Voltei rapidinho! Divirtam-se!
Vou ali e já volto!
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Regina
- Você esta linda amor! – Emma me puxou pela mão e me rodou. – Espetacular! – me trouxe junto ao seu corpo e dançamos ao som de uma musica que tocava em seu celular.
- Está romântica hoje Swan! – disse rindo. – Isso tudo é por causa do tal jantar?
- Não isso tudo é por causa de você, e porque te amo! – Emma me beijou com carinho e continuou nos embalando naquela dança. – Sei que não queria ir a esse jantar, mas fico muito feliz que tenha feito isso pela nossa filha! Apesar de não achar ela muito animada para esse jantar... – Emma estava um tanto quanto preocupada com Amélia.
- Porque acha isso?
- Porque ela parecia bem feliz quando acordou, e quando falei sobre o jantar ela murchou, e passou o dia andando que nem barata tonta pela casa, igual a você quando fica preocupada. – ri e dei um tapa de leve no seu braço.
- Não pareço uma barata tonta e nem minha filha! – falei sorrindo.
Ouvimos batidas na porta.
- Mães estão decentes? – tivemos que rir.
- Pode entrar filha! – Amélia ficou de boca aberta quando nos viu.
- Uau! Vamos para um jantar, e não para a entrega do Oscar.
- Você sabe como sua mãe é! – Emma falou desligando o celular. – Vamos minhas princesas! – Deu o braço para nos duas e seguimos aos risos até o carro.
No meio do caminho Amélia parecia bem inquieta.
- Amélia o que esta havendo? Você não quer ir filha? – perguntei olhando para o banco de trás.
- Não é nada mamãe! – falou olhando para a rua.
Emma colocou a mão na minha perna, e balbucio “Deixa ela”.
Saímos do carro, ou melhor, quase não sai e Emma ameaçou me carregar até a porta, se não saísse.
- Amor para com isso! Ela mudou esta mais tranquila, não vai te tratar mal.
- Assim espero, senão eu enforco aquela vaca loira. – Falei baixo, e assim que acabei de falar Elsa abriu a porta.
- Amélia minha querida! – falou abraçando nossa filha. – Sloan esta na sala. – Amélia passou pela gente e sumiu dentro da casa
- Emma! – Elsa deu um longo abraço na minha esposa, e sabia que era só para implicar comigo.
A vaca me olhava com desdém por cima do ombro de Emma.
- Acho que já chega né! – Afastei Emma dos braços dela. – Como vai Elsa? – estendi a mão pra ela que apertou de volta.
- Muito bem Regina! – falou sorrindo forçado. – Emma sua filha é encantadora!
- Obrigada! – Agradeci, antes de Emma falar.
Minha esposa, reparando o clima tenso, pigarreou nos chamando atenção.
- Porque não entramos?! – disse sorrindo.
- Claro querida, você é sempre bem vinda à minha casa! – Elsa entrou puxando Emma pela mão.
Fechei os punhos com força, me controlando para não voar no pescoço dela.
Cumprimentamos August e Sloan,e nos sentamos na sala para conversar.
- Então estão fazendo um mês de namoro? – August se virou para as crianças.
Sloan sorriu todo bobo, e Amélia... Bem minha filha não parecia muito a vontade, tinha certeza que algo estava acontecendo.
- Passou rápido – disse Sloan segurando as mãos de Amélia. – Mas Amélia é a garota mais encantadora que conheci. – Olhou para mim e Emma. – E minhas intenções são as melhores possíveis com ela senhoras. – Emma sorriu amarelo e eu não tirava os olhos da minha filha.
- Com licença, esqueci de pegar uma coisa no meu quarto. – Sloan se levantou e saiu da sala.
A empregada apareceu na porta da sala.
- Senhora Elsa, o jantar esta na mesa.
- Vamos! – August se levantou dando o braço para a vaca loira e Emma foi logo atrás.
- Amélia, o que houve minha filha? Esta triste? – fiquei para trás para falar com ela.
- Não é nada mãe! – disse um pouco irritada.
- Você pode enganar essa gente,mas não tente mentir para mim,sei que esta acontecendo alguma coisa! – Ela me encarou, mas na hora que ia contar, Sloan chegou nos chamando.
- Vamos meu amor! – deu o braço para Amélia e seguiram para a mesa de jantar.
Estavam todos sentados, eu claro fiquei ao lado da minha esposa. O jantar até que seguiu bem, até Elsa começar com seu show.
- Como vocês irão fazer ano que vem? – disse olhando para o filho.
- Como assim mamãe?
- Você vai para faculdade, e se tudo der certo para Columbia, e Amélia ainda esta no primeiro ano,como vão fazer estando distantes? – disse dando uma garfada na sua salada.
- Creio que isso não seja assunto para agora querida. – August falou repreendendo ela com o olhar.
- Porque não?! vocês já pensaram nisso?
Sloan ficou quieto por um tempo, com certeza não tinha parado para pensar.
