𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀�...

By Malfoyelaine18

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PUREZA||❝‎Nᴇᴍ ᴛᴏᴅᴏs ᴏs ᴘᴜʀᴏs sᴀɴɢᴜᴇs sᴀ̃ᴏ ᴄᴏᴍᴇɴsᴀɪs ᴅᴀ ᴍᴏʀᴛᴇ.❞ Dᴇsᴅᴇ ᴏ ᴅɪᴀ ᴅᴏ sᴇᴜ ɴᴀsᴄɪᴍᴇɴᴛᴏ, Aɴɢᴇ́ʟɪᴄᴀ ғᴏɪ ғ... More

A Lᴇɪ Pᴇᴛʀᴏᴠᴀ
02|Vamos parar de joguinhos
03|A Copa Mundial de Quadribol
04| O jogo
05| A marca negra
6|Completamente Obscura
07| Maldita Novidade
08|O torneio tribruxo
09|Você já está morta
Portadora da Profecia
11|Me sinto traída
As Escolas Europeias
13| O Cálice de Fogo
14|Um beijo da sorte
15|Aᴄʜᴏ ǫᴜᴇ ᴇsᴛᴏᴜ ᴍᴇ ᴀᴘᴀɪxᴏɴᴀɴᴅᴏ ᴘᴏʀ ᴇʟᴇ
16| Sua varinha é bem poderosa
17| Aceita ir ao baile comigo
18|O Começo de Driangel
19| Ensaio para o Baile de Inverno
20| Só existe uma coisa que pode nos separar
21| O Grande Baile
22| Dá pra você parar de fugir de mim
23| Como não notei antes?
24| A nossa primeira vez
26| Lembre-se, isso é uma promessa
27|Nunca mais faça isso de novo
28| Não, isso foi uma promessa
O raio da morte
Tom Riddle
Os Comensais da Morte
O Exterior do Labirinto
Hydrus Petrova
34| Eu mesma mato você
35| Dentro de dez anos me casarei com você.
O Aɴᴊᴏ ᴇ ᴀ Dᴏɴɪɴʜᴀ
36|Tᴀʟᴠᴇᴢ ᴇᴍ ᴏᴜᴛʀᴀ ᴠɪᴅᴀ
37| Viserys e Severa Malfoy
38| Você é a minha pessoa preferida
39| A nova professora temporária de Dcat
40|Dentenções na primeira aula do dia
41| Simplesmente porquê?
42| Reencontro de Irmãos
43|Dejávu
44| Hora e Data Marcada
45| Sonhos, Coceiras e Chocolates
46|Memórias do Passado
47| Revelações e Laços Cortados
48| Uma dose diária de Autossabotagem

25|Intrigas por verdades

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By Malfoyelaine18

— ANGÉLICA —

Eu e Cedrico ainda estávamos na torre de Astronomia, apenas de roupas íntimas, estávamos deitados no chão sob um lençol branco que eu havia conjurado, quando havíamos acabado com o nosso momento.

Não dissemos mais nada depois daquilo, nossos corpos já tinham falado demais naquela noite.

Por isso, eu apenas fechei meus olhos e deixei que seus carinhos em minhas costas me guiassem para um bom sono.

Eu me sentia cansada... Por isso, quando o sono veio, eu me entreguei totalmente e dormi tranquilamente.. Pelo menos nessa noite.

Eu acordei com uma claridade do luar que adentrava pela grande porta da torre de astronomia, suavemente.

Meus olhos estavam pesados, mas os forcei aos abrir e olhei pra cima, observando o maxilar relaxado de Cedrico.

Depois olhei pro lado e...

— Droga... — murmurei quando eu vir que já estava clareando o dia. — Cedrico...Cedrico. — digo o futucando nos braços, ele logo abre os olhos, e piscava os mesmos. — Temos que ir... — falo pegando minha blusa do lado e a desaversando.

— Angélica... — sussurrou ele baixo. — eu sei que aquilo aconteceu cedo demais entre nós dois, então..

— Cedrico, tá tudo bem... — digo levando meu dedo indicador até seus lábios. — Agradeço por ter sido com você. — colei as nossas testas, eu estava com os olhos fechados e sorrindo. — Agora temos que ir. — falo me separando dele e me levantando.

— Temos o mesmo agradecimento, então.

Diz ele abraçando minha cintura e beijando meu pescoço sensualmente, quando já havíamos nos vestido.

— Vamos. — sorrir olhando para ele.

Logo descemos as escadarias da torre, em silêncio, pois não sabíamos oque falar um pro outro.

