Hamilton - A História

Por AntonietaMeganize

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Abigail é uma garota que ama Hamilton e apaixonada por história. Em uma noite, ela dorme tranquilamente no se... Más

O Pedido
1776
Não Fuja da sua Batalha Interna
Um Trabalho Cansativo
Descubra quão belo é estar em companhia
Eu te conheço a tempos!
Te falta caráter!

You need the Right Hand Girl

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Por AntonietaMeganize

     Eu acordei com um belo sol, iluminando o quarto e minha, quer dizer... a cama em que dormi. Hoje parece um dia comprometedor. Eu me levantei e sai do quarto caminhando até a cozinha, onde estava a Carina, dona da casa, ela tomava uma xícara de chá.

- Bom Dia Abigail!

- Bom Dia Dona Carina!

- Oh,Por Favor, me chame só de Carina.

- Se deseja.

Ela levantou e caminhou até o balcão, pegando algumas roupas.

- Aqui está! - disse me entregando - As roupas do Louis.

- Puxa! Obrigada! Eu vou experimenta-las agora mesmo! - disse indo em direção ao banheiro

- Uau, você ficou muito linda com elas! - disse Carina quando eu apareci

- Está roupa, é bem bonita.

- Sim, o meu filho parou de usa-la a muito tempo.

- Falando no seu filho, onde ele está?

- Está no exército.

- Ah... Eu também irei entrar para o exército.

- Puxa!

- Não acha estranho? Uma mulher ser um soldado?

- Eu não tenho este pensamento... Meu marido odiava a ideia das mulheres participar de algo realmente importante, e por causa eu deixei de lutar por muitas coisas.

- Você o amava, não é? Não queria perde-lo.

- Mas perdi...

- Seu filho não vai se importar com as roupas dele? Vai?

- Oh, não! Meu filho nem precisa saber!

- Obrigada... Eu tenho que sair, procurar meus amigos, um emprego, a causa, enfim, muitas coisas! - disse indo em direção a porta - Até mais! - disse ao sair

- Até!

As ruas de Nova York, apesar de cedo, já estão bem movimentadas. Eu caminhava tranquilamente enquanto olhares me julgavam, eu já estou acostumada com a crítica e ela não me afeta, até parece que eu ia andar o restante da minha vida só com aquela grade chata. Eu prefiro bem mais isto! Eu cheguei a praça já bem cansada, é um pouco longe do Centro a casa da dona Carina, mas pelo menos eu ando pela cidade e mostro a minha revolução.

Após andar pela praça, eu finalmente avisto os garotos conversando entre si.

- Alexander! - gritei

Eu corri na direção deles e todos me olharam espantados.

- Que?! - disseram uníssono Mulligan,Lafayette e Laurens

- Porque diabos você está vestida assim? - perguntou Alexander

- Legal, não é?

- Não, você está terrível.

- Se cortar mais o cabelo, vão te confundir com um garoto. - comentou Mulligan

- HAHA, muito engraçado. - disse passando por eles - A roupa não fala por mim, como entrarei no exército usando um vestido e espartilho?

- Exército? - perguntou Burr - Sem querer ofender, mas como uma... - me olhou dos pés a cabeça - Garota poderá entrar para o exército? Não são aceita mulheres!

- Eu sei, e por isso serei a primeira!

Os cincos começaram a rir debochando de mim. Eu comecei a me encolher, mas aí lembrei dos meus antigos amigos e sei que se abaixar a cabeça, vão me rebaixar e eu não permitirei que o raio cai no mesmo lugar duas vezes!

- V-Vão rindo! Mas quando eu ingressar no exército e ser a primeira mulher a estar em um campo de batalha... Sou eu que irei rir.

- Eu aposto que não! - praguejou Burr

- Qual é a sua Burr? Quer que todos esperem como você?

- Hey, acho que já entendemos! - disse Alex - Garota, nós pagamos para ver.

- Meu nome não é garota! É Abigail, vocês já esqueceram?

- Ouçais, ouçais! Meu nome é Samuel Seabury! - Eu me virei para vê-lo

- Aí Meu Deus, Samuel não!

