Percy Jackson: Ascenção Dos C...

By Ninfa-vic

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Após Percy Jackson ser traído, esquecido e humilhado, uma proposta irrecusável aparece em sua frente. E, mesm... More

• Prólogo
•Capítulo 1
•Capítulo 2
•Capítulo 3
•Capítulo 4
•Capítulo 5
•Capítulo 6
•Capítulo 7
• Capítulo 8
• Capítulo 9
• Capítulo 10
• Capítulo 11
• Capítulo 12
• Capítulo 13
• Capítulo 14
Bônus I
• Capítulo 16
• Capítulo 17
• Capítulo 18
• Capítulo 19
• Capítulo 20
• Capítulo 21
• Capítulo 22
• Capítulo 23
• Capítulo 24
• Capítulo 25
• Capítulo 26
• Capítulo 27
• Capítulo 28
• Capítulo 29
• Capítulo 30
• End I
• Parte II
• Capítulo 31 - Zoe Nightshade
• Capítulo 32 - Luke Castellan
• Capítulo 33 - Charles Beckendorf
• Capítulo 34 - Percy Jackson
• Capítulo 35 - Silena Beauregard
• Capítulo 36 - Bianca Di Angelo
• Capítulo 37
• Capítulo 38
• Capítulo 39
• Capítulo 40
• Capítulo 41
• Capítulo Bônus
• Capítulo 42
• Capítulo 43
• Capítulo 44
• Capítulo 45
• Capítulo 46
• Capítulo 47
• Capítulo 48
Bônus II
• Capítulo 49
• Capítulo 50
• Capítulo 51 - Peças
• Capítulo 52 - Abram as portas!
• Capítulo 53 - Fim e Começo
Capítulo 54 - Que venha a batalha final!
• Capítulo 55 - A Batalha de Vida
• Capitulo 56 - Alpha e Ômega
Capítulo 57 - A Familia
• Capitulo Final
Epílogo

• Capítulo 15

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By Ninfa-vic

Capítulo 15 – Queixas e Desculpas. É hora de iniciar o jogo. Parte III - Final

P.O.V – Percy Jackson

Uma leve tontura me atingiu assim que cheguei ao Olimpo. Hermes, o deus mensageiro que descobri ser meu buscador me ajudou meio receoso. Fiquei confuso com a atitude do deus, mas quando notei ao meu redor entendi perfeitamente.

Poderosos. Orgulhosos. Egoístas. Sentados em seus tronos estavam os deuses gregos, também chamados de O conselho. Deuses menores sobreviventes estavam presentes também e por suas faces chocadas, eles não sabiam de muita coisa.

Uma parte de mim sentia pelos deuses que morreram, mas quando minha mente me alertou, esse sentimento foi embora e morreu lentamente. Após a guerra, o Estige não gostou muito de uma lei antiga ser quebrada e por isso puniu os deuses roubando parte de suas essências.

Os deuses menores ignoravam seus domínios assim como os do conselho. Diferença? Eles não eram tão poderosos assim para continuar com suas essências após a punição. Os mais fracos morreram.

Depositei minha atenção no Grande Conselho Olimpiano. Zeus, como sempre, estava com uma face gélida e sombria. Ele parece querer matar alguém apenas com seu olhar. E antes que eu pudesse fazer ou dizer algo, ele se pronunciou antes de mim:

— Percy Jackson, achei que não acordaria. — cínico como sempre, o rei dos deuses fez com que todos me observassem.

— Lord Zeus, temo lhe dizer que não foi minha escolha dormir por tanto tempo sem opção de despertar. — até ali eu estava concentrado em adiar minha morte, mas algo mudou em minha mente. Em um estalar de dedos algo me tirou do foco.

Entre as colunas perfeitas do Olimpo, eu a vi. A dama que não saí da minha mente. A mulher que domina meus pensamentos. E minha mente sussurrou enquanto eu falava com os deuses… Alpha.

Com seu capuz longo e negro, ela parecia me chamar para algum lugar, mesmo sem fazer nenhum movimento. No entanto, eu não conseguia me mover, meus pés enraizaram no chão.

— … Diga-me, o que deseja? Pode se juntar a Guarda Olimpiana junto com seus amigos e o recém nomeado guardião, meu filho. Também posso transformá-lo em deus menor.

Pisquei muitas vezes. Em um segundo que minha atenção voltou para Zeus, ela já não estava mais lá. Algo parecia errado, mas ignorei isso no momento. – Olhei em direção a coluna pela última vez e não pude deixar de ficar chateado com minha mente me pregar uma peça.

— Quero ser um deus menor, mas não desejo entrar na Guarda. Também quero ficar longe de missões por um tempo, ainda estou me recuperando. — eu não precisava de descanso, mas para pensar em algo para me manter vivo necessitava de tempo.

— Que assim seja.