- Bem mãe, não vou para faculdade ano que vem! Quero passar um tempo aqui na cidade, trabalhar com tio August, eu gosto de trabalhar na oficina. – August deu um sorriso para Sloan.
- Vixi – falou Emma baixo no meu ouvido.
- Você só pode estar de brincadeira Sloan, já conversamos sobre isso! – Elsa parecia irritada.
- Não estou de brincadeira mãe, e sim, já conversamos sobre isso. E acho que a vida é minha, e eu que decido! – Ela engoliu em seco e não falou mais nada.
O jantar continuou naquele clima tenso.
Na hora que a sobremesa foi servida, Sloan pediu a atenção de todos.
- Queria pedir a atenção de vocês! – ele pegou uma caixinha preta de dentro do paletó. E Emma engasgou na hora, ficando vermelha.
- Emma, amor! Respira! Calma! – bati nas suas costas. E aos poucos ela foi voltando ao normal.
Sloan estava assustado, e eu por de baixo da mesa segurava a mão da minha esposa, pra ela não levantar e socar o garoto.
- Er... Calma senhora Swan,isso não é um pedido de casamento – disse sem graça. – Pensei muito no que dar pra você Amélia, e decidi comprar esse anel – ele abriu a caixinha e dentro tinha um lindo anel de prata. – Para simbolizar nosso compromisso de namoro. – Falou devagar olhando para Emma.
- Querido não acha que esta se precipitando?! – Elsa falou.
- Elsa deixa o menino! – August se meteu.
- Isso mesmo Elsa, porque você não cala a boca! – disse já irritada.
Emma e August ficaram de boca aberta, e Elsa vermelha de raiva.
- Você esta na minha casa, como ousar me manda calar a boca! – disse se levantando.
Se nos duas estávamos nos segurando para não brigar, agora foi tudo pelos ares.
Levantei da cadeira também.
- Porque não deixa seu filho decidir isso, sua intrometida! – Emma levantou e me segurou.
- Regina, pelo amor de Deus!
- Já aturei demais essa mulher por essa noite Emma!
- E eu nem queria sua presença, por mim só vinha a Emma! – nos fuzilamos com o olhar.
- Acho que esta na hora de superar querida! – disse entre dentes.
Foi o que faltava pra ela jogar o champanhe em cima de mim.
- ELSA! – Gritou August.
- Regina para! – Emma me segurou pelos braços.
- CHEGA! – Amélia se levantou nervosa. – Para com isso vocês!
Todos olharam para minha filha, que se virou para Sloan.
- Sloan,você é um cara super especial. – ele sorriu. – Mas, eu não sou a garota certa pra você...
- Ate que enfim, alguém raciocinou aqui! – Elsa falou se soltando do marido, e recebendo um olhar triste do filho.
- Você merece alguém que goste de você de verdade...
- Você não gosta? eu achei ...
- Eu não sinto mais aquilo que sentia antes Sloan,me perdoe! Não quero magoar você, mas não posso continuar com isso. – Amélia entregou a aliança de volta ao namorado, ou ex-namorado agora, e saiu da sala de jantar.
Deu pena do menino, estava com lágrimas nos olhos.
- Satisfeita mamãe! – saiu da sala de jantar pisando forte, e Elsa ameaçou ir atrás.
- Deixa que eu falo com ele Elsa, você já fez muita besteira por hoje! – August jogou o guardanapo na mesa, e saiu atrás do enteado.
Emma estava de boca aberta, e Elsa se sentou bufando.
- Elsa, obrigada por nos receber, apesar de toda a confusão, mas estamos indo. – Emma se virou para a dona da casa.
- Emma... – ela falou de forma carinhosa.
- Você tem um marido maravilhoso, devia dar mais valor a ele! Com licença. – Emma me puxou pela mão e encontramos Amélia dentro do carro quieta.
- Amélia... – Emma ia começar a falar.
- Só me deixa quieta mãe! – falou seria.
Nos entreolhamos e achamos melhor não mexer nesse assunto por enquanto.
Amélia subiu direto para o quarto e se trancou por la,o resto da noite.
- Que noite! – Emma falou se jogando na cama.
Sentei na cama para tirar os sapatos, e ela me agarrou pela cintura.
- Podíamos aproveitar o resto dela! – disse dando beijos na minha cintura.
- Estou preocupada com a nossa filha.
- Eu sei amor, também estou! – falou se sentando. – Mas acho melhor deixar ela quietinha por enquanto,quando ela quiser falar,ela vira até a gente.
- Tomara! Ela anda tão fechada ultimamente... – disse triste.
- Ei amor, olha pra mim – disse levando a mão até o meu queixo. – Aquele contrato foi fechado com maestria pela advogada mais linda do um mundo. – disse me fazendo rir. – Que tal tiramos uma semana só pra gente?
- Como vamos sair e deixar ela assim...
