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¶ SEXOLOGIST
Hoje eu estava tão entediado no escritório que sentia que poderia surtar, duas pessoas cancelaram meus atendimentos nessa tarde, e a única coisa que eu poderia fazer era esperar um milagre de alguém aparecer.
Passei a mexer na galeria de meu celular e me lembrei das fotos de dimitri dormindo. Já que não estava atendendo ninguém, selecionei as piores fotos e mandei para ela.
A ultima coisa que ouvi antes de minha porta ser aberta foi um grito de indignação e feminino de dimitri.
--Você não faz isso?!-- quase quebrou a madeira de minha porta. Mostrando o celular para mim, vermelha de raiva ela tentou me bater.
--Calma, tu tá linda.-- ironizei tentando ao menos acalma-la porra no fim irrita-la novamente.
--Linda o caralho!-- Esbravejou alto.-- olha o tamanho dessa trilha de baba no meu queixo.-- No fim ela riu.-- porra jeon, eu poderia te matar.
--Quase conseguiu nessa noite... o cheiro tava terrível.
--Deve ter sido o catupiry das coxinhas-- pensou.-- Mas terá volta viu meu amor.-- Sussurou se afastando.-- Você vai ver.-- saiu de minha sala mas logo colocou a cabeça para dentro novamente.-- apaga essas fotos pelo amor de Deus.-- insistiu.
Eu fiz o que ela pediu, aliás já tinha a deixado nervosa, e era isso que eu queria, mesmo que dimitri tenha se tranquilizado logo depois, ela é muito boba mesmo.
De certo que senti um medo dessa ameaça que ela me fez, espero que sua brincadeira não seja tão pesada, alias eu não Fiz nada. A cara dela já se encontrava zuada por natureza. Mas vamos ver né.
A tarde atendi apenas duas pessoas, ambas já satisfeitas com meus conselhos, prestes a encerrarem as consultas, dizendo que estavam com as vidas sexuais nas alturas e que me agradeceriam imensamente por te-las ajudado.
Quando acabou eu fui pra casa, assisti meu jornal e fiz a janta. Posso até não ser um Master chef, mas consegui fazer uma comida suculenta, mesmo que simples.
No instante que terminei de comer a campainha toca, e eu me levanto para abri-la e descobrir quem me procura.
-- O senhor poderia fazer um favor pra mim?-- minha vizinha Iu, de apenas treze anos fala calmo, carregando em seus braços um pequeno cão de tonagem preta, e filhote de vira lata, mas muito lindo.
--Claro linda, o que precisa?-- me agacho para ficar a sua altura e ela sorri fraco me entregando o pequeno animal.
--Papai está surtando novamente, e quase espancou a olivia-- acariciou a cabeça do cachorro.-- Estou com medo de que ele a mate hoje.-- secou uma lágrima e me olhou.-- Pode ficar com ela?.
--Claro.-- falei rápido, apertando sua mão.-- posso ficar com ela o tempo que precisar, estava meio solitário em casa últimamente, talvez ela me ajude.-- ela sorriu grande, os olhos brilhando de lagrimas.-- Quer que e converse com seu pai?
--Não, melhor não. Vamos esperar com que ele durma para mamãe relaxa, é normal isso.-- Apertou seu corpo em um abraço próprio.-- Por enquanto só cuide dela ok?-- assenti lento, observando a garota se aproximar e selar a testa do cãozinho, recebendo uma lambida no queixo ao se afastar.-- Muito obrigada.-- Agradeceu e se dirigiu para sua casa, do outro lado da rua, acenando antes de entrar em seu cercado.
Entrei em casa e deixei a nova criança conhecer os arredores. Após algumas cacas em lugares inapropriados fomos dormir. sim, Ela se deitou comigo em minha cama, cabendo perfeitamente na curvatura de meu pescoço, onde dormiu rapidamente.
Confesso ter gostado dela em meu pescoço, era fofo, fazia cosquinhas seus pequenos pêlos, e ela não se moveu a noite toda.
No dia seguinte, como um bom cuidador, eu não podia deixa-la sozinha em casa, então a levei comigo ao trabalho.
Dimitri a amou tanto que passou a Maior parte do dia a acariciando, e a fazendo dormir em seu colo. Disse que agora o consultório estava mais feliz, mas disse que não podia chegar ninguém alérgico.
Eram quatro horas. Jimin havia marcado a essa hora, e eu apenas o esperava em minha sala, vez outra brincando com Olivia, que se sentava do lado de minha poltrona, parecendo uma pequena Psicóloga.
