Ele é Como Rheya {jikook}

By nicolypachecos

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É o começo do primeiro dia de aula depois das férias de verão quando Jeon Jeongguk sente que o ano letivo de... More

♡ avisos ♡
[ PLAYLISTS ]
1. Ele é como uma Tangerina
2. Ele é como um Gêmeo
3. Ele é como Daphne Blake
4. Ele é como um invisível
5. Ele é como Yoongi
6. Ele é como uma Figura Sagrada
7. Ele é como Us And Them
8. Ele é como uma Criança
9. Ele é como Panqueca de Mirtilo
10. Ele é como uma Maçã do Amor
12. Ele é como uma Florzinha
13. Ele é como o Sol
14. Ele é como um Filme cheio de cor
15. Ele é como um Gatinho
16. Ele é como uma Cereja
17. Ele é como Daisy
18. Ele é como um Anjinho da guarda
19. Ele é como o Amor Mais Puro
Especial de dia das mães: família de dois
20. Ele é como uma Viola Lilás
21. Ele é como um Sonho
22. Jimin é Como Rheya
23. Ele é como Meu Coração
24. Ele é como o Universo
25. Ele é como as Estrelas
26. Ele é como um Beijo
27. Ele é como um Coelhinho
28. Ele é como Chocolate
Ele é como o Livro físico de "Ele é como Rheya"
29. Ele é como um Presente
30. Ele é como o Amor da minha vida
31. Ele é como meu Porto Seguro
32. Ele é como uma Cenoura
Aviso sobre o livrinho de Ele é Como Rheya
33. Ele é como minha Vida
34. Ele é como um Conforto
35. Ele é como meu Refúgio
36. Ele é como um Arrepio
37. Ele é como meu Paraíso
38. Ele é como uma Confusão
39. Ele é como o Amor

11. Ele é como Escutar uma Música Boa

42K 7.2K 16.6K
By nicolypachecos

mil FAVS AAAAAAAAAAAAAA

posso beijar vocês? quero.

boa leitura~





JUNGKOOK

— Então, você está me dizendo que faltou suas aulas favoritas para ver uma pessoa?

Jin caminhava ao meu lado. Me olhava com certa surpresa e, por isso, acabei por engolir em seco, levemente envergonhado.

— Sim... — Funguei de frio.

— Foi para ver uma garota? — perguntou, animado.

— Não...

— Melhor do que isso?

Dei um sorrisinho pequeno. Apertei mais o vinil e o embrulho fez um barulho engraçado.

— Sim...

Seokjin começou a se balançar. Dei risada, notando como meus vizinhos estavam nos observando. Não é para menos, ele sempre chama atenção quando vem aqui, principalmente a da Hyuna — que, inclusive, está nos espionando agora, de sua varanda.

— Então, você foi ver duas garotas? — ele perguntou novamente.

— Não, Jin! Você só pensa em garotas, meu Deus... — Revirei meus olhos.

— Tá bom, tá bom, eu só estava brincando! — Ajeitou o cabelo e acabo de perceber que ele notou que Hyuna está nos olhando. Mais especificamente, lhe olhando. — O que pode ser melhor que isso? Se disser que matou sua primeira aula para ficar em casa lendo uma revistinha em quadrinhos, eu vou te bater.

Neguei com a cabeça. Nós atravessamos o gramado e sentamos, ambos na escadinha da varanda. Mamãe e papai ainda não chegaram, então não preciso me preocupar com a possível aparição de ambos.

Respirei fundo. E dei um sorriso.

— Eu fui ver o Jimin... — sussurrei.

Jin não demonstrou nenhuma reação. Na verdade, ele parecia completamente confuso.

— Hã? Quem é Jimin?

Ah.

— Ai, Jin! — Ergui o disco e bati com ele na sua cabeça. — O ruivo, puxa!

Percebi que falei alto demais. Lippy até notou que eu estava de volta e correu para fora, pulando em cima de mim e lambendo toda a minha cara.

