Bloody Bitches

Von LuuIstilli

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HISTÓRIAS PARA MAIORES DE 18 ANOS. Contém sexo, palavrão, violência e mortes. Bloody Bitches é uma serie de... Mehr

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Von LuuIstilli

Tem alguém ai, rs?

*Passando para lembrar que qualquer coisa vista como errada, não é pra ser romantizada*

+18

A principio, o pai de Bela teve uma noite muito agradável no castelo.

Ele não encontrou ninguém e achou estranho o fato do local ser realmente vazio. E apesar de ser grande, ele sabia que se houvesse alguém ali a pessoa já teria aparecido.

A tempestade acabou, então ele foi atrás do seu cavalo. Ele já ia monta-lo quando viu algumas rosas e lembrou do pedido de Bela e por isso foi pegar alguma das flores, contudo algo veio pela sua lateral e o derrubou.

Já havia se passado 4 dias desde a viagem de seu pai e Beça estava começando a ficar realmente preocupada.

Seu patriarca costumava levar no máximo 2 dias em suas viagens, sendo assim ela sabia que tinha que procura-lo. Ela morreria se houvesse acontecido algo a ele.

Então, ela recorreu a única pessoa que ela pensou que a ajudaria.

"Gaston, eu só vou precisar do seu cavalo por algumas horas, preciso saber se meu pai está bem, prometo devolve-lo". Implorou.

"Bela, você sabe o quão perigoso a floresta é, principalmente para uma mulher frágil como você".

"O Gaston tem razão, Bela".

"Você não precisa ficar concordando com tudo o que ele diz, Lefou".

"Ele concorda comigo, pois sabe que seu pai está bem e que você se arriscaria atoa e eu como um forte admirador seu não posso deixar uma mulher tão delicada como você se machucar". Disse fazendo uma pose de "machão".

"Gaston, sabe que eu não gosto de ser rude, deixe essas bobagens opressoras e me empreste o cavalo". Diz com a voz firme.

"Assunto encerrado, Bela não é não".

Bela se sentiu muito frustrada. Ela sabia que havia algo de errado, mas ninguém parecia estar disposto a ajuda-la, já que somente ela realmente se importava com seu pai.

Contudo, ela não iria se abalar, daria um jeito até porque ela não lia diversos livros para desperdiçar os conhecimentos que eles traziam.

E por isso, ela decidiu furtar o cavalo de Gaston. Ela esperou ele ir dormir e iria para o seu quintal pegar o animal.

E foi com o coração na boca que ela usurpou o cavalo, no qual relinchou um pouco e com medo de que ele acordasse Gaston, Bela o acalmou e logo seguida montou no animal e foi a procura de seu pai.

A primeira hora de viagem foi tranquila, porém Bela percebeu que a neve parecia estar aumentando e pressentindo que uma tempestade viria, ela bateu mais as rédeas do cavalo para apressa-lo e alguns minutos depois, ela pode avistar um castelo.

Ela cogitou que seu pai pudesse estar ali por causa da tempestade. Prontamente ela se dirigiu até a entrada do castelo.

Bela pensou que podia estar em um dos seus livros de terror, já que era claramente um castelo abandonado, tanto por fora quanto por dentro.

Por mais que tudo parecesse estar velho e empoeirado, ela não deixou de imagina o quão lindo o lugar devia ter sido. Bela não pode ver tudo perfeitamente já que a iluminação só vinha da luz fraca de uma lamparina de parede.

"Que bonita ela é, mamãe, será que veio atrás do príncipe?". Uma voz infantil disse.

"Shh". Sussurrou outra voz.

Bela se assustou, pois olhou para todos os lados e não achou a origem das vozes.

"Olá? Tem alguém ai?" Disse, e sua voz ecoou pela sala vazia, não obtendo respostas.

A sua frente havia uma grande escada, e ela decidiu subir, mas quando ia pisar no segundo lance de escadas uma voz grossa e alta esbravejou.

"Quem ousa a invadir o meu castelo?".

"E-eu só...". A voz a interrompeu.

"Não quero saber, saia!".

"Eu só gostaria de saber se meu pai está aqui. Ele saiu a cavalo há alguns dias e não voltou. Estou preocupada". Falou aflita, mas firme.

