Can I be him (?) | Jikook | O...

By yourbabyla

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[CONCLUÍDA] Park Jimin, um colegial aspirante a cantor vê seu mundo desabar quando, na escola, tem a (in)feli... More

Sing for me | CAPÍTULO ÚNICO

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By yourbabyla

Ooi.

Eu não sei como começar isso ksksksks essa é a primeira fic jikook que eu realmente posto e estou nervosa. Além disso, também é a primeira vez que escrevo uma oneshot.

Antes de tudo, queria deixar meus agradecimentos especiais para a Sagonie e a Red_Hairs que me ajudaram, betando e me incentivando com a escrita.

Um obrigado especial também para todas as meninas do grupo de SUB que sempre me apoiam e me ajudam em tudo, amo todas vocês. ♥️

Essa one é dedicada a ggukmochi, como presente de aniversario (atrasado). Não é nada de mais, mas parabéns.

A historia foi inspirada na música "Can I be him - James Arthur", ela esta na mídia do capitulo, caso alguém não conheça.

Bom, por fim, por todos vocês que chegaram aqui, não importa de qual forma, agradeço por darem uma chance para mim e para essa one que amei escrever. Espero que vocês gostem dela tanto quanto eu.

Se não for pedir demais, comentem e deem uma estrelinha haha.

Boa leitura!

🌷

Era inevitável não admirar Park Jimin.

Não importava onde, nem quando, mas eu sempre iria me perder em pensamentos o admirando. O corpo escultural e sua voz angelical, compatível com seu rosto, eram o conjunto do que eu assumi ser perfeito.

Ele estava com a caneta entre os lábios e a testa sutilmente franzida. Seus olhos correram de um lado ao outro da folha e então ele sorriu, tirando a caneta da boca e levando-a até o papel, anotando seja lá o que sua mente tenha criado.

A expressão concentrada enquanto escrevia...

Nos lábios vermelhos pairava um beicinho que sempre aparecia enquanto ele compunha.

Aqueles lábios...

Eu poderia morrer beijando-os, mas ao invés disso, eu só morria de vontade, o que era muito injusto.

Park Jimin era muito injusto.

Lindo, inteligente, talentoso e legal. Ele era o pacote completo que qualquer um queria ter, e eu não era uma exceção.

Ele era perfeito.

Mesmo em todas as suas manias e defeitos, ele era perfeito.

Sua pele alva e macia contrastava com os lábios carnudos que sempre estavam avermelhados. Suas sardinhas quase que imperceptíveis nas maçãs do rosto ornavam bem com seus olhos castanhos reluzentes, que ficavam ainda mais lindos quando ele sorria.

Park Jimin poderia ganhar o mundo apenas sorrindo.

Seus dentes perfeitamente brancos e alinhados — exceto por um tortinho que completava todo o charme que ele tinha — o deixavam simplesmente lindo.

— Kook-ah, você está me escutando? — sua voz doce me fez piscar duas vezes e balançar a cabeça, espantando aqueles pensamentos sobre meu melhor amigo.

— Desculpe, eu me distraí. — Falo corando. Eu sempre fazia isso enquanto estava com ele. Começava a admira-lo e, quando dava por mim, já estava imerso no mundo chamado "Park Jimin", criando diversos cenários imaginários que eu sabia que nunca aconteceriam.

— Aigo Jungkook! Você nunca presta atenção no que eu falo. — Ele fala com um falso ressentimento, fazendo um biquinho nos lábios, que atraiu meu olhar, levando meus olhos a pousarem lá e fazendo com que eu perdesse alguns segundos olhando-os.

— Me desculpa, eu vou prestar atenção agora. — Falo subindo meu olhar para ele, que sorriu. — O que você estava dizendo?

— Eu estava perguntando se você acha que essa estrofe está boa para começar. — Ele fala, fechando os olhos e tomando uma golada de ar antes de começar a canta-la.

Nan ajikdo midgijiga anha
(Eu ainda não consigo acreditar)

I modeun ge da kkumin geot gata
(Tudo parece um sonho para mim)

Ayo, oh, sarajiryeo hajima
(Ayo, oh, não desapareça de mim)

Yeah
(Yeah)

Is it true? Is it true?
(Isso é real? Isso é real?)

You You
(Você, você)

Neomu areumdawo duryeowo 
  (Você é tão linda que tenho medo)  

Fecho os olhos e ouço ele cantar para mim — ou melhor, para ela — com sua voz completamente suave e doce. Mesmo que curto, tinha ficado lindo.

— E então? — Ele pergunta com seus olhos brilhantes em expectativa, me encarando.

— Está ótimo, você sabe disso. — Disse com o melhor sorriso que consegui, o que não passou despercebido por ele, resultado de uma amizade de anos.

— Você não gostou. — Ele afirma cabisbaixo.

— Eu gostei, juro! — Confirmo. — Está lindo e tenho certeza que vai combinar perfeitamente com os acordes que você ainda nem fez. — Falo e ele ri.

— Você é um bobo. — Diz risonho. — Você sempre diz que o que eu faço está bom, assim não dá, Jungkook. Eu preciso de um crítico. — Ele fala em um tom divertido.

— Então está me chamando de baba ovo? — Olho de forma incrédula para ele, que gargalha.

O som de sua risada era o som mais lindo do mundo.

— Tipo isso. — Ele dá de ombros, ficando sério em seguida. — Mas, é sério, você não gostou né? Pode falar, eu não vou ficar chateado.

— Eu gostei, Jimin. Eu só estou meio avoado hoje. — Ele me olha com os olhos cerrados uma vez antes de suavizar a expressão e assentir.

— Se você estiver mentido para mim.... — Ameaça, mas eu o interrompo.

— Não estou. — Falo, e ele suspira.

— Você acha que ela vai gostar? — pergunta mordendo os lábios.

Ela. Seulgi, sua namorada e minha pior rival — de uma batalha imaginaria que só existe na minha mente, pois, na realidade, ela já tinha vencido.— Seulgi era a namorada perfeita: bonita, inteligente e legal. Bom, essa última parte eu já não concordava tanto, mas era crucificado quando o dizia.

Ela era a típica garota que sorria para todos e ajudava a todos. A queridinha da escola. Mas, para mim, ela não passava de uma — desculpem-me o palavreado — vaca falsa que só queria chamar atenção e fingia simpatia.

E, justamente por esse motivo, por eu saber o que ela escondia atrás da máscara de "garota perfeita", é que ela me odiava, e tentava a todo custo tirar o meu Jimin de mim. Sempre inventando desculpas para nos afastar quando estávamos juntos.

Eu sabia que ela não o amava. Pior, eu sabia que ele a amava. E, como melhor amigo eu tentei alerta-lo. Eu avisei que era uma furada, que a interesseira só queria estar com ele pelo prazer de dizer que Jimin era seu namorado.

Mas ele não acreditava. E, para manter minha amizade, preferi deixar tudo isso quieto.

— Ela vai amar. — Respondo, com a certeza de que ela não iria ao menos prestar atenção na letra.

Eu ainda não consigo acreditar

Tudo parece um sonho para mim

Não desapareça de mim

Era muito triste pensar que Jimin sentia tudo isso sobre ela, e ela não sentia nem um por cento da mesma coisa.

Poderia ser eu. Era o que eu pensava todas as vezes em que ele terminava uma nova composição para ela.

