Crystal Cullen

Bởi ittsroose

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CRYSTAL CULLEN - Livro 1, DUOLOGIA DESPEDAÇADOS. "Doce criança, seu sorriso é tão puro, seu olhar tão gen... Xem Thêm

Crystal Cullen
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Bởi ittsroose

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CAPÍTULO 14
Um momento mágico.
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– EU QUERO VERDADE OU DESAFIO – Falei olhando os cartazes assim que Alec e eu entramos na fila do ingresso.

Ele olhou o cartaz com a capa do filme, olhou para mim com uma cara pensativa, olhou para o cartaz de novo. Franzi a sobrancelha e sorri de lado.

– Você está me enrolando senhor Alec Volturi?

– Não estou não my lady – Falou puxando um sotaque maravilhoso que me deixa de pernas bambas, arqueei a sobrancelha – dois ingressos para o filme Verdade ou Desafio.

Ele me olhou e sorriu lindamente, me dando uma piscadela. Enquanto ele esperava o ingresso e pagava, eu fui atrás de comida. Não se pode assistir filme, ainda mais de suspense, sem nada pra mastigar.

– Dois baldes grandes de pipoca, dois copos também grandes de coca-cola, e aqueles doces – Falei apontando para uns docinhos ácidos esquisitos que eu amava comer.

Alec apareceu do meu lado e arregalou de leve os olhos com a quantidade de comida, pois somente eu quem vou comer. Dei de ombros e abri um sorriso igual do coringa pra ele, enquanto me ajudava a pegar as coisas, paguei e entramos na sala de cinema.

– Vamos ter longos 30 minutos para esperar até o filme começar – Resmunguei indignada quando nos sentamos e comecei a comer a pipoca.

– Você come muito sabia? E só porcaria – Ralhou comigo, coloquei a mão no coração em uma falsa magoa e lhe mostrei a língua.

– Adoro comer, principalmente doce, e eu como de tudo senhor sabichão – Tomei um pouco de coca cola – você acha que vovó Esme é fácil? Pelo menos três vezes por dia tenho que comer um prato enorme de verdura.

– Certo, isso é bem a cara da senhora Cullen – Ele sorriu para mim – sinto falta de sentir o sabor das comidas – Comentou pegando um doce na mão e colocando na boca, mastigou fazendo uma careta e engoliu – o gosto é horrível, eu adoraria saber o gosto desses doces, você sempre os comeu.

Não era de me admirar que ele sabia, me vigiou minha vida toda, stalker. Exprimi meus olhos para ele e olhei para o pacote de doces.

– São meus preferidos – Concordei sorrindo, olhei ao redor e pensei um pouco, peguei um doce e segurei na mão de Alec – talvez eu possa te ajudar.

Combinei o escudo com o dom de visão – clonado de Zafrina, e toquei em seu rosto, coloquei o doce na minha boca me concentrando na explosão de sabores e passei para Alec, senti seus dedos gelado apertarem de leve a minha mão, o observei fechar seus olhos se concentrando no sabor.

– É delicioso – Sussurrou ainda extasiado, com seu rosto muito perto do meu – você faria isso mais vezes?

Apenas concordei com a cabeça pois estava maravilhada de mais com sua beleza, vendo seu rosto tão perto do meu, com seus olhos rubis sob os meus coloridos, minha mão fazendo um carinho leve em seu rosto, sua mão em cima da minha, seu cheiro.

– Tão linda meu arco íris – Sussurrou se aproximando mais – você me deixa fora de mim, me faz sentir coisas que achei que jamais sentiria em todo a minha vida, Crystal, eu amo você.

E então ele me beijou. E como na primeira vez, foi mágico! Ele passou sua mão por meu braço e segurou na minha nuca, me puxando cada vez mais para si. Minhas mãos estavam em seus cabelos, puxando de leve, enquanto sua língua explorava cada canto da minha boca. Senti como se o mundo estivesse parado; não existia nada além de nós dois. Ele me fazia sentir assim, única.

– Porque arco íris? – Perguntei depois de um tempo em que ficamos nos encarando intensamente, ele ainda estava a centímetros do meu rosto, com uma mão em minha nuca e a outra na minha cintura.

– Seus olhos – Finalmente me respondeu, me deu um selinho e me puxou para ficar escorada em seu peito – seus olhos me lembram o mais lindo arco íris e quando humano, eu sempre fui apaixonado pelo modo como as cores parecem se completar delineando o arco íris.

Não tem como eu ficar mais encantada com esse homem.

O encarei maravilhada e sem pestanejar, o beijei. Por segundos ele ficou sem corresponder, porque nossos únicos dois beijos foi ele quem tomou a iniciativa. Mas passado o choque inicial ele correspondeu, tão havido quando eu.