— Ah, o ruivo! — Jin disse, lembrando-se. Lippy pulou nele seguidamente, e o lambeu também. — Ah... uh... espera, Lippy! — Jin acalmou o cachorro em suas mãos, colocando a mão em sua barriguinha. A acariciou.

Lippy ama Seokjin. Para ser mais específico, toda a minha família ama ele.

Deixe-me explicar o porquê de ele estar aqui, agora. Já faz um tempo que marcamos do mesmo dormir aqui em casa no sábado — hoje. Então, mais cedo, às duas da tarde, fui presenteado com sua presença em minha porta, com dois ingressos para o cinema em mãos e uma mochila com roupas. Nós assistimos "As Loucuras de Jerry Lewis" e, para falar a verdade, o filme é bem ruim. Mas o passeio no centro foi ótimo! Adoro ir no cinema com Seokjin, porque ele sempre faz umas vozes engraçadas e grita no meio do filme, e ninguém nunca percebe que é ele quem está fazendo estardalhaço. É arriscado e divertido demais.

Eu quase havia me esquecido desse detalhe, mas, ele também planejou comprar um disco para mim. Quando chegamos na loja, ele pediu-me para ficar do lado de fora, e quando voltou, o disco estava embrulhado. Só posso abrir em casa, sozinho. No caso, amanhã, quando ele for embora.

Estou bem ansioso para abri-lo, mas respeitarei as regras da surpresa. Talvez eu até goste de surpresas...

— Então, você matou aula para ver o ruivo... Jimin? — ele perguntou. Assenti. — Você está muito próximo desse Jimin, aí...

— E o que tem? — indaguei, vendo-o franzir o nariz bonito.

Fiquei com medo dele dizer algo como, sei lá... que era estranho como Jimin e eu ficamos próximos no quarto, de mãos dadas. Ou que era estranho eu emprestar as minhas preciosas fitas para ele. Ou que eu não devia ter dormido apoiado nele como uma criancinha, ou que...

Ah, é mesmo. Seokjin nem mesmo estava lá.

— O que tem é que, se você me trocar por ele, eu vou te jogar em um rio e ficar com seu cachorro e todas as suas coisas! — alertou, e acabei por rir, completamente surpreendido por seu possível ciúme.

— Se quer saber, eu gosto mais de você do que de qualquer pessoa — digo, e dou um abraço rápido quase imperceptível em seu braço. Ele ri e Lippy lambe seu rosto de novo.

— Acho bom! — Fez um biquinho. Lippy lambeu o biquinho dele. Dei risada e o empurrei, começando uma guerra de empurrões e tapas estranhos entre nós, com o cachorro latindo e nos dando mordidas falsas que não doem.

Eu amo ele.

Não muito mais tarde, meus pais chegaram. Estavam no mercado, e com a minha ajuda e a ajuda de Jin, levamos as compras para dentro. Entramos quando escureceu. As coisas de Jin já estavam guardadas em meu quarto, e prometi contar a ele sobre Jimin mais tarde.

Sabe, pensar no começo da minha amizade com Jin e a maneira que meus pais reagiram ao saber que ele era praticamente quatro anos mais velho do que eu me faz rir um pouco. Pois minha mãe ficou preocupada, meu pai meio desconfiado, e minha irmã, bem... ela se juntava com minha prima e as duas me acusavam de tudo quanto é coisa.

Mas quando Seokjin foi lá em casa pela primeira vez, com dezesseis, e eu com treze, eles o adoraram demais. E era óbvio que a diferença de idade não atrapalhava na maneira a qual nos dávamos bem... a mãe de Seokjin diz que sou maduro demais para minha idade, e minha mãe concorda com isso. E é meio estranho, porque não tenho nada de maduro. Nem Seokjin.

Mas, bem, é sempre bom não contrariar.

Depois de um jantar cheio de conversas e piadas, eu e Seokjin ficamos para arrumar a cozinha para a mamãe. Meu pai foi o último a subir para dormir, e nos desejou boa noite antes de ir, assim como minha mãe, minutos antes.

E é óbvio que, depois de arrumar tudo, nós comemos mais.