— Acho que preciso ir para casa. — Falo quando vejo que meus pensamentos estão tomando grandes proporções mais uma vez, e temia que dessa vez eu não conseguisse controla-los. Eu nunca conseguia quando esse era o assunto.

— Já? — Ele fala fazendo um biquinho manhoso e eu ri.

— Prometi para minha mãe que iria ajudar a Sunny nos deveres de casa sabe, matemática... — Dou a desculpa mais esfarrapada que vem em minha mente e me levanto de sua cama, me espreguiçando.

— Tudo bem. — Ele também se levanta, deixando seu caderninho de composições na cama. — Sabe, você deveria vir dormir aqui qualquer dia desses, sinto sua falta.

— Algum dia, quem sabe quando sua namorada deixar que isso aconteça. — Falo e vejo ele revirando os olhos.

— Lá vem você com esse ciúme bobo de novo e essa história nada a ver. — Resmunga.

— Você sabe muito bem que não é um "ciúme bobo". — O encaro. — Eu te amo. — Falo sentindo o peso daquelas palavras, sabendo que elas tinham significados diferentes para mim e para ele. — Você é meu melhor amigo, é meu dever te proteger. E eu tento fazer isso, mas depois que ela apareceu, você se quer me escuta! — Completo.

— Eu não vou discutir com você de novo sobre isso, Jungkook. — Ele fala sério. — Eu também te amo, e amo a Seulgi. Você tem que entender que eu faço tudo que consigo para agradar ambos. — Ele suspira. — Não sei o porque dessa implicância toda!

— Você está certo, não vamos discutir de novo sobre isso. — Falo pegando minha mochila. — Tchau Jimin. — Saio de seu quarto.

— Jungkook! — Ele me chama, mas eu o ignoro, descendo as escadas em direção a porta. — Kook, volta aqui! — pede mais uma vez e, como um perfeito idiota por Park Jimin que eu sou, paro. — Não vai embora assim, por favor. Não quero brigar com você. — Ele fala no seu biquinho pidão, e eu suspiro.

— Eu estou indo embora justamente para evitar isso. — Falo suspirando e me aproximando dele. — Você me conhece muito bem para saber que eu explodo facilmente, e acabo falando o que não deveria.

— Eu sei. — Ele concorda com um sorrisinho. — Eu te conheço bem. — Fala e me abraça. — Obrigado por ter vindo, mesmo que rapidinho.

— Não foi nada de mais, você sabe. — Falo passando as mãos em seus cabelos. — Agora, preciso ir. — me solto de seu abraço.

— Estamos bem? — Ele pergunta com os olinhos brilhantes, para confirmar, e eu respondo com um aceno de cabeça.

— Claro que estamos, pabo! — Falo empurrando sua testa com meu indicador. — Agora, preciso mesmo ir.

Ele fez uma cara feia pelo xingamento, mas logo sorriu.

— Tudo bem, até amanhã. — Ele se despede.

— Até. — Ergo as mãos e as abano para os lados, saindo e seguindo em direção à minha casa, que ficava à cerca de dez minutos da dele.

"Eu também te amo, e amo a Seulgi". Aquelas palavras não saíam da minha cabeça. Dei um riso seco, sentindo a raiva me invadir.

O que aquela.... garota tinha que eu não tinha? A buceta com certeza não era, conhecia Jimin a tempo suficiente para saber que hétero ele não é! Então, por que ela?

Eu estive com ele sempre, em todos seus momentos! Cresci com ele. Sequei suas primeiras lágrimas por causa de uma decepção amorosa. Apanhei com ele em sua primeira briga de colégio. Sai escondido de nossos pais com ele. Menti por ele quando ele ia para a casa de seus ficantes. Dei seu primeiro beijo.

Fiz tudo o que um ótimo amigo faria, então, por que ele não podia me ver como algo além disso? Como eu o via?!

Eu amava Jimin, e tinha a plena certeza disso. E não só por todos meus relacionamentos frustrados ou por tudo o que eu fiz, mas sim pela intensidade do que eu sentia.

Eu queria vê-lo feliz, e se para ele ser feliz significasse que eu teria que acoberta-lo para que ele pudesse sair com outra pessoa, era isso que eu faria.

Se, para ele ser feliz significasse que eu teria que escuta-lo dizer o quão apaixonado estava, era isso que eu faria.

Eu sempre fiz.

Mas, em determinado momento da vida os sentimentos que guardamos dentro de nós explodem.

Eu fazia essas coisas, mas não me sentia bem com elas.

Eu chorava, todas as vezes.

Todas as vezes que ele me contava o quão incrível tinha sido um encontro com uma pessoa que ele estava afim eu sorria, mas, quando chegava em casa, eu chorava litros e litros.

Me desfiz dos pensamentos assim que cheguei em casa, indo direto para meu quarto, caindo deitado na cama e colocando o braço na testa, fechando os olhos e suspirando pesado.

— O que eu faço com você, ein? — Murmuro olhando para o lado, onde, na mesa de cabiceira tinha uma foto nossa de quando éramos menores, tínhamos 14 anos.

Pego a foto a observando bem e lembrando daquele dia.

Eu estava sorrindo, com o braço direito ao redor do pescoço dele, enquanto o esquerdo estava estendido para frente, com as mãos fazendo um "V". Jimin estava grudado em mim, com um braço em minha cintura, sua outra mão também formava o formato de "V".

Naquele dia, havíamos saído para um parque com meus pais. Estava ensolarado e nós estávamos andando de bicicleta. Quando nos afastamos numa distância considerável, paramos de pedalar e nos sentamos em frente a um lago, Jimin estava sobre os joelhos e eu sentando em posição de "índio", enquanto ele me confessava estar chateado pois, todos os meninos de sua sala estavam o zoando por ele ser o único garoto da turma que nunca tinha beijado.

Você não precisa ficar assim, isso é normal. Eu também sou bv e não vejo nenhum problema nisso.

— Isso por que não é você que eles zoam! — Ele exclama chateado, com seu biquinho nos lábios. Mas logo em seguida me olha com um sorriso.

O que foi? — Pergunto com medo, pois conhecia bem aquele sorrisinho presunçoso.

Por que nós não nos beijamos? — Ele disse sorrindo, mordendo os lábios. — Nós somos amigos a muito tempo, não vai ser nada demais. Assim, nós dois perdemos o bv e, quando encontrarmos alguém de que gostemos, não vamos passar vergonha. — Ele pediu, daquele jeitinho que não existe ser humano no mundo que conseguisse recusar. — Por favorzinho, Jungkookie.

E, como sempre, não fui exceção.

Eu aceitei. Maldito beijo.

Eu não gostava dele naquela época, não desse jeito. Não antes de beija-lo.

Tudo bem. — Eu disse dando de ombros, me sentando sobre os joelhos também, chegando mais perto. Ele sorriu e inclinou o corpo em minha direção, e eu imitei seu gesto, fechando os olhos. Logo, senti o contato de seus lábios macios e úmidos contra os meus. Ficamos assim por alguns segundos até que eu quebrei o contato. — É isso? — perguntei rindo, pois não tinha sido nada do que ouvi falar.

Jimin abriu os olhos e riu.

É quase isso. — Ele falou. — A gente tem que usar a língua, acho. Foi o que eu vi na internet. — Ele fala e eu gargalho.

Você estava vendo vídeos de como beijar na internet? — Dou mais uma risada. — Nossa, mas eu vou te zoar tanto Jimin!

