eu queria vê-lo tremer em minha boca, diante de meus olhos. Queria vê-lo revirando os olhos com minha língua, com meu calor, por mim... assim que curvou seu corpo em um gemido longo, soube que estava chegando em seu limite.

Mas então, afastou-se e levantou-me com um leve puxão em meus cabelos, aproximou nossos corpos e sussurrou contra meu ouvido:

— Apoie-se na lápide, não de costas, mas de frente. Quero que você sinta a sensação que é saber que pode ser pego por qualquer um a qualquer momento.

Beijou-me com força, forçando nossos corpos até nossas ereções estarem roçando uma com a outra. Gemi incapaz de me controlar e concordei com um balançar de cabeça, mordendo seu lábio antes de me afastar e tomar seu lugar, ficando de frente para a lápide. Apoiei meus cotovelos nela e meu rosto em minhas mãos, concentrando-me em observar tudo ao redor. Haviam árvores e mais algumas lápides próximas, mas a multidão de monstros não estava tão distante.

Sorri danado, pois a sensação era maravilhosa.

Mordi o lábio assim que puxou minha calça de couro para baixo violentamente, escutando seu suspiro apreciativo ao ver minha bunda empinada somente para ele.

— Porra, Jimin... você faz isso só para me provocar, não é mesmo? — murmurou sofregamente.

Quando o olhei por trás de meus ombros, mordi o lábio ao vê-lo de joelhos apalpando-me, com a ponta da língua entre os dentes em um sinal de extrema concentração. Usou as mãos para afastar minhas nádegas e gemeu. Tremi ao vê-lo quase salivando com a visão de minha entrada exposta somente para ele, então sorri.

— Tinha planos de não fazer isso — ele soava duvidoso, não queria se contradizer. — Você não merece, mas... Porra, eu amo sua bunda.

E eu amo sua língua.

— Por favor, Jungkook... — gemi manhoso, atraindo sua atenção apenas para vê-lo ficar ainda mais amolecido diante de meu olhar pidão. — Por favor...

— Não fale tais absurdos de palavras — rosnou dando-me um beliscão certeiro na bunda. — Você quer que eu o beije... — então mordeu minha pele, arrancando-me um suspiro surpreso, depois esfregou seu polegar em minha entrada necessitada. —... aqui?

— Sim, sim, sim... — comecei a sussurrar desesperado, rebolando contra seu polegar.

Ele riu.

— Meu garoto é tão necessitado... — acertou mais um tapinha suave em minha bunda. — Olhe para frente, meu Jimin. Irei fazer o que deseja.

Minhas pernas tremeram diante de suas palavras quentes. Concordei, encarando profundamente seus olhos brilhantes e escuros em minha direção antes de virar-me para frente para fitar a natureza morta e a Feirinha que acontecia à distância. Abri a boca subitamente, sufocando um grito de prazer ao sentir sua língua em mim, tocando-me naquele ponto que fazia minha pele esquentar e meu equilíbrio evaporar.

Apoiei-me totalmente na lápide e deitei meu rosto em minhas mãos, piscando lentamente. Sentia suas mãos apertando minha carne com precisão, sua língua deslizando de uma maneira tão gostosa, circulando... Oh! Arregalei os olhos quando, surpreendendo-me ainda mais, agarrou meu membro por entre minhas coxas e começou a chupá-lo, revezando-se entre ele e minha entrada sedenta.

— Jungkook... — suspirei, escondendo o rosto entre os braços e tremendo por completo.

Você é tão bom nisso que sinto que posso chorar.

Entreabri um dos olhos e me assustei ao ver um grupo de Dragões rondando por perto – conversando sobre as Empadas de Olho de Dragão e não estavam tão distantes – e sorri sentindo meu corpo inteiro aquecer em volúpia renovada. O sentimento e a sensação irrefreável de que poderia, sim, ser pego a qualquer instante com minhas calças arreadas e Jungkook com o rosto enterrado em minha bunda. A ideia soava extremamente convidativa e hipnotizante.