"Não sei quem é, não há ninguém aqui além de mim". Diz mais calmo.

"Por favor, me ajude a encontra-lo, ele é um senhor de idade, veio a cavalo por essas bandas e ele é tudo o que eu tenho". Implora, subindo alguns degraus para se aproximar da voz.

Após alguns segundos de silêncio e com Bela quase desistindo, a voz diz:

"Acho que posso lhe ajudar". A pessoa pertencente a voz se aproxima do topo da escada revelando o que estava por detrás da parede.

Bela não pode evitar o susto que levou ao ver a criatura se mostrar para ela.

E ao ver o susto dela, a fera ficou receoso e envergonhado, querendo voltar a se esconder e Bela percebeu isso.

"E, ahn... calma eu só levei um susto, pois não estava esperando". Ela assume uma expressão mais tranquila, pare que ele se sentisse mais confortável.

Ele era grande e extremamente peludo, vestia roupas largas e um pouco gastadas, dando juiz a uma fera de verdade.

Bela não soube explicar a si mesma do porquê ter se sentido mais calma tão facilmente, talvez porquê percebera o desconforto dele com o seu susto.

Ele a levou para a parte debaixo do castelo e ao adentrar em uma das portas, ela percebera que ele a levara até o calabouço e Bela suspeitou que ele fosse a prender e ficou com medo.

Contudo ao passar pela terceira grade, ela avistou um senhor sentado em uma cama, com as mãos no rosto, e mesmo assim ela o reconheceu.

"Pai?" Exclamou, sentindo-se aliviada.

Ele tirou as mãos do rosto e ergueu a cabeça para olha-la, ficando instantaneamente feliz com a presença da filha.

Entretanto, quando Bela e o seu pai se aproximaram um do outro, ela notou que uma grade os separavam e ela sentiu alivio antes, agora sentia ira.

"O que isso significa, por que prendeu o meu pai?". Indagou nervosa.

A fera manteve a expressão neutra.

"Ele estava furtando as minhas rosas e ainda por cima invadiu a minha casa".

"E? Ele é um senhor de idade seu patife, é inadmissível que ele fique nessa gaiola como um bicho".

"Tá tudo bem, minha filha, essa fera tem razão, e tentei rouba-lo e tenho que pagar".

"Papai, não diga absurdos". Ela virou para encarar a fera, furiosa. "Exijo que solte-o imediatamente".

"Não posso, alguém tem que pagar pelos danos as minhas rosas". Disse cruzando os braços.

"Pois eu pago, me mantenha aqui ao invés dele". Afirmou decidida.

Seu pai se assustou e a fera se surpreendeu com a atitude da moça.

"Bela, não diga bobagem, minha filha, não deixarei que fique presa com essa criatura feroz e horrenda". E ao dizer isso a fera rugiu em protesto.

"Está tudo bem papai, eu ficarei bem e o senhor precisa cuidar dos negócios, eu voltarei, prometo".

"Ma-as, minha querida...". Ela o interrompeu colocando sua mão dentro da grade para que pudesse silencia-lo com os dedos.

"Por favor, pai vá com a certeza de que eu ficarei bem, eu sei cuidar de mim mesma e o senhor sabe disso, pois é o único que acredita em mim".

Por mais que a fera transparecesse indiferença com a cena, no fundo ele sentia saudades de sentir esse tipo de afeto e no fundo, no fundo gostara da cena entre pai e filha.

O seu pai fora embora, mas ao contrario do que a Fera fizera com ele, o príncipe guiou a Bela para um quarto dizendo que ela poderia ficar nele, recebendo somente o seu silêncio que perdurava desde a saída do patriarca.

Ele achou melhor não incomoda-la e saiu fechando o quarto.

Bela estava nervosa, impaciente e aflita, Por mais eu estivesse mais tranquila de saber da segurança de seu pai, ela não estava tão confiante quanto demonstrara para o patriarca. Ela não conhecia a Fera e diante da atitude que ele teve com o seu velho, ela julgou que ele não deveria ser tão bonzinho assim.

Ela tentava ao máximo enxergar bondade nas pessoas, contudo não era uma idiota. Ela sabia que tinha que manter os olhos bem abertos.