Ya! Pare com isso. — Ele fala tentando parecer bravo, mas acaba explodindo numa risada também. — Eu só queria saber. — Ele diz vermelho, encolhendo os ombros.

Você quer tentar? — Pergunto, e ele me olha assentindo de forma frenética.

Quero! — Fala animado. Então nos aproximamos de novo.

Os lábios se selaram mais uma vez, porém, dessa vez eu senti um arrepio na boca do estomago.

Pressionamos as bocas por alguns segundos e, ao que sentir ele entreabrir levemente a dele, repeti o gesto. Sua língua quente e úmida atingiu a minha, me fazendo arrepiar pela sensação.

Ele foi fazendo alguns movimentos desastrados enquanto eu tentava o acompanhar. Nossos braços estavam rentes ao corpo, por não sabermos o que fazer com eles. Jimin foi tentando mexer a cabeça, o que fez com que nossos narizes se esbarrassem, nos fazendo rir e separar o beijo.

Você é desastrado. — Falo rindo e sentindo uma palpitação estranha no meu peito.

Eu queria que tivesse sido um possível infarto.

Eu não tenho culpa se você tem um nariz de tucano! — Ele rebate sorrindo, extremamente feliz, e isso me deu uma sensação boa. Saber que eu era a causa daquele sorriso. — Obrigado, você é o melhor amigo do mundo! — Ele fala, dando um beijo em minha bochecha e se levantando, totalmente atônito ao momento em que eu corei e levei a mão ao local, sentindo meu coração disparar.

Foi depois desse dia, que eu comecei a imaginar todos os possíveis cenários amorosos para meu melhor amigo e eu.

🌷

No dia seguinte, nos encontramos em frente a sua casa e sua mãe nos levou à escola, como ela fazia todos os dias. Na volta, meu pai que nos buscava.

Quando chegamos, fomos direto para a nossa sala que, por sorte, era a mesma.

Mesmo nos conhecendo a bastante tempo, tínhamos estudado juntos apenas duas vezes, uma vez, no ensino fundamental, na quinta série, que foi quando nos conhecemos.

A segunda vez estava sendo agora, no terceiro e último ano.

Mal chegamos na sala e a —irritantemente alegre às oito da manhã — namorada dele pulou em suas costas, o atacando com beijos e abraços.

— Bom dia meu amor! — ela falou dando um último beijo estalado em sua bochecha — Bom dia amigo irritante do meu namorado. — falou com desdém, olhando para mim.

A encarei esboçando um sorriso falso e erguendo meu dedo do meio

— Por favor, não comecem. Está cedo e eu não quero me irritar. — Ele falou, dando dois tapinhas na bunda da garota para que ela descesse. — Preciso tirar essa bolsa. — falou, fazendo isso e sentando em seguida. Repeti seu gesto na carteira de trás.

— Eu não fiz nada, ela que começou. — falei levantando minhas duas mãos em sinal de redenção. Seulgi abriu a boca para responder, mas ele levantou a mão, num sinal de "pare".

— Meu amor, por favor, não provoca também. — pediu, encerrando o assunto.

— Você é meu namorado, devia ficar do meu lado! — ela cruza os braços, sentando no colo de Jimin. Revirei os olhos.

— De cada cinco palavras que saem da sua boca, duas são merda e as outras três são "namorado". Você precisa expandir esse vocabulário, moça. — Falo sarcástico. Jimin suspira pegando seus fones.

— Porque é isso que nós somos, namorados! — Ela rebate. — Você precisa aprender a lidar com isso, Jeon. Eu sei que você tem inveja, mas eu não posso fazer nada se ele prefere a mim. — Ela diz com um sorriso presunçoso, me fazendo ficar furioso. Porque no fundo ela estava certa, eu tinha inveja.

— Que seja! Não estou afim de gastar minha saliva você. — Falo sem ter mais o que responder, e ela sorri vitoriosa, agarrando o rosto dele e iniciando um beijo lento.

Antes que eu pudesse desviar o olhar da cena — horrorosa — em minha frente, vejo ela abrindo os olhos e me encarando.

Com isso, pego meu celular e começo a jogar um joguinho de tiro qualquer.

Quando o sinal bate, indicando o início da aula, Seulgi se retira, indo para a sua sala. Não sem, claro, dar um grande beijo em Jimin e se despedir com um "Tchau pro meu namorado mais perfeito, nos vemos no intervalo" — Saindo finalmente da sala.

— Eu terminei a música ontem, fiz a harmonização com os acordes também. — Jimin fala, se virando para trás para me olhar.

— Sério? — pergunto surpreso. — Você não deveria se esforçar tanto, tem que cuidar da sua saúde. — O repreendo e ele ri.

— Valeu a pena, só por ver o rosto dela hoje. — Ele fala com o olhar perdido — E, além disso, falta menos de três semanas para o festival, eu preciso ensaiar.

O festival era algo que nossa escola organizava duas vezes ao ano, antes de iniciarmos as férias e no final do ano, onde, os alunos que quisessem, poderiam se apresentar.

Jimin sempre se apresentava. Antes cantava covers, mas, desde que começou o namoro com Seulgi no ano passado, passou a escrever canções para ela, e as apresentava no festival.

E, desde então, há uma pergunta que não saía da minha cabeça: Por que não pode ser para mim? Será que eu poderia ser ele? O cara para quem meu amigo escrevia?

Não, eu não poderia. Mas eu queria.

— Quero te mostrar hoje, no final da aula. Vai ser rapidinho, por favor?! Você sabe que é importante para mim. — Ele implora.

— Você sabe que eu não negaria, de qualquer maneira. — Ri e vejo ele abrir um sorrisão para mim.

— Certo, então, quando a aula acabar, vamos para o teatro, lá tem o violão! — fala animado e eu assinto.

🌷

Depois disso o dia passou rápido e, ao final das aulas, fomos juntos para o teatro.

Quando chegamos lá, Jimin foi até ao almoxarifado pegar o violão mas, quando vi sua figura estancada na porta e sem reação alguma, me preocupei e fui até ele, vendo algo que eu não gostaria de ter visto nem em um milhão de anos: Seulgi — vulgo sua namorada, como ela adorava afirmar — nua, com uma mão cobrindo os peitos e outra suas genitais. Ao lado dela, um rapaz da escola que eu sequer sabia o nome, recolhia sua roupa às pressas, vestindo sua calça de forma desajeitada e pegando o restante na mão antes de sair correndo ao passar por nós.

— E-eu... — Ela começou a falar, mas Jimin a interrompeu.

— Há quanto tempo? — Ele perguntou, olhando-a fixamente nos olhos.

— Amor, eu posso explicar. — Ela ainda teve a cara de pau de tentar.

— Há quanto tempo, Seulgi? — Falou com a voz dura e os olhos mais sombrios que eu já vi.

Ela se recuperou da pose de coitadinha e respondeu:

— Dois meses. — Suspirou.

— Por que? — Jimin perguntou com a voz embargada. — Me fala, por que? Qual a vantagem? Se não estava feliz, bastava conversar. Ou terminar. Agora, me trair!?

— Porque, Jimin, eu queria que os outros me vissem ao seu lado. Você é lindo e talentoso, é um homem incrível, e eu queria ter isso. — Jimin deu uma risada seca.

