Votem e comentem bastante, esse é o "último" capítulo :c
Boa leitura, amores!!
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— Essa é a primeira noite que eu durmo sem meu filho no berço ou ao meu lado. — Jimin dizia deitado na cama enquanto recebia carinho em seu ombro vindo do Jungkook.
Eles nem comemoraram a virada do ano, Yoonsun tomou um calmante depois que acordou do desmaio e está dormindo no quarto onde geralmente Jimin e seu filho dormem, Jungkook está cuidando do seu namorado no quarto com cama de casal e Jin está no dele com Namjoon. Yoongi e Taehyung tiveram que ir embora, mas de manhã cedo ele vem para ver como está Yoonsun e ajudar com as buscas do pequeno.
— Temos que ser firmes, confia em mim quando digo que tudo vai dá certo. — deu um beijo em sua bochecha com carinho. — amanhã mesmo ele estará em seus braços.
— Assim espero... — encarou seu rosto com carinho, mesmo com os olhinhos marejandos. — hoje era para ser o melhor dia da minha vida. Eu me reconceliei com você e finalmente poderíamos ficar juntos e em paz, mas não. Meu filho foi sequestrado pela madrasta louca da minha amiga. O que eu fiz de errado para merecer isso?
— Isso é só um teste de resistência que passamos na vida, cabeça para o alto que você passa, amor. — passou o nariz em seu cabelo. — não que eu esteja falando para tirar seu filho dos seus pensamentos, mas relaxa porque se tudo der certo ele vai está amanhã com você.
— Mas Jungkook, se ela usar dinheiro para subornar os políciais e deixarem ela livre para voltar para casa? Acho que seria mais fácil entregar o dinheiro todo para ela e não envolver polícia nenhuma. — Jimin disse apreensivo.
— Eles não vão fazer isso, se não eu vou falar com os superiores deles. Estão achando o que, tenho um áudio provando que foi sequestrado e ainda cobrado por isso. Maior prova que essa, não existe no momento. — Jungkook explicou. — e, também, pensa comigo, meu anjo. O dinheiro da fortuna é dá Yoon, você não pode dá para ela uma coisa que não é sua.
— É... — concordou devagar com a cabeça, Jungkook tem razão, Yoon iria odiá-lo se ele fizesse isso. — obrigado por esta comigo sempre.
— Sempre vou estar com você, somos namorados e... futuros noivos. — disse com um sorriso meigo, Jimin se deitou de bruços na cama, encarando o mais velho.
— Noivo?
— Vamos nos casar um dia, não vamos? — passou a mão nos cabelos negros do mais novo.
— Você me ama o suficiente para casar? — Jimin indagou curioso, mas com os olhos brilhando de felicidade ao ouvir que Jungkook o quer para sempre.
— Claro que te amo e quero me casar com você, você não? — perguntou para o mais novo, beijando seu ombro.
— Eu te amo, e quero ter uma vida com você sim. — Jimin fechou os olhos, aproveitando o carinho do mais velho. — vamos dormir, quero que amanheça logo para buscarmos o Jungkook e eu finalmente poder comemorar o ano novo.
— Okay... — Jungkook deu um beijo em seu pescoço, sentindo a tensão do mais novo diminuir, muito pouco mas ajudou. — durma tranquilamente, meu anjo.
— Vou tentar, mesmo sabendo que é impossível. — confessou.
E com isso, Jungkook dormiu de conchinha com Jimin, o menor nem cochilou direito. Se levantou da cama várias vezes para beber água ou ver como Yoonsun está - dormindo, e provavelmente só de manhã que ela acordará mesmo.
Quando o primeiro raio de sol bateu na janela, Jungkook se levantou da cama, vendo que finalmente Jimin caiu no sono. Foi para a sua casa tomar um banho e trocar de roupa rapidamente, depois que Jin abriu a porta para ele sair. Voltou para a casa do seu namorado mais rápido que o foguete ao se vestir, e encontrou Jimin arrumado na medida do possível, enquanto pedia para Yoonsun comer um pouco do cereal.
