Alguns meses após a volta as aulas do recesso da festas, algo aconteceu, Harry chegava em casa, já avia parado sua moto e dessia da mesma, avia acabado de deixar Gina em casa e a irmã mais nova, Hermione, avia ficado na casa dos Weasley para ajudar o namorado com os estudos, Elliz e Rafa tinham ficado na escola para uma reunião de professores. Foi quando aconteceu, um garotinho, aparentemente morador de rua, chegou nele com um envelope pardo e assim que Harry pegou o mesmo saiu correndo.
O moreno entrou em casa confuso, passou pelo hall de entrada e jogou a mochila no sofá se sentando ao lado da mesma em seguida, abriu o envelope e tirou de dentro do mesmo algumas fotos. Assim que Harry percebeu de quem se tratava deixou o envelope cair de suas mãos e desmanchou o sorriso em seu rosto. Eram várias fotos de Gina, saindo da escola, sozinha, jogando basquete, no shopping junto de Luna e Hermione, entre outras, atrás das fotos, Harry percebeu, avia uma inscrição.
'RUIVA BONITA, POTTER, CUIDADO"
LORD VOLDEMORT
Harry ficou em choque e paralisado.
- Harry? - Lily o gritou da sala de jantar. Harry queria responder a mãe mas tinha medo de sua voz o trair.
- Harry? - dessa vez Thiago o chamou.
- A-Aqui - Harry falou e sua voz transmitiu seu estado interior, pânico.
- Harry - Lily falou aparecendo junto do marido na porta e fechando o semblante ao ver o filho - Harry oque aconteceu? - questionou se sentando ao lado direito do filho enquanto o marido colocava a mochila do mesmo em uma poltrona e em seguida se sentava ao lado dele.
- Gi-Gina, mã-mãe - Harry falou com as mãos trêmulas e a voz embargada, Thiago pegou as fotos da mão do garoto e olhou para a mulher em seguida.
- Vou ligar para o Alastor - anunciou se levantando.
- Mã-mãe, quem... quem é Lord Voldemot? - perguntou Harry a ponto de chorar.
- O nome dele na verdade é Tom Riddle, filho, ele é um Lord britânico e tem uma filha da sua idade, a muito tempo, seu avô, Fleamont, fez um trato com ele, de que seus filhos, e ou netos se casariam e formariam uma aliança entre as famílias, ele não teve filhos com a idade do seu pai e pouco depois que você nascer ele veio nos procurar avisando que sua filha, Dilfine Riddle, avia nascido e que aos 16 anos o trato que ele e seu avô firmaram deveria ser cumprido e vocês se casarem, mas eu e Thiago não aceitamos, dissemos que a escolha seria sua, que não o forçariamos a nada, e então ele sumiu, quando você namorava aquelas garotas, chegamos a receber fotos uma ou duas vezes falando que você deveria se casar com Delfine, mas nunca ameaças - Lily explicou e Thiago entrou na sala acompanhado de Elliz, Rafa, Remo e Severo.
Elliz se sentou no lugar em que o pai estava anteriormente. Harry a abraçou escondendo o rosto no pescoço da mesma e começando a chorar, Lily se levantou e foi conversar com os outros e Rafa tomou seu lugar passando a mão nas costas de Harry que para ele era como um irmão mais novo.
10 minutos depois outro grupo entrou na casa, os marotos acompanhados do policial Alastor Moody e do prefeito Kingsley Shackbolt, que também era amigo da família, logo atrás, Hermione acompanhada das pessoas que, por mais que Harry amasse, eram as que ele menos queria ver no momento, os Weasley, e a ruiva que ele mais amava, mas não poderia ter.
- NÃO - foi o grito que escutaram antes de um vulto moreno cruzar a sala com a mochila nas mãos, mau viram o vulto, que era Harry, subir as escadas e segundos depois uma porta bater.
Todos ficaram aproximadamente 5 minutos escutando gritos abafados e barulhos de coisas sendo jogadas no chão. As mulheres da família Potter olhavam em direção a escada com lágrimas nos olhos, os marotos com pena e os Weasley, com a exceção de Rony, confusos.
- Oque aconteceu? - Gina perguntou e Elliz e Hermione lhe lançaram sorrisos tristes.
- Uma maldição dos Potter - Rafa falou e os outros Potter's concordaram.
- Eliza... Hermione, por favor - Lily pediu em meio aos braços de Thiago e as duas confirmaram levemente com a cabeça antes de subirem juntas as escadas.
Ao baterem na porta de Harry receberam um "Entre" abafado e trêmulo e quando entraram, no lugar de um Harry sorridente e brincalhão, encontraram um triste e acabado. O quarto, antes arrumado, estava uma zona, roupas e cabides no chão, a cama, cuja Harry puxara o jogo que a cobria, estava bagunçada e suas coisas no chão assim como livros de escola e pessoais de Harry e no meio dos mesmo a cadeira da escrivaninha que Harry usava para estudar e jogar, em cima da cama zoneada encontraram o próprio Harry, parecendo muito mais acabado que nunca, já não usava a blusa branca de antes, seus cabelos estavam muito mais bagunçados que nunca, seus óculos estavam tortos e os olhos verdes algumas horas atrás cheios de alegria agora abrigavam dor e sofrimento.
- Harry - as duas garotas disseram se adianteando para o menino depois de tornarem a fechar a porta.
- Po-porque? Porque nã-não podemos levar uma vida no-normal e feliz? - perguntou aos soluços nos braços das irmãs.
- Nós somos Potter's, Harry... - Hermione começou.
- E Potter's não podem ser normais - Eliza completou e os três soltaram risadas fracas.
