A Corte Fae - DEGUSTAÇÃO

By MioneLeFay

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Pela primeira vez no Reino Encantado a paz parece reinar, agora que a Corte da Luz e a Corte das Sombras se u... More

AVISO!!!! IMPORTANTE!!! LEIA!!!!
Capitulo I
Capitulo II
Capitulo III
Capitulo IV
Capitulo V
Capítulo VII
Capitulo VIII
Capítulo IX
Capitulo X

Capitulo VI

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By MioneLeFay

Lauren

Já tinham se passado dois meses desde que eu começara a trabalhar na lanchonete, o turno era bem pesado, mas as gorjetas e o salário no final do mês compensavam, consegui ajudar Kevin a pagar algumas contas e guardei o resto, acho que se eu continuasse trabalhando ali por pelo menos um ano, conseguiria juntar o suficiente para alugar alguma coisa fora da cidade e me mudar, uma medida drástica talvez, deixar todos meus amigos para trás e a escola, mas era melhor do que ficar ali, pois eu sabia que apenas me mudar de casa não adiantaria tanto, eu continuaria vendo o meu pai e talvez acabasse voltando para casa dele.

Fora que eu não estava gostando nada de alguns amigos que Kevin levava, eram alguns caras drogados e eu não podia mais fingir que não sabia que Kevin estava também usando drogas, como passei a ficar menos tempo em casa, Kevin passou a ficar mais tempo lá com os amigos, que ele me dizia ser do trabalho. Um dia em que cheguei um pouco mais cedo, vi algumas seringas sobre a mesa, Kevin e os amigos dele estavam jogados pela sala, foi fácil entender o que tinham feito, mas não o recriminei, Kevin era mais velho e não me intrometeria no que ele fazia da vida dele, se ele queria usar drogas tudo bem, pelo menos ele não era violento como o nosso pai e trazia dinheiro para casa. O meu receio era saber da onde vinha aquele dinheiro e ao descobrir que aqueles caras drogados eram amigos dele de trabalho, esse receio passou a ficar pior.

— Você consegue algum tipo de desconto lá? — Gustavo me perguntou sobre a lanchonete me acompanhando até o meu trabalho.

— Desconto para outras pessoas não — eu expliquei — Mas tenho direito a um lanche no meu horário de almoço, lanche esse que para falar a verdade, já estou ficando enjoada.

— Acho que nunca me enjoaria de comer as coisas daqui — Gustavo respondeu.

— Acredite, depois de dois meses comendo o salgado daqui direto, ele começa a enjoar — Eu o respondi.

— E você ganha algo mais com cada venda que faz? — Gustavo me perguntou.

— Não... O salário é fixo, no máximo o que ganho de gorjeta, só isso — respondi — Por quê? Está querendo trabalhar aqui?

— Não sei... Meu pai ainda não se acostumou com meu novo estilo de vida — Gustavo começou a falar, ele não costumava tocar muito no assunto sobre ele ter deixado de ser Isabela e agora ser Gustavo — Se eu começar a trabalhar, sei lá, vou ter dinheiro para comprar minhas coisas e não vou precisar ficar pegando as coisas do meu irmão.

— Entendi... Bem, quando tiver uma vaga, eu posso te avisar — respondi entrando na lanchonete — Mas, é bem puxado aqui.

— Sem problemas — ele respondeu da porta da lanchonete — Vou falar com a Leslie de virmos aqui mais tarde então, antes do cinema, aí quem sabe a gente consegue te arrastar também?

— Vou ver se posso ir — respondi, apenas para Gustavo não começar a argumentar, porque na verdade eu não ia ao cinema.

Me despedi então de Gustavo e entrei na lanchonete indo para os fundos para trocar de roupa, colocando o uniforme e guardando as minhas coisas, o horário que eu chegava costumava ser o mais cheio na lanchonete, por isso eu não podia enrolar muito.

Como era de se esperar aquela tarde foi corrida, mas quando deu quatro horas o ritmo começou a diminuir, eu sabia que às seis horas voltaria a ter uma movimentação mais intensa, pois era o horário que a maioria das pessoas saíam do trabalho e os estudantes saíam da escola, então ali costumava encher, mas agora tinha dado para respirar um pouco.

Foi então que vi meu irmão entrando na lanchonete, ele sabia onde eu trabalhava, mas desde que comecei a trabalhar, Kevin nunca apareceu, ele parecia preocupado com algo e um pouco nervoso ao se sentar no balcão na frente da onde eu estava.

— E aí Lauren... — ele veio falar comigo — Legal o local onde você está trabalhando... — ele falou olhando ao redor.