— Come, Yoon. Está desde ontem sem comer... — Jimin insistiu em colocar uma colher de cereal, amora e leite, mas era uma missão sem sucesso, ele negava.
— Você deveria querer que eu morra, deixei aquela mulher pegar o nosso filho, sou uma péssima mãe. — disse com a mente perturbada, repetindo várias vezes. — eu sou uma péssima mãe, sou uma péssima mãe...
— Yoonsun, você não é uma péssima mãe. — Jungkook se aproximou para ajudar, deu a volta no sofá e agachou na altura dela. — eu não duvido nada daquela cobra, com certeza ela te disse alguma coisa que te deixou frágil. Você deu o seu melhor e cuidou muito bem dele desde o dia que chegou, pode ter certeza que hoje mesmo eu e o Jimin voltaremos com ele em nossos braços.
Ela ouviu mas mesmo assim não estava crente nas palavras do mais velho, Jimin colocou a tigela de cereal na mesinha de centro e disse: — vamos logo a delegacia, quero logo o meu filho em meus braços também.
Jungkook assentiu e se despediu da mulher, prometendo novamente trazer a criança e se Jin, que estava na cozinha com Namjoon ajudando com as torradas.
Foram ao ponto de ônibus já que ambos não tem carteira para dirigir, a delegacia, infelizmente, fica muito longe para ir a pé.
Jimin se sentou no banco vazio e Jungkook ao seu lado, aproveitaram que a rua estava vazia e poderiam ter mais liberdade, então cruzaram seus dedos e Jimin apoiou sua cabeça no ombro alheio, fechando os olhos e segurando o choro.
— Tem certeza que vai dá tudo certo? — Jimin perguntou, ainda preferindo a ideia de entregar todo o dinheiro.
— Se eu não tivesse provas, eu teria dúvidas. Mas como não é o caso, tenho certeza. — Jungkook respondeu, apertando a mão menor que a dele. — deu certo com aqueles caras que tiraram os movimentos da minha perna, vai dá certo com ela também.
— Aquela mulher é muito infeliz por achar que o dinheiro vai trazer toda a felicidade do mundo, espero mesmo que dê certo e ela passe o resto de seus anos de vida na cadeia. — Jimin teve que comentar, mesmo sabendo que a mulher é vó do mais velho.
— Ela é um monstro, tal vó tal neto, eu também era... — Jungkook riu sem humor, batendo o pé no chão várias vezes, estava nervoso.
— Mas mudou, isso é o que realmente importa. — Jimin revidou, se obrigando a sair do aconchego do ombro do maior para encarar seu rosto um pouco triste. — não revira seus atos ruins, é passado e você está arrependido, pediu desculpa para todos e... sério, se você não tivesse realmente mudado, eu não estaria segurando sua mão e sentindo a segurança que tanto preciso. — suspirou, confessando em seguida. — sei que não é a hora no momento, mas assim que tudo acabar eu... quero começar a montar a minha vida com você e meu filho, sairei da casa de Seokjin e teremos a nossa. Prepararemos nossa vida de casados, tudo bem?
Jungkook só não sorriu largo porque ainda está mal com a história do pequeno sequestrado e de tudo ser culpa da sua avó. Ele sorriu foi de canto e assentiu com a cabeça, e agora foi sua vez de apoiar a cabeça no ombro do mais novo por um tempo.
O ônibus enfim chegou, adentraram e ao chegar em seu destino desceram e andou apenas dois quarteirões para chegar a delegacia. Foi nesse momento que o celular do Jimin começou a tocar, fazendo ambos trocarem olhares por ser um número desconhecido.
— A-alô... — Jimin disse trêmulo, com medo do pior.
— Cuidei do pirralho a noite toda e agora quero o meu pagamento. — disse em um tom de alegria, Jungkook rapidamente voltou a pegar seu celular e pediu para que Jimin, novamente, ligasse o auto-falante para gravar a conversa.