"O que espera que eu faça?". Para qualquer outro ser com todas as suas faculdades mentais a cena vista poderia ser explicada como alucinações.

Um homem transformado em uma criatura feroz pedia conselhos a um bule de chá, um candelabro os quais possuíam olhos e o respondia.

"Acho que ela pode ser nossa salvação, alteza". Diz a bule de chá, branca com entalhos dourados e ao seu lado estava uma pequena xícara com a ponta um pouco quebrada.

"Não sei se dá para afirmar isso, senhora Potts. Ela mal me conheceu e já demonstrou detestar-me".

"Isso é porque a vossa majestade não conversou direito com a moça e nem demonstrou seu lado gentil" Diz o candelabro.

"É... acho que você deveria fazer uma comida bem gostosa pra ela comer". Diz a pequena xícara de voz infantil.

"Shh.. fique quieto Chip. Desculpa a informalidade dele alteza, sabe como as crianças são".

"Tudo bem, Potts, não é uma má ideia. Além do que não custa tentar, e eu já não tenho muito tempo mesmo...".

"Preciso arrumar um jeito de escapar dessa prisão, não irei me tornar uma prisioneira. Não estudo e busco conhecimento para eles serem desperdiçados por quatro paredes". Ela falava consigo mesma, andando de um lado para o outro dentro do belo e luxuoso quarto reservado para ela.

"Menti para o meu pai, mas não posso mentir para mim mesma. Se seres humanos já são imprevisíveis, imagina uma criatura aparentemente amaldiçoada".

"O príncipe apenas fingi ser durão" Uma voz feminina disse.

Bela olhou para os lados, cansada de parecer que nunca está sozinha na casa e todos a escutam.

"Quem disse isso?".

"Eu". Ela olhou para a sua direita e viu que uma... cômoda falava com ela.

A incredulidade era tanta que ela nem gritou, somente arregalou os olhos.

"Acho que esse castelo me enlouqueceu, agora são os moveis que conversa comigo".

A cômoda deu uma leve risada e se aproximou.

"Parece loucura mesmo, minha querida. Você não sabe nem dá metade...".

"O que aconteceu aqui? Porque eu pareço estar no pais das Maravilhas?".

"O príncipe não gosta que falemos sobre isso".

"Agora até os móveis são servos dele". Bufou.

"Basicamente". Deu uma leve risadinha.

"Pois é, mais um motivo para que eu não fique aqui, não vou aguenta nem um dia. Já não me basta ser a mal vista em meu bairro, por não ter planos para casar e por ler livros, agora vou ser mantida presa para o bel-prazer de um homem que vai me dizer o que tenho que fazer? Jamais!".

"Eu entendo você, minha querida... e não nego que você deva externar seus instintos de liberdade, mas acho que você possa estar julgando-o cedo demais, não custa nada darmos espaço para a pessoa demonstrar suas mudanças, pense nisso".

O príncipe mandou preparar um delicioso prato para o jantar.

E ele mesmo se incumbiu de chamar a graciosa desconhecida.

Levou alguns minutos para que ele tivesse coragem de bater na porta.

Ele erguia e abaixava a mão diversas vezes. Então fechou os olhos e bateu finalmente.

Não obteve respostas e bateu de novo e novamente silêncio.

"Ahn...". Limpou a garganta. "Mandei fazerem um jantar delicioso e gostaria de convida-la a me acompanhar". Ele claramente estava embaraçado, nunca fizera algo assim.

"Não estou com fome". Se limitou a responder.

"Ma-as...".

"Não quero, muito obrigada". Ela o interrompeu e ele soltou um rugido frustrado.

Os dias seguintes seguiram praticamente os mesmos. Senhora Potts, Chip e Lumiere davam novas ideias para abordar Bela e todas falhavam, pois a mesma ficava em seu quarto se limitando a conversar com a cômoda e abrindo a porta somente para pegar o prato que lhe era deixado.

A Fera estava quase desistindo, quando finalmente lhe deram uma dica valiosa.

Ele esperou dar o horário do jantar, bateu na porta e deixou algo em frente e aguardou ela abrir.

Bela suspeitou que fosse o jantar e foi até a porta, a abriu e ao olhar para baixo se deparou com um livro.

