Im Safado Changkyun
Pesseguinho, vamos sair
Preciso estudar
Im Safado Changkyun
Credo, você vai fritar o cérebro se continuar assim @.@
Deixa de ser preguiçoso
Im Safado Changkyun
É por minha conta ><
Seu burguês
Im Safado Changkyun
Me encontra naquela mesma esquina
Tudo bem
Confesso que não sei porque aceitei isso, mas de certa forma, eu me sentia bem na presença do Im. Juntei meus materiais e os guardei em minha mochila, saindo da biblioteca a passos lentos.
Caminhei em direção a saída do prédio, sentindo meu coração bater cada vez mais rápido, fazendo meu peito doer um pouco.
Era início de infarto?
Mal me dei conta de já estar praticamente na esquina que Changkyun indicou. Ajeitei minhas roupas da melhor maneira que pude e procurei pelo Im, que logo apareceu na janela daquele carro caro.
- Oi, Pesseguinho. - Cumprimentou quando abri a porta, sentando-me na ponta oposta a ele.
- Oi, Changkyun. - Falei de modo tímido, sentindo meu rosto corar ao notar que o motorista nos olhava com um sorriso. Changkyun puxou o cinto sobre meu tronco e o prendeu devidamente. Sorriu pequeno e prendeu seu próprio cinto.
- Hyung, nos leve para aquela sorveteria de sempre, por favor. - Pediu ao rapaz, logo pegando o smartphone e encarando a tela sorridente.
- Claro. - O carro começou a movimentar-se e não tardou a parar no estacionamento de uma sorveteria muito bonita.
- Do que vai querer? - Changkyun questionou após sairmos do carro, que permaneceria ali até que fóssemos embora.
- De morango com chocolate, por favor. - Falei em tom neutro, sentindo-me estranho por um momento. Changkyun assentiu e segurou em meu ombro, fazendo-me encará-lo com curiosidade.
- Me espere ali no parque, embaixo daquela árvore. - Apontou para o local e eu assenti, caminhando para lá enquanto ele adentrava o estabelecimento. Sentei-me na grama, observando as poucas pessoas que passavam mais ao longe. - Aqui. - O Im voltou poucos minutos depois, trazendo consigo dois sorvetes de casquinha. Peguei o meu e ele sentou-se ao meu lado.
- Obrigado. - Falei em tom baixo, sentindo levemente o calor que exalava da pele do mais novo. Apoiei uma das mãos no chão e encarei o céu.
O dia estava muito bonito.
- Eu gosto muito desse lugar. - Changkyun falou aéreo, observando o céu com uma expressão nostálgica.
- Eu também. - Senti meu rosto corar, pois estava achando-o lindo naquele momento. Ficamos em silêncio por alguns minutos, cada um imerso em seus próprios pensamentos.
- Pesseguinho? - Senti sua mão sobre a minha e meu coração falhou uma batida. Encarei-o atordoado, lutando contra o ímpeto de entrelaçar nossos dedos. - Posso te perguntar uma coisa? - Assenti brevemente, observando-o suspirar antes de se pronunciar. - Aquele dia no banheiro... Achou realmente nojento quando te beijei? - Questionou simples e eu quase engasguei com o sorvete.
Changkyun tinha mesmo que perguntar sobre isso?
- Não... - Ditei em um sussurro, sentindo tudo se revirar em mim enquanto Changkyun me encarava. - Eu fiquei surpreso. Não sou acostumado a esse tipo de coisa e não esperava que fosse fazer aquilo. - Justifiquei, estranhamente sentindo medo de que ele pudesse se afastar repentinamente. Changkyun arregalou os olhos levemente, possivelmente percebendo algo no que eu disse.
- Você nunca havia beijado antes? - Minhas orelhas queimaram, pois eu não sabia como falar sobre isso.
- Por que quer saber dessas coisas? - Perguntei emburrado, sentindo-me ainda mais envergonhado quando o Im sorriu ladino.
- Curiosidade. - Ditou simplista, erguendo a sobrancelha de modo convencido. - Então, sou mesmo o primeiro? - Sussurrou próximo ao meu rosto, fazendo-me virar para a frente antes que algo indevido acontecesse ali.
Sim, eu me lembrei do que havia feito na casa dele no dia anterior e até agora não entendo o que deu em mim. Changkyun me provocou dizendo que era ciúmes e isso só me fez ficar irritado.
- Changkyun, eu não tenho tempo para isso. Preciso estudar e... - Iniciei rápido, mas parei ao notar sua expressão divertida. - P-Por que está sorrindo? - Questionei nervoso, sentindo minhas orelhas queimarem ainda mais pelo constrangimento.