— Você terá seu pagamento... — mentiu, e estava com medo de isso ter alguma consequência.
— Bom mesmo, você não sabe o quanto seu pirralho é um mal educado, credo. Não sei como não o jogou num orfanato. — disse em um tom de nojo, Jimin quis vomitar na sua cara.
— Porque ele tem pai, um pai que o ama muito e faz de tudo por ele. Não sou vo-... — Jungkook negou rapidamente com a cabeça quando percebeu que Jimin ia jogar na cara dela a história sobre ter deixado o neto com o pai.
— Cala a boquinha, pois sou eu quem mando aqui. — disse autoritária, Jimin murmurou um "sim". — daqui a uma hora quero te encontrar no parque perto do meu condomínio, com a maleta de dinheiro e eu devolverei seu pirralho.
— Ele tem no-...
— Calado, lembra que ele ainda está comigo. — o interrompeu, utilizando o seu ponto fraco para ser mais fácil de manipula-lo. — até mais, Park Jimin.
O telefone foi desligado e Jungkook cerrou a gravação, sorrindo confiante ao seu namorado quando disse: — duas provas.
Foi nesse momento que adentraram na delegacia e Jungkook foi direto a área restrita à fazer denúncias, suspirou pesado e decidiu ele mesmo fazer a denúncia no lugar do Jimin. Ele pode esta aparentando firmeza, mas está sensível que nem Yoonsun.
— Com licença. — Jungkook disse alto o suficiente para o policial parar de escrever seja lá o que for e olhá-lo. — gostaria de prestar uma queixa, sequestraram nosso filho e estão pedindo uma quantia em dinheiro enorme.
— Vocês pensam que me enganam? — deu uma risada irônica, em seguida, olhando os dois de cima a baixo. — aparentam ser muito jovem para ter uma riqueza tão grande ao ponto de sequestrarem uma criança de vocês e cobrarem por resgate.
— Perca de tempo. — Jimin murmurou, já se preparando psicologicamente para ir ao banco e retirar o dinheiro.
— Não, amor... — Jungkook disse baixinho para o seu garoto, logo encarando o policial e tentando falar o mais calmo possível. — olha, o senhor é policial e deve esperar de tudo que possa acontecer, eu e meu namorado não viriamos aqui, perder tempo para fazer uma acusação tão grave, que é sequestro e cobrado. — dia voz saiu tão firme e determinado que o policial se sentiu falando com seu chef, o que fez ficar calado e apenas ouví-lo. — além do mais, eu tenho provas, tenho dois áudios das ligações feitas para cobrar o resgate do meu filho, então eu quero que o senhor ouça e prenda essa mulher por sequestro e vários outros crimes que ela cometeu.
— Tudo bem... — cedeu. — por favor, me mostre os áudios de ambos os dias para eu ter a certeza de que é verdade.
Jungkook afirmou com a cabeça e pegou seu celular novamente, deu play no áudio da ligação de ontem onde ditava o dono dessa fortuna - filho do Jimin - e, em seguida o suborno.
— Só para deixar registrado, o filho de vocês é dono dessa fortuna porque... — esperou um dos dois responder, Jungkook encarou Jimin que suspirou fundo antes de responder:
— Porque a mãe dele é dona dessa fortuna, olha, quando eu tinha dezessete anos, eu fui dormir na casa da minha amiga, mas não era pra' nada acontecer, aliás eu sou gay e ela é lésbica, nunca íamos tentar algo. Mas ela colocou viagra no suco que tomamos e aconteceu. — Jimin não olhava o policial, nem seu namorado, dói lembrar disso tudo novamente. — ela ficou grávida e horas antes de fazer o parto, ela tentou matar a madrasta porque descobriu o viagra e que o bebê seria a garantia dela. O escondi por muito tempo, falando que ele morreu, mas ela descobriu que menti e o sequestrou, agora estou sem ele.