Um longo e delicioso beijo se iniciou, um mar de sentimentos explodiu dentro de mim, e a calmaria que sua companhia me traz me deixou nas nuvens. Eu não entendo o porque de tê-lo evitado tanto, só sei que algo dentro de mim, como um sexto sentido me proíbe de me aproximar dele, mas eu não posso mais, eu não posso mais ficar longe de Alec.

– EU AMEI ESSE FILME – Falei, ou melhor, gritei assim que saímos do cinema, ele gargalhou com meu pequeno escândalo.

– Eu também gostei, acabo de descobrir que gosto de filmes, especialmente de suspense – Ele comentou com um sorriso brincalhão no rosto.

– É a primeira vez que você vai a um cinema Alec Volturi? – Parei de caminhar e o encarei sorrindo, ele deu de ombros olhando diretamente em meus olhos – Fico honrada em ser a primeira...

– E única Crys, única – Me cortou dando um beijo na minha bochecha, abri um largo sorriso e pigarreei.

– O que acha de comermos alguma coisa? – Mudei rapidamente de assunto, não sabia o que lhe dizer, não sabia nem o que pensar.

Ele pensa que vai viver a vida toda comigo, a eternidade; mas e se eu não quiser? Dei uma chance a ele, sei que sinto algo também, mas não é amor, não mesmo, ao menos ainda não,, sei que pode soar grosseiro se eu dizer, por isso prefiro guardar para mim e deixar as coisas seguirem seu próprio rumo.

– Ah, vamos sim – Respondeu depois de um tempinho, com um meio sorriso tristinho, eu o magoei novamente, o que há de errado comigo? Se bem que ele não pode esperar que eu vou cair de amores por ele de uma hora para outra. E esse, é outro pensamento mesquinha e sem coração, mas o que eu posso fazer? Eu sou assim, ele já devia saber por ter passado tanto tempo me vigiando.

Alec pegou na minha mão e fomos para o restaurante mais perto. O caminho foi em silêncio, um silêncio não muito confortável, chegamos ao restaurante e nos sentamos em uma mesa bem afastada.

– Vou querer o prato 24 e um drink de morango...

– Sem álcool – Alec me cortou, com um sorrisinho zombeteiro, revirei os olhos com um enorme bico, suspirei resignada e concordei, o garçom anotou meu pedido e saiu.

– Você é muito chato, de verdade Alec – Resmunguei levemente irritada com ele, eu sou quase maior de idade, ao menos fisicamente.

– Seu pai me mataria quando nós chegássemos arco-íris – Respondeu calmamente colocando sua mão em cima da minha, que estava na mesa.

Não consegui evitar um sorriso, ele tinha razão, exagerado do jeito de Edward é, capaz de fazer picadinho de Alec.

O olhei lentamente, apreciando o modo sereno que ele se encontrava, aparentemente esquecendo do episódio alguns minutos atrás. Balancei a cabeça e desviei o olhar, ele é bom demais para mim.

– Alec, quem você deixou para trás em Volterra? – Perguntei saindo de meus devaneios,, eu havia escutado uma conversa dele com meu avô em que eles falavam sobre uma pessoa que Alec deixou para trás, fiquei com uma pulga atrás na orelha desde esse dia, e é apenas uma pulga mesmo, nada de ciúmes.

– Ah Crys, eu deixei minha irmã – Ele falou na lata, com um olhar perdido, arregalei meus olhos, ele deixou uma irmã só para vir atrás de mim? Eu não sei o que pensar – Não pense que me arrependo, jamais, foi uma das decisões mais fácil que fiz em todas minhas décadas de vida.

– Mas Alec – Falei ainda surpresa, tentando digerir o que ele acaba de me dizer – é sua irmã, como...

– Não tínhamos uma convivência de irmãos, apenas conhecidos Crys – Respondeu, passando a mão em minha bochecha – eu a convidei para vir comigo, e como esperado ela não quis, preferiu servir seus mestres a vir comigo, desde que nos transformamos ela sempre preferiu eles a mim Crys, não seria diferente agora...

Curto e reto, essa era uma resposta que eu não imaginei ter. Passei a mão em seu cabelo, fazendo carinho sem saber o que responder, tentando inutilmente pensar em algo pra lhe falar.

Mas esse é o efeito Alec Volturi.

Ele me deixava assim, sem ter o que falar, sem saber como agir; e isso me deixava completamente perdida. Deixou sua irmã para trás por mim, como eu posso duvidar de seu amor? Sou uma idiota mesmo, mas é algo que não posso evitar.

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