Karma - Segunda Temporada

By switch5hearts

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Existe uma teoria que diz que tudo o que vivemos é uma forma de aprendermos lições para não cometermos os mes... More

Mudanças
De Volta à Miami
Inacreditável
O Jantar de Noivado
De Novo Não
Revelações
Cafajeste
Um Por Todos. Todos Por Um.
Lembranças
As Apresentações
Ou Ela, Ou Eu
De Volta ao Passado
Branco como Chantilly
Verdade ou Desafio
Hailee Steinfeld
O amor
Novo Visual
Convite
A Festa da Empresa
A Paz depois da Guerra
O Poder das Palavras
A Fúria das Jauregui's
MEU LIVRO JÁ PODE SER ADQUIRIDO!!!!
Promessas
Uma Vez Cruel, Para Sempre Cruel
Pendências
Últimos Dias!!
A Advogada
Inspirada Pela Série
Velhos e Novos Tempos
Vibrações Positivas
Por Um Fio
Acabamos Por Aqui
Fins Amigáveis
Nostalgia
Mentiras e a Pergunta
Ring-Pop
O Jogo Virou
Detalhes e mais Detalhes
Provas e Adivinhações
Diga 'Sim'
Lua de Me... rda
Estreando o Casarão
Advogando
Travor
Fica Aí
Algumas Compras
A Briga
Os Papéis
A Famosa Rachel
O Karma

Pró-Bono

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By switch5hearts

Oi pessoal, como vocês estão?? Quais as novidades?? Estão vivos após o clipe de Waves e Low Key, porque eu morri kkkkk

Gostaria de agradecer a paciência, mas surpreendentemente eu consegui terminar de escrever esse capítulo ontem. Existem muitas coisas que andam na minha cabeça, eu voltei a ter uma fase meio depressiva/cheia de ansiedade e peço muito a compreensão de vocês, anda sendo difícil, ainda mais com alguns acontecimentos em minha vida pessoal. Pretendo postar, mas também pretendo não fazer disso a minha maior missão, mil desculpas.

Espero que vocês gostem desse capítulo, tenho os próximos planejados, e esse é um capítulo ponte para o que vai acontecer daqui para frente kkk Não esqueçam de votar e comentar, fico muito feliz vendo vocês interagindo por aqui ♥

Deixem a playlist da fanfic no aleatório, não tenho indicação para nenhum música (na vdd tenho, mas to sem vontade de indicar kkkk).

Boa leitura:


Entro na sala reservada para a audiência de conciliação do caso de Camila e Beatrice, Gabriel puxa a cadeira para mim e depois ocupa o assento ao meu lado. Eu representaria minha namorada, por conta da ordem de restrição e toda a confusão com Miller, mas iríamos almoçar juntas, mais tarde, para que eu pudesse explicar tudo o que havia acontecido para Camila.

Beatrice entrou acompanhada de seu advogado. Não pude evitar de ficar surpresa ao notar as roupas casuais que ela vestia: calça jeans, uma blusa de cetim branca e saltos altos. Eles se sentaram à nossa frente e pude notar seu olhar percorrer pela sala, em busca de Camila.

Após o funcionário responsável fazer a introdução, apresentou o caso e relembrou a importância daquela audiência: não seria positivo para ninguém levar aquele caso adiante.

- Nossa cliente preferiu por não comparecer, já que não se sente confortável com a presença da Sra. Miller. - meu chefe fala tranquilamente - Srta. Cabello assinou este documento, estando ciente de que a Srta. Jauregui e eu iremos tomar todas as decisões que considerarmos melhores para ela. Estamos cientes dos desejos e vontades dela, então acredito que isso não será um problema na conciliação.

- Tudo bem, por mim e por minha cliente. - pega o documento e guarda em sua pasta - Nós concordamos com a ordem de restrição, à Srta. Miller tem plena consciência dos 100 metros de distância que devem serem mantidos, e está de acordo com sua saída de qualquer recinto caso venha encontrar a Srta. Cabello, como foi pedido. - assinto, encarando atentamente aquela mulher insuportável.