Na verdade, Jin fez uma receita dele — que não é bem uma receita, é uma gororoba — a qual ele, basicamente, joga biscoito no sorvete e cobre com caramelo. Mistura tudo no pote e deixa tudo super grudento e doce.

E, obviamente, é delicioso.

— Ya, você ainda não me disse todos os detalhes... — Ele começou o assunto repentinamente, ainda devorando o sorvete.

Estamos ambos sobre a bancada. Comendo.

— Sobre...? — perguntei, dando uma colherada cheia e levando a boca.

— O Jimin — ele disse. — Ele é mesmo legal? Ele é todo quietinho e diferente. E se dá bem com as garotas.

Fiz uma careta para a última parte.

— Elas gostam dele como amigo — eu disse.

— Mas foi isso que eu quis dizer — falou, erguendo uma das sobrancelhas.

Engoli em seco. É claro que foi isso que ele quis dizer...

— Erm... eu gosto de estar com ele porque ele não sabe muito sobre música. Mas gosta de todas que eu mostro pra ele. E adora saber mais e mais... — eu fiz um resumo do resumo sobre o porquê gosto de Jimin.

— Você deve ficar animado... — ele disse, rindo. — Você ama falar sobre música.

— É... — Sorri, tímido.

— Ainda me lembro do dia em que você entrou em uma conversa super séria e profunda com aquele vendedor de camisetas de bandas. — Deu risada. — Foi engraçado! Você sabia mais do que ele.

— É... — Ri. — Ele era bem burro, na verdade.

Demos risada juntos e nos lembramos mais do tal dia. Jin não perguntou mais sobre Jimin, mas pediu-me para avisá-lo sempre que eu fosse matar aula, pois ele ficou bem preocupado. Concordei e acabamos de comer todo o sorvete.

— Jeongguk?

— Hum?

— Obrigado por ter a mesma idade mental que eu.

***

É domingo. Estou em meu quarto, dando suspiros pois Seokjin foi embora e eu sinto a falta dele.

Sua mãe veio o buscar às oito da noite, mas quando começou a conversar com a minha, não parou mais! São dez horas agora e eu já sinto saudade do meu melhor amigo... mas estou feliz, porque agora posso abrir o álbum que ele me deu.

Já de banho tomado e pijama, organizo todas as minhas coisas na mochila, para a aula de amanhã. Enfim, vou até o disco e começo a desembrulhá-lo. Abri com cuidado e guardei o papel de presente lilás embaixo da cama, dando um sorriso ao segurar o vinil nas mãos, totalmente visível para mim.

É um álbum de uma banda chamada The Police. Eu não conheço muitas músicas dela, mas, Jin adora essa banda, e eu amo todas as bandas que Jin ama. Então... é óbvio que ela é boa.

Quando escuto os passos da minha mãe, chegando perto do quarto, escondo o disco sob o travesseiro rapidamente. Sei que se ela me ver com um disco novo, à essa hora da noite, ela vai guardá-lo em seu quarto para que eu vá dormir.

Porque eu sempre escuto meus discos novos de madrugada. E ela não gosta muito disso, não.

— Ei... — Sorri, e está de camisola e na porta do quarto. — Boa noite, querido.

— Boa noite, mãe. — Sorrio. Ela me mandou um beijinho no ar e saiu do quarto sem mais delongas. Exatamente dois minutos depois, meu pai veio e fez o mesmo e as luzes se apagaram.

Acendi o abajur e abri o disco com cuidado. Sorri animado, pois tinha uma parte com a foto dos integrantes da banda, e atrás, a letra das músicas. Vou poder traduzir algumas!

Fiquei quieto, esperando por longos minutos. Já que a vitrola fica lá embaixo, não posso sair do quarto agora, ou provavelmente vou acordar eles... minha mãe vai me dar um tabefe se me ver acordado.

Passei o tempo relendo vários volumes de um gibi. Senti sono, mas não quis dormir. Quando deu meia noite e doze no relógio, me levantei e abri a porta de meu quarto, silencioso, levando comigo o disco, um caderno e um lápis com uma borracha no topo.