— Você é baixa! — falou tirando um papel do bolso. — Eu deveria ter acreditado no Jungkook, mas não, te defendi todas as vezes. E para que? Para no final, descobrir que você me traía com um qualquer. — Ele amassa o papel e joga nela. — Isso é a porra da música que eu tinha escrito pra você, fica de lembrança. — disse, e saiu andando.

Ela ficou parada, apenas vendo o papel no chão. Fui até ela e peguei o papel.

— Você é podre, garota. E um dia, ainda vai pagar por isso. — A encaro nos olhos — Agora, se me dá licença, vou consolar meu amigo.

— Vai lá, aproveita o meu resto. — falou de forma venenosa.

Minha reação instantânea foi levantar a mão e levar ao seu rosto, entretanto, a fechei em um punho antes que eu a machucase.

Respiro fundo e abaixo o braço, a olhando.

— O Jimin não é um brinquedo seu, e isso é para você aprender a respeita-lo! — Falo, lhe dando as costas e indo atrás do meu amigo.

Encontro ele sentado no palco, as pernas balançavam no ar e os barulinhos de seu choro contido era a única coisa que eu escutava, e aquilo partiu meu coração.

Sentei ao seu lado e passei o braço por suas costas e, sem saber o que dizer, fiquei quieto.

— Agora é a hora que você fala: eu te avisei. — Ele fala num tom áspero.

— Você sabe que eu não vou fazer isso. — Falei sério e ele sorriu fraco.

— Sim, eu sei. — Suspirou. — Eu sou tão idiota, né? — deu uma risada sem nenhum tom de humor. — Me diz, você sabia que ela estava me traindo? Por isso falava aquelas coisas?

— Eu não sabia. E, se soubesse, eu com certeza iria te falar. — Falo e ele assente.

— Só não sei se eu ia acreditar. — Falou com uma voz de culpa. — Me fala, o que eu tenho de errado?

— Você não tem nada de errado, Jimin. Ela que é uma vaca nojenta. — Falo enjoado, e ele riu.

— É estranho não defender ela, meu cérebro está falando para eu não deixar você falar assim. 

— Então manda seu cérebro se foder. — Dou uma risada. — Sério, você deveria tentar. É muito libertador xingar alguém que você não gosta.

— Mas eu gosto dela... — O olhei com um olhar repressor, que o fez se encolher. — Eu preciso de um tempo para assimilar, não me julga.

— Desculpe, já estou fazendo isso — Falo divertido, o que fez ele sorrir.

— Obrigado por isso, você é o único que consegue arrancar risadas de mim em momentos assim. — ele diz, e eu trago sua cabeça até apoia-la em meu ombro e começo a fazer um carinho em seus fios.

— Por que você não canta para mim? — pergunto, desamassando a folha e colocando em seu colo.

— Você pegou... — Seu tom foi de surpresa.

— Claro, você se esforçou. Isso é o seu trabalho, não deve joga-lo fora por causa de alguém que não soube o apreciar. — Passo a mão em seus braços, o vendo suspirar mais uma vez.

— Você é tão bom pra mim, Jungkookie. — Sua voz foi um murmúrio, quase uma lamentação. — Eu não te mereço.

Não mesmo, mas eu te quero. Penso.

— Nós somos amigos, eu estou aqui por você, assim como você está aqui por mim. É isso que amigos fazem. — Ele dá um sorrisinho pequeno e levanta a cabeça, me beijando no maxilar.

Tive que controlar minha respiração para que ela não acelerasse com seu ato impensado.

— Eu quero ir pra casa. — Pede, e eu concordo.

— Vou mandar uma mensagem para o meu pai. — Falo, e assim eu faço.

Logo ele chega e, antes de irmos para casa o faço passar no mercado para comprar um pote de sorvete.

Depois de pedir para passar a noite lá, meu pai deixa. Então, vou para casa apenas para tomar banho e trocar de roupa, em seguida sigo para a casa do loiro.

Quando chego, vou direto para o seu quarto, onde o encontro sentado na cama, tocando seu violão.

— Eu não vou mais cantar no festival. — Ele falou assim que me viu. — Eu não consigo! Essa música tem muito sentimento, não vou conseguir cantar sem me sentir triste ou com raiva.

— Jimin! É nosso último ano, você não pode deixar isso te afetar. Você tem tantas outras músicas.

— Todas para ela. — Ele diz, deixando um gosto amargo em minha boca ao ter que segurar minhas palavras.

Poderiam ser para mim.

— Um cover? — Sugiro, mas ele nega.

— Eu não vou conseguir. — Larga o violão de lado. — No final do ano eu posso tentar. — Fala cabisbaixo.

— Cante para mim! — peço pela segunda vez no dia, e ele fica quieto, deixando um clima silencioso e constrangedor no quarto. — Vamos comer sorvete? — Ofereço, tentando dissipar a tensão, e ele assente, pegando duas colheres para nós, e começamos a comer em silêncio, até que ouço a primeira fungada de seu choro.

— Jimin... — Falo me aproximando, sem saber o que fazer, e o abraço. Os dois braços ao redor de seu corpo e sua cabeça encostada em meu peito.

— Eu estou muito bravo comigo mesmo. — Ele fala, fungando. — Sério, você sempre me disse para não confiar nela, e eu não te escutei. E eu me odeio por isso.

— Não fala assim, por favor... — peço baixinho, apertando minha mão em punhos. Eu odiava vê-lo daquele jeito.

— Só me deixa falar, por favor! — sua voz era quase uma suplica, eu assenti. Ele levantou a cabeça e continuou me olhando.

—  Eu estou muito bravo, pois eu não consigo sentir raiva dela, eu só estou magoado, com o ego ferido, seria a palavra certa.

— A raiva apodrece nosso coração, devia sentir-se feliz por não conseguir alimentar um sentimento desse. — Falo, vendo-o assentir.

— Será que algum dia alguém vai me amar de verdade? — Ele pergunta, suspirando.

Eu amo.

— Sério, eu queria saber qual é meu problema, se é porque estou gordinho ou...

— Jimin, você não tem nenhum problema! — O repreendo, pois odiava ver ele se desprezar assim. Levo meu dedo até seu queixo e ergo sua cabeça, até que nossos olhos se encontrem. — Você é perfeito, é lindo, gentil, honesto, inteligente, tem um corpo maravilhoso e é um artista incrível! Não deixe que as pessoas te façam achar o contrário. — Falo olhando no fundo de seus olhos, que estavam vermelhos por causa das lágrimas. — Eu te amo, por favor, não se maltrate assim. — Dou um beijo em sua testa. 

Ele fecha os olhos, apreciando o gesto.

— Obrigado por ser assim. — Ele fala depois de abrir os olhos, me encarando.

Levo minhas duas mãos até sua face, e me aproximo, ficando perigosamente perto. Com os polegares, limpo suas lagrimas que ficaram paradas.

— Você fica mais bonito sorrindo. — Sussurro, vendo seus lábios se curvarem em um projeto de sorriso, e então, ele leva sua palma até a minha, deitando sua cabeça em minha mão e me encarando.

Ficamos em silencio por um tempo, apenas nos observando e, quando dei por mim, sua respiração quente já estava batendo contra meu rosto.

— Eu sei que não poderia te pedir isso. — Ele começa a falar, sua voz estava tão baixa que, se não estivéssemos tão perto, eu não teria escutado. — Eu não quero te usar, mas queria muito te beijar agora. — Ele fala piscando os olhos lentamente, me olhando. Meu coração dá um salto fervoroso e começa a bater em disparada dentro do meu peito.