- Sobre a indenização por danos morais...

- Chegamos ao valor de 15 mil dólares, a Srta. Miller não pode arcar com valores maiores que...

- Não haverá indenização. - falo contragosto.

Camila e eu havíamos tido uma discussão gigantesca sobre aquele tópico, mas minha namorada não queria nada de Beatrice, apenas distância. Por este motivo havia sido bem clara com Gabriel e eu: deveríamos garantir total distância de Beatrice para com ela. Camila não queria sequer ver a sombra de Miller, e nós apenas precisávamos garantir isso.

- Minha cliente é muito boa, Sr. McKinley, ela não quer absolutamente nada da sua cliente. - Gabriel sorri de canto - Apenas distância. Não haverão valores, apenas serviços comunitários a serem prestados, já que sua cliente cometeu um crime e existem provas. - olho para a expressão de Beatrice, e é possível notar sua surpresa.

- Oh... - noto o homem ficar atordoado, buscando suas anotações, ele não esperava por aquilo - E-Eu...

- Tudo bem. - é possível ouvir a voz de Beatrice pela primeira vez - Tudo bem então, serviços comunitários e distância. - arqueio as sobrancelhas, surpresa com a sua fácil complacência - Aonde eu assino para que possamos deixar tudo isso para trás?

- Você não quer saber quantas horas ou...

- Vou ter que realizar de qualquer maneira, não? - sorri contragosto - Já entramos em acordo, se está bom para ela, está ótimo para mim. - Gabriel estende o documento, ela assina ao lado das marcações e rubrica todas as folhas - Mais alguma coisa?

- Preciso que a Srta. Cabello assine o documento que irei enviar sobre não poder voltar atrás de sua decisão envolvendo o pagamento da multa. - assentimos - Até o final desta tarde, o documento estará em suas mãos.

- Ótimo.

Foi possível notar como o mediador havia ficado surpreso com a facilidade com a qual a audiência havia ocorrido, mas ele não havia sido o único. Gabriel voltou o caminho todo da empresa falando o quanto havia sido estranho o comportamento da mulher, mesmo com todas as acusações, o perfil não batia e eu concordava totalmente com o seu ponto de vista.

Beatrice Miller é uma das mulheres mais petulantes e cabeças dura que eu já havia conhecido em toda a minha vida, vê-la ser tão de acordo com tudo o que havíamos imposto e sequer questionar ou esboçar qualquer reação era surpreendente. Minha aposta era que alguém de sua família havia descoberto e ela queria acabar com aquilo da maneira mais rápida possível.

Quando cheguei na empresa, Demi logo me recebeu lembrando da reunião daquela tarde com os sócios da empresa. Informei que sairia para almoçar e voltaria a tempo da reunião, minha secretária assentiu e então acabei saindo da empresa, ligando para a minha namorada, dizendo que iria encontrá-la no restaurante.

Avistei Camila sentada falando ao celular, ela estava séria fazendo anotações em sua caderneta e resolvendo os problemas do banco. Era sempre de tirar o fôlego, vê-la de roupa social e toda concentrada. Camila Cabello podia fazer o mínimo, e esse mínimo era o equivalente a algo avassalador para mim.

Beijei sua testa e ocupei o assento ao seu lado, observando o cardápio por alguns instantes, pedindo um suco para o garçom. Não podia cogitar a ideia de beber qualquer coisa alcoólica sabendo que tinha uma reunião muito importante aquela tarde.

- Desculpe, estava resolvendo as coisas com um cliente... - se curva, selando nossos lábios em um longo selinho - Como você está?

- Estou bem... - acaricio seus cabelos, esticando meu braço atrás do seu encosto.

- Como foi a audiência hoje cedo, me conte tudo, não esconda nada. - fala ansiosa e eu sorrio, sem muita vontade.

- Foi bem tranquila, tudo correu como os conformes, essa noite você assina os documentos que isentam Beatrice de pagar a multa para você. Ela concordou com o trabalho voluntário e a ordem de restrição será mantida, ela não poderá chegar mais perto de você. - Camila sorri aliviada, noto seus olhos ficarem marejados - Se ela chegar perto, irá para a cadeia.