Como eu estou me sentindo?Totalmente feliz!

Minha primeira vez foi com o garoto que eu sou completamente apaixonada, e a dele também foi comigo.

Tem como eu ficar mais feliz do que isso?

— Nos vemos depois. — falou ele quando paramos no quadro de Merlin, na entrada da Sonserina.

— Hum... Não mereço nenhum beijinho? — pergunto fazendo bico, sorrir quando vir uma leve coloração tomar conta de seu rosto, ele fez o mesmo ato que eu, e me puxou para ele, colamos nossos corpos e ele me beijou, sentir quando uma de suas mãos pararam na minha nuca, e a outra, na minha cintura.

— Achei que... — dizia ele rindo nervoso assim que paramos o beijo.

— Cedrico, eu não vou ficar estranha com o meu mamorado só por causa da nossa primeira vez. — afirmo rindo, e o mesmo fica vermelho.

— Ufa que alívio. Estou muito contente de ouvir.

— Posso fazer uma pergunta?

— Claro.

— Por quê você nunca... Bem... você sabe... você nunca fez aquilo antes com outra pessoa? — pergunto, a coloração em seu rosto se tornou mais forte. Soltei uma pequena risada ao ver o quão nervoso ele estava.

— Bem, pode parecer ridículo ou bastante cliché da minha parte, mas... hum... Eu acho que estava esperando a pessoa certa para isso, não queria que aquilo acontecesse com qualquer pessoa.. sei que isso pode soar patético vindo de nós garotos, mas acredito que deva existir outras pessoas que pensam igual a mim em relação a isso.

O meu subconciente queria gritar ao mesmo tempo que eu queria rir.

Cedrico estava tão vermelho quanto os cabelos dos Weasley's, ele era realmente um fofo.

— Então eu fui a pessoa certa para isso? — pergunto sorrindo marota.

— Você não foi, você é. — respondeu ele e sem pensar duas vezes, eu o beijo.

Meu subconciente dizia:

Eu te adoro, Cedrico Diggory.

Mas meu coração já dizia outra coisa bem mais complexa e desafiante do que isso, ele dizia claramente e emocionalmente:

Eu te amo, Cedrico Diggory.

(...)

Dei a senha pro retrato e logo passei por ele, estava totalmente vermelha, acho que era de tanto estar feliz e de segurar um riso histérico, passo direto pela sala e quase subo as escadas, mais dou meia volta e minhas suspeitas se confirmaram.

Os garotos ainda dormiam nos sofás, quer dizer, Theo estava no chão roncando, oque significava que havia virado do sofá enquanto dormia.

Blás estava com os pés esticados no sofá, e Draco estava encolhido na poltrona com um livro aberto no meio de suas coxas.

Então resolvi brincar um pouco com ele.

— VOLDEMORT ESTÁ EM HOGWARTS! — berrei o mais assustadoramente possível.

Blás se sentou num pulo, olhando de um lado para o outro.

Theo se levanta, mais logo cai no chão de novo por que não conseguiu se segurar em pé.

Draco logo saca a varinha e fica em pé, apontando-a para todos os lados, e parecia assustado.

Claro, era pra estar oque? Com um sorriso, e pulando de alegria?

De tanto gargalhar, eu me encolhir no chão, coloquei as mãos em cima da minha barriga, que não parava de doer por eu tanto rir.

— PETROVA! — exclamam os três juntos, oque me faz gargalhar mais ainda.

— Alguém chame... A madame Pomfrey... — imploro ofegante tentado parar de rir, já estava na cor de um pimentão vermelho, posso apostar nisso.

— Isso não foi nada engraçado. — fala Blás rude, cruzando os braços.

— Isso não é coisa que se brinque, Angelica! — exclamou Theo sério, se levantando.

— E ver se toma cuidado com a língua da próxima vez que se referir ao lorde das Trevas. — diz Draco guardando sua varinha.

— Hum, como se eu estivesse medo de Voldemort... — murmuro rolando os olhos, ainda deitada no chão, e sinto os olhares dos meus amigos sobre mim.

— Todos têm medo dele... —  fala Theo olhando cada um de nós. — O quê?! — exclama ele quando viu o fuzilante de Draco. — Não somos os Grifinórios para sermos corajosos. — assim como os outros, eu o encaro.

— Ele mete medo em você? — riu com desdém, qual é, só porque o cara não tem nariz, isso significa que preciso ter medo dele?

— Mete a todos. — fala Blás, eu o encaro. — Que foi? A Sonserina não é apropriadamente a casa dos corajosos, somos astutos e determinados, mas não corajosos.