- Não presteis vós atenção à ralé que grita por revolução. Eles não possuem seus interesses em seus corações!

- Ah meu Deus, alguém acabe com esse cara! - disse Mulligan

- Faz alguma coisa, Alex! - disse o empurrando

- Você não é a " Primeira garota a ingressar no exército"? Vai lá!

- Eu vou mesmo! - disse passando pela multidão até chegar aos pés do pequeno palco

- Esse Congresso não fala por mim!

- Hey Cara! - ele olhou brevemente - Cala a Boca!

- Eles estão jogando um jogo perigoso. Eu rezo para que o Rei lhes mostre misericórdia. Que vergonha!

- Yo - disse Alex - Ele deixaria que vocês todos se desfizessem
- Não presteis atenção à ralé que grita "Revolução"
- Ao som dos gritos mas a Revolução está vindo
- Eles não possuem seus interesses...
- São os empobrecidos que irão vencer isso!
- Em seus corações!
- É difícil te escutar com uma cara séria!
- Caos e derramamento de sangue, não são soluções.
- Caos e derramamento de sangue já nos assombram. Sinceramente, você não deveria nem falar!
- Não deixem que eles os Desvirtuem
- E Boston? Olhe para os custos, e para tudo que perdemos! E você fala de Congresso?
- Esse Congresso não fala por mim!
- Meu cão fala mais eloquentemente que você!
- Eles estão jogando um jogo perigoso!
- Mas estranhamente, você também tem sarnas! - não consegui segurar a risada, se já era engraçado antes
- Eu rezo para que o Rei lhes mostre misericórdia!

- Ele está em Jersey?

- Que vergonha

- Pela Revolução! - gritou se exaltando

- Que vergonha!

- Pela Revolução! - dissemos uníssono

- Não presteis...

- Se você se repetir de novo, eu vou gritar! - disse subindo ao palco

- Gritar? - perguntou incrédulo

- Sinceramente, olhe para mim, por favor, não leia! - pôs a mão na frente do papel que Samuel segurava

- Não é do seu interesse? - disse empurrando Alexander

- Se vai bater na mesma tecla então não debata comigo! - se segurou pelo braço dele - Por que uma ilha minúscula do outro lado do oceano deve controlar o preço do chá?

- Alexander, por favor! - disse Burr chegando ao meu lado e puxando Hamilton

- Burr, eu prefiro ser separatista à indeciso! Pare com a sutileza.

- Silêncio! Uma mensagem do rei!
Uma mensagem do rei! - gritaram as pessoas querendo ouvir

Alexander parou ao meu lado, eu cruzei os braços e sorri.

- Por isso eu o mandei!

- Se vai gritar pela revolução, tem que usar as palavras certas! Você acabaria por soca-lo por ele a ignorar.

- Acho que não, dificilmente entro em uma briga... Prefiro recuar e decidir o que será melhor.

- Então você fica igual o Burr?

- Não! - corrigi - Burr espera, Abigail Decide.

- O que difere?

- Burr espera para ver o que vai acontecer, eu paro e decido o que irá acontecer! Burr é a minha plateia assim como eu sou a sua. Por isso eu te mandei!

- Sobre o que estão falando? - disse Lafayette chegando com Mulligan e Laurens

- Nada demais. Porque?

- Vocês ouviram aquilo? - perguntou John

- Não, acabamos por nos distrair. - respondeu Alex

- Ele disse que irá mandar um batalhão bem armado nos calar! Rraaá! - rosnou Mulligan

- O Rei George é um filho da--

- O que mais disse? - disse Alex pondo a mão na minha boca me interrompendo

Eu pego sua mão e a mordo, ele à puxa me olhando feio. Eu mostro a língua para ele.

- De relevante? Mais nada. - respondeu Laurens

Todos pararam e me olharam, eu pensei que talvez eu estivesse com algo na cara.

- Nos vemos no campo de batalha, princesa! - disse Laurens

- Nos vemos no campo de batalha. - fiz um L na testa e fui embora

Alexander

- Onde achou está garota? - perguntou Lafayette

- Diga aonde podemos achar mais! - pediu Mulligan

- Eu a conheci no Navio em que vim do Caribe.