- Nada de mais, só gostei de saber que sou o primeiro. - Disse convencido e eu não soube o que fazer ali. Coloquei quase todo o sorvete na boca, tentando reduzir a queimação em meu rosto com aquele doce.
- Fica quieto. - Falei emburrado, encarando o Im quando a pressão em meus dedos aumentara. - Por que está sorrindo? - Questionei um tanto alto, assustando-me com nossa proximidade.
- Porque você é fofo. - Sussurrou ainda mais sorridente e eu nem mesmo tive tempo de reagir quando ele aproximou-se e passou a língua no canto da minha boca.
- Changkyun! - Empurrei-o pelo ombro, quase caindo no processo. Passei as costas da mão sobre meus lábios, com medo que ele fizesse aquilo de novo.
- Doce, muito doce. - Passou a língua por seu lábio inferior, sorrindo de modo malicioso em seguida.
- Idiota. - Resmunguei emburrado, virando-me para a frente enquanto ele ria. Changkyun apertou minha cintura, quase fazendo-me derrubar o resto do sorvete. Ele ficou me provocando durante algum tempo, mas parou quando eu puxei uma das suas orelhas cheia de piercings.
Na realidade, eu havia gostado sim do que ele fez, mas eu jamais poderia me dar ao luxo de beijá-lo em um lugar público.
☆☆☆☆☆☆☆
- Por que não me contou que está ficando com o Changkyun? - Jimin entrou no quarto, assustando-me brevemente. Ele estava de braços cruzados, emburrado quando nem mesmo tinha razão para tal.
- Não sabe bater na porta? - Bradei irritado, deixando o livro sobre a cama e encarando-o friamente.
- Não muda de assunto, Yoo Kihyun. - Bateu o pé no chão, logo caminhando e sentndo-se na cama, ficando de frente para mim. - Agora diz, por que não me contou? - Questionou visivelmente alterado e eu me contive para não xingá-lo.
- Porque não estamos ficando. - Respondi o óbvio, me perguntando de onde o Park havia tirado essa ideia maluca.
- Meu querido, eu não nasci ontem. - Disse em deboche, revirando os olhos enquanto me encarava com nojo.
- Não sei do que está falando. - Respondi em igual tom e Jimin sorriu convencido.
- Eu vi vocês dois no parque hoje. - Encarou-me com uma expressão de superioridade e eu contive o ímpeto de gritar.
- O que disse? - Aproximei-me ainda mais, sentindo meu rosto corar violentamente.
- Os dois estavam sentadinhos na grama e então se beijaram. - Narrou com a voz modificada, tentando fazer aquilo parecer fofo, mas não foi.
- Não nos beijamos. - Respondi nervoso, tentando lembrar se havia mesmo cometido esse deslize.
- E o que foi aquela boca na sua então? - Ditou em tom baixo e eu senti a malicia em sua voz.
Jimin não era puro até alguns dias atrás?
- Aquilo foi só... - Tentei justificar, mas não havia maneira de explicar que Changkyun só havia feito aquilo porque quis limpar a sujeira que fiz com o sorvete. Por causa disso, minha mente entrou em colapso e eu passei as mãos em meus cabelos, puxando alguns fios no processo. - Aish, Jimin. - Resmunguei emburrado, acreditando que o Park havia feito isso de propósito.
- Não acredito que não percebi antes. - Ditou pensativo, e eu o encarei com curiosidade.
- Aliás, onde estava que não o vi? - Ajeitei meu cabelo como pude e o Park encarou-me com um sorriso tímido.
- Eu estava em um canto, dando uns amassos no Kookie. - Riu de modo fofo, deixando-me confuso entre chutá-lo e abraçá-lo com força. Por fim, revirei os olhos, enquanto o garoto a minha frente sonhava com algo longe.
- Por Deus Jimin, vocês precisam ser mais cuidadosos. - Falei preocupado, imaginando se o Park andava na rua aéreo como está agora.
- Não estávamos fazendo nada de errado. - Jimin deu de ombros, logo sorrindo e pegando a mochila que eu nem mesmo sabia que ele tinha levado para o quarto. - E por falar em cuidados, eu trouxe algumas coisas para você. - Vasculhou na mochila e eu franzi o cenho quando notei aquelas enormes bochechas coradas.
- Que tipo de coisas? - Questionei desconfiado, sentindo certo medo quando ele sorriu para mim e voltou a mexer na mochila.