— É...Você quer comer alguma coisa? — perguntei a Kevin, sem entender ainda muito bem o que ele tinha ido fazer na lanchonete. Ele não era bem do tipo de irmão participativo.

— Não, não... — ele respondeu — Que horas você tem um intervalo? Preciso falar com você.

— Daqui meia hora — falei olhando para o relógio, a cara de preocupação dele estava me assustando — Aconteceu alguma coisa?

Eu odiava meu pai por ele ser bêbado e minha mãe por ela ter nos abandonado, a única pessoa da minha família que eu tinha uma certa preocupação ainda era Kevin, mas fiquei com receio de algo ter acontecido à nossa mãe ou nosso pai.

— Nada demais... Eu passo aqui no seu intervalo, tudo bem? — Kevin falou se levantando.

Eu balancei a cabeça de forma afirmativa e apesar das palavras de Kevin eu sabia que tinha algo demais sim, o que me deixou preocupada, me fazendo pensar em mil hipóteses do que ele queria falar comigo. Aqueles minutos foram os mais longos de toda a minha vida.

Quando deu o horário do meu intervalo, vi que Kevin estava já me esperando na porta da lanchonete do lado de fora, marquei meu ponto e fui até a porta encontrá-lo.

— Você deve estar precisando falar algo muito sério, pontualidade nunca foi exatamente o seu forte — falei em tom de brincadeira para quebrar o clima, já que Kevin parecia ainda mais transtornado.

— Eu preciso de dinheiro — Ele falou indo direto ao ponto.

— Quanto você precisa e para o quê? — perguntei notando a seriedade com a qual ele falava.

— Dois mil... Eu estou devendo umas pessoas ai — ele respondeu.

— Kevin, eu não tenho dois mil — eu respondi e era verdade, nem com o que eu tinha guardado chegaria a um valor tão alto. Estava trabalhando fazia apenas dois meses.

— Quanto você tem? — Kevin perguntou preocupado passando a mão no cabelo — Você não pode conseguir, sei lá, pedir adiantamento?

— Não, eu não posso — respondi — Kevin isso é mais do que o dobro que eu ganho por mês, eu acabei de entrar, meu chefe não vai adiantar isso para mim.

— Você não precisa pedir adiantamento disso tudo, eu sei que você tem dinheiro guardado, pega só o que falta para completar isso — ele continuou insistindo.

— Não, o dinheiro é meu Kevin, e mesmo assim, eu não consigo adiantamento nenhum, estamos no começo do mês ainda — respondi — Pede para o seu chefe o adiantamento, sei lá...

— É para ele que eu estou devendo — Kevin respondeu — E eu preciso pagá-lo hoje. Vamos lá Lauren... Eu sei que você deve ter como conseguir.

— Eu não tenho Kevin! — respondi — E se você não ficasse comprando drogas teria dinheiro... Sim, eu vi você e seus amigos chapados.

— O que eu faço com o meu dinheiro é responsabilidade minha, ouviu? Você não tem nada a ver com isso — Kevin me disse em tom ameaçador e um pouco alto demais, chamando atenção das pessoas ao redor.

— E o que eu faço com o meu dinheiro é responsabilidade minha também, não tenho que te dar — falei mais baixo, esperando que ele seguisse o tom da minha voz.

— Ele vai me matar se eu não pagá-lo — Kevin me disse desesperado.

Por mais que a dívida fosse responsabilidade de Kevin, por mais que eu tivesse precisando guardar aquele dinheiro para sair da cidade, eu não ia deixar algo ruim acontecer com Kevin.

— Eu não tenho isso tudo Kevin... — respondi colocando a mão no bolso onde eu guardava as gorjetas, retirando dali o que tinha ganhado — Hoje eu não consegui muita coisa... — falei começando a contar quanto dinheiro eu tinha — Tenho vinte reais aqui... Tenho mais oitocentos e alguma coisa em casa... — respondi para ele — Talvez eu consiga completar novecentos até de noite, mas não tem como chegar a dois mil... Você não pode pagar parcelado?

— Não! Eu preciso pagar tudo hoje — Kevin me respondeu — Merda! — ele murmurou dando um pequeno soco na parede.

Olhei para dentro da lanchonete e uma das meninas que trabalhavam comigo começou a apontar para o relógio, gesticulando que meu intervalo estava acabando.

— Kevin, tenta ver com ele se pode pagar novecentos agora e sei lá... A gente tenta arranjar o resto — disse para ele — Eu tenho que voltar para o trabalho.

— Okay... Eu vou tentar negociar com ele... — Kevin me respondeu frustrado. — Qualquer coisa eu te aviso.