— Não podemos fazer isso. — Falo, mas meu corpo não compartilha da mesma opinião.

— Eu sei que não. — Ele responde, sua respiração estava começando a ficar pesada. — Eu sou horrível.

— Você não é horrível!

— Sim eu sou. — Ele dá uma risada sem humor. — Nós somos amigos a seis anos, Jungkook, e eu sei como você me olha. — Ele fala de um jeito manso. — Nunca te vi olhar para alguém do mesmo jeito que você olha para mim! — Ele fala, me deixando em choque. — E mesmo sabendo disso, fiz tudo o que fiz. Eu sou horrível.

Eu ia abrir a boca para falar algo, mas não consegui responder. Eu não tinha palavras.

Ele sabia.

Minha cabeça começou a rodar, tentando entender o que estava acontecendo.

— E, mesmo sabendo de tudo, eu sempre fugi desse sentimento. Eu não queria aceitar que meu melhor amigo estava apaixonado por mim. Eu não queria aceitar que eu estava começando a ter sentimentos por você. Não queria porque eu não sabia lidar com isso. Então eu fugi, me escondendo em falsos amores. — Ele suspira, fechando os olhos. — E, mesmo depois de tudo, você ainda me olha assim, e ainda está aqui comigo. Eu não te mereço. — Ele abre os olhos mais uma vez, fazendo seu olhar encontrar o meu. — Eu não te mereço, mas eu te quero!

Depois de escutar sua declaração, fico estático, sem saber como agir. Ele sabia que eu gostava dele, mas não só isso. Ele também sentia algo por mim.

— Me desculpe por isso, você pode ir para sua casa se quiser. — Ele fala, tentando se soltar. Mas eu aperto meus braços ao redor dele.

Não foge de mim. Não de novo, por favor! — É o que digo, puxando seu corpo para mais próximo do meu e fechando os olhos. — Eu também te quero, Jimin. — Falo aproximando nossos lábios.

Sinto ele suspirar e então, acabar com a distancia entre nós e selar nossos lábios, que logo deram início a um beijo calmo, mas intenso.

As bocas se movendo com lentidão, nossas línguas se ondulavam e dançavam uma na outra.

Suas mãos firmes apertavam minha cintura e então, me puxaram para seu colo. Meus dedos se entrelaçavam em seus fios, enquanto a outra mão estava em seu ombro, apertando lá.

Empurro sua cabeça, com o intuito de intensificar o beijo que começava a se tornar necessitado. Suas mãos desceram para minha bunda, as apertando e me fazendo arfar surpreso e rebolar em resposta.

Ele separa o beijo, ofegante.

— Acho que devemos parar. — Jimin fala, tentando controlar sua respiração, mas seus olhos pendiam em direção a minha boca.

Seus lábios estavam vermelhos e inchados, os cabelos bagunçados. Ele estava completamente lindo.

— Também acho. — Digo, mas ao contrário do que falo, dou início a um outro beijo e ele não oferece resistência nenhuma.

Sua boca era ainda mais macia do que eu conseguia lembrar, e seu beijo ainda mais viciante.

Levo minhas mãos até a barra de sua camisa e separamos nossas bocas para que eu pudesse tira-la.

Começo a distribuir beijos e dar algumas leves sugadas em seu pescoço.

— Nós deveríamos mesmo parar. — Sua voz sai rouca e sua mão está no meu cabelo, puxando-os levemente.

Eu não quero. — O encaro, e ele assente, com isso, volto minha atenção para seu pescoço. Sua mão escorrega para minha nuca, fazendo um carinho suave e, quando dou um chupão mais forte, ele geme e afunda as unhas curtas em minha carne.

Jimin me segura pelas coxas e levanta da cama comigo em seus braços, me colocando de costas no colchão e, em seguida, subindo em cima de mim, sustentando seu corpo com seus braços.

— Não deveríamos fazer isso. — Ele fala, colocando alguns fios bagunçados atrás da minha orelha.

— Por favor, cala a boca. — Peço rindo, fazendo ele sorrir também.

Aquilo tudo estava sendo surreal e, mesmo sabendo sob quais condições estava acontecendo, eu queria.

Eu queria muito sentir Jimin dentro de mim, queria sentir nossos corpos se tornando um.

Eu queria tê-lo para mim e faze-lo gemer meu nome, mesmo que por uma única noite.

Eu queria isso.

— Eu não quero te magoar, Jungkook. Você é importante demais para mim. — Confessa.

— Você não vai, eu tenho certeza.  — Sorrio sem mostrar os dentes, e isso é o suficiente para que ele me beijasse enquanto suas mãos trabalhavam no botão da minha calça, a abrindo.

Ergo o quadril quando ele começa a puxar a peça para baixo, sem separar nossas bocas. Sua mão sobe por toda a extensão da minha perna, passeando pela parte inferior da coxa e indo até a barra da minha boxer preta, onde ele adentrou seus dedos, fazendo-os tocar em minha ereção já dura.

O contato me fez gemer contra sua boca, o que desencadeou um gemido dele próprio.

Sem demora, ele puxa minha cueca para baixo, deixando a parte inferior do meu corpo livre de qualquer tecido. Suas mãos passeiam por todo o meu peitoral, e no fim, ele tira minha camisa.

Jimin para, observando meu corpo e me fazendo corar.

— Você é lindo. — Ele sussurra, curvando seu tronco sobre mim e começando a beijar meu peito exposto, lambendo meu mamilo. Isso fez com que eu me remexesse embaixo dele e levasse minha mão até sua cabeça, querendo aprofundar aquele contato.

Sua língua quente e aveludada rodeava o bico, enquanto sua mão livre descia por meu tórax. Ele arranhou as unhas em minha virilha antes de pegar meu membro em suas mãos, fazendo movimentos de vai e vem num ritmo lento e torturante.

Quando elas pararam, solto um gemido insatisfeito em protesto, fazendo-o rir.

Sem falar nada, Jimin abaixa o corpo, levando sua cabeça até minha virilha, dando alguns beijos molhados lá. Depois, ele desce com esse toque por minha perna até a parte interna da minha coxa. Suspendo as pernas no colchão para facilitar seu contato com aquela área, apoiando os pés no colchão.

Jimin deixa um chupão na área sensível, mordendo uma quantidade da carne em seguida, levantando a cabeça para me olhar.

— Jungkookie, eu posso te chupar? — Pede com uma voz inocente, o que me faz gemer e assentir de forma quase desesperada.

Ele leva a boca até meu pau e lambe desde sua base até a cabeça, pressionando a língua contra a fenda que já expelia pré gozo em abundância e, quando deixo mais um gemido escapar é que ele coloca toda a minha extensão na boca, fazendo movimentos de vai e vem contínuos em uma sucção gostosa.

Mordo os lábios para evitar fazer muito barulho e levo minha mão até sua cabeça, entrelaçando os dedos em seus fios e deixando que ele fizesse seu trabalho, pressionando vez ou outra sua cabeça contra minha virilha quando ele chegava ao final de todo o meu pau, demorando alguns segundos até que ele pudesse voltar e respirar.