- Bom, já que você finalmente está com alguém, preciso prevenir que não faça nada errado. - Riu ao final e eu franzi o cenho quando ele me estendeu uma caixa de tamanho médio.
- O que é isso? - Virei a caixa em minhas mãos, sentindo o peso em um dos lados enquanto algo se movia dentro daquele misterioso objeto. O Park abriu a tampa e eu não acreditei no que vi. - Jimin! - Ditei exasperado, encarando o tubo de lubrificante e os pacotes de camisinha que estavam um tanto bagunçados ali.
- Como você sabe, ter cuidado é muito importante, e como o Changkyun já é rodado, você precisa se cuidar mais ainda. - Pontuou de modo firme e eu logo fechei a caixa, devolvendo-a para ele.
- Você ficou louco. Não quero isso. - Jimin revirou os olhos, pegando o objeto de minhas mãos e colocando-o ao meu lado no colchão.
- Não se devolve um presente, Kihyun. - Ditou falsamente magoado e eu senti meu sangue gelar.
- Mas isso não é coisa que se dê para as pessoas. - Coloquei a mão no peito, sentindo que meu coração iria pular para fora da boca.
Que tipo de pessoa Jimin pensa que sou?
- Somos melhores amigos, se eu quiser te dar meu corpo eu também posso. - Era visível o tom avermelhado em suas bochechas, mas o Park parecia não se importar muito com isso.
- Eu sempre achei que você era puro. - Proferi meu devaneio, atordoado com aquele novo Park Jimin.
- Eu sou puro, mas não sou santo. - Riu levemente, colocando a mão sobre a boca como sempre fazia quando estava envergonhado. - Pega esse aqui. - Me estendeu outra caixa, que dessa vez tinha uma parte transparente que exibia seu conteúdo.
- O que é isso? - Girei o objeto em minhas mãos, tentando decifrar o que seria aquela coisa estranha.
- Um dildo. - Falou em um sussurro e eu fiquei tentando me lembrar onde tinha visto aquele nome.
- Para quê serve? - Encarei-o curioso, assustando-me com o sorriso malicioso/envergonhado que ele me lançara.
- Para você se preparar, bobinho. - Apontou para a outra caixa que estva ao meu lado e eu demorei para entender do que ele falava. Encarei a caixa em minhas mãos, finalmente me lembrando o que era um dildo e para que ele servia. - Ouvi dizer que Changkyun é bem dotado. - Segredou com um sorriso e eu arregalei os olhos em descrença.
- Não quero isso, não vou usar. - Joguei a caixa para o lado e Jimin riu de meu desespero.
O que esse doido estava pensando?
Eu nunca vi Changkyun dessa forma, aliás, eu nunca vejo nada dessa forma.
- Deixa eu ver o que mais tem aqui então. - Voltou a vasculhar a mochila e eu quis correr por achar que tinha como tudo aquilo piorar. O Park tirou de lá um par de algemas aveludadas, mas as jogou de volta com um resmungo.
- Jimin, onde consegue essas coisas sendo que ainda é menor de idade? - Encarei-o estupefato, assustando-me quando ele me olhou com a mesma expressão angelical de sempre.
- O Taehyung, primo do Jungkook, trabalha em uma Sex Shop, então ele sempre traz as coisas quando pedimos. - Respondeu tímido e eu me perguntei que tipo de droga ele estava usando para mudar de personalidade tão rápido. O Park se voltou para a mochila mais uma vez, com um sorriso que em nada lembrava o quanto ele é tímido.
- Alguém me salva. - Pedi baixinho, torcendo para que alguém o tirasse dali.
- Por enquanto não tenho mais nada para você, então já vou indo. - Jimin fechou a mochila e a colocou sobre as costas, em seguida levantando-se e caminhando para fora do quarto.
- Hey, leva essas coisas de volta. - Indiquei as duas caixas jogadas sobre a cama, mas o Park negou com a cabeça.
- Não, eu já tenho os meus em casa. - Deu de ombros, deixando-me ainda mais desesperado. - Tchauzinho. - Despediu-se com um beijo no ar, logo saindo do quarto, e eu fiquei apenas ali, observando o lugar em que outrora ele se sentara.
Jimin ainda me deixará louco.
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Talvez um dos próximos capítulos esteja puro pornô hahahahahahaha
De santo, Jimin tem só a cara mesmo :v
Esse capítulo quase não saiu hoje já que a internet não está funcionando e eu estou sem créditos (Agradeçam a mamis por rotear a dela hahahahahaha)
Até o próximo ^^