O pegou e leu o título: "Orgulho e Preconceito".

"Achei que fosse se interessar. Se não leu recomendo que o faça. Tenho uma biblioteca cheia de outros livros e posso lhe mostrar se me permitir".

"Em vão tenho lutado comigo mesmo, nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente". Recitou.

Pela primeira vez em anos o príncipe sorriu verdadeiramente.

"Ler é o segundo amor da minha vida, que tipo de amante de literatura eu seria se não lesse Jane Austen?" Ela se limitou a dar um pequeno sorriso, o que aumentou o dele.

"Então, minhas indagações sobre você estavam corretas".

"Não sei se isso é algo positivo, já que todos me julgam por priorizar a leitura e o conhecimento". Lamentou.

"O que ao meu ver é um absurdo, já que água, comida, sono, sexo e leitura deveriam ser coisas vitais para qualquer ser humano, principalmente para nossas mulheres".

Ela sorriu abertamente agora e seus olhos brilharam.

"Aceito".

"O que?". Perguntou franzindo o cenho.

"Ir conhecer a sua biblioteca".

Bela acreditou que provavelmente a biblioteca do castelo fosse o lugar mais bonito na qual visitara. Era repleta de livros e estantes, havia dois andares com estantes que cobriam a parede inteira e ela só pensou que mesmo se tivesse duas vidas, ainda sim não conseguiria ler todos esses livros.

"O que acha?". Fera perguntou.

Não havia palavras que descrevessem o quão magnífico aquele lugar era e o quão encantada Bela estava.

"Uau, não tenho o que dizer, é tudo muito lindo". Uma alegria lhe tomou e ela começou a rir e a percorrer os corredores com as várias estantes ao lado e a Fera de divertia com a sua felicidade.

"Fico contente que tenha gostado". Diz tratando de alcança-la, até que eles param no final do corredor.

"São todos livros exclusivos?".

"Tem uns que são raros. Outros que só eu tenho". Deu de ombros. "Esse por exemplo...". Pegou um dos livros e virou para ela ver. "Acho que de uma coleção única".

Ela se aproximou para ler melhor. "Kama Sutra". Assim que ele percebeu do que se tratava e viu os olhos arregalados de Bela, se envergonhou.

"Por acaso está tentando abordar o tema sexo comigo?". Perguntou dando um sorriso sarcástico.

"E... não! Peguei por acaso, não me admira que tenha isso, aqui é quase uma biblioteca mundial.

"O nome dele é Gaston".

"Como você tem paciência? Eu já teria mandado ele ir tomar no cu há muito tempo". Bela se espantou um pouco com a escolha de palavras do príncipe, pois não estava acostumada com palavrões.

"Sou uma pessoa paciente e educada e ele um home adorado por todos, não posso trata-lo com falta de respeito".

"Mas mandar alguém ir a merda não é falta de respeito, e sim instinto natural de sobrevivência, eu e sinto muito mais leve após mandar o outro ir se foder". Riu.

"Eu não fui criada dessa maneira, então não tenho costume e fora que el e o Lefou me ajudam".

"Quem é Lefou?".

"O companheiro de Gaston que concorda com tudo o que ele diz, apesar de eu suspeitar que isso se deva a um interesse maior do que a amizade".

"Amor carnal?".

"Sim, já tentei fazê-lo admitir, mas ele se recusa e na sociedade em que vivemos eu entendo ele".

"Sim, é verdade".

"Você se incomoda com esse tipo de assunto?".

"Não mesmo, inclusive consumo literatura homoafetiva. Afirmou sem medo e ela se chocou. "O que foi? Esta surpresa que um homem heterossexual se interesse por conhecer outros tipos de literatura? Já aprendi a me desfazer desses preconceitos, consumir certos conteúdos não mudam o que eu sou, além de que esses tipos de romances são sutis. Já que não são tolerados. Então, só alguém muito bom em interpretação consegue entender.

"E você realmente me surpreendeu da forma mais positiva possível".

"O que aconteceu com você?".

A Fera suspirou, sabia que uma hora ou outra ele tinha que contar para ela.