— Talvez eu tenha caído na casa errada... — sussurro pra mim mesma, enquanto olhava pro alto teto.

— O que disse? — viro meu rosto, e quem perguntava era Draco friamente.

— Eu disse que vou voltar para o meu quarto. — forço um sorriso, pois não havia esquecido aquela noite do baile.

— Que seja. — fala ele curto, grosso e rude, me encarando, suspiro e me levanto do chão.

— Ah... — me viro quando ia subindo as escadas pro dormitório feminino. — Como vocês vão arrumar garotas se roncam feito porcos? — digo brincando. Ž Aih! — exclamo assim que recebo uma almofada do Blás, dou língua e subo as escadas.

(...)

Era domingo, oque significava que todos estavam em Hogwarts, o torneio foi ontem, oque significou que não teve passeio a Hogsmeade, e agora eu estou na sala comunal com as meninas lendo alguns livros, só havía nos três por lá, até que formos interrompidas por uma certa morena dos olhos castanhos escuros.

— Bom dia, flores do dia. — cumprimenta ela animada e as meninas soltam um riso. — Estou aqui para alegrar vosso dia. — diz colocando as mãos na cintura.

— Até que eu estava bem alegre, lendo esse livro. — digo fechando meu livro e mostrando a capa, era um livro romântico trouxa chamado "Titanic".

— Uuh.. — vaia ela fazendo careta.

—  Como pretende alegrar o nosso dia? — perguntou Daphne levando algumas uvas até a boca .

— Pensei em... — falava ela se sentando na cadeira entre Pansy e Daphne, com uma cara de pensativa._ Contarmos coisas sobre nós? Segredos? — sugere e arqueia uma sombrancelha.

— Sei não... — murmurou Daphne desconfiada.

– Qual é, não é como se oque falarmos aqui fosse ser ouvido por outra pessoa, além do mais, só tem nós aqui na sala. — relata Pansy. — Gostei da idéia, quem começa? — concordou fechando o livro e encarando cada uma de nós.

— Tá eu vou, é.. er...Você... —  dizia Isabel direcionando seu olhar pra Daphne, enquanto se sentava. — Quem foi o primeiro garoto que você beijou? — pergunta maliciosa e Daphne cora na hora.

— Blás... — responde baixinho e toda vermelha, eu e as meninas mal tentamos segurar o riso. — Que foi? — perguntou ela voltando a sua cor.

— Nada... — respondo ainda rindo.

— Ok, minha vez. — fala Pansy e olha pra mim. — É virgem?

Arregalo os olhos para mim mesma, era coincidência demais essa pergunta.

Até parecia que ela já sabia.

Logo, as outras meninas também me encaram.

— Claro que ela é. Eu saberia caso não fosse. — contou Isabel, sorrindo confiante.

— DRACO —

— Ela não tem boas piadas. — comenta Theo se jogando na cama. Havíamos voltado pro nosso quarto, depois de alguns minutos que Angélica havia subido pro dormitório feminino. — Brincar logo com o nome do lorde das trevas? — aprofundou seu rosto no travesseiro.

— Ela é bem corajosa para uma Sonserina. — falou Blás já deitado e com seus olhos fechados. — Vocês ainda não se falaram depois do Baile? — pergunta e eu me sento na minha cama.

— Não. — respondo pensativo. — Ela até agora não fez questão nenhuma de falar comigo, o que ela acha? Que eu vou pedir desculpa? — falo sarcástico enquanto olhava para o chão.

— Espera ...Você até agora não pediu desculpas? — arqueio uma sombrancelha quando ouço Theo rir com desdém.

— Claro que não, por que eu faria isso? — pergunto irônico.

— Você sabe porque... — disse Blás se virando de lado, para poder me olhar. — Draco, não perda a amizade com Angel só por causa de ciúmes bobos.

— Espera, Draco brigou com ela por causa de ciúmes? Draco, você tem coração? — lanço meu travesseiro na cabeça de Theo, ao ele perguntar com tom fingido de surpresa.

— Eu não estava com ciúmes! — exclamei. — Só estava falando a verdade. Desde que ela começou a andar com aquele idiota, ela não tem tempo para... para vocês, nem... para mim, ela só tem olhos para ele. — digo semicerrando meus olhos.

— Vamos combinar que tirando as garotas e o namorado dela, vocês logicamente ficavam 89% do dia juntos, e de nós garotos, você é o amigo mais próximo dela, bem, então..

— Então o quê?