— Ok, então não é apenas um crime que ela cometeu. — ele comentou, anotando em um papel para correrem atrás disso. — o próximo áudio.
— Foi agora pouco, combinando o horário de fazer a troca do dinheiro e da criança. — Jungkook disse, colocando na próxima e deixando o rapaz ouvir. — ela é realmente um nojo, que vergonha. — murmurou mais para si mesmo do que para o policial e Jimin.
O homem, de sobrenome Lee pois Jungkook acabará de ver em seu crachá, assentiu devagar com a cabeça ao finalizar e disse aos jovens: — tenho uma ideia para ela ser presa e você ter seu filho sem problemas como ela fugir ou desconfiar se será presa ou não, etc., mas vão ter que realmente fazer tudo o que eu pedir.
Os dois assentiram, ele suspirou bolando os últimos detalhes em sua própria cabeça, pegou o rádio transmissor e chamou os policiais mais próximos para ajudá-lo.
(...)
— Será que vai dá mesmo certo? — Jimin perguntou, assustado, para Jungkook enquanto segurava uma mala cheia de papel e apenas a primeira fileira de dinheiro e estavam sentado em um banco do parque.
Ele acabou tendo que pegar emprestado com a Yoonsun uma pequena quantia da fortuna, é o jeito se não eles não terão o pequeno de volta.
— Foi eles que bolaram, tem que dá certo. — Jungkook respondeu, apertando sua mão pequena e coberta. — nós o teremos de volta, eu prometi para a Yoon e para você e vou cumprir.
— Obrigado por esta comigo sempre! Você é um bom namorado e... pai para o meu pequeno, você o trata como se fosse seu. — sorriu mínimo.
— Eu amo vocês dois e quero protegê-los sempre, por isso quero me casar.
— E vamos. — trocaram olhares apaixonados por um momento, antes de ouvir a voz enjoada da mulher dizendo enquanto segurava a criança que tinha a ponta do nariz vermelha e o rosto úmido, mas dormia:
— Cuidei muito bem dele, agora meu pagamento. — encarou o maior ao lado de Jimin, desceu seu olhar para a mão entrelaçada dos dois e negou, incrédula. — então... você é o namorado do Jimin, não tive a oportunidade de vê-lo na formatura.
— Eu nunca teria ter te conhecido, sua velha ridícula. — Jungkook murmurou, porém audível o suficiente para ela ouvir. — me entrega a criança, vai logo.
— Peça por favor, querido. Quero vê se seu pai te deu educação. — disse em um tom de deboche, Jungkook revirou os olhos e soltou:
— Você veio pegar o dinheiro e não avaliar minha educação, entrega essa mala, Jimin.
— Antes, quero vê se tem realmente dinheiro aí. — apontou para a mala com o queixo, ainda afastada para não tentarem pegar a criança.
Jimin abriu a mesma e tirou dois bolo de dinheiro para mostrar a ela, a mesma sorriu com luxúria e pediu para que guardasse novamente. Em seguida, fizeram a troca. Jimin entregou a mala e pegou seu pequeno as pressas, dando vários beijos em sua bochecha e testa enquanto o maior dava carinho em sua nuca, com cuidado para não assusta-lo.
Foi nesse momento que os policiais apareceram armados e pedindo para a mesma levantar as mãos para os céus, assustada, ele obedeceu de imediato e deu um gritou agudo. A mala até caiu do chão e se abriu, revelando a pequena quantia de dinheiro e o papel que estava em baixo, ele vociferou indignada.
Jungkook chorou ao ver sua avó sendo algemada, não com do dela ou algo do tipo, mas sim por causa de sua decepção. Além de ter dito que ele é um neto bastardo, fez Jimin não ter a liberdade de cuidar do seu filho, fez Yoonsun ir ao manicômio nem precisar, Yoongi repetir o último ano do ensino médio por desespero e entre outras, que pessoa horrível.