- Então ela é de lá? - perguntou Laurens

- Eu nem perguntei. Não achei que ela me persegueria!

- Rraa! O Caribe está produzindo Revolucionários! - comentou Mulligan

- Atrás dela, então, para perguntar! - disseram me puxando

Nós não sabíamos aonde ela foi, mas havia uma multidão entrando e saindo da taverna, então seguimos até a mesma que estáva até com bastante pessoas. Quando entramos, de primeira nossos olhares se dirigiram a figura branquissima de roupa bege atrás do balcão passando pano no mesmo. Nos aproximamos dela que parecia concentrada naquele nada.

- O que querem? - esbravejou

- Saber de que país tu és! - disse, ela riu me ignorando - Como conseguiu esse emprego?

- Não consegui, a moça disse que eu atraí as pessoas por ser esquisita. Se eu ficar aqui até o fim do dia, eu vou receber uma recompensa.

- Legal, e de onde você é mesmo?

- Vamos fazer assim - disse ela a guardar o pano embaixo do balcão - Comprem uma dose, a cada uma comprada, eu respondo uma pergunta.

- De cada? - perguntou Lafayette

- Sim.

Os garotos começaram a retirar dinheiro dos bolsos, e eu como estou curioso, retirei também. Cada um retirou uma nota e colocou no balcão, ela pegou os copos e serviu. Ela pegou o dinheiro do balcão.

- Márcia! - gritou ela e a dona da taverna veio, Abigail deu o dinheiro na mão dela e voltou o olhar para a gente enquanto a moça ia embora - Quem vai ser primeiro?

- Eu! - disse Mulligan pegando um dos Shot - De onde você é? Que País? - tomou a bebida

- Sou daqui mesmo, Estados Unidos.

- Eu! - disse pegando um dos Shots - Se você é do Estados Unidos, o que estava fazendo em um navio do Caribe? - perguntei e tomei o gole

- Eu acordei lá. Sei que parece loucura... Mas eu sou do futuro!

Eu e os três nos entreolhamos de cenho franzido e começamos a rir. Que história mais absurda e sem sentido. Ela também acompanhou nossas risadas.

- Está bem, eu estava brincando. - nós paramos e começamos a prestar atenção - Eu fui até o Caribe em um trabalho caridario, mas então eu fui roubada e tive que embarcar no Navio clandestinamente. Próxima pergunta?

- Meu Shot - disse Laurens - E seus pais? - tomou-o

- Eu desejei nunca mais ve-los e nem meus irmãos, então não sei o que acontece com eles. Mas sei que estão bem.

- Minha vez - disse Lafayette pegando o Shot - Diga tudo sobre você!

- O que?

- Tudo, Nome, Idade, o porque de querer ser um soldado.

- Bom... Meu nome é Abigail Montenegro, eu sou Albina, tenho 17 anos, gosto de música e eu nunca namorei. Já é informação o suficiente?

Eu fiz não com a cabeça e ela suspirou.

- De onde eu venho, até meus pais me subestimavam, me dizendo o que e o que não fazer. Mas aqui... Eu não tenho que obedecer ninguém, e eu vou lutar na guerra não só por eles, mas pela minha liberdade de expressão.

Nos entreolhamos de novo, todos incrédulos e sem fala. Nós nunca imaginaríamos que uma garota teria uma visão dessa, é estranho, novo, é a Revolução fazendo efeito.

- A Abigail! - Laurens propôs um brinde

- A Abigail - brindamos, ela sorriu sinceramente, acho que ela se abriu pra gente e isso é um progresso

Ela retirou o pano de novo e voltou a esfregar o balcão.

- Você nunca namorou?
- Cala a Boca! - disse Laurens para Herc

Abigail

- Fim do dia. - disse Márcia se aproximando

- Sim! - respondi esperando

- Aqui, como eu prometi. - disse me entregando meu 55 pences - Você atraiu bastante clientes para cá, lucrei muito hoje.

- Que bom. Então... Até mais! - disse indo em direção a porta

- Até...