Jimin acomodou uma de minhas bolas em sua mão enquanto chupava com afinco meu membro duro e, quando senti que estava prestes a gozar, tirei sua boca de lá com um puxão agressivo em seus cabelos, sentando na cama e levando meus lábios até os dele, dando um beijo rápido.

— Acho que você está muito vestido ainda. — Falo e ele ri, concordando num aceno.

— Por que você não da um jeito nisso então? — Ele pergunta, me fazendo sorrir e empurra-lo para fora do colchão.

Jimin fica de pé e eu me ajoelhou na sua frente, puxando de uma só vez sua bermuda de moletom e sua cueca boxer branca. Ele passa as peças pelos pés, chutando-as em qualquer direção no quarto.

Levo minhas mãos até suas coxas fartas, as arranhando, depois, pego seu membro e coloco só a cabecinha na boca, chupando de forma provocativa.

Jimin segura minha cabeça com as mãos e, impaciente, estoca de uma só vez em minha boca, me fazendo engasgar. Em resposta a seu ato sorrio, fazendo meus dentes rasparam em seu membro sensível.

Movo a cabeça de forma ritmada e seguro em suas coxas para me sustentar, ao mesmo tempo que ele continuava estocando em minha cavidade, gemendo de forma quase manhosa.

Quando ele estava satisfeito, tirou seu membro dos meus lábios e voltou para a cama, sentando encostado na cabeceira, com as pernas abertas e sua mão bombeando seu pau lentamente.

— Vem! — Ele falou, mordendo os lábios de forma sedutora e dando dois tapinhas no espaço vago entre seus joelhos.

Subi na cama, ficando de quatro e engatinhando até onde ele estava.

— De costas. — ele pede, fazendo um movimento com a cabeça, e eu giro conforme seu comando, empinando o quadril para cima e encostando a cabeça no colchão, junto com meus braços.

Jimin passa a mão entre minhas nadegas uma vez, as separando em seguida, me deixando totalmente exposto para ele.

Sinto sua respiração bater contra minha entrada, dando um nó em meu estômago.

Ele passa a língua lá e começa a move-la, me dando um perfeito beijo grego. A pontinha de seu músculo esponjoso adentrava e saia repetidas vezes de meu orifício, me fazendo arquear as costas e dar gemidos baixos.

Ele quebrou o contato, mas não consegui sentir falta e já que um dedo seu me invadiu, movendo-se para trás e para frente dentro de mim.

— Põem mais um. — Peço, rebolando contra sua mão.  Ele não responde, mas logo sinto mais um dedo seu me invadir, soltando minhas pregas.

Jimin gira os dedos dentro de mim e os abre como uma tesoura, explorando cada canto do meu interior. Seguro sua mão para que ele a mantivesse lá, mas ele a tira, me deixando vazio.

Suas mãos acariciam minhas costas, antes de descerem o caminho até minha cintura e se espalmarem próximo ao meu umbigo, fazendo uma certa pressão lá, me puxando para trás.

— Eu preciso te ver. — Jimin sussurra em meu ouvido assim que minhas costas batem contra seu peito.

Viro minha cabeça para o lado e um pouco para trás, afim de encontrar seu rosto e, quando o faço, damos início a um novo beijo, suas mãos percorrendo por todo o meu corpo e a minha segurando sua nuca.

Solto sua cabeça e começo a me virar em cima dele, tentando ao máximo não quebrar o contato entre nós.

Quando em fim o faço, posicionei-me em cima de sua virilha, roçando em seu membro duro.

Jimin cortou o beijo mais uma vez, com as mãos em minha cintura me encarava profundamente.

Segurei em seus ombros e sustentei seu olhar pesado.

As vezes, depois de tantos anos de amizade, palavras não precisavam ser ditas para que você entendesse o que a outra pessoa queria dizer.

"Você tem certeza disso?", era o que seu olhar me dizia enquanto suas mãos tiravam alguns fios suados da minha testa.

Reviro os olhos e logo um sorriso brinca em meus lábios. "Cala a boca", foi o que eu disse, movendo uma vez a cabeça para cima e para baixo, assentindo num "sim" mudo.

Jimin suspira e beija meu ombro antes de levar sua mão até seu membro.

Levanto um pouco o tronco para que ele pudesse se encaixar em mim e, quando o faz, soltamos gemidos juntos, o seu era mais agudo, mas tão perfeitamente afinado que pareciam músicas aos meus ouvidos.

Sinto ele me alargar e, quando já estou confortável, ajeito meus joelhos ao redor do seu corpo e começo a subir e a descer em cima dele, me apoiando em seus ombros e jogando a cabeça para baixo, gemendo baixinho.

Ele me abraça, passando o braço ao redor da minha cintura e começa a movimentar seu quaril no mesmo ritmo que o meu.

Cesso meus mmovientos, deixando minhas mãos escorregarem para seu tórax e minha cabeça tomar o lugar que antes elas ocupavam.

Nossos gemidos começam a se tornar audíveis conforme ele aumentava a velocidade e a força das estocadas, me fazendo jogar a cabeça para trás quando ele atinge minha próstata.

Os sons eróticos de nossos corpos se chocando e as lamúrias mal ditas pedindo por mais, junto de nossos gemidos contidos, eram os únicos sons que reverberavam no ambiente.

Jimin inverte nossas posições, me deixando deitado no colchão e ficando sobre mim.

Entrelaço as pernas em sua cintura quando ele volta com o mesmo ritmo de antes, rápido e fundo.

Ele ondula o quadril, me fazendo gemer seu nome, implorando para que aquilo não acabasse.

Nos beijamos novamente, com a velocidade do deslizar de seu corpo contra o meu sendo reduzida, dando um tempo para que pudéssemos descansar.

As bocas coladas, tentando recuperar o folego perdido e os nossos corpos unidos em um só.

Abro os olhos e vejo ele olhar para mim, seu olhar coberto pela luxúria e pelo desejo.

Desejo por mim.

Jimin retorna com os movimentos, indo fundo e de vagar, tão forte que meu corpo se movia um pouco para cima todas as vezes em que suas bolas batiam em minha bunda.

— Me beija. — Peço por mais de seus lábios, incapaz de conseguir parar de deseja-los contra os meus.

E ele assim faz, colando nossas bocas.

Com meu interior preenchido por seu pau, e minha boca por sua língua, é que alcanço meu limite, gozando grosso e gemendo contra sua boca, mordendo seus lábios com certa força e sentindo todos os músculos do meu corpo relaxarem.

Jimin desacelera e leva a mão até meu membro sensível e melado, penetrando-me suavemente, no mesmo ritmo em que me masturbava, prolongando meu prazer e fazendo meu corpo tremer sob o seu.

Soltou meu pau e fez menção de sair de mim, mas apertei minhas pernas ao seu redor e meneei a cabeça, negando.

Contrai meu músculo em sua extensão, enquanto ele voltava a estocar de forma rápida, necessitado.

Com um gemido fino, ele veio me preenchendo e chamando por meu nome, me fazendo sorrir satisfeito.

Jimin sai de dentro de mim e deixa seu corpo pender ao meu lado, controlando sua respiração.

Fecho os olhos sem acreditar no que tinha acontecido.

Eu sabia que aquilo, para ele, não tinha passado de uma foda de consolação, mas ao mesmo tempo uma partizinha de mim queria acreditar que não tinha sido só aquilo.

Eu não queria aceitar que meu melhor amigo estava apaixonado por mim. Eu não queria aceitar que eu estava começando a ter sentimentos por você. Não queria porque eu não sabia lidar com isso.