Desci as escadas com calma, acabando por segurar Lippy no colo para que ele não faça nenhum barulho, já que ele acabou de aparecer aqui, abanando o rabo por eu estar acordado e batendo as patinhas e unhas no chão.

Fui até a sala de estar e deixei a luz bem baixinha. Peguei a vitrola e abaixei seu volume, introduzindo o disco e me deixando levar pela maravilhosa primeira melodia.

Em algum momento em meio a todas as músicas, Lippy apareceu novamente e deitou-se sobre minhas pernas. O usei de apoio para anotar o nome das músicas que gostei e que quero passar para a fita. Minhas bochechas avermelharam enquanto eu lia a letra de algumas, mas eu não sei o porquê.

A faixa seis estava no meio e ela era, com certeza, a minha favorita até o momento. Tentei traduzi-la, mas tinha algumas palavras diferentes que eu não entendia muito bem, então desisti. Por fim, somente fechei os olhos e relaxei, deixando o sono vir, mas não tomar conta de mim.

Contudo, assim que a faixa número 7. Every Breath you Take, tocou, eu não consegui relaxar. Não mais.

Me senti extremamente agitado. Me arrepiei levemente e me sentei completamente. Meu coração começou a acelerar, exatamente como ele acelera quando escuto uma música que acho tão boa.

Peguei rapidamente a capa e comecei a acompanhar a letra junto com a música. Mordi o lábio inferior e, depois do refrão, comecei a traduzir.

Mas depois de traduzir a primeira frase, senti meu coração acelerar ainda mais. Por algum motivo, o som do baixo, tão perto de mim, naquela música que eu julgava ser a melhor, fez meu cérebro pensar rapidamente nele. Pensar... Em Jimin.

Por algum motivo, tive certeza, naquele momento, de que ele amaria essa música tanto quanto eu.

Mordi o lábio com mais força e virei a página, do outro lado. Comecei a passear o lápis na folha, formando uma flor bem simples, cheia de curvas e texturas, deixando-a feita rapidamente. Contudo, estranhamente, meus olhos se fecharam e eu pensei no rosto de Jimin. Na verdade, não era tão estranho, porque o som da vitrola está me fazendo pensar nele e em seu quarto desde que o disco começou a girar, e girar, e girar...

How my poor heart aches

With every step you take

Quando percebi, seu olhar já estava em meus dedos, na ponta do lápis. Comecei a desenhar, e desenhar, e de repente a música havia terminado, mas eu não queria parar. Apaguei várias vezes, e continuei, até que encaixei o rosto de Jimin com a flor e suas sobrancelhas estavam escuras por causa do lápis. Seus cabelos bagunçados, ondulados, repartidos ao meio e sua testa amostra. Sem o óculos, eternizando o exato momento em que vi seus olhos sem pudor. Tão pequenos, e tão... tão...

Eu não sei, eu não sei...

Meu coração está duplamente acelerado, porque Jimin me deixa assim. Exatamente como a música me deixa... ele é exatamente como isso.

Puxa...

Quando percebi, estava colocando coisas extras no desenho. Já era quase duas horas da manhã... O disco estava tocando novamente e Lippy roncava levemente.

Minhas orelhas ficaram vermelhas. Me peguei pensando se não era estranho demais estar desenhando-o no meio da noite, ou se ficar inspirado para desenhá-lo tão repentinamente não é um erro ou uma coisa estranha de se fazer e... sentir. Não quis dar atenção ao pensamento, pois não queria ficar magoado ou me reprimir. Quero ser como Jimin. Quero nunca mais me reprimir.

Percebi que estive enganado o tempo todo, pois Jimin não tinha somente Pégaso na bochecha direita. Tinha Câncer igualmente. E é verdadeiramente bonito.

***

De manhã, acordei com preguiça. E agora eu nem me lembro mais de ter saído da cama.

Admito que não fiz muitas coisas ao levantar. Só tomei um banho rápido, comi e escovei os dentes. Agora estou sentado, adicionando mais coisas no desenho, cheio de detalhes imperceptíveis em Jimin que eu, eu, notava. Usei a caneta também, e acho que nunca desenhei algo tão bonito. Os pontos ficaram incrivelmente bons...