"Eu sempre fui muito mimado pelos meus pais, tinha tudo o que queria e por isso me tornei alguém arrogante e irresponsável. Até que uma bruxa me amaldiçoou para que eu aprendesse a valorizar a beleza interior".

"E há uma maneira de reverter isso?".

Ele realmente queria contar para ela, mas achou que se falasse e ela fosse a sua salvação, seu amor poderia parecer algo forçado ele precisava que alguém o amasse verdadeiramente, ele queria sentimentos reais e não pena.

"E... ela não me falou como, só disso que eu tenho até a ultima pétala de um rosa para reverter p feitiço e desde então eu tenha a mantido dentro de um acrílico, cuidando dela com o maior carinho".

Ela chegou mais perto dele e colocou a mão em seu rosto, fazendo ele a olha nos olhos. "Nós vamos encontrar um jeito". Disse ela.

Ter pedido ajuda alegando que sua filha estava sendo mantida presa por uma fera horrenda, só fez com que o povo achasse que o pai de Bela estava ficando cada vez mais louco.

E ele estava desesperado, já que ninguém o levava a sério, chamando-o de biruta. E a sua preocupação estava prejudicando os seus negócios.

Chegou a recorrer a Gaston que lhe prometeu que iria averiguar, mas não sentiu firmeza na fala do jovem caçador.

Passaram dias e dias e finalmente ele recebeu uma carta de sua filha, contando o quão boa estava sendo a sua estadia e que ela estava bem, e isso o tranquilizou imensamente, apesar da saudade não diminuir.

Ele já estava tranquilo quanto a sua filha estar vivendo com a fera, quando descobriu que devido ao tempo de sumiço de Bela e algumas evidências, Gaston convenceu o povo de que a Fera existia e que eles precisavam salvar a Bela, indo até o castelo e matando a criatura.

Fora a noite mais incrível de sua vida.

O dia em que pôde admitir a si mesma que estava verdadeiramente apaixonado pelo home travestido de fera.

Ele havia chamado-a para um esplêndido jantar. A deu um lindo e grande vestido amarelo, se vestiu elegantemente e os dois bailaram pelo salão com a senhora Potts cantando ao fundo. E nada poderia dar errado nesse dia, ou pelo menos foi o que ela pensou.

Após a música e a dança terem acabado, eles estavam tão imersos nos olhos de cada um, que demoraram a ouvir um alto barulho indo da porta de entrada principal.

Gritos e protesto eram ouvido de fora, como se várias pessoas estivessem tentando arrombar a porta.

E estavam mesmo, já que a porta foi aberta e várias pessoas com tochas e foices invadiram.

Bela e a Fera se assustaram e temiam sabe que pelos protestos, eles estavam atrás da Fera.

Mais surpresa ainda, Bela notou que quem liderava o povo era Gaston.

"Meu querido povo, é hoje que faremos história salvando a indefesa Bela dessa criatura abominável, e a transformaremos em uma deliciosa carne para o nosso banquete".

"O que pensa que esta fazendo, Gaston? Pare com essa loucura já!". Exclamou, entrando e sua frente. "A única coisa abominável aqui é esse seu discurso".

Ele fecha a cara e a olha indignado, mas depois vira-se para se dirigir à população.

"Estão vendo como esse animal é manipulador? Enfeitiçou a cabeça dessa jovem com mentiras, precisamos acabar com isso".

E Bela ficou aterrorizada. Tentou impedi-lo pondo as mãos em seu peito.

"Gaston, por favor, não faça isso, ele não é uma ameaça". Ela implorou, com os olhos lacrimejando.

"Ele é uma ameaça para nós dois, nada vai me impedir de tê-la, seu pai tentou me persuadir do contrário, mas eu acabei com os seus argumentos de vez e agora nada e nem ninguém vai nos atrapalhar". Sussurro no ouvido dela.

"O que você fez, Gaston?". Berrou aterrorizada com lágrimas caindo agora.

"O que foi preciso para estarmos juntos, você goste ou não". Ele tentou afasta-la, mas o ódio lhe consumiu e ela avançou para cima dele desferindo socos e esbravejando ofensas.