Suas palavras não saiam da minha mente, me fazendo ter a pontinha de esperança que eu quis por anos.

Jimin me abraça, e eu abro os olhos para vê-lo. Ele estava inquieto.

— O que foi? — Sussurro, observando ele fazer círculos com os dedos sobre meu peito.

— Eu não quero que se sinta usado.
— fala no mesmo tom que eu.

— Não estou me sentindo usado. — Respondo, por mais que uma parte minha se sentisse assim, a outra tinha desejado aquilo.

— Mentiroso. — Me acusa, deitando a cabeça em meu peito. Começo a fazer um cafuné em seu cabelo, e ficamos daquele jeito, em silêncio, até que adormecessemos.

🌷

No dia seguinte, Jimin ainda estava dormindo quando acordei, nossas pernas entrelaçadas e seu braço por cima do meu corpo.

Eu não sabia mais como ia ser agora, e isso me assustava.

Durante todo esse tempo, ele soube sobre meus sentimentos, então, isso significava que nada iria mudar, certo?

Errado.

Depois de acordar, Jimin me tratou como se nada tivesse acontecido.

Como se não tivéssemos acordado nus e juntos, na sua cama, após um sexo incrível no dia anterior.

Eu não quero que se sinta usado, ele disse, mas foi exatamente como me senti quando, no dia seguinte, ele não me esperou para que pudéssemos ir juntos para a escola.

Foi exatamente como eu me senti quando, durante uma semana, ele ignorou quase que por completo minha presença, me evitando e não respondendo minhas mensagens.

Cansado e magoado, talvez até um pouco bravo, decido ir bater em sua porta, afim de esclarecer as coisas.

Quando ele a abre, me olha surpreso e sai, fechando-a atrás de si.

— Não vai mesmo me deixar entrar? — Pergunto num tom sínico, erguendo uma sobrancelha em descrença. Ele cruza os braços na frente do peito, um ato de defesa. — Você é inacreditável. — Falo num tom que não continha humor algum. — Por que está me evitando? — Questionei de uma vez.

— Não estou te evitando. — Ele murmura. — Estou ocupado com as coisas do festival. — Se esquiva, me deixando incrédulo, mas não surpreso, pois já esperava isso dele.

— Nem você acredita nisso. — Ri em seco. — Então é isso, sua namorada piranha te trai, você confessa fugir de seus sentimentos por mim, me fode e então me ignora, depois de anos de amizade. É assim que você quer acabar, Jimin? — Começo a sentir a raiva se apossar de mim. — Por que está me evitando? — Pergunto mais uma vez.

— Eu falei que não deveríamos ter feito aquilo, Jungkook! — Ele rebate, parecendo chateado. O que era irônico, pois que deveria estar chateado era eu.

— Eu sou um brinquedo para você, Jimin? É isso? — Falo olhando bem no fundo de seus olhos. — Por anos, você brincou com meus sentimentos, brincou comigo, como se eu não fosse nada.

— Eu não fiz isso...

— Você fez, e admitiu! — Falo me exaltando. — Você é um covarde, Jimin. É isso que você é. — O acuso, apontando o dedo em seu rosto. — Por que está me evitando?! — Não desisto de conseguir minha resposta, perguntando mais uma vez após voltar ao meu estado normal. Ele me encara por um tempo, antes de suspirar e ceder.

— Eu estou confuso, tá legal? — Me olha ressentido. — Eu falei que não sabia lidar com isso. Avisei que não deveríamos ter avançado. Eu sabia que você iria reagir assim. — Ouço ele falar, pressiono a língua contra a bochecha, para evitar dizer o que não deveria.

— Você tá fugindo mais uma vez. — Concluo. — Não só isso, você está falando como se a culpa fosse minha. Eu não to "reagindo assim" atoa. — Faço aspas com as mãos. — Eu to reagindo assim porque você está  tratando a situação como se ela tivesse sido um erro!

— Talvez tenha sido. — Ele fala olhando para baixo. Depois disso, fico em silêncio, absorvendo o que ele disse.

Então ele se arrependeu. Penso.

Ele achava que tinha sido um erro.

Suspiro pesado e o olho da forma intensa, de um jeito nunca fiz.

— Você estava certo, Jimin. Você é muito imaturo para lidar com isso, e eu com certeza não te mereço! Mereço algo melhor. — Falo, ele faz menssão de dizer algo, mas se cala. — Parabéns por jogar não só seis anos de amizade fora, mas também por descartar seu melhor amigo, como se eu não fosse nada! — Completo, lhe dando as costas e indo embora.

Não sou capaz de segurar minhas lágrimas e, no meio do caminho já sinto minha visão embaçar.

Eu não conseguia acreditar que, mesmo depois de tudo, ele não teve a capacidade de conversar comigo. Ele preferiu fugir e jogar tudo fora, e isso acabava comigo.

Eu não quero te magoar, Jungkook. Você é importante de mais para mim. Suas palavras naquele noite voltaram com tudo, me atingindo.

Você não vai, eu tenho certeza. Foi o que eu respondi, confiando ele.

Mas ele me magoou, não só isso, Park Jimin esmagou os meus sentimentos.

🌷

O dia do festival havia chegado, e eu não estava nem um pouco animado para isso.

Uma semana havia se passado sem que eu ao menos desse um "bom dia" para Jimin.

Isso era estranho.

Durante toda a minha caminhada escolar, ele esteve comigo e, alguns dias antes de entrarmos de férias  no último ano, tudo acaba.

Meu coração estava vazio.

Eu sentia falta de sua companhia, de sua risada.

Sentia falta dele.

E me martirizava por pensar nisso, imaginando se ele também sentia saudades de mim.

Meu coração estava magoado, sim. Mas eu não queria deixar que uma briga boba — que não foi tão boba assim — abalasse nossa relação.

Me sentei no fundo do teatro de forma despojada, prestando atenção do jeito que eu conseguia nas apresentações, já que meu cérebro teimava em pensar em Jimin.

Varri o local com meus olhos, procurando-o, mas não o achei.

Eu não sabia se ele iria se apresentar ou se simplesmente não tinha ido, mas forcei-me a espantar ele da minha mente e a prestar atenção nas performances, que estavam sendo incríveis.

Era incrível ver a felicidade no rosto das pessoas, fazendo o que amavam e sendo admiradas.

Meu coração deu um salto em meu peito quando seu nome foi anunciado pela diretora, e Jimin entrou sem nada em mãos, o que me causou um estranhamento, já que ele sempre cantava com seu violão.

Em seguida, depois dele, uma banda da escola tomou posse do palco, me deixando intrigado.

Mas logo me desfiz de minhas dúvidas, destinando minha atenção apenas para ele.

Ele estava lindo

Seus cabelos loiros repartidos ao meio, nas pernas uma calça preta e justa, com rasgos em seus joelhos.

Sobre o tronco, ele usava uma camisa listrada que eu havia dado de presente para ele em seu aniversário do ano passado. A peça era grande e cobria quase toda a sua mão, deixando só as pontinhas dos seus dedos para fora.

No pescoço, ele usava uma gargantilha preta. Eu simplesmente amava quando ele usava gargantilhas.