Quando Zeus aceitou minha proposta, o Olimpo entrou em um barulho levemente irritante. Minha cabeça doía com os sussurros dos deuses, era como se eu pudesse ouvi-los e ao mesmo tempo não. – Me perguntava se era tão impressionante assim eu e o rei dos deuses entrarmos em um "consenso".

Diante de toda aquela agitação e ansiedade que sentia, lembrei-me de Caos pela primeira vez desde que tinha posto meus pés no Olimpo, naquela manhã caótica. De algum modo, aquele primordial sabia que isso aconteceria, não do modo exato, mas sabia. Então minha ficha havia caído; o que eu sabia daquele Ser que era um dos mais poderosos de todo o universo?

No entanto, não consegui parar para pensar em nada, pois Atena fazia sua jogada:

—  Você disse que o poder de Gaia vive em você, como podemos ter certeza de que você não se voltará contra nós ajudando Gaia no futuro?

Eu sabia que Atena não gostava de mim. Na verdade, a deusa não gostava daqueles que saíssem de seu perfeito padrão. E eu nunca agi como seu padrão.

Ter sabedoria não significava que você sempre estará certo, afinal livros podem estar errados e pessoas podem mentir. Não se confia totalmente na sabedoria. Mas eu respeito sua sede de conhecimento.

— Lady Atena, Gaia só aparecerá novamente após mil anos ou mais. O poder que tenho diminui a cada dia, não há alarmes para uma possível rebelião. — calma não era exatamente o que eu queria passar para todos, mas infelizmente a benção da própria Atena estava presente ainda me fazendo um Ser intelectual.

Resumindo, uma pessoa que não precisava sair dos limites, porque nada me adiantaria falar com meros deuses sem intelecto.

Seria rude eu pedir que Atena retirasse sua benção?

— Mil anos não é muito coisa para um primordial Perseu. — a deusa retrucou. — Nix estava entediada com sua longa vida e não ficou tão irritada com seu modo furtivo de enganá-la. Isso foi… animador para sua essência; ou você poderia ter certeza de que já estaria morto.

Era verdade. Mexer com os deuses era idiotice, mas enganar um primordial em sua própria casa e depois agir como se nada tivesse acontecido era a burrice em pessoa. Olhando por esse ângulo, eu não agi muito bem.

— Lady Atena, como serei um deus menor, não serei eu um servo do Olimpo? — eu já estava cansado desse modo meio informal, meio formal de falar com Atena. Pelo menos com Zeus eu não agi como se tudo fosse meu.

Que deus egoísta!

— Está correto, aceitará tal carga?

— Fui eu quem fez essa proposta, como poderia não estar? — eu vou morrer! – Vi a deusa cerrar seus olhos contendo sua imensa vontade de me matar e eu engolir seco.

— Eu lhe faço deus menor dos mares Percy Jackson. — Zeus já estava cansado ou seus planos fracassaram e ele queria pensar em outro. Provavelmente a segunda opção.

Uma ardência tomou conta de todo meu corpo. Eu tentava segurar minha dor mordendo os lábios, mas não tinha certeza se funcionava. Acho que não. Em câmera lenta eu olhava para os deuses me olhando assustados e surpresos.

Gritei tentando diminuir minha dor, mas era doloroso demais. Eu via um azul brigar e querer se misturar ao verde, mas o verde era forte e lutava contra. Sentia duas partes de mim querendo domimar. – Minha consciência estava indo embora; por fim, entreguei a escuridão.

***

Retornei para a sala branca que passei meus últimos meses. A dor alucinante que eu sentia havia ido embora. Andei pela sala sentindo uma paz imensa. Era muito bom não sentir dor. Mas não parecia que meus amigos sentiram o mesmo quando receberam seus domínios.

Seria mais uma peça de Caos me trazer aqui? – Olhei em volta ignorando a antiga sensação de dor ou conexão com meus antigos amigos. Meu objetivo era saber quem me trouxe para cá.

— Olá… — em uma sala branca e vazia, eu não devia esperar nada menos que um eco. Mas nem isso recebi.

— Olá Percy. — ah! Aquela voz doce e serena como os oceanos, mas tão profunda e firme como a escuridão. – Virei rapidamente para vê-la e, mesmo com sua capa tampando seu rosto, eu gostei de sua presença e de como eu não estava louco.

— Alpha. — saiu como um sussurro urgente. Como se eu necessitasse olhar para sua figura misteriosa.

— Não posso ficar muito tempo. — ela se aproximou e ficou apenas um passo nos separava. — A dor que você sente é por causa das duas auras em seu corpo. Não basta aceitar Percy, você deve sentir e viver.

— Como você pode estar aqui? — havia vários significados para minha pergunta, mas eu não conseguia definir bem o que eu realmente queria dizer. Minha preocupação comigo mesmo já não era tão importante assim.