- Isso é ótimo. - me abraça - Obrigada.

- Não precisa agradecer. - beijo seu pescoço - Irei sempre te proteger, amor. Acabou, você não precisa nunca mais se preocupar com ela.

- Eu te amo. - sorrio, abraçando ela ainda mais forte.

- Eu também te amo. - alguns instantes depois ela se afasta, exibindo um sorriso gigante.

- Ok, eu pago o nosso almoço hoje e iremos dividir uma sobremesa enorme, vamos comemorar. - ergue o braço, chamando o garçom - Olá, será que você poderia...

Durante todo o almoço, senti o rancor que eu nutria por Beatrice, se esvair. Camila estava segura, Miller havia perdido o emprego e era infeliz com a sua vida pessoal, não ganharíamos nada tornando a vida dela ainda mais miserável. Já estava tudo dentro dos conformes e poderíamos finalmente seguir em frente.

Nosso almoço foi calmo e delicioso, Camila acabou me obrigando a comer uma sobremesa gigante após um almoço tão grande quanto. Por ela ter que ir embora mais cedo, acabei voltando mais cedo para a empresa, surpreendendo minha secretária ao me ver meia hora antes do horário combinado.

Juntei minhas coisas e achei que seria mais fácil me encontrar com Gabriel na sala de reunião para dar as últimas informações sobre o que eu havia conversado com Camila. Dei batidinhas na porta e entrei, não conseguindo evitar de ficar surpresa ao ver praticamente todos os lugares ocupados.

- Srta. Jauregui, fico feliz que tenha decidido juntar-se a nós. - o tom de Diana pingava sarcasmo.

A mulher havia desenvolvido uma grande implicância comigo nos últimos tempos, provavelmente porque Gabriel e eu estávamos saindo bastante e resolvendo muitos casos juntos, coisas que só ela fazia antes. Diana não fazia questão de esconder que não gostava de mim.

- Mil desculpas, tive um imprevisto com uma cliente. - rapidamente entro e ocupo o meu lugar de sempre - Por favor, queira continuar.

Dianna mostrou as ações da empresa, ela estava muito feliz com os números dos nosso clientes e quem eles eram, apresentou também as críticas positivas que faziam da nossa empresa e como estávamos bem vistos aos olhos do público. Ou seja, eles estavam ali para mostrar o quanto o bom trabalho de todo mundo estava contribuindo para a ascensão da empresa.

- Bom, conversando com o pessoal das finanças, achamos que seria melhor pararmos com os casos pró-bonos, eles são totalmente dispensáveis, devemos focar mais em outros casos, casos mais importantes. - franzo o cenho, completamente confusa.

- Srta. Jauregui? - escuto a voz de Gabriel, assim que levanto a mão.

- Cerca de 25% de nossos casos são pró-bonos, são casos simples e que não levam quase tempo algum, não vejo porque devemos cortar algo que traz tanta visibilidade positiva para a empresa. - todos me analisavam.

- Exatamente, 25% que poderiam estar sendo investidos em casos que trariam lucros para a empresa. - Diana responde com um sorriso discreto - Todos os casos pró-bonos devem ser encerrados imediatamente e os que estavam para serem iniciados, não devem ser. - abro a boca, um murmurinho começa na sala - Nossa empresa assinou com grandes nomes, o foco deve estar neles.

- Alguma dúvida? - Gabriel questiona, sem muito interesse.

Eu estava tão furiosa que não conseguia me expressar. Os casos mais difíceis e desafiantes de minha carreira haviam sido pró-bono, não conseguia acreditar que eles estavam fazendo aquilo. Era uma clara tentativa corporativa de lucrar ainda mais em cima de pequenos nomes, isso me deixava louca. Antes éramos obrigados a bater metas de casos pró-bono, e agora não poderíamos resolver um sequer.

- Iremos considerar isso como um 'não', podem se retirar. - Gabriel sorri, todos se levantam.