Ótimo, posso ficar mais uma semana com a Carina. Ela tem sido tão boazinha, gentil e acolhedora. Se eu tivesse um dinheiro a mais, poderia pagar pelas coisas adicionais que ela me oferece. É por isso que entrarei no exército, eles querendo ou não!

- Bom Dia Carina!

- Bom Dia Abigail... Aonde vai? - perguntou enquanto eu ia em direção a porta

- Eu preciso sair.

- Talvez não seja bom você sair hoje!

- Como assim? Eu sei me cuidar.

- Não é isso, é quem tem tropas britânicas por toda parte!

Eu caminhei até a janela para tentar ver alguma coisa, mas aqui sempre teve pouca movimentação, então não vi nada.

- É o Almirante Howe... - grunhi

- Quem?

- Por favor, se cuida, está bem? - disse caminhando até ela e segurando suas mãos - Não se preocupe comigo, como eu disse; Eu preciso sair.

- C-Cuidado Abigail.

Alexander

- Quando era um garoto no Caribe eu desejei uma guerra... Eu sabia que eu era pobre e sabia que era a única maneira de eu ascender.

Se eles contarem a minha história ou eu vou morrer no campo de batalha ou em glória ou ascender. Eu vou lutar por essa terra! Mas tem apenas um homem que pode nos dar um comando para que possamos ascender.

Entende? É a única forma de Ascender.

- Aí vem ele!

- Aí vem o General! - disseram a multidão de soldados

- Senhoras e senhores! Aí vem o General! O momento pelo qual vocês estavam esperando! O orgulho de Mount Vernon! George Washington! - dizia Burr animado ao meu lado

Washington

- Estamos com menos armas! Com menos homens, Com menores números, Menores planos. Nós temos que fazer todos ficarem de pé. Eu vou precisar de um braço direito!

Cheque
Posso ser sincero por um segundo?
Só por um milissegundo?
Abaixar minha guarda e contar para as pessoas como eu me sinto por um segundo?
Agora eu sou o modelo de um major general moderno
O Virginiano veterano venerado
cujos homens estão todos fazendo fila
para me por em um pedestal
Escrevendo cartas para parentes
Embelezando minha elegância e eloquência
Mas o elefante branco está na sala
A verdade está na sua cara quando você escuta os canhões britânicos fazerem

Bum!

Qualquer esperança de sucesso está fugindo
Como posso continuar liderando quando as pessoas que lidero continuam a recuar?
Nós paramos o sangramento
enquanto os britânicos tomam o Brooklyn
O cavalo toma a torre, mas olhe

Estamos com menos armas

Menos homens

Com menores números

Com menos planos

Nós temos que fazer todos ficarem de pé

Ayo, eu vou precisar de um braço direito

- Chegando!

Alexander

- Eles estão demolindo o Parque Battery, cheque os danos! - dizia extremamente irritado

- Rah!

- Temos que pará-los e roubá-los de suas vantagens,

- Rah!

- Tomemos uma posição com a histamina que Deus nos deu, Hamilton não abandonará o navio, vamos roubar os canhões deles e.. Abigail??? - perguntei chocado

- Abigail? - perguntou Mulligan ainda mais confuso

Ele acompanhou meu olhar e viu ela, que correu na nossa direção.

- Oi rapazes!

- Oi. - respondemos uníssono

- Vocês viram? Tem soldados britânicos em toda parte. Isso é assustador! - disse ela olhando o horizonte

- Um soldado não deveria ter medo.

- Rraa!

- Não estou com medo, e para provar isso, irei com vocês roubar os canhões!

- Não! - dissemos uníssono

- Ah, qual é? - passamos por ela a deixando para trás

Washington

- Sua excelência, senhor! - disse ele após entrar na minha sala

- Quem é você?

- Aaron Burr, senhor, Permissão para expor meu caso? - perguntou

- À vontade - respondi

- Senhor, eu era capitão sob o comando do General Montgomery, até ele levar um tiro no pescoço no Quebec. E bem, resumindo, eu acho que poderia ser de alguma ajuda. Eu admiro como o senhor continua a atirar nos britânicos á distância.

- Huh.