— Boa noite. — Ele disse após se sentar em seu banquinho e ajustar o microfone. Todos os presentes responderam em alto e bom som, animados. — Preciso confessar que estou meio nervoso, isso é inédito para mim. — Ele fala, arrancando risadas de alguns. — Eu realmente estou nervoso, pois, nas duas últimas semanas coisas inimagináveis aconteceram em minha vida. — Ele fala suspirando, passando seu olhar por todos os rostos na multidão.

Isso me fez questionar se, por um acaso, ele estava me procurando.

— De última hora eu decidi mudar a música que iria apresentar. — Ele da uma risada claramente forçada. — Eu escrevi essa música para uma pessoa muito especial, acredito que a mais importante que já passou pela minha vida. — Ele suspira. — Mas não sei se ele se encontra presente. — Falou, fazendo meu coração disparar.

Ele.

— Essa... pessoa. — Ele começa, mas para, se corrigindo. — Esse garoto, é alguém muito importante para mim, e tivemos uma briga horrível, tudo porque eu fui medroso, diria até hipócrita — Ele sorri, um murmúrio começou após sua declaração. — E, mesmo se ele não estiver aqui, queria dizer que essa música é para ele. — Finaliza, sorrindo e respirando fundo, como sempre fazia antes de começar a cantar.

Uma melodia suave começou a soar, preenchendo o ambiente com acordes harmoniosos e gostosos de ouvir.

Eu não sabia como me sentir diante daquilo. Ele praticamente tinha feito uma declaração pública pedindo desculpas e uma parte minha torcia para que elas tivessem sido direcionadas para mim.

Sua voz preencheu o ambiente, me fazendo prender a respiração e acompanhar minuciosamente a letra da música.

I modeun geon uyeoni anya
(Tudo isso não é uma coincidência)

Geunyang geunyang naui neukkimeuro
(Apenas, apenas eu pude sentir isso)

On sesangi eojewan dalla
(O mundo inteiro está diferente do que era ontem)

Geunyang geunyang neoui gippeumeuro
(Apenas, apenas com sua alegria)

Nega nal bulleosseul ttaen
(Quando você me chamou)

Naneun neoui kkocheuro
(Eu me tornei sua flor)

Gidaryeotdeon geot cheoreom
(Como se estivéssemos esperando)

Uri siridorok pyeo
(Nós florescemos até nós sofrermos)

Eojjeomyeon ujuui seobli
(Talvez seja uma providência do universo)

Geunyang geuraetdeon geoya
(Tinha que ser assim)

You know, I know
(Você sabe, eu sei)

Neoneun na, naneun neo
(Você sou eu, e eu sou você)

Seolleneun mankeum manhi duryeowo
(O tanto que meu coração palpita, eu me preocupo)

Unmyeongi uril jakku jiltuhaeseo
(O destino está com inveja de nós)

Neomankeum nado manhi museowo
(Assim como você, eu estou tão assustado)

When you see me
(Quando você me vê)

When you touch me
(Quando você me toca)

Ujuga uril wihae umjigyeosseo
(O universo se move para nós)

Jogeumui eogeutnam jocha eobseosseo
(Não houve nem uma pequena falta)

Neowa nae haengbogeun
(Nossa felicidade)

Yejeongdwaetdeon geol
(Era pra ser)

Cause you love me
(Porque você me ama)

And I love you
(E eu te amo)

Neon nae pureun gompangi
(Você é minha penicillium)

Nal guwonhaejun
(Me salvando)

Naui cheonsa
(Meu anjo)

Naui sesang
(Meu mundo)

Nan ni samsaek goyangi
(Eu sou seu gato cálico)

Neol mannareo on
(Aqui pra te ver)

Love me now
(Me ame agora)

Touch me now
(Me toque agora)

Just let me love you
(Apenas deixe-me te amar)

(Let me love, let me love you)
(Deixe-me te amar, deixe-me te amar)

Just let me love you
(Apenas deixe-me te amar)

(Let me love, let me love you)
(Deixe-me te amar, deixe-me te amar)

Ujuga cheoeum saenggyeonasseul ttaebuteo
(Desde a criação do universo)

Modeun geon jeonghaejin geoyeosseo
(Tudo estava destinado)

Just let me love you
(Apenas deixe-me te amar )

(Let me love, let me love you)
(Deixe-me te amar, deixe-me te amar)

Let me love, let me love you
(Deixe-me te amar, deixe-me te amar)

Let me love, let me love you
(Deixe-me te amar, deixe-me te amar)

Quando ele acaba de cantar, me sinto estático. Meu coração batendo a mil por hora podia facilmente competir com uma escola de samba.

Palmas e assobios preencheram o lugar, o parabenizando pelo incrível talento, mas eu permaneci sentado, raciocinando.

Aquela letra.

Meu coração insistia em acreditar  que ele tinha escrito pra mim.

Que ele tinha cantado para mim.

Levanto do meu lugar e vou até ao camarim, onde eu sabia que ele estaria.

Quando entrei, ele estava de costas, em frente a uma penteadeira, mas, assim que viu meu reflexo pelo espelho se virou de uma única vez na minha direção.

— Você veio! — Ele parecia estar divido entre a surpresa, felicidade e vergonha.

— Você se apresentou... — Falei o observando.

Jimin se levantou e se aproximou de mim, parando na minha frente e segurando minhas mãos.

— Por favor, me desculpa. — Sua voz tremeu e eu vi que seus olhos estavam marejando. — Você estava certo, o tempo todo. — Funga. — Eu sou um covarde, e estava fugindo de você! — Ele aperta minhas mãos. — Aquela noite não foi um erro, nada com você foi um erro. — Ele suspira e me olha nos olhos. — Jungkook, eu sei que não mereço, mas, por favor, me desculpa.  — Ele acaricia minha bochecha, abaixando o tom de voz. — Eu estou pronto agora, por favor, me deixe te amar. — Sussurra, colando nossas testas.

Prendo a respiração, sentindo que meu coração poderia explodir a qualquer momento.

— Então, eu finalmente posso ser ele? — Pergunto baixinho, o olhando. — O cara das suas músicas. — Completo. — Eu posso ser ele?

Jimin sorri, aquele sorriso maravilhoso que deixa seus olhos virarem duas riscas fininhas e seu nariz achatar, realçando suas bochechas rechonxudas.

— Você é ele, Jungkook. — Responde, me abraçando e então, naturalmente, como as forças do universo tinham planejado, nossas bocas se atraem, dando início a um beijo calmo e cheio de paixão.

No final, talvez, tudo devesse ter ocorrido dessa forma.

Tinhamos que ter passado pelo que passamos para estar aqui.

E agora estou feliz, pois tenho o homem que sempre quis em meus braços, e, não só isso, sei que ele está disposto a me amar tanto quanto eu o amo.

🌷

OOI, EU VOLTEI.

Bom, eu espero que vocês tenham gostado da historia, de coração.

Tenho mais alguns projetos de fanfic em andamento então, se por um acaso alguém quiser me seguir, sinta-se a vontade haha.

AH, me sigam no twitter se quiserem também, @/yourbabyla, juro que sou legal, podem conversar comigo, eu gosto de interagir.

Acho que é só isso, normalmente eu falo muito, mas já falei bastante cmno começo do capítulo e vocês devem estar cansados.

Bom, obrigado de verdade por terem lido, não esqueçam de dar a estrelinha caso tenham gostado.

Criticas construtivas são sempre bem-vindas.

Um beijo e até uma próxima ♥️

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