— Temos possíveis visitas... — olhei-o novamente por trás de meus ombros.

Afastou-se minimamente e ofereceu-me um sorriso sacana.

— Sorria e acene — mordeu o lábio. — Eu não posso parar de devorar essa bunda gostosa e você sabe disso, não sabe?

Corei concordando quase imediatamente. Detestava transparecer meu desespero e minha ânsia por tudo o que estava fazendo, todavia já havia chegado ao ponto de não me importar tanto.

Estava gostoso.

— Olhe para frente, é uma ordem — comandou seriamente dando-me mais uma mordida e roubando minha respiração com um suspiro prazeroso. — Senão irei enfiar meu pau com tudo agora e te farei gritar. Aí sim teremos espectadores, com toda a certeza.

Oh!

— Tudo... — engasguei com minha própria saliva, de repente tímido por sua expressão desejosa e danada. —..., tudo bem.

Funguei baixinho diante de todo o prazer e emoção que estava sentindo. Jungkook já havia provado mais de uma vez que era capaz de levar-me ao mais profundo círculo infernal e depois trazer-me para o céu num piscar de olhos. Ter sua língua quentinha devorando-me como se eu fosse a coisa mais deliciosa que já havia posto as mãos... era de tirar o fôlego. Aquilo, somado ao fato de que poderíamos ser pegos com qualquer barulhinho, provocava uma mescla de calor e euforia correndo em minhas veias. Oh, eu poderia chorar.

Mordi o polegar para tentar abafar um longo gemido arrastando-se por minha garganta. Tinha quase certeza de que Jungkook já não brincava apenas com a língua lá atrás.

— Você é tão receptivo para mim, meu Jimin — chiou.

Quando olhei para trás, ele tinha um olhar admirado.

Ele levantou com seu membro duro raspando contra minhas coxas e enfiou o rosto em meu pescoço, lambendo e mordendo minha pele em direção ao lóbulo de minha orelha direita. Então sussurrou:

— E se eles conseguirem nos ver, hm? O que acha disso?

— Eu... — suspirei, agarrando-me aos cabelos de sua nuca como uma âncora.

O pensamento havia deixado minhas pernas bambas.

Ele começou a nos guiar em volta da lápide calmamente e pouco a pouco fui percebendo sua real intenção. Quase chorei ao constatar que esse era realmente seu intuito, pois aquilo estava me deixando mil vezes mais excitado e duro.

Porra, duro demais!

— Fique de joelhos para o seu Lúcifer, meu amaldiçoado — pediu manhoso, mas sua expressão era mandona. — E chupa esse pau como só você sabe fazer.

Com um sorriso nos lábios, concordei e dei-o um beijo forte e bruto antes de ajoelhar-me lentamente, lambendo a pele de seu peito e abdômen durante todo o caminho. Nunca deixando de olhá-lo. Então o segurei com ambas as mãos e enfiei-o por completo em minha boca.

— Isso... — gemeu arrastado, pondo as mãos em minha cabeça mais uma vez. — Eles estão olhando para cá, como você se sente? — indagou baixinho, fazendo um carinho gostoso em meus cabelos.

Enfiou-se até o fundo de minha garganta e tombou a cabeça para trás. O suor já brilhava em sua pele leitosa, mas o que eu mais gostava de ver era como seu abdômen contraía todas as vezes em que o devorava e brincava com suas bolas ao mesmo tempo. Seu maxilar retesava, seus olhos reviravam e, por segundos, parecia estar tão afetado quanto eu com toda aquela situação.

— Como... — lambeu os lábios, passando a ponta do polegar em minha bochecha com cuidado. — Como se sente, sabendo que está chupando o pau do Rei desses Dragões bem na frente deles?

Afastei-me minimamente com ele ainda em minha mão e sorri safado.

— Eu me sinto maravilhoso.

Sorriu.