"Você ainda vai me entender, meu amor". Ele segurou fortemente em seus braços os afastando e a empurrou para longe, fazendo ela cair e a Fera rugiu furioso e partiu para cima derrubando Gaston e a sua arma no chão. Ele arranhava o caçador e dava socos, enquanto Gaston tentava fugir. E em meio aos arranhões, Gaston conseguiu esticar as mãos para pegar a sua arma e deu uma coronhada na cabeça da Fera.

Ao passo que o povo lutava contra os moveis da casa.

Bela não sabia o que fazer, vários sentimentos tomavam conta, raiva, medo, tristeza, porém ela sabia que só precisava de um para conseguir tomar uma atitude, o ódio.

E em meio aos caos que o salão se tornou, ela pode ver que a Senhora Rore, a cômoda, conseguiu desarmar um dos homens, derrubando a foice dele e Bela correu para pegar o objeto no chão.

Entretanto, foi quando ela pegou a foice e estava indo em direção a Gaston e a Fera e pode-se ouvir o barulho de um disparo.

O príncipe caiu e o sangue em sua barriga começou a jorrar.

E o desespero de Bela se intensificou e mais do que nunca ela não poderia deixar o seu plano para trás. Mesmo apavorada e com uma dor lancinante no coração, ela corre com a foice na mão em direção as costas de Gaston, fechou os olhos e depois ouviu o urro de dor.

Quando abriu os olhos e olhou para baixo pode ver os dois dentes da foice atravessando Gaston, aproximou a boca do ouvido dele e sussurrou.

"Vamos ver se a gente se encontra nas profundezas do inferno". E assim assistiu ele cair, enquanto seu sangue e vida se esvaiam rapidamente.

Ela paralisou por alguns segundos, até perceber que a Fera precisava de ajuda e rapidamente foi para perto dele e se ajoelhou e segurou seu rosto.

"Por favor não vá, eu preciso de você aqui comigo, eu só tenho você".

"Meus sentimentos por você estavam certos desde o começo, você foi a coisa mais maravilhosa que já aconteceu na minha vida e eu te amo".

Ao dizer isso, seus olhos se fecharam e ao longe a última pétala da rosa caia dentro do acrílico.

Bela abraçou fortemente o corpo dele e chorou copiosamente.

"Eu te amo". Sussurrou em seu ouvido, e afastou para acariciar seu rosto.

Estava tudo acabado e ela não saberia que rumo tomar, todos pareciam ter sido postos para fora e ela não sabia onde os móveis estavam. Ela não sabia como diminuir a dor que lhe transbordava. Até que no último suspiro de esperança dela, uma luz saiu do peito do príncipe e seu corpo começou a ser erguido, enquanto luzes o rodeavam.

E magicamente, as partes de seu corpo se tornavam humanas aos poucos.

Sua pele clara, seus cabelos loiros com tons de ruivos, o corpo escultural e por fim seus olhos castanhos.

Ao terminar, ele franziu o cenho, demorando a se situar, até que viu a Bela em sua frente, olhou para baixo e se tocou e percebeu que ela o amava também.

Não deu nem tempo de sorrirem e ele avançou para beijar ela. Os lábios se encontraram afoitos, deliciados com o sabor da boca do outro.

Ele mordia e chupava os lábios dela, louco e ela rendida pela excitação que lhe tomava.

Ele a ergue em seus braços e caminhou até o seu quarto, ainda trocando beijos e caricias.

Empurrou a porta com o pé e prontamente entrou e a depositou em sua cama sem desgrudar os lábios por um segundo.

Assim que ele percorreu seus dedos pela perna dela, ele pode perceber que o vestido dela estava rasgado e ele desgruda a sua boca e a olha nos olhos como se pedisse uma confirmação e ela acena que sim.

Ele se afasta para se despir e ela aproveita para fazer o mesmo e os dois ficam só com suas roupas intimas.

Ele de cueca e ela somente de calcinha. E antes que ele tomasse qualquer atitude, ele parou para aprecia-la.

"Seu nome faz juiz a tudo em você, seu corpo e o monumento mais maravilhoso que eu já vi". Ela sorriu e com isso ele abaixou a cabeça distribuindo beijos e mordidas pelo pescoço dela, enquanto Bela acariciava os cabelos dele e a sua respiração aumentava com os beijos molhados.