— Então aceite que ela tem um namorado, aceite que aos olhos dela você é um dos melhores amigos ou seja la oque, e aceite que você tem que pedir desculpas pra ela se ainda quiser manter sua amizade, o ano está acabando Draco, e o presente está chegando, o futuro vem logo a seguir e não sabemos o que haverá nele. — dizia Theo sério e sábio como sempre, mais logo balançou a cabeça e sorriu. — Nossa, eu falei mesmo assim? — ele riu.

— Isso foi inspirador querido, Theo. — fala Blás zombeteiro enquanto batia palmas. — Agora, Draco. — diz ele cessando os aplausos. — Levanta essa bunda daí e vá se desculpar logo com ela, e mais uma coisa... — izia ele sério. — Se você acha que gosta dela além de uma amiga, tente falar com ela sobre isso, mais se ver que ela está realmente feliz ao lado do Diggory, e se você não quiser acabar com a felicidade dela, então, apenas volte a ser o amigo chato e idiota dela, tenho certeza que ela ficará muito feliz com isso.

— Com esses conselhos não seria atoa que vocês foram para a Sonserina. — elogio sorrindo de lado.

Theo e Blás estavam certos, oque eu estava esperando?

Eu gosto de Angélica, ainda não consigo decifrar de que jeito, só sei que vai além de uma amizade que aos poucos foram se construindo.

Sei que já a perdi para o Diggory, mais isso não significa que eu não possa tentar fazê-la mudar de idéia quanto a isso, não é mesmo?

Depois daquele baile, nunca mais nos falamos. Sempre que ficavamos no mesmo local, íamos para um lugar distante um do outro, ou simplesmente não nos olhávamos ou falávamos algo.

Isso foi uma loucura para mim, nunca imaginei que poderia sentir falta de conversar com ela, oque diabos ela tem para me fazer querer ficar sempre próximo a ela?

Depois de um longo tempo em silêncio, eu decidir seguir os conselhos dos meus amigos.

Hoje eu iria falar para aquela garota tudo oque eu estava sentindo por ela, e claro, pedir desculpas pela minha explosão no Baile.

Estava descendo as escadas do Dormitório Masculino, quando ouço risadas, uma delas a reconhecir na mesma hora, era dela, Angélica.

Parei na curva da escada, e me encostei na parede, tentava achar coragem de falar com Angélica, pelo que eu ouvi, elas deviam estar brincando de verdade ou desafio, já que Daphne, falou que deu o seu primeiro beijo com Blás.

Que surpresa.

Até que eu ouço que era a vez de Pansy perguntar para Angélica.

— É virgem? — o pingo de malícia era evidente na pergunta de Pansy.

Ela tinha um dom único de constranger pessoas na frente das outras.

— Porque estar perguntando isso, Pansy? — o tom estremecido na voz de Angélica também era evidente.

O que estava acontecendo?

Inclinei uma parte do mau rosto para o lado afim de ter uma visão melhor do rosto de Angélica. 

— Ontem a noite quando eu voltei da cozinha, eu fui ao seu quarto lhe levar algumas guloseimas, e bem, você não estava lá, muito menos com os meninos. E você não é bem do tipo de zonzar pela escola a noite afim de ser pega por algum monitor, então, bem...

— Achamos que você estivesse com Cedrico. — finaliza Daphne.

— Ok, bem... Acho que preciso contar algo para vocês.. não sei se falaria ou não, mas, sinto que não iria mesmo conseguir esconder de vocês por muito tempo.

Angélica gesticulou para que as meninas se aproximassem mais dela.

Parecia até mesmo desconfiar de que alguém às escutavam, embora elas notoriamente estivesse sozinhas na sala comum.

— Fale logo... — ouço a Smith murmurar.

— Eu... Eu e Cedrico... — ela falava pausadamente, pois não parava de sorrir e parecia estar tendo flashs de algo. — Eu tive minha primeira vez ontem com o Cedrico.

Eu voltei ao meu jeito de antes e comecei a puxar o meu cabelo, sentir meus olhos lacrimejar mais não chorei, sentir a raiva tomar conta do meu corpo, e sem pensar em mais nada, eu sair do meu esconderijo assim as assustando, quando viam que eu ia na direção de Angélica.

Não falei nada, apenas puxei o braço de Angélica e a puxei com força para ir em direção ao dormitório feminino.

Havia entrado uma vez com ela sem o impedimento da barreira mágica, tinha quase certeza de que poderia fazer isso outra vez.