— Você se sente maravilhoso? — arqueou uma sobrancelha. — Que garoto exibicionista. Deve ser por isso está empinando essa bunda gostosa para eles, não é?

Estocou com força em minha boca, ficando sério de repente.

— Sem morder — avisou entredentes. — Está pensando em machucar seu brinquedinho favorito, é?

Neguei rapidamente, por mais que aquela pergunta fosse extremamente ambígua. Oh, dependendo do brinquedo... eu queria quebrar!

Puxou-me pelos cabelos e empurrou-me contra a lápide. Olhei por detrás de meus ombros e, ainda um pouco afastados de nós, estava o grupinho de Dragões. Haviam se escondido atrás das árvores, mas eram péssimos naquilo.

Ainda com um punhado de meus cabelos em mãos, Jungkook deitou minha cabeça em seu peito e beijou-me sem pudor algum, deslizando sua língua contra a minha com ânsia. Pouco a pouco, sentia seu membro entrando cada vez mais fundo. Abri a boca, incapaz de reagir de outra maneira quando senti sua pélvis em contato com minha bunda, uma vez que estava completamente dentro, então gemi e revirei os olhos em êxtase.

Afastou os cabelos molhados de minha orelha e sussurrou:

— Rebola nesse pau.

— Jungkook...

De costas, procurei por suas mãos e as agarrei em busca de algum suporte, então acatei sua ordem fielmente. Todas as vezes que me afastava, ele rosnava baixinho em meu pescoço e me puxava novamente com a mão em minha barriga. Tinha o habito peculiar de clamar baixinho por mim todas as vezes rebolava da maneira que gostava, da maneira que eu sabia que sentia prazer extremo.

Aquela era minha intenção, e vê-lo entregue de tal maneira desesperada estava me levando às nuvens.

Ambos estávamos suados e ofegantes, mas imersos em algo muito maior do que tais condições físicas. Todas as vezes que Jungkook abraçava-me por trás para meter mais fundo, sentia-me como se minha alma estivesse sendo cutucada pela ponta de seus dedos, por seus lábios raspando em minhas costas, em meu pescoço, minhas orelhas... Era como se estivesse me lendo com seu corpo.

E eu não sabia se estava gostando daquilo.

Estranhei quando se afastou, e quando olhei-o, tinha um sorriso brincalhão nos lábios.

— Fique de cabeça para baixo e encoste suas costas na lápide, meu Jimin. Gostaria de te mostrar uma coisa bem interessante.

Prendi a respiração, sentindo cada poro de meu corpo quase entrar em erupção. Ele ia me foder de cabeça para baixo, exatamente como havia prometido...

Colocou seu casaco no chão e ajudou-me a ficar na posição que instruiu, depois mordeu o lábio e ficou por cima. Posicionou-se entre minhas pernas, apoiou suas coxas em cima da lápide e suas mãos uma em cada lado de meu rosto. Naquela hora, eu tinha a visão de absolutamente tudo: seu corpo suado sobre o meu, seu olhar de admiração para mim, seu sorriso benevolente, seu membro penetrando-me lentamente... Roubando-me a respiração.

— Oh... — gemi.

— Sim... — ele chiou. — Está gostando da visão, minha putinha?

— Sim, sim, sim... — estava quase chorando.

Maldito!

Estocava com força, brutal. Parecia querer descontar toda sua raiva por minha desobediência através de movimentos bruscos e violentos, e eu estava adorando. Saber que o causava frustração por ter apenas me machucado superficialmente deixava-me extremamente deliciado, ainda mais quando minha punição era gostosa daquela maneira.

Oh, eu poderia me acostumar a ser mais desobediente...

— Olhe para mim — pedi segurando seu queixo entre meu polegar e indicador.

Quando me encarou, quase sucumbi ao ver ser olhar quase negro de desejo. Deslizei minha mão por seu rosto até seus cabelos molhados de suor, sentindo-os suavemente entre meus dedos.

— Olhe só para mim... — pedi num sussurro.