As duas garotas ficaram quase uma hora acalmando o moreno que acabou dormindo nos braços das irmãs. As duas desceram e se sentaram entre os pais que as abraçaram.
- Como ele tá? - Sirius perguntou.
- Acabado, conseguimos o acalmar e fazer dormir - Eliza falou e Hermione concordou. Os Potter's vendo a confusão do Weasley resolveram lhes explicar oque acontecia, Eliza, Rafa e Hermione sairam da sala acompanhados de Gina e Rony, que tinha conhecimento da história, todos sabiam que a impulsividade da ruiva poderia botar tudo a perder.
- Alguém pode me explicar oque tá acontecendo? - Gina perguntou e os quatro a olharam tristes.
- A maldição dos Potter's, Gina, na verdade é um trato antigo - Hermione começou.
- Nosso vô Fleamont Potter, fez um trato com Tom Riddle de que aos 16 anos o herdeiro do Potter deveria se casar com a herdeira do Riddle - Eliza completou e viram a ruiva ficar pálida.
- Thiago e Lílian não aceitaram, disseram que Harry escolheria o próprio destino - Rafa se apressou em dizer.
- E então começaram as fotos - Rony falou - ah, Mione, é disso que eu tinha medo - falou e abraçou a namorada escondendo o rosto em seu pescoço.
O grupo conversou por mais uns 20 minutos até as duas Potter's receberem mensagens em seus celulares.
- Harry quer falar com você - falaram juntas e a ruiva confirmou.
Na outra sala os adultos viram um volto ruivo subir as escadas em poucos segundos.
No quarto de Harry, Gina encontrou um moreno suado e com várias marcas vermelhas pelo corpo.
- Harry, tá tudo bem? - a garota perguntou baixinho.
- Sim, Gina, só tive um pesadelo - o garoto falou começando a arrumar a cama e em seguida recolher os livros e cadernos do chão - senta aí - falou apontando para a cama agora impecavelmente arrumada.
- Harry - Gina começou depois que o moreno se sentou ao seu lado.
- Gina me desculpa - Harry falou abaixando a cabeça.
- Você não tem culpa, Harry - Gina falou mas o garoto a parou.
- Gina, escute - começou em voz muito baixa - Não posso mais namorar você. Temos de parar de nos ver. Não podemos ficar juntos.
Ela disse, com um sorriso estranhamente enviesado:
- É por algum motivo nobre e idiota, não é?
- Esses últimos meses com você tem parecido... parecido fazer parte da vida de outra pessoa - explicou Harry - Mas não posso... não podemos...
Ela não chorou, olhou-o apenas.
- Voldemort vai tentar te usar para chegar a mim. Pensa no enorme perigo que poderá correr se continuarmos a namorar. Ele saberá, ele descobrirá. Ele tentará me atingir através de você.
- E se eu não me importar? - perguntou Gina impetuosamente.
- Eu me importo. Como é que você acha que eu me sentiria se hoje fosse o seu enterro... e a culpa fosse minha?
Ela desviou o olhar pra porta.
- Sabe que eu vou te esperar, não sabe? - Gina perguntou voltando a olhar para Harry.
- Mas... Gina - Harry começou mas foi cortado pelos lábios doces e macios de Gina junto aos seus. A garota adquiriu esse hábito aos poucos, de calar Harry com um beijo.
- Não adianta, Harry - Gina falou depois que o ar se fez necessário e ambos se separaram - eu te amo e vou te esperar, você querendo ou não - falou a ruiva dando um selinho no moreno e saindo do quarto.
- Gina - Fred e Jorge chamaram quando a garota passou por eles pegando a chave do carro dos mesmos.
- De quem foi essa ideia de ensinar a ela dirigir? - Percy perguntou olhando pros irmãos.
- Fred e Jorge - Gui falou olhando furiosamente para os ruivos que deram de ombros.
Todos continuaram conversando alguns minutos até que Harry desceu com uma calça de jogger militar de uma marca brasileira chamada Approve, uma camisa vermelha também da mesma marca e um old skool, pegou a chave de sua moto em cima da mesinha de centro e beijou a cabeça das irmãs e da mãe, pegou o capacete e antes de sair falou:
- Não se preocupe, tô com meu celular e arrumei meu quarto. Te amo mãe - e saiu em seguida.
Não muito longe deli, uma ruiva parava seu carro perto de um dos "L's" da placa de Hollywod se se sentava admirando o por do sol que o lugar lhe proporcionava, ali era o SEU refugio, sempre que algo acontecia era ali que a garota se escondia. Aproveitou a vista, os baixos ricos, o centro da cidade, a praia e o pier.
No pier um moreno se sentava sobre o parapeito de madeira com as pernas para fora do pier. Esse simples ato lhe trazia uma sensação de liberdade avassaladora, ali era seu refugio, mas ele tinha a sensação de querer mais. Queria simplesmente pula na água de roupa e tudo, deixa o mar o levar de volta para a calma interior.
Ao mesmo tempo ambos os adolescente receberam ligações, ambos conversavam com mães preocupadas que imploravam aos filhos para retornar para casa, e foi isso que eles fizeram. Harry e Gina pegaram sua moto e seu carro respectivamente e rumaram para suas casas. tão perto e ao mesmo tempo tão longe, o amor de dois jovens separados por um homem egocêntrico e idiota. Um amor proibido, mas que superaria todos os obstáculos para sobreviver.
A algumas horas atrás, naquela última conversa, naquele último beijo, Harry e Gina souberam, que mesmo que não estivessem mais juntos, sempre seriam um do outro e sempre se amariam.