- Não falei amanha, vamos esperar ela ficar melhor, e ai conversamos com Ruby e Tinker para ficar com ela, o que acha? – disse com os olhos brilhando.
- E quanto ao bebê Emma? – aquele assunto ainda não tinha acabado pra mim.
Emma levantou da cama, mexendo as mãos nervosa.
- Vamos fazer o seguinte, sua mãe chega mês que vem da viagem doida dela pelas ilhas gregas! – Emma revirou os olhos. – Quando ela voltar, pedimos indicação de uma boa clinica pra ela.
- Mas e aquela clinica que te falei?!
- Regina, por favor, vamos esperar ela voltar e conversamos com ela, deixa eu me acostumar com a ideia, meu amor. – Ela queria tempo para pensar, então se era isso que precisava para aceitar essa gravidez, eu esperaria.
- OK! – falei e ela sorriu lindamente.
- Agora vamos voltar aquele assunto de aproveitar a noite... – me puxou para seus braços e quando vi meu vestido estava caído aos meus pés.
Lauren
- Não Lee para! – me levantei da cama, e procurei minhas blusa e minha calça pelo chão.
- Porque Lauren? É por causa dela? - Lee parecia decepcionada.
Estava de costas para ela, terminando de colocar minha calça.
- Não meta Amélia nisso... – Virei para Lee. – Olha não é por causa dela, é porque sou sua amiga, e quero que continue assim, se passarmos dessa linha, tenho certeza que tudo vai por água abaixo. – Levei minha mão até seu rosto. – E não quero isso, não quero perder você Lee, é muito importante pra mim.
Ela abaixou a cabeça, e não me respondeu.
- Não fique assim, por favor. – beijei sua bochecha e virei para sair do seu quarto.
Lee me olhava com aquele olhar decepcionado, mas sabia que ela ia entender, não podia fazer isso com ela, não era certo usar ela dessa forma.
Entrei no carro e tirei o celular do bolso. Tinham umas dez ligações de Amélia.
E uma mensagem, que não sei se pulava de alegria, ou me batia por ser tão burra em duvidar dela.
“Estava na casa de Lee”
Liguei o carro, e no meio do caminho recebi sua resposta.
“O que estava fazendo na casa dela?”
Ia dar problema eu sei, precisava conversar com ela sobre o que quase aconteceu mentir seria o pior.
“Posso passar na sua casa?”
“Claro! Espero você na varanda. E espero que tenha uma boa desculpa pra isso!”
Nessa hora agradeci de ter interrompido antes que fosse tarde, aquilo que eu e Lee começamos.
Cheguei dez minutos depois em frente a casa de Amélia,ela estava em pé na varanda com cara de poucos amigos.
- Hey! – falei me aproximando.
- Comece a explicar! – disse curta e grossa.
Respirei fundo.
- Olha eu liguei pra você a noite, como me pediu e quem atendeu seu celular foi seu namorado – ela me interrompeu nessa hora.
- Ex-namorado!
- OK ex- namorado! Mas até então eu não sabia, ta bom! Ele disse que a mãe dele ofereceu um tal jantar na casa dela para comemorar o primeiro mês de namoro de vocês! Como acha que me senti?! Eu achei que você tinha mudado de ideia, que estava brincando comigo.
- E então resolveu ir até a casa da sua amiguinha para afogar as magoas – Amélia esta vermelha de tão irritada,e eu já conhecia ela muito bem para saber que aquilo era ciúme.
- Não vou mentir ta, estava mesmo magoada, achando que você tinha me enrolado, e fui até a casa dela pra conversar, ela é minha amiga! – Amélia revirou os olhos. – Mas aí nos beijamos e a coisa foi esquentando até pararmos na cama dela... – Amélia arregalou os olhos.
- Você foi pra cama com ela LAUREN?! – disse meu nome em alto e bom som.
- Não! – falei rápido. – disse que as coisas esquentaram, mas não transei com ela! – Amélia virou de costas, me aproximei dela, puxando ela contra mim. – Eu juro Amélia, eu não transei com a Lee, eu não podia fazer isso se a única pessoa que quero fazer isso um dia, é a garota que eu gosto! – beijei seu pescoço, mas Amélia permanecia calada. – Eu só estava com medo, ainda não acredito que você quer ficar comigo, foi tanto tempo esperando você olhar pra mim...
Ela se virou ainda com raiva.
- Estou com muita raiva de você Lauren! Minha vontade é de bater em você!
- Então bate, se isso for te deixar melhor. – disse rindo, e acabei arrancando um sorriso dela.
- Não vou te bater, mas isso não quer dizer que não esteja chateada. Vai ser assim sempre?! toda vez que a gente brigar você vai correr para os braços dela?
- Juro que não! Ela é minha amiga, só isso! E aqueles beijos e amasso, não vão mais acontecer. Agora é só você! – Ela sorriu e envolveu seus braços em volta do meu pescoço.
- Muito bom saber disso Senhora Stuart! – Amélia aproximou seus lábios dos meus e me beijou