— Só para você — gemeu, inclinando-se para beijar-me lentamente.

Abracei-o rapidamente, raspando minhas unhas por suas costas molhadas e ganhando um rosnado dolorido como resposta. Eu queria marcá-lo. Queria mostrá-lo o quão bem ele estava me fazendo sentir. Queria demonstrar que ele me comia como ninguém nunca havia feito.

Mordi seu lábio inferior e tracei um caminho de seu maxilar até o lóbulo de sua orelha com a ponta de minha língua, sentindo o gosto salgado de nosso suor mesclado. Gemi fraquinho naquela região, instigando-o a ir mais forte até nenhum de nós conseguir sequer respirar direito.

Ele gozou em meus braços, tremendo em estocadas gradativamente lentas com o rosto enterrado em meu pescoço. Por estar tão perto, ouvi seu grunhido de luxúria e prazer seguido de sua respiração descompassada.

Pôs os pés no chão e as mãos por baixo de minhas costas, envolvendo meu corpo para poder nos levantar comigo em seu colo. Então virou-se e me pôs sentado na lápide, saindo de mim lentamente com o lábio entre os dentes.

— Acho que está na sua vez — deu de ombros, ficando de joelhos diante de meu membro pulsante e necessitado. — Já que, sabe, foi um garoto tão bom.

— Eu fui — concordei desesperado.

— Então acho que você merece... — sussurrou lambendo apenas a pontinha, provando meu pré-gozo com os olhos brilhantes e escuros em minha direção.

Gemi e quase perdi o controle quando me envolveu em sua mão, colocando-me de uma vez em sua boca. Oh, a imagem era demais para minha sanidade. Sua boca cheia, as lágrimas surgindo nos cantos de seus olhos pidões todas as vezes que me engolia por inteiro era demais. Sentia que poderia desmaiar.

— Meu... Satanás! — exclamei com os olhos arregalados.

Pus ambas as mãos em sua cabeça, agarrando seus chifrinhos tortos para ditar o ritmo que eu queria. Adorava vê-lo engasgando com meu pau na boca, babando-o inteiro como se fosse a coisa mais gostosa do mundo. Não parou de chupar nem mesmo quando gozei e me contorci por inteiro com a sensação. Ah, eu poderia me acostumar com aquilo.

Levantou com um sorriso, lambendo o canto dos lábios com uma expressão satisfeita.

— Acha que apreciaram nosso show? — perguntou dedilhando minhas coxas.

Olhei por cima de seu ombro e os vi tropeçando para longe ao perceberem que haviam sido descobertos.

— Acho que sim.

Inclinou-se para roubar-me um selinho e depois se afastou com uma expressão séria.

— Quando chegarmos no castelo, você irá beber um pouco de sangue de Náiade.

Fiz uma careta, negando.

— Aquilo é ruim demais.

Agarrou meu queixo e me obrigou a olhá-lo, rosnando:

— Você vai.

Só se fosse para cuspir tudo na cara dele.

Quando terminamos de nos vestir, Jungkook guiou-nos novamente para o meio de toda aquela confusão de monstros desesperados por sangue e comida. Algumas barracas já haviam sido destruídas pela comoção da comida ter acabado, mas a de Ruda continuava intacta.

— Quem tentar derrubar minha barraquinha extremamente fofa vai ser enterrado vivo! — ela gritava ferozmente.

Dong Han se aproximou de nós e indagou com um copo de ponche em mãos:

— Onde estavam?

Meu rosto esquentou violentamente. Agarrei o braço de Jungkook – que estava com as mãos nos bolsos de seu sobretudo e tinha a expressão mais neutra possível, mesmo que suas bochechas também estivessem um pouco vermelhas – e esperei que ele respondesse.

Ele deu de ombros.

— Estava mostrando a floresta para Jimin.

Pelo canto do olho, notei o mesmo grupinho de Dragões cochichando um pouco distantes e sorri.

Sim, ele tinha me mostrado a floresta muito bem.

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