Quando meus pais saíram e deu a hora de ir embora, me peguei olhando para o desenho e, pela janela, vi minha bicicleta. Bati o pé no chão, e respirei fundo... Respirei fundo, respirei fundo...

Não, é melhor não...

Fechei o caderno e guardei-o na fronha do travesseiro, para que ninguém veja. Desci as escadas calmamente e tropecei em Lippy, que estava estirado no fim dela. Pedi mil desculpas para ele e segui até a porta de casa após colocar mais comida para Lippy, sem muita vontade.

Mas, quando eu estava com o molho de chaves em mão, pronto para sair e trancar a porta, escutei o telefone tocando. Parei no lugar.

Dei um suspiro. Bufei e dei meia volta, andando até a mesinha no canto do cômodo. Atendi.

— Alô...? — murmurei, desanimado e preguiçoso.

— Jeonggukie!

Arregalei meus olhos, surpreso.

— Jimin? — perguntei, mas já sabia que era ele.

— Sim! Oi... bom dia... — disse, agora mais baixinho. — Desculpe por ligar tão em cima da hora, e tão cedo, eu não quis atrapalhar...

— Não! Tudo bem, sem problema! — Dou um sorriso, pois estou feliz demais por estar escutando a voz dele agora.

De repente, dois dias sem vê-lo pareceram uma eternidade.

— Então... — ele começou, e deu risada. — Eu estava pensando... e se a gente se ver na quinta?

— Na quinta? — Sorri. — Sim, claro... — eu afirmei, sem nem mesmo pensar se eu tenho alguma aula importante na quinta ou coisa do topo.

Na verdade, eu nem mesmo hesitei. Ou pensei. Só confirmei. Eu estou ficando doido.

— É que pensei em te chamar antes, mas minha mãe sai mais tarde na terça e volta mais cedo na quarta. Hoje ela está em casa... — ele disse, e só consigo prestar atenção em sua voz e em como ela está rouca e melodiosa.

— Sim, vamos... podemos sair. Ir na loja de discos...

— Sim! Eu ia sugerir isso. — Riu. — Você pode me apresentar a loja...

— Sim... — eu disse. Ouvi Jimin dar um riso, calmo.

Nós ficamos em silêncio, por um tempo. Acho que não temos nada para conversar sobre, mas queremos ouvir a voz um do outro mesmo assim.

— Então... — ele disse, enfim. — Na quinta?

— Sim, na quinta... — Olhei para o relógio. Falta dez minutos para meu ônibus passar. — Mas, Jimin, você... você pode me ligar outras vezes?

— Te ligar?

— É... para conversarmos, não sei, eu meio que...

— Também sinto saudades. — Ele completou. Como ele...? — Hehe... que horas eu posso te ligar?

— D-de manhã, depois das oito — eu disse, sentindo o rosto inteiro arder.

Puxa, ele me deixa com tanta vergonha...

— Tá bem, amanhã eu vou te ligar!

Dei um sorriso, sentindo que poderia explodir a qualquer momento. Por que ele está sempre fazendo isso comigo?

— Tá bem, até amanhã, Jiminnie! — eu disse.

— Até, Jeongguk!

Eu esperei ele desligar. Mas ele não desligou e, por um minuto inteiro, fiquei somente escutando sua respiração, como se ele estivesse suspirando em meu ouvido neste exato momento.

Puxa...

— Jeongguk...? — ele chamou.

Meu rosto ficou quente, porque ele estava sussurrando.

— Sim?

— Eu adoro você — disse rapidamente. — Tchau!

E ele desligou.

Retornei a ligação, digitando os números com velocidade. Quando ele atendeu, tudo em mim estava arrepiado.

— Oi...? — ele atendeu.

— Eu também te adoro, tchau!

E eu desliguei.


+ Ei genteeee! Quase esqueci de dizer que eu inventei uma tag para Ele é Como Rheya! Então sempre que forem falar da fific no twitter, usem a tag #PuxaPuxaPuxa ao lado! Beijinhos, vamos encher EECR de amor 💜🧡

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