Ela deu uma risadinha e abaixou a cabeça. Seu perfume pareceu soltar no ar: lírios. Ela era encantadora do seu próprio jeito.

— Você deve se cuidar mais Percy. Às vezes eu fico vendo você, como uma conexão, mas ela é fraca e exige muito poder e concentração. — seu tom de voz era sério, era como se eu recebesse um sermão de alguém íntimo.

— Nos veremos de novo? — diante de todo seu discurso, eu só queria vê-la, mais e mais. Descobrir quem era aquela mulher por trás do capuz.

— Nos veremos.

Sorri em resposta vendo a partir. Não era um adeus. Apenas um até logo.

Desde que haja a lua e as estrelas, eu certamente a encontraria. – Uma promessa que eu fazia a nós dois. Precipitado? Talvez, mas aquele sentimento era real e importante para mim, nada mais importava.

***

Acordei com um deus do sol me olhando surpreso. Ele parecia meio chateado. Não consegui destacar sua emoção corretamente. – Assim que achou ter me dado tempo suficiente, abriu um sorriso sorrateiro.

— É a segunda vez que eu não consigo entender você. Dá próxima vez, vou dissecar você, deus menor dos mares. — e como num estalar de dedos, Apolo desapareceu.

— Então não foi um sonho. — sussurrei para mim mesmo. Eu realmente era um deus menor? Após tanto rejeitar a imortalidade, eu que havia proposto ser um deus?

— Não foi Percy. Você deu um show no Olimpo. — um Léo animado apareceu na minha frente. Logo o restante dos meus amigos foram chegando também.

— Onde eu estou? O que aconteceu? — na dúvida, finja demência.

— Depois que você foi nomeado o deus dos mares, uma forte aura quase cegou a todos nós. Foi impossível não se surpreender. — Jason falou debochado. Suspirei após sua fala, mas por outro motivo. Algo ficava entre mim e o filho de Zeus, mas o que? — Depois você desmaiou e foi trazido de volta para o acampamento por Apolo.

— Nem nós recebemos tamanho poder. — Annabeth disse deixando claro para todos sua presença ali. Ela me olhava de modo intimidador e por um certo momento, doeu em meu coração aquele olhar avaliativo.

Não posso negar que sinto falta da antiga Annabeth, pois a que está em minha frente é nada menos que uma versão melhorada e fracassada.

— Não me sinto mais poderoso. — bom, eu não estava mentindo. Eu sentia o poder de Gaia em minhas veias, mas algo parecia segurar tal poder.

— Isso leva certo tempo. Teremos uma reunião agora, mais tarde passaremos aqui.

Thalia disse já se afastando junto com os outros como se eu fosse um ser infectado com algo contagioso. – Fechei meus olhos soltando aos poucos minha respiração.

O que Caos quer realmente comigo? Não, isso não era o mais importante no momento. Eu devo aprender a controlar o poder de Gaia e mesclar com o de minha nova divindade.

O que Alpha falou? Não simplesmente aceitar, mas viver. – Sento-me em forma de índio e começo a meditar um pouco… Um… Dois… Três. Meu corpo fica leve e sinto uma proteção profunda ao meu redor. Abro meus olhos e vejo uma barreira azul esverdeada ao meu redor. – Dou um meio sorriso e volto à minha meditação.

Não aceitar, mas viver.

De repente estou no alto de uma montanha. Abaixo de mim, uma imensidão verde cheia diversas árvores e plantas. Uma brisa suave passa por meu rosto e acabo piscando várias vezes tentando retornar, mas nada adianta.

Tudo parece tão real; o balançar das árvores, o som do vento e até mesmo de água corrente. Os barulhos naturais dos pássaros e outros predadores. O céu tão azul e cheio de vida, não podia negar, era um lugar encantador.

— É como se fosse uma parte de você tudo isso, não concorda? — uma voz apareceu ao meu lado, eu estava tão impressionado com a vista que nem me virei.

— Magnífico. — foi o que eu disse para a pessoa desconhecida. Em meu sonho, eu que controlava tudo, não é?

— Era assim no passado, mas vieram mortais, deuses e todos com suas ambições. Sinto falta desse maravilhoso lugar na Terra, era meu lugar preferido. — sua voz era meio melancólica, mas trazia certa vivacidade de lembranças.

— Hum… — cara que sonho estranho!

— O poder da Terra não é somente a planta e a terra Perseu, é a essência da vida, criação e transformação. Aceitar tudo isso é um passo, viver é muito mais do que isso. O significado não está na frente, mas em sua mente.

— Na minha mente?

— Você deve imaginar. Os mortais sonham, mas as divindades vivem o sonho.

Confuso olhei para a mulher ao meu lado. Cabelos longos castanhos escuros e olhos azuis-mar. Sua face era de uma guerreira bela e destemida que combinava com sua pele morena pelo sol. Mas foi justamente aquela risada que a mesma deu que eu a reconheci:

Gaia

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