Passo a mão pelo rosto e noto o olhar de Selena sobre mim.

- Está tudo bem? - questiona com um pequeno sorriso.

- Que horas estava agendada a reunião? - faço outra pergunta.

- Para as duas. - franzo o cenho - Confundiu o horário?

- Sim. - sorrio sem graça.

- Você vem? - pergunta, dando a volta na cadeira.

- Lauren, você pode ficar? - Gabriel me chama, Selena sorri e acena, caminhando.

Termino de juntar meus papéis e aguardo a maioria das pessoas deixarem a sala para que eu pudesse falar com Gabriel, era melhor falar sobre o caso de Camila por baixo dos panos, ainda mais por ser um favor que somente nós dois sabíamos.

- Camila já foi informada, irei imprimir, analisar e pedir para ela assinar ainda essa noite. - falo antes que ele pergunte.

- Isso é ótimo. - se levanta - Queria falar com você sobre outra coisa.. - presto atenção, ele havia abaixado o tom - Sou um enorme fã do seu ótimo trabalho e pretendo recomendar você para uma promoção que irá ocorrer dentre as próximas semanas. - arqueio as sobrancelhas, surpresa com sua fala - Para isso eu preciso que você mantenha sua meta de casos em dia e, se possível, consiga pegar alguns casos mais complicados, isso vai ser ótimo para a situação...

- Claro. - abro um pequeno sorriso - Claro, vai ser ótimo. - ele assente, sorrindo.

- Conto com você. - aperta minha mão, saindo logo em seguida da sala.

Me sentia uma péssima pessoa: como eu poderia ficar feliz com a proposta de uma promoção sendo que diversas pessoas iriam parar de receber uma defesa justa? Era horrível pensar que algo tão simples e que levava segundos do dia de um dos advogados competentes daquela empresa e ajudava por anos uma pessoa, deixaria de existir por ganância.

Sai da sala de reuniões e caminhei com passos firmes em direção a minha sala, não sem antes parar na mesa de Demetria.

- Eu exijo que você confirme e confira novamente os horários de todas as minhas reuniões daqui em diante. - falo entre dentes, furiosa - Atraso é algo que eu não tolero, ainda mais com meus chefes. - ela me olha surpresa - Não posso cometer erros nessa empresa, consequentemente, você também não. - sem esperar que ela diga algo, entro em minha sala.

Minha vontade era de explodir de raiva, jogar todas as minhas coisas no chão e gritar com tudo e todos. Era tão injusto com aquelas pessoas, aqueles tipos de casos eram as únicas chances deles terem julgamentos justos e que poderiam ter um final diferente.

Respirei fundo por longos minutos e então decidi que faria algo em relação aos seis casos que eu tinha em mãos. Na última semana eu tinha me encontrado com alguns clientes pró-bono para dar entrada nos casos, estava na metade de apenas um, da senhora que estava processando a empresa que costumava trabalhar. Já estava envolvida com todos e eu não achava justo largá-los no meio.

Após refletir por longos minutos, disquei um número conhecido e uma voz animada atendeu, questionei se Louis Tomlinson estaria ocupado aquela tarde e foi questão de segundos até que eu conseguisse agendar um café da tarde com ele para tratar questões profissionais.

Somente as cinco horas eu consegui sair do escritório e me dirigir ao local combinado, caminhando em direção a mesa aonde o meu grande amigo estava sentado bebendo uma dose de whisky com gelo. Abracei Louis apertado e agradeci por ele conseguir comparecer tão prontamente.

- Você sabe que eu faço tudo por vocês. - sorri gentil e eu tento esboçar um sorriso, mas não estava no espírito para tal - Ei, está tudo bem?

- Dia estressante, apenas isso. - passo a mão na nuca - Um martini, capriche, por favor. - peço para o garçom, ele assente, se afastando - Eu preciso discutir negócios com você, e eu sei que é em cima da hora e...

- Apenas peça, Laur, terei o maior prazer em te ajudar, caso seja possível. - ri divertido.