Quando batidas foram deixadas em minha porta eu pude pressentir ser jimin. E como de costume permiti sua entrada.
Ele parecia menos radiante que da última vez que o vi, não sorria tanto, e apertava o braço direito enquanto se aproximava de sua poltrona.
--Está tudo bem?-- perguntei formalmente, tentando não ligar muito.
--Está-- suspirou.-- eu apenas....me machuquei na academia com os pesos. Nada demais.-- Assenti lentamente.-- Ah aqui está seu livro, não consegui ler todos novamente, por conta de taemin.
--Vocês estão bem?-- arqueei a sombrancelha. Entrelaçando minhas mãos e tapando minha boca enquanto esperava por sua resposta.
--Sim e não.-- moveu a cabeça para os dois lados e me olhou.-- transamos e tudo mais, mas eu não senti nada acredita?. Nem consegui gozar, ele não foi delicado comigo, parecia querer prazer apenas pra sí entende?.
Eu assenti lentamente, sentindo uma raiva desgraçada desse cara que não trata jimin como merecido. Logo ele um garoto tão lindo.
--E o negócio do boquete deu super errado.-- inspirou profundamente, levando uma mexa de cabelos para trás os fazendo voltarem ao mesmo lugar de inicio.-- eu treinei e tudo, mas quando fiz em Taemin, ele puxou meu cabelo tão forte que sem querer mordi sua glande.
--puta merda!-- imprimi os labios, apertando meu pau sentindo a dor alheia tomar conta de mim.
--Mas eu juro que não fiz porque eu quis!-- defendeu-se.-- Eu me assustei, mas no fim ele disse que foi sem dúvida o pior que já recebeu na vida, e está sem olhar em minha cara até agora.
--ele está passando o tempo onde?
--Em um hotel barato perto da padaria, não podia ficar em casa por conta de meus pais.-- parou e então continuou.-- mas pelo menos eu não preciso olhar para sua cara depois de tudo o que aconteceu.
Eu segurei meu riso e mexi em meu cabelo, cruzando as mãos na planície da mesa logo depois.
--Não se preocupe, com certeza fará melhor na próxima vez.-- sorri reconfortante.-- Tudo o que aconteceu foi por não estar acostumado, e por isso do susto. Mas uma dica que eu lhe dou é, deixe os dentes longe da pele do pênis.
--Nem sei se vai ter próxima vez, Tae deve estar traumatizado daquilo.-- Sorriu grande.-- irei anotar isso... Meu deus tem um cachorro aqui!-- Olhou para o chão e logo se abaixou, levantando com Olivia em seus braços.-- é sua?
--Quase isso, estou cuidando dela enquanto a família da dona não melhora.-- o fitei brincar com o cãozinho, sorrindo tão lindo, que eu pude jurar ver a cena mais linda da minha vida.-- gosta deles?
--Geneticamente eu sou fodidamente alérgico a pêlos, mas é que eles são tão fofinhos que eu não consigo resistir a isso.-- apertou oliva e beijou seu rosto, pude ver o nariz de jimin ganhar uma coloração avermelhada antes de seu ataque de espirro lhe tomar conta.
Peguei olivia de seus braços rapidamente, me levantando para abrir as janelas para que um ar puro entrasse.
--Me perdoe-- disse nervsoso o abanando com uma pasta de documentos, tendo a cadelinha se mexendo e mordendo meus botões da camisa social, em meu colo.
--Tranquilo!-- espirrou novamente, coçando o nariz desesperado para para com a maldita coçeira que sentia.-- A culpa é minha.-- riu e ergueu os braços pra mim.
--Nem fodendo-- me afastei.-- vai acabar morrendo se eu a entregar.-- ele riu e resmungou, jogando a cabeça para trás, fitando o teto.-- vou leva-la para a dimi, espere um pouco.
Deixei minha sala, entregando rapidamente olivia para a loira, que agradeçeu.
--Porque agora?
--Jimin é alérgico-- eu ri limpando a testa-- ele estava espirrando muito, então é melhor você ficar com ela por enquanto.
--Te amo.-- falou bobo , passando a brincar com o caozinho.
Voltei para minha sala e jimin quase cochilava em sua poltrona.
--Dormiu mal essa noite?-- perguntei ao me sentar, e ele me encarou, sentando-se com postura correta.
--Eu não parei de pensar no que tinha acontecido.-- parou um momento para respirar e espirrar novamente.-- Foi mal. Mas então, foi tão constrangedor que eu fiquei pensando, sei que poderia ter feito muito melhor.
--Não precisa se preocupar, se seu namorado não te perdoar ele é um completo babaca.