- Eu tenho algumas perguntas, umas sugestões sobre como lutar, em vez de fugir para o oeste.

- Sim?

- Bem...

- Sua excelência, o senhor queria me ver?

- Hamilton, entre, já conheceu Burr? - perguntou o General Washington

- Sim, senhor. - respondi

- Nós continuamos a nos encontrar - dissemos uníssono

- Como eu ia dizendo, senhor, estou ansioso para ver sua estratégia funcionar!

- Burr? - chamou Washington

- Senhor?

- Feche a porta quando sair.

Burr me olhou rapidamente antes de se virar e sair batendo a porta.

- Eu fiz algo de errado, senhor? - perguntei temendo uma resposta negativa

- Pelo contrário. Eu o chamei aqui porque nossas chances estão piores que assustadoras, sua reputação o precede, mas tenho que rir.

- Senhor?

- Hamilton, como é que ninguém consegue opor em suas equipes?

- Senhor!

- Não me leve a mal, você é um jovem de grande renome, eu sei que você roubou os canhões britânicos enquanto ainda estávamos no centro da cidade. Nathaniel Green e Henry Knox queriam contratá-lo.

- Pra ser secretário deles? Acho que não.

- Por que você está chateado?

- Não estou.

- Tudo bem, você quer lutar, você tem uma fome... Eu era que nem você quando eu era mais jovem. A cabeça cheia de fantasias sobre morrer como um mártir?

- Sim!

- Morrer é fácil, meu jovem. Viver é mais difícil.

- Por que está me contando isso?

- Estou sendo sincero. Estou trabalhando com um terço do que o nosso Congresso prometeu. Nós somos um barril de pólvora prestes a explodir - disse a se levantar e vir na minha direção - Preciso de alguém como você para aliviar o peso. Então? - me estendeu a pena

Eu não vou jogar fora a minha chance!

Eu sou igual ao meu país

Jovem

Deslocado

Faminto

- Eu não vou jogar fora a minha chance! - disse

- Filho - disse ele após eu pegar a pena - Estamos com menos armas, menos homens!

- Você precisa de toda ajuda que conseguir! Eu tenho uns amigos, Laurens, Mulligan, Marquês de Lafayette, ok, o que mais?

- Estamos com menores números, menos planos!

- Precisaremos de alguns espiões lá dentro. Alguns homens do Rei
que podem deixar algumas coisas escaparem.

- Eu escreverei ao Congresso
e direi que precisamos de suprimentos, você reúne os caras, domine o elemento surpresa! Eu me levantarei além de minha estação, organizarei sua informação até nos levantarmos para a ocasião da nossa nova nação. Senhor!

- Aí vem o General! - todos gritaram

- E seu braço direito! - disse Washington

Abigail

- Com licença? - disse entrando

- Quem é Você? Quem permitiu sua entrada?

- Por Deus, não há ninguém vigiando o lugar...

- Saia da minha sala agora!

- Não irá ouvir o que eu tenho a dizer?

- Se não for tomar o meu tempo com bobagens.

- Senhor, eu desejo estar em batalha como um homem tem o direito.

- Você não pode!

- Não me julgue pela pele ou pelo gênero!

- Estou te julgando pela idade. Eu adoraria, quanto mais soldados, melhor, mas você pode morrer em campo se nem ao menos passar do 20.

- Eu não vim aqui para te ouvir. Eu sei qual os riscos só nunca os vi de perto.

- Porque está fazendo tudo isso? - disse se levantando e vindo na minha direção

- Eu quero fazer parte da revolução.

- Há outras maneiras de fazer isso.

- Quais? Não vejo maneira melhor que atacar as forças britânicas!

- Você não sobreviveria nem um segundo! Sabe manusear uma arma?

- Sei!

- Já apunhalou uma espada?

- Sim!

- Já matou alguém?

- Nunca tive a oportunidade! - ele se afastou para atrás da mesa

- Desculpe, mas minha resposta ainda é não.

Eu fui até sua mesa e bati nela com força.