— Eu a odeio, Jimin. — contou para o seu namorado, limpando seu rosto aos poucos enquanto a via sendo levada para fora do parque. — a odeio.
— Vamos para casa, só tenho que falar com o delegado rapidinho e vamos. — deu um beijo em sua bochecha. — não chora, ela não merece suas lágrimas.
Foi nesse momento que o delegado se aproximou, dizendo: — entraremos em contato para o julgamento, e o dinheiro será levado ao banco e colocado na conta da família Lee, não se preocupem.
Ambos assentiram e o delegado saiu após eles agradecerem a ajuda, foi bom ele já ter se aproximado. Facilitou a vida de Jimin para sair rapidamente do parque com seu filho nos braços e seus dedos cruzados nos de Jungkook, mais calmo agora.
(...)
— Papai! — disse animado ao abrir os olhinhos e vê Jimin o segurando enquanto caminhava a calçada para chegar em casa.
Ele abraçou-o com força, sentiu muita falta mesmo sendo uma noite sem o mais velho para abraçá-lo e o pôr para dormir.
— Meu amor, sentíamos tanto a sua falta. — Jimin correspondeu o abraço, dando um beijo em sua bochecha.
— Papai Kook! — apontou para o maior, agora querendo o seu colo.
— Finalmente você está conosco. — Jungkook o pegou no colo, dando um beijo em sua testa. — ela te fez mal?
Negou com a cabeça, mesmo novinho, ele sabe a diferente entre o bem e o mal e a mulher não fez nada, a não ser deixá-lo com uma empregada que lhe tratava o mais doce possível.
— Bom mesmo. — Jungkook assentiu.
— Jungkook! — ele ouviu seu nome ser exclamado pela pessoa a sua frente, ao olhar a pessoa, viu Kwan com seu recém namorado de dedos cruzados. — oi, Jimin! — disse com seu sorriso simpático. — esse é o Jisang, meu namorado.
— E aí? — Jungkook cumprimentou, com um sorriso simpático no rosto. — sou Jeon Jungkook, esse é Park Jimin, meu namorado e Park Jungkook...
— Meu filho. — Jimin finalizou, sentindo o alívio invadir seus ombros por finalmente não precisar mentir.
— Você tem um filho? — indagou, ainda sem acreditar no que ouvirá, Jimin apenas assentiu. — meu Deus, que fofo! Ele lembra você mesmo e que interessante ele ter o nome do seu namorado.
— É um nome bem bonito e... é em homenagem a ele. — Jimin comentou, tímido por ser a primeira vez que está livre para dizer sobre o mais novo.
— Homenagem?
— Já ficamos antes da criança nascer, ele foi meu primeiro amor e, quando descobri que era um menino, pedi para a mãe dele se estava tudo bem colocar o nome de quem amei. — abraçou o mais velho pela cintura. — pelo nome, você sabe qual foi a resposta.
— Eu sinceramente tinha medo de você, Park. Te achava muito fechado, mas vejo que você é um doce. — comentou, apoiando sua cabeça no ombro do namorado. — agora temos que ir, feliz ano novo para vocês!.
— Igualmente! — ambos casais voltaram a fazer seus caminhos, Jimin deu um suspiro de alívio novamente e foi para casa agarrando a cintura do mais alto.
Finalmente chegaram em casa com o pequeno brincando com suas próprias mãos, Jimin voltou a pegá-lo no colo e cruzou seus dedos com o mais velho. Adentrando a casa e encontrando Yoonsun deitada no sofá e sem expressão, Yoongi ao seu lado tentando alimentá-la, Taehyung sentado no chão e Jin, Namjoon, JeungLin e Hoseok na cozinha. O clima estava bem pesado.
Mas isso mudou quando Jimin colocou o pequeno no chão, que correu rapidamente para a sua mãe.
— Mama! — abraçou a mesma, que no mesmo instante sentiu a felicidade esquentar seu coração e, por isso, respondeu o abraço. — vamo bincar de conde-conde?