Comecei explicando o que a empresa havia decidido, pude notar a surpresa de Louis com o que eu contava, mas ele nada disse até eu terminar de explicar toda a situação e o motivo de eu estar tão angustiada.

- Wow, isso foi horrível da parte deles. - fala tristemente.

- Eu sei... - dou um gole em minha bebida - E é aí que você entra, ao menos os meus casos, eu gostaria muito que você assumisse. Eu sei que você é um advogado competente e que pode facilmente recorrer à mim para ajuda nos casos, a não ser que queira, é claro...

- Lauren...

- E eu prometo pagar, se isso for o problema. Eu me encarrego de pagar as despesas dos casos e... - ele segura minhas mãos por cima da mesa.

- Ei, respire. - sorri, acariciando minhas mãos com seus polegares - Eu te ajudo e você não precisa me pagar nada, juro. - respiro aliviada - Se for me ajudar por fora, tenho certeza que o trabalho irá cair na metade e nós podemos dar conta, não se preocupe.

- Obrigada. - me levanto, só para abraçá-lo.

Minha avó resolveu milhares de casos pró-bono durante toda sua carreira como advogada, e ela sempre ressaltava a importância de ajudar aqueles que não tinham condições de serem bem representados. Os pais de Camila utilizaram serviços pró-bono, assim como os pais de Ally e outros amigos próximos da faculdade. Não ser paga para exercer aquilo que eu era excelente em fazer, e ajudar o próximo, era o mínimo da minha dívida com a minha profissão, que ia além do dinheiro.

Me irritava o poder aquisitivo ser maior que a vontade de fazer bem pelo próximo.

Apresentei os casos para Louis e expliquei as possíveis abordagens que ele poderia utilizar, assim como entreguei todos os documentos e anotações que eu já havia feito quando conversei com as pessoas envolvidas com aqueles casos, Louis parecia bem satisfeito com tudo.

Quando me dei conta do horário, achei que não valeria a pena voltar para a empresa, Louis e eu acabamos lotando o grupo de mensagens para que todos os nossos amigos nos encontrassem ali. Após ninguém responder, começamos a mandar fotos de bebidas e da porção que estávamos comendo, o que fez todos eles começarem a responder.

O primeiro a chegar foi Niall, que fez questão de enviar foto da sua caneca de chopp no grupo; Normani e Dinah chegaram juntas e pediram um martini cada; Camila veio logo em seguida, animada com todo mundo se reunindo em um dia atípico para as nossas reuniões; Harry e Ally chegaram juntos, reclamando que deviam ter sido avisados com antecedência, o que fez todo mundo jogar amendoins neles e mandarem eles calarem as bocas.

(...)

Dou um longo gole em meu martini e me aconchego no braço de Camila, ouvindo sua risada deliciosa enquanto Dinah e Niall discutiam sobre os piores ex-namorados e ex-namoradas do grupo. Eles pareciam empenhados em envergonhar todos ali.

- Troy era terrível, ele cheirava a queijo com creme de barbear. - Niall resmunga e Ally abre a boca, ofendida.

- É claro que não.

- Ally... - ela olha para todo mundo da mesa - Amiga, ele literalmente tinha blusas que vinham com cheddar. - Harry acaricia suas costas e todo mundo volta a rir, deixando Allyson com as bochechas vermelhas.

- Ninguém supera o namorado de faculdade da Normani. - começo dizendo, Mani prontamente me fuzila com o olhar.

- Oh, Arin Ray... - todo mundo começa a rir e ela revira os olhos.

- O que tem ele? - Louis questiona curioso.

- Gente, ele não era tão ruim assim...

- Realmente. - Dinah esboça um sorriso maldoso. Ela estava com ciúmes - Era por isso que ele chamava o próprio pênis de 'Juninho Nanico'. - Louis cuspiu toda sua bebida sobre a mesa e soltou uma gargalhada escandalosa, sendo seguido por todos da mesa.

- Oh não, Mani. - Louis ria alto e apertava a própria barriga.