- Você prefere que eu morra em um campo de batalha ou morra pagando caro pelo chá? A Revolução é iminente, mulheres vão querer fazer parte de algo mais e essa é sua desculpa para não me aceitar? Que eu sou muito nova? Posso fazer a diferença se me der uma arma e munição, acha mesmo que uma garota vai te dar mais prejuízo que já tem?

- Eu gostei de você.

- Oh, Obrigada. - disse confusa

- Você me parece uma garota de pulso firme, que não muda a opinião por nada. Seria bom alguém como você ao lado de Hamilton para me ajudar.

- Serei uma soldado?

- Será uma conselheira.

- Ah...

- Ficará ao lado de Hamilton, uma opinião feminina pode ser interessante para as decisões. Enfim, você aceita? - disse ele estendendo a mão

Quando eu vi aquela estrela cadente, eu desejei rebobinar a historia. Pode não ser muita coisa mas se é o Washington que está oferecendo é porque ele vê potencial em mim para Ascender!

- Eu aceito! - disse pegando na sua mão - Com uma condição - ele me olhou surpresa - Quero um uniforme.

- Argh - rugiu - Está bem.

- Hã.

~~~

Cada dia que passa, me sinto em casa. Aqui é bem mais legal que minha antiga vida. Eu ainda nem ingeri que vou trabalhar com George Washington... GEORGE WASHINGTON!! Você tem noção do que é isso? É mais do que ler em um livro e se imaginar lá, ou ouvir uma música cantando a história. Eu estou soltando fogos de artifícios.

- Ah, mas olha se não é a Abigail? - disse Alexander na companhia dos rapazes

- Alexander, que bom que estão todos aqui. Eu tenho um pronunciamento.

- Estamos loucos para ouvi-lo. - disse Mulligan

- Muito bem, vou ser conselheira oficial do General Washington.

Houve uma pausa de cinco minutos antes deles começarem a rir. Alexander veio até mim e passou o braço em meu pescoço.

- Certo, acredito em você...

- Não acredita não! - disse tirando o braço dele - Vocês estão cientes que estão sendo ridículos e me rebaixando por pensar que eu não conseguiria? - dei as costas - Sinceramente, vocês falam de revolução mas não vê que ela já chegou!--

De repente, Alex pôs a mão em meu ombro o que me fez virar e ver a cara de espanto deles.

- Você estava falando sério? - perguntou

- O que eu preciso fazer para vocês acreditarem?

- Você acreditaria em si mesma? - perguntou Lafayette

- Acho que não...

- Ah gente, chega desse assunto, vamos beber para comemorar nosso amigo aqui! - disse Mulligan pulando em Alex

- Eu dispenso... - disse saindo na direção oposta

Eu senti cada um dos peso de cada lágrima que enchia meus olhos. Eu parei por um instante e apertei o punho.

- Todos me subestimam, todos zombam, todos te pisa, te rodeia, inventam mentiras, e faz o que quer contigo, afinal, é todos iguais.

- Senhorita Montenegro? - perguntou um dos soldados

- Sim?

- O General deseja vê-la em sua sala.

- Ele mudou de ideia?

- Ele não me deu informações sobre o assunto tratado, só me pediu para buscá-la.

- Ah, é claro.

Bati na porta antes de entrar anunciando minha entrada:

- Queria me ver?

- Sim, entre.

- Já sei, mudou de ideia e quer que eu vá? - disse sentando

- Não. Só quero que conheça os seu colega.

- Colega?

- Alexander Hamilton.

WOOOOOOOoooooh
Isso vai ser divertido.

- É claro, quem mais seria? Então, onde ele está?

- Já pedi para que o buscassem.

- Okay.

- Posso te fazer uma pergunta pessoal?

- Sim.

- Por que está com essa roupa?

- É a roupa que eu tenho.

- Você não tem nenhum vestido?

- Tenho um Sim, por quê?

- Gostaria que usasse ele enquanto estivesse ao trabalho.

- Vai me mandar embora se eu não usar?

- Vou.

- Então da próxima vez eu venho com um vestido.

De repente bateram na porta, nós dois olhamos para ela.

- Pode entrar.

- Senhor... - disse Alexander entrando na sala, eu me levantei enquanto o mesmo caminhava na nossa direção - Eu juro para você que eu não consigo mandar ela embora.

- Do que você está falando?

- Da Abigail.

- A senhorita Montenegro? É sobre ela que iremos conversar... Eu acabei por perceber que ela poderia ser uma grande ajuda e decidi torná-la minha segunda conselheira.

- O QUE? - ele me olhou e eu franzi o cenho

- A opinião dela deverá afetará cada decisão que tomarmos, entendido?

- Sim... - bufou

- Dispensados.

Nós dois fomos em direção a porta, Alex permitiu que eu passasse primeiro e depois ele saiu fechando a porta. Já era escuro, a noite cairá mais rápido do que eu poderia imaginar, fiquei ali por horas observando o mar e alguns navios britânicos do Almirante Howe. Alexander apareceu de repente e parou ao meu lado. Eu nem ousei olha-lo de tanta raiva e tristeza em meu peito.

- Você conseguiu... Estou impressionado.

- Qual parte da noite você vai me pedir desculpas?

- Desculpas?

Eu finalmente olhei para ele.

- VOCÊ NÃO SABE COMO EU ME SENTI QUANDO VOCÊS RIRAM DE MIM, ME SENTI HUMILHADA, INCAPAZ, ME SENTI COM MEUS ANTIGOS AMIGOS BABACAS, ACHEI QUE FAZENDO NOVOS ISSO IA MUDAR! - fiquei esperando uma reação

- Tem razão, perdão por ter a magoado.

- Eu... perdoo... Por Deus!

- Você quer acompanhar a gente ao baile do Philip Schuyler?

- Um Baile de Inverno?

- Sim. - eu tinha me esquecido de parar de falar sozinha perto dos outros

- É claro! Eu adoraria ir. Obrigada por me convidar. - ele sorriu para mim o que me lembrou do Terry...


- Você está bem? - disse ele pondo a mãos em meus ombros

- Estou, só... o dia foi corrido. Preciso descansar...

- Eu também. Então, a gente se vê!

- A gente se vê!