Pra ser sincero eu acho que nem barreira mágica aqui tem. Se tiver então é feito e refeito apenas algumas vezes pelas meninas mais velhas que querem impedir a entrada dos meninos para seus quartos.

— Draco! — exclamava ela, enquanto eu ainda puxava para subir as escadas. — DRACO! Oquê você está fazendo?!

Ela desbruçou o seu braço do meu, a encarei e ela se sobressaltou.

Eu não falei nada, apenas peguei ela e a joguei por cima do meu ombro, ela debatia com força as mãos em punhos nas minhas costas, mais isso não fez eu parar, estava com raiva demais para dar importância a esses murros mesmo eles sendo fortes de mais.

— Oque foi aquilo?! — esbraveja ela assim que entramos em seu quarto, logo saquei minha varinha e tranquei a porta, depois fiz um feitiço para ninguém ouvir oque iríamos falar.

— Eu ouvir a conversa entre você e as meninas. — digo chegando perto dela, ela logo arregala os olhos como se tivesse visto um bicho papão em forma do seu pior pesadelo.

— AUTORA —

— ESTAVA NOS ESPIANDO? — gritou Angel, incrédula e ao mesmo tempo corada com a atitude do garoto.

— NÃO! — gritou Draco de volta. — Eu ia pedir desculpas pelo jeito que eu agir com você na noite do baile. — se aproximou dela.

— E porque não fez isso antes? — pergunta ela dando dois passos pra trás.

— Porque fui um completa imbecil... — confessa ele olhando uns segundos para o chão, mais logo levanta seu olhar frio para Angélica. —  Eu ia pedir agora, mas quando eu cheguei nas escadarias do dormitório, ouvir a Pansy fazer aquela pergunta.

Angel logo fecha os olhos fortemente, pois sentiu que estava mais vermelha que os cabelos dos Weasley.

— E?

— É só isso que você consegue dizer? — perguntou Draco chegando mais perto dela, até que seus corpos ficam a dois centímetros um do outro.

Angel pôde ouvir o coração de Draco bater acelerado, e a sua respiração bater em sua testa.

Já Draco pôde absorver o cheiro de  bebê do cabelo de Angel, algum perfume estranho com toque de lavanda.

— Draco... — susurrou Angel. — Ele é meu namorado... Então acho que você concorda que a minha primeira vez, devia ser com o homem que eu confio, não é?

Angel encarou Draco, suas mãos estavam fincadas pelo nervosismo que ela sentia.

— Eu sei que você gosta do Diggory... mas você só tem 14 anos!

— 15 anos. — corrige Angélica, pois havia feito 15 anos há algumas semanas atrás.

— Que diferença faz? Você é praticamente uma criança que ainda mal entende o significado da vida, já ele não! Ele sabe muito bem das coisas e se aproveitou de você por você ser ingênua!

— Não fale uma besteira dessas! Ele não se aproveitou, eu quis!

— Porque é uma ingênua sem entendimento da vida! — exclamou Draco de volta. Angélica desvia o olhar como se tivesse acabado de levar um tapa na cara. Um nó se enroscou em sua garganta. — Ele é um aproveitador que só...

— Vai embora. — pede Angélica com a voz quase embargada. Estava se sentindo um pouco humilhada por Draco.

— Diggory ele não... — Angélica puxa o braço de Draco e o leva até a porta. — Me escuta, não faz isso. — Angélica saca a varinha e desfaz o feitiço destrancando a porta. — Eu estou certo e você sabe disso. Tem que saber que estou certo. — afirma Draco, Angélica o empurra para fora do quarto. — Você é uma das garotas mais inteligente de Hogwarts, e sabe que falo a verdade. — diz Draco encarando Angélica enquanto a mesma fechava a porta com força em sua cara.

Angélica deitou-se na cama e fechou os olhos. Então começou a meditar no real sentido da vida e sobre os ensinamentos de sua mãe sobre um movimento chamado feminismo que falava sobre os homens manipularem garotas mais jovens ao seu favor.

No final de sua meditação Angélica percebeu que talvez o que Draco falou a respeito de Cedrico sobre se aproveitar dela em sua idade, não estivesse totalmente errado. Ela pensou que Cedrico poderia muito bem namorar com alguém do sexto ou sétimo ano, então porque escolheu logo ela, uma aluna do quarto ano?

Ao cair da noite, Angélica descidiu dissipar seus pensamentos sobre Cedrico e a sua escolha para ela ser sua namorada, e tornar a pensar o quão gostava dele, e que não importava se ele fosse mais velho ou não, para Angélica garotos mais velhos eram lucros de qualquer forma.

— CONTINUA... —

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