Balancei a cabeça de forma afirmativa e voltei para a lanchonete, tentando pensar em alguma forma de conseguir mais dinheiro, porém eu sabia que não conseguiria hoje o que precisava para alcançar os dois mil que Kevin estava devendo.

No final do dia com as gorjetas consegui apenas mais vinte reais e fui para casa, torcendo para que ou fosse exagero do Kevin, ou que ele tivesse conseguido falar com o chefe dele, ao chegar Kevin estava na sala, com um homem, ele parecia nervoso, mesmo quando deu um sorriso ao me ver.

— Lauren... — Kevin veio me receber, algo que ele nunca fez — Esse é o Richard, meu chefe.

— Olá, prazer... — eu respondi de longe.

— Prazer Lauren — Richard disse se levantando vindo até mim apertando a minha mão — Estávamos falando agora mesmo sobre você.

— Não acredite em tudo o que Kevin diz — falei tentando quebrar o gelo em um tom de brincadeira.

Richard riu e eu olhei para Kevin tentando entender se estava ou não tudo bem, porém ele não me respondeu.

— Sente-se conosco — Richard me convidou.

Eu normalmente evitava os amigos do meu irmão, mas eu queria ter certeza que Kevin ficaria bem, por isso eu me sentei com eles na sala.

— Kevin, por que você não traz algo para bebermos... — Richard disse, como se ele simplesmente estivesse na casa dele, não estava gostando muito do quão intruso ele estava sendo — Enquanto eu conheço melhor sua irmã... Gosto de conhecer a família de quem trabalha para mim.

— Sim... E sobre o assunto... — Kevin perguntou ainda parecendo preocupado ao se levantar.

— É acho que vou aceitar o pagamento que você me sugeriu... — Richard disse dando um sorriso para o meu irmão.

Eu não estava gostando muito desse cara, mas talvez fosse devido à ameaça que ele fez ao meu irmão, a ponto dele ficar tão desesperado achando que seria executado, ou o jeito dele que se achava o dono de tudo. Mas, não importava se eu gostava ou não dele, era melhor eu ser simpática, não queria atrapalhar as negociações deles dois.

— O Kevin me disse sobre você... — Richard começou a puxar assunto — Sobre você ser adotada, certo?

Eu apenas balancei a cabeça de forma afirmativa, eu não gostava muito de falar sobre eu ser adotada, afinal meus pais biológicos me abandonaram, depois minha mãe adotiva me abandonou, eu me sentia meio mal por isso.

— É, devo confessar que vocês não se parecem muito — Richard disse — Mas então, Lauren, me fale um pouco sobre você.

— Eu não tenho muito o que falar de mim — eu respondi — Eu sou uma garota comum, estudo, trabalho e tudo mais.

— E a garota comum tem algum sonho do que deseja ser quando crescer? — Richard me perguntou de forma irônica — Você poderia trabalhar com sua beleza, modelo, algo assim.

— Hum... Acho que não levo jeito para isso — respondi ficando vermelha — Eu não tenho certeza sobre no que gostaria de trabalhar... Talvez jornalista, não sei.

Realmente fazia muito tempo que eu não pensava no que faria depois que terminasse o meu segundo grau, na verdade, meus planos no momento eram sair dali.

— Acho que deveria pensar na carreira de modelo. Eu posso te ajudar nisso... — Richard respondeu se aproximando de mim, foi quando Kevin chegou trazendo três copos, pela cor do que tinha dentro, devia ser vinho ou suco de uva.

— Obrigada, mas não estou com sede, na verdade, eu preciso ir dormir... — eu respondi bocejando, eu não estava com tanto sono assim, apenas queria sair dali, continuava não gostando da forma que Richard me olhava.

— Fique mais um pouco — Kevin me pediu parecendo nervoso.

— É... Beba um pouco — Richard apontou para o copo — Eu dei esse vinho para Kevin, você não vai me fazer desfeita, certo?

Kevin me olhou com um olhar suplicante e eu acabei cedendo, bebendo o vinho, que era delicioso, devia ser um desses mega caros, Richard tinha cara de que quem compraria um desses só para mostrar que podia esbanjar dinheiro.

Bebi mais dois copos de vinho por insistência de Richard, quando comecei a não me sentir bem, estava distante, uma sensação estranha, era diferente de ficar bêbada, eu já tinha ficado uma vez bêbada, será que tinha alguma diferença entre ficar bêbada de cerveja e bêbada por causa de um vinho caro?