~~~

- Ah Droga! - dizia com meus vestidos em mãos

- Aconteceu alguma coisa? - disse Carina entrando no quarto

- O meu vestido, meu chefe quer que eu use vestido, mas o meu está sujo. Nem sei como se lava isso... e meu dinheiro não dá nem para pagar a comida que como... imagina roupa.

- Que bom que tocou no assunto! - disse ela saindo do quarto e voltando com um vestido em mãos - Eu comprei este para você!

- Mentira!

- Sério. - eu me aproximei e peguei o vestindo - Na verdade, eu o comprei para você ano passado, mas só agora você precisou.

- Muito Obrigada!

- Quando tiver tempinho e conseguir fugir do trabalho, ficarei feliz em ensina-la a lavar as roupas. E então poderá lavar as suas.

- Eu agradeço muito! Estou sem palavras ele é lindo!

- Que bom que gostou!

- Eu vou usa-lo para a festa, eu vou me atrasar!!! - disse

Eu o vesti bem rapidinho e depois o mostrei para Carina, ela amou, eu gostaria de ficar conversando com ela, mas o Alexander deve estar me esperando e vai me matar se eu me atrasar. Eu saí em disparada pelas ruas, o que é perigoso já que eu de salto sou um desastre.

- Achei que não viria mais! - disse ele

- Parece animado para ir.

- Sim, é, um pouco, estão nos esperando, Vamos! - disse ele indo embora

Aaron Burr


1780

Um baile de inverno e... as Irmãs Schuyler causa inveja a todas!

- Yo, se você se casar com uma das irmãs, você fica rico! - disse a Alexander

- Não é uma questão de se, Burr, e sim de qual?

- Hey!

- Hey!

- Hey!

- Hey!

- Hey! - começamos a cantar uníssono

- Está bem, já entendemos! Podemos entrar agora? - disse Abigail passando entre a gente e andando até o portão o abrindo - Há! - disse ela se virando - Vamos Lafayette, achar as bebidas! - disse ela pegando sua mão e o levando para dentro

- Okay... - sussurrei entrando com Alexander

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