Contudo, foi quando os lábios e a língua dele tiveram o primeiro contato com os seus mamilos, que ela arfou intensamente. Ele chupava e mordia com fome, ao passo que segurava a cintura dela e apertava com força, deixando marcas.

Ela gemia abertamente, ele tinha o seu gemido reverberando pela pele dela que era sugada com mais afinco, fazendo com que ela apertasse os ombros dele.

"Eu queria ter mais paciência, pra degustar essa sua bucetinha gostosa e prometo que me dedico somente a te chupar depois, mas estou louco para me perder dentro de você". Sussurrou rouco de tesão quando afastou minimamente a boca do mamilo.

Ele deu uma última lambida e se afastou, tirou a sua cueca e se posicionou melhor entre as pernas dela.

Ele puxou a calcinha dela para o lado e começou a esfregar a rola dura e molhada por entre os lábios da buceta dela.

Ela gemia e ofegava cada vez mais e ele rugia louco para entrar em sua bucetinha.

Conforme foi aumentando o atrito, ele sentiu a buceta dela molhar todo o seu pau e não aguentando mais, ele rasgou o tecido, pegou em sua rola e posicionou na entrada e adentrou.

Nenhum dos dois esconderam o prazer de sentir as suas intimidades se tocarem inteiramente em uma única estocada.

Bela fechou os olhos e arranhou as costas do príncipe que pôs sua cabeça no pescoço dela e passou a gemer roucamente em seu ouvido.

Suas estocadas eram brutas e intensas provando ser um ser feroz de fato.

Ele apertava as cintura, coxa se fartando com sua carne.

E foi quando os dedos dele passaram a brincar com seu clitóris que os gemidos dela aumentaram.

"Eu quero, isso todos os dias, sentir essa bucetinha apertada me engolindo e a porra de um paraíso". Ele rosnava em seu ouvido.

"Ma-ais forte...". Ela gaguejava de prazer e ele fez o que ela pediu, passando a meter mais forte e rápido.

Sabendo que ela estava perto, ele parou e a virou de costas e depois ergue seu quadril para que ela ficasse de quatro.

"Agora eu quero te sentir olhando para essa sua bunda gostosa". Ele encostou seu peito nas costas dela e sussurrou em seu ouvido para logo em seguida morder sua nuca, arrepiando-a.

Ele se enfiou novamente e, seu interior a fazendo revirar os olhos. Ele buscou estabelecer a mesma força e rapidez de antes, mas agora ele apertava mais ainda sua cintura e estapeava a bunda dela e Bela descontava seu prazer, apertando os lençóis.

Até que o prazer tornou-se insuportável e os dois chegaram em seus ápices segundos de diferenças e Bela sentiu sua buceta piscar e latejar com o liquido dele a preenchendo.

Bela sofreu muito com a descoberta do assassinato de seu pai, fazendo com que não se arrependesse nem um pouco de apunhalar violentamente Gaston. E o faria quantas vezes fosse preciso para defender e vingar aqueles que ela amava.

Ela e o príncipe criaram um laço lindo e maravilhoso, provando que ela poderia criar seu próprio final feliz ao lado de quem ela ama. 

Obviamente eu já queria começar pedindo mil desculpas, pelo atrasado, mas essas semanas tem sido uma correria demais pra mim e agradeço demais vocês por terem sido pacientes comigo aaaa <3

Prometo que não vou mais atrasar assim, mas é que eu preciso de tempo e dedicação pra escrever né SAHASHSAHAS. 

GENTE É TODA VEZ QUE EU VOU ESCREVER A HISTÓRIA É EU COMPRANDO UMA CANETA, CADA VEZ MAIS CHAMATIVA E SABENDO DISSO VOCÊS AINDA SIM NÃO VÃO  ME DAR UMA ESTRELINHA? 

Mas, sério o que acharam?

Queria humildemente pedir para que vocês entrem no grupo do whatsapp ou comecem a entrar no do facebook, para que eu posso estar sempre informando vocês <3. 

E como bônus pela espera, já logo adianto as 3 próximas:

Wendy

Tiana

Chapeuzinho Vermelho. 

É isto,  até a próxima. 

With all my love, Luu <3. 

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