Eu estava alegre demais e era como se nunca existisse barreiras para nada, falava tudo o que vinha à minha mente, achava boa ideia tudo o que as pessoas pediam, não sabia o que estava acontecendo, só me sentia distante de tudo, era como se eu tivesse vendo as coisas acontecerem através de um filme.

— Finalmente já causou o efeito — escutei a voz de Richard falar meio distante com o meu irmão.

— Então, ela é sua essa noite e eu to livre da dívida? — dessa vez foi a voz de Kevin.

— Do que vocês estão falando? — eu tentei dizer, mas minha voz saiu embolada.

— Nada docinho — Richard respondeu e eu dei um sorriso para ele, gostei de ele ter me chamado de docinho — Isso mesmo — ele falou para o meu irmão — Agora saia daqui... Te ligo quando puder voltar... Vamos fazer uma festinha não é mesmo docinho?

— Vamos? — Eu sorri, gostava de festa.

O resto da noite passou com um borrão, ao acordar me encontrei nua, no meu quarto, coberta, com uma enxaqueca que parecia me matar, meu corpo estava dolorido e tinha algumas marcas vermelhas e roxas nele, o que tinha acontecido?

Eu ainda estava meio zonza na cama, tentando me lembrar de algo que explicasse o porquê eu estava daquele jeito, por mais que a porta do meu quarto fosse sempre trancada sendo a única garota da casa, eu nunca dormiria nua, principalmente depois que Kevin começou a trazer os amigos dele.

Por falar em amigos do Kevin, um deles estava aqui ontem, quem era mesmo? Não... Não era o amigo dele, era o chefe dele, Richard... Foi então que algumas imagens começaram a aparecer na minha cabeça, eu, Richard, bebida... Ai meu Deus... Não... Alguns flashes de imagens surgiram na minha lembrança, ele também estava nu...

Não, não, não, não... Isso só podia ser um pesadelo, me lembrava dele mordendo perto da minha clavícula e levei a mão ali sentindo o local dolorido, me levantei e olhei no espelho que tinha em cima da cabeceira da minha cama. Tinha uma marca roxa ali.

Não, aquilo era um pesadelo, só podia ser, mas se era um pesadelo, por que os flashes pareciam tão vívidos em minha mente? Eu podia sentir o cheiro de Richard, as palavras no meu ouvido... Isso não podia estar acontecendo... Como eu havia deixado aquilo acontecer?

Eu não sabia, eu só sabia que não podia continuar no meu quarto, todos os lugares que eu olhava, vinham alguns flashes na minha cabeça, rapidamente coloquei uma roupa e apenas saí de casa, a passos rápidos, praticamente correndo, não sabia para onde, mas só queria ir para um lugar que eu pudesse colocar meus pensamentos em dia.

Cheguei até uma praça, foi apenas ali, que eu resolvi parar, tinha um chafariz, água sempre me acalmava, conseguia pensar melhor, as lembranças começaram a vir.

"Então, ela é sua essa noite e eu to livre da dívida?"

A voz distante de Kevin dizendo isso ecoava na minha cabeça junto com a voz de Richard dizendo:

"É acho que vou aceitar o pagamento que você me sugeriu...".

"O Kevin me disse sobre você...".

Enquanto as peças se encaixavam lágrimas começaram a brotar dos meus olhos, Kevin tinha pagado sua dívida me prostituído sem eu saber... Aquela bebida...Ele, com certeza, me drogou.

Eu não podia acreditar nisso, levei as minhas mãos até a cabeça como se pudesse arrancar de lá todas as lembranças, tudo, mas não podia. Desci a mão até o meu pescoço, onde costumava ficar o cordão que eu tinha ganhado da minha avó adotiva, nunca o tirava do pescoço, pois ela dizia que era para minha proteção, dessa vez ele tinha falhado pelo visto.

Mas ele não estava ali, o cordão não estava em meu pescoço, foi então que mais uma lembrança apareceu na minha mente, antes de sair, Richard olhara para o meu cordão e o puxara de meu pescoço.

"Uma lembrança para eu não me esquecer de você"

Eu ia matar o Kevin, com certeza eu ia, eu queria matá-lo naquele momento, aquele drogado maldito, como ele fora capaz de fazer isso comigo? E pensar que eu ainda me preocupei em ajudá-lo, merda!

Eu não sabia o que fazer, não podia voltar para casa, não queria voltar para lá, na verdade eu não queria fazer nada naquele momento, quem sabe eu pudesse apenas, não sei, ficar em coma e perder a memória... Ou simplesmente adiantar minha vida para quando eu conseguisse sair daquele inferno de lugar, como se fazia nos filmes?

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