- Isso é verdade. - Niall solta uma gargalhada - Havia me esquecido disso, esse é o pior de todos. Mani você ganhou o título de pior ex-namorado, um brinde à isso. - ergue a caneca de chopp, todo mundo levanta seus copos e taças, brindando.

- Mas agora é sério, por que 'Juninho Nanico'? Era realmente pequeno?

- Não, tinha um ótimo tamanho. - responde prontamente - Eu não sei porque, Arin só era estranho. - da de ombros - Pelo amor de Deus, vamos mudar de assunto.

Arin e Normani ficaram juntos por diversos meses, Dinah nunca gostou dele, mas para o resto da nossa turma foi algo bem indiferente. Ele era alguém muito egocêntrico e narcisista, o que desencadeou o término deles um tempo depois, principalmente após Andrea deixar claro que Derek odiava o genro.

Pedi um hambúrguer com fritas e quando percebi que Camila não ia pedir um para ela só para ficar roubando minhas batatas, tratei de pedir um igual para ela. Minha namorada ficou me mostrando as fotos de Sofia na viagem da turma da escola dela, aparentemente minha cunhada havia encontrado amigos como os nossos.

Como era a primeira vez que víamos Louis e Harry após o casamento, todo mundo tratou de interrogá-los sobre a lua de mel, tínhamos interesse de como havia sido na Espanha. O casal estava radiante e era possível ver o quanto a vida de casado havia caído bem para eles.

- Quero fazer uma aposta. - Harry fala animado - Quem será o próximo casal a casar? - esboço um sorriso, beijando a bochecha de Camila.

- De novo isso? - Ally resmunga.

- Ally e eu. - Niall abraça minha amiga pelos ombros e ela arregala os olhos.

- Uh, Niall, acho que não tenho tanta certeza sobre isso. - Dinah solta uma gargalhada alta, ele automaticamente fica sem graça.

- Eu aposto em nós. - Camila coloca uma batata frita na boca, sorrio, mexendo as sobrancelhas - Já estamos até morando juntas.

- Mas não é porque estão morando juntas que vão ser as primeiras, Dinah e eu somos a prova viva disso. - envolve o pescoço da namorada.

- Niall e Ally serão os últimos, aposto em Camila e Lauren e depois Normani e Dinah... - Louis completa, dando de ombros - Mas não importa, o melhor casal já está casado. - reviro os olhos e eles riem.

Ficamos lá até a meia noite, nos despedimos e fomos todos embora.

Cheguei em casa antes de Camila, fiquei esperando no estacionamento do prédio para que pudéssemos subir juntas, minutos depois ela chegou e estacionou perfeitamente. Desceu do carro sorrindo e entrelaçou nossas mãos, caminhamos em direção ao elevador e subimos para o nosso apartamento.

Retirei meus sapatos e roupa no banheiro, caminhando em direção ao chuveiro, Camila entrou no banheiro e começou a retirar sua maquiagem com o demaquilante que estava sobre a bancada de mármore da nossa pia. Deixei que a água morna relaxasse meus músculos tensos após aquele dia exaustivo de trabalho.

- Está tudo bem? Você parece distante hoje...

- O dia foi estressante hoje. - desligo o chuveiro e pego a toalha, vendo Camila retirar a roupa - Um dia não pode ser tão bom quando eu vejo Beatrice. - Camz sorri sem graça e eu respiro fundo - A empresa vai cortar gastos, irão parar de financiar casos pró-bono...

- O quê? - para de fazer o que fazia - Eles podem fazer isso?

- Não só podem, como fizeram. - continuo me secando - Demetria me passou o horário errado de outra reunião com Diana. - Camila suspira, se aproximando - E eu recebi a notícia que daqui algumas semanas, se eu continuar com o ótimo desempenho, terei uma promoção.

- Lo, isso é ótimo. - abre um largo sorriso, se aproximando para envolver o meu pescoço com os braços - Você merece, estou orgulhosa de você. - rouba um longo selinho - Sobre Demetria: imagino que você tenha chamado atenção dela, agora tenho certeza que não irá mais se repetir. - rouba um outro selinho - Me espere na cama... - assinto.

