nunca fui poeta e poeta não hei de ser. despejo palavras pelo papel. são rabiscos aqui e ali. não é arte, não é poesia. são apenas palavras soltas. sinceramente, como haveria de ser poeta? não sou nada e nem enxergo nada além da sua face, esta que me encanta.
minhas palavras são falhas e minhas letras saem tortas. não sou poeta. meus dedos doem por sempre ter de apagar as linhas mal feitas.
vejo sua foto e lembro do soar infantil da sua voz. percebo, não sou poeta e nunca haveria de ser. eu amo e sinto o amor preencher os meus quase um e oitenta.
não sou poeta, sou amante.
amante de toda sua pele, teus fios enrolados, sua voz doce. sou amante de toda a arte estendida por todo seu ser, amante da tua pura beleza. eu sou, com o meu amor, a vontade de ser intrínseca à você, que me faz ser como uma brisa leve e fresca.
eu sou amante de você.