— Aí, meu amor. Perdoe a mamãe, não deixei te pegarem por mal. — deu um beijo em seus cabelo, ignorando a pergunta.
— Vamo binca, mama. — voltou a perguntar, animado. — tio Yungi. — deu um abraço no mais velho, que com uma mão segurava o prato de comida e com a outra passava em seus cabelos. — fala pra' mama bincar cum eu.
— Sua mãe está sem energia, ela tem que se alimentar antes de tudo. — respondeu.
— Mama, come logo. — apressou-a.
Na mesma hora, ela concordou e pegou o prato das mãos de Yoongi e começou a se alimentar.
Foi um alívio para todos verem a criança mais animada do que nunca depois de um dia em tanto, já era tarde quando todos foram embora, ficando apenas Yoonsun e JeungLin na casa de Seokjin.
A criança ficou na sala desenhando com Yoonsun enquanto Jungkook e Jimin estavam no quarto, Jimin tinha acabado de sair do banho e estava vestindo a sua cueca enquanto Jungkook mexia em seu celular.
— Perdi. — comentou ao jogar o celular de lado e vê a bunda do mais novo apertada pela cueca. — visão dos deuses.
— Palhaço. — revirou os olhos, pondo a bermuda já que hoje, não sairia mais de casa. — hoje acabou se tornando um dia... bom, tudo deu certo no final.
— É, você não vai mais para o Japão daqui a cinco dias. — Jungkook comentou, aliviado.
— Vou ver se consigo o dinheiro das passagens depois, mas agora eu não quero pensar muito nisso. — vestiu sua camisa, deitando-se ao lado do mais velho e começando a fazer desenhos abstrato e imaginários em seu peito coberto. — eu quero te agradecer!
— Agradecer?
— Sim. — assentiu, sorridente. — eu sei que você me perdoou, mas eu cometi um dos maiores erros em um relacionamento, que é esconder algo do companheiro. Você me perdoou e até voltou para mim, estou muito agradecido, principalmente por hoje, se não fosse por você eu iria esta com meu filho mas deixaria a Yoonsun na miséria junto com Yoongi, eu ia esta me arrependendo amargamente agora.
— Olha, em primeiro lugar, fiz pior que você. Me aproximei de você, fiz você me amar, te embebedei, transei contigo, te larguei no motel e no dia seguinte, fingi que nem te conhecia. Fui um monstro na sua vida, você sentiu mágoa e raiva mas me perdoou e aceitou ficar comigo quando fui eu que comecei a te amar e, até hoje me ama e deu o meu nome para o seu filho, sendo que eu nem merecia. Eu que tenho que está agradecendo por você aparecer na minha vida mais uma vez e concerta-la. E eu te amo, óbvio que estarei com você em todos os momentos. — disse perdido nos olhos de Jimin, fechados por conta do sorriso largo. — lembra que ontem você disse sobre começarmos a ter uma vida junta? Eu topo, vou arrumar um emprego, começar a faculdade e podemos ter a nossa vida juntos.
— Eu também, quero fazer faculdade de artes, montar minha galeria e vider disso, mas esses momentos só serão os melhores se tanto você quanto meu filho estiver ao meu lado. — respondeu, esfregando seu nariz com do alheio. — eu te amo!
— Também te amo! — disse baixinho, antes de sentir os lábios do mais novo sobre os seus.
Jimin apertou sua camisa com força, enquanto seus lábios se moviam com rapidez sobre d'outro. Jungkook apertou sua cintura por baixo da camisa e arfou ao sentir as pequenas mordidas carinhosas, percebendo que esses lábios são os únicos que quer sentir pelo resto de sua vida.
Se Jungkook fosse um agente federal, ele com certeza poderia considerar tudo o que passou para enfim ter um Jimin em seus braços e tranquilo por tudo acabar bem, sua missão quase impossível.
Fim :')
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Vai ter uma epilogue ainda, apenas aguardem