Retirei a maquiagem que eu não havia conseguido retirar no banho, escovei meus dentes e vesti um pijama para que eu pudesse finalmente me deitar. Liguei a televisão e Camila saiu do banheiro, já trajando seu pijama e passando creme nas mãos, instantes depois. Minha namorada ocupou o espaço da cama ao meu lado e continuou espalhando creme em suas mãos.

- Você acha que eu sou uma pessoa ruim? - questiono baixinho, Camila me encara completamente confusa - Eu estou feliz com essa promoção enquanto todas essas pessoas irão parar de ter auxílio em seus casos importantes e...

- Lo... - fala cautelosamente - Uma coisa não tem nada a ver com a outra. - suspira alto - Você trabalha muito e faz o seu trabalho muito bem feito, nós duas sabemos o quanto a 'Personal Injury' conseguiu grandes nomes por sua causa, essa promoção será mais do que merecida... - aproxima ainda mais o seu corpo do meu - Eu sei que você vai pensar em algo para ajudar essas pessoas e...

- Eu já pensei, e já fiz. - Camila sorri, acariciando meu rosto.

- Viu?! - sorrio de canto - Você é tudo, menos uma pessoa ruim. - deita a cabeça em meu ombro, ficando com o rosto bem próximo do meu pescoço - Consiga essa promoção, tenha uma posição melhor na empresa e, mais para frente, garanta que casos pró-bonos passem a ser obrigatórios novamente. - isso era algo que eu não havia pensado.

- Eu não havia pensado por esse lado...

- Tudo sempre tem um lado positivo, você só precisa se esforçar para vê-lo. - Levanta a cabeça, olhando no fundo dos meus olhos - Amanhã você vai entrar naquela empresa e irá fazer de tudo para conseguir essa promoção, porque você merece e não existe pessoa melhor para ocupar o cargo.

- Camz, você não sabe qual é o cargo, ou quem está concorrendo comigo.

- Não importa, você é melhor. - não consigo evitar de rir e sorrir ao vê-la subir em meu colo

- Eu te amo.

- Eu também te amo. - rouba um beijo - Eu não quero mais ver você triste com algo que, no momento, você não tem controle. - começa a beijar todo o meu rosto, não consigo evitar de sorrir - Iremos dormir, porque está tarde, e amanhã você vai chegar naquela empresa para dar o seu melhor, para que daqui alguns anos você ser a melhor advogada que Miami inteira já viu. - aproxima seu rosto do meu, roubando um beijo.

- Ainda não estamos dormindo, pare de sonhar.

- Cale a boca, Jauregui. - não consigo evitar de rir - Agora deite de conchinha comigo, estou cansada. - se joga ao meu lado e eu sorrio, desligando a televisão.

Camila tinha esse poder: o dia podia ser o pior de todos, ela sempre tinha a capacidade de torná-lo suportável.


Então?? O que acharam?? Os próximos capítulos prometem, e eu prometo voltar assim que conseguir kkkk Lembrando que vocês podem sempre sugerir o que querem que aconteça, se tiverem ideias posso sempre tentar encaixar no enredo da história!!

Gostaria de agradecer todo mundo que comprou o livro, logo mais vocês estarão recebendo ele, então se quiserem mostrar seus poemas favoritos ou falarem o que acharam do livro poste ele com a #CPDMlivro ou me mencione nas redes sociais: Twitter (nattnogueira ou switch5hearts) ou no Instagram (natsnogueira), lembrando que meu CuriousCat (switch5hearts) vai estar sempre aberto!!!

Mais uma vez, gostaria de agradecer toda a paciência e carinho sempre!! Por favor, não esqueçam de sempre serem gentis, com os outros e com vocês mesmos, é essencial mais amor e compreensão nesses tempos difíceis que nosso país passa. Se alguém tem sido afetado com os últimos acontecimentos, meus pensamentos positivos e orações estão com você! Um beijo e um chêro, Natália xX(:

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