Finn encarava o dono de toda aquela beleza. E se perguntava como uma poesia feita pelos melhores escritores do universo não seria mais perfeita e linda do que o garoto a sua frente.
Jack. Jack Dylan Grazer.
Jack foi o primeiro amor de Finn desde o sétimo ano. Estava no auge dos hormônios à flor da pele e realmente tinha dúvidas sobre tudo e a todos.
Mas uma coisa coisa ele tinha certeza. Ele amava Jack.
Jack era como sua alma gêmea. Sua metade. Sem exageros, mas o amor da sua vida.
Eram amigos já há um bom tempo mas não eram tão próximos. Mas ainda sim, eram bons amigos.
Finn estava no primeiro ano do ensino médio. Sem amigos. Somente com Jack. Jack era o motivo das suas gargalhadas, dos seus mais sinceros sorrisos e o fazia a pessoa mais feliz do mundo.
Finn já não suportava mais aquilo tudo guardado em si. Queria se abrir mas não tinha ninguém. A não ser Jack.
Escreveu uma carta. Durante a aula. Sem motivo. Simplesmente quis.
Extensa, descrevendo cada detalhe de Jack que amava, o quanto ele era especial, importante, essencial na vida dele. E mais um bilhão de coisas que somente os verdadeiros especialistas sobre o amor conseguiriam compreender o que ele queria dizer.
"Será que você pode me encontrar no píer da praia?" E essa foi a mensagem que Finn mandou a Jack naquele final de tarde em plena Quinta-Feira.
"Claro! Me espere em 5 minutos." Respondeu Jack fazendo o coração de Finn ficar aquecido e turbulento ao mesmo tempo.
Finn esperou. Esperou 10 minutos.
Até que Jack chegou.
Jack viu Finn sentado na borda do píer com aqueles cachos escuros balançando na sintonia do vento.
Verdadeiramente uma obra de arte.
Jack se sentou ao lado de Finn.
Ficaram uns 3 minutos assim até que Jack resolveu falar alguma coisa:
— Então... Porque me chamou aqui? — disse olhando para o rosto do garoto ao seu lado que o olhou diretamente nos olhos.
— Eu preciso te dizer algo, que estou guardando há muito tempo... — finn disse entregando o pedaço de papel que estava guardado em seu bolso.
Jack o pegou e assim que começou a ler, sentiu uma pontada no peito como se uma faca tivesse sido fincada ali.
Aquilo era lindo.
Até hoje se pergunta como uma pessoa poderia ter o amado tanto para ter escritos coisas tão lindas como aquelas.
— Finn... Eu... — Jack dizia depois de ter lido a carta de amor declarativa de Finn.
— Desculpa. — Falou Jack se levantando e indo embora segurando o choro. E seguiu em frente. Deixando o garoto ali.
Finn estava em choque. Não sabia o que fazer. Ficou ali. Parado. Com um coração quebrado dentro de si.
Mas se lembrou. O seu coração não estava mais nele. E sim na carta que tinha dado a Jack.
Jack agora tinha ido embora levando seu coração. Mas não por inteiro. Em 485 pedaços. Cada palavra que continha naquela carta, correspondia a um pedaço do misêre coração do seu amado.
E então, com Jack já longe, prometeu a si mesmo:
Por favor, nunca se apaixone de novo.
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oioi gente, então essa foi a minha primeira one shot e a mais triste que eu já fiz.
eu fiz ela no meio da madrugada ent desculpa se estiver tão ruim.
eu escrevi ela com todo o meu coração e infelizmente passei por isso também.
ah, e pra quem não entendeu. Jack sentia o mesmo mas estava com medo, por favor, tentem entender o lado dele também. No começo, eu também não entendia mas com o tempo eu aprendi a como lidar com isso.
Eu realmente estou pensando em fazer uma segunda parte para esclarecer melhor as coisas rs.
e essa one shot foi inspirada na música "never fall in love again" do Ollie MN.
enf espero que tenham gostado <3