No silêncio da escuridão, me pergunto se confiaria em mim mesmo, na minha mente. Ou se poderia, ou conseguiria de alguma forma, ser eu mesmo. Mas eu não sei.
Eu ser de alguma forma meu, sem minha própria mente me quebrando ou forçando-me a odiar pessoas que amei.
É confuso.
É confuso pensar em como é ser eu, quando não se tem nada para ver além de pedaços fragmentados pelo caminho onde deveria está minhas pegadas. É confuso pensar que você não é totalmente seu e o momento seguinte, a tua mente te pregar mais uma peça. É confuso pensar que em um momento você é uma peça de xadrez sendo usada para conseguir o sucesso e a vitória, sendo feito de marionete.
Dizem que a inveja corrompe, e em todos os momentos eu gostaria de não ser eu mesmo, só para ter minha própria mente só pra mim. Eu tenho inveja de um eu que eu poderia ser, mas isso não foi possível. E no fundo, eu só consigo ouvir a voz dela.
Eu tenho uma alma quebrada, e mentes fragmentadas não podem ser restauradas.