Como não se apaixonar

By Kamisbsantos

108K 13.2K 21.7K

"Se persistirem os sintomas o livro deverá ser consultado." Luisa Lemez se apaixonou perdidamente aos quinze... More

Epígrafe
1° capítulo
2° capítulo
3° capítulo
4° capítulo
5° capítulo
6° capítulo
7° capítulo
8° Capítulo
9° capítulo
10° capítulo
11° Capítulo
12° Capítulo
13° Capítulo
14° Capítulo
15° Capítulo
16° Capítulo
17° Capítulo
19° Capítulo
20° capítulo
21° Capítulo
22° Capítulo
23° Capítulo
24° capítulo
25° capítulo
26° capítulo
27° capítulo
28° capítulo
29° capítulo
30° capítulo
31° capítulo
32° capítulo
33° capítulo
Bônus 25k
KAMIS: A FLOPADA

18° Capítulo

2.6K 395 1.4K
By Kamisbsantos

"Vi você entrar em um bar
Ele disse algo que te fez rir
Eu vi que seus sorrisos eram duas vezes maiores que os nossos
Sim, você parece mais feliz, você parece"
Ed Sheeran - Happier

R A F A E L

Eu estava tentando segurar toda a barra que estamos passando aqui em casa sem meu pai, mas confesso que as coisas estavam começando a ficarem difíceis e eu não sabia se iria aguentar toda essa situação. Contudo, eu precisava ser forte pela minha mãe.

O clima estava bem estranho, o silêncio predominava a maior parte do tempo, e quando se ouvia vozes, era porque eu e o Diego, estávamos discutindo. Daí minha mãe caia no choro novamente.

Não que ela parasse de chorar por algum momento.

Até porque desde que meu pai foi embora, há três semanas quando não estávamos em casa, essa tem sido a única coisa que ela tem feito o tempo inteiro.

Quando deu meio-dia, eu já estava arrumado para ir trabalhar no Flop's. Eu consegui o emprego tão facilmente, que eu chegava a duvidar se não tinha dedo do meu pai nisso, já que ele é uma pessoa influente aqui em Macarena.


Era obrigatório a troca dos turnos e eu até que gostava dessa parte, porque virar a noite servindo mesa para um monte de caras bêbados, era cansativo demais.

Mas eu não tinha o direito de reclamar, o salário é bom, conheci várias pessoas legais e ia conseguia ajudar bastante com os gastos daqui de casa. Depois que meu pai foi embora, minha mãe largou o emprego que tinha e não voltou lá nem para acertar seu salário, a situação estava crítica.

O pior de tudo era ter que aturar clientes chatos, que achavam que eu tinha culpa quando algo não estava do agrado deles.

Tudo bem, eu tinha culpa algumas vezes sim. Como quando derramei suco em uma senhora que me fez trocar o copo três vezes! Nada profissional da minha parte, eu sei.

Quando desci as escadas, encontrei minha mãe deitada no sofá, dormindo em posição fetal.

Suspirei frustrado, vendo que aquilo já tinha se tornado um hábito frequente.

Acho que ela achava que o quarto lembrava muito do meu pai.

— Mãe? — A sacudi pelo ombro tentando ser o mais delicado possível, mas não funcionou, já que mesma deu um pulo como se tivesse ouvido o barulho de uma casa caindo.

Ela coçou os olhos e depois logo voltou a se deitar, me encarando.

Um nó se apertou em minha garganta e tentei o engolir de todas as maneiras, para não começar a chorar ali na frente dela.

Era muito difícil para mim vê-la naquele estado. Ela já tinha perdido bastante peso em tão pouco tempo, que os ossos de sua clavícula, chegavam a ficarem pontudos; as olheiras debaixo de seus olhos já estavam ficando rochas e seu cabelo estava uma zona, como eu nunca tinha visto antes.

— Não é melhor a senhora se deitar na cama? — perguntei, segurando suas mãos. — A senhora vai ficar com dor no pescoço desse jeito.

Ela sorriu.

Um curto, e simples sorriso sem mostrar os dentes, mas para mim já significou muito.

— Eu vou filho, daqui a pouco — ela respondeu, dando um beijo do dorso de cada uma das minhas mãos, carinhosamente. — Você já vai pro trabalho?

— Sim, mãe. Deixei o almoço pronto, mas não sei se ele pode causar intoxicação alimentar em vocês — falei, torcendo os lábios.

Ela sorriu de novo, dessa vez mais abertamente.

Eu estava tentando ajudar em tudo que eu podia dentro de casa. Lavava as louças, ajeitava as coisas, tentava até me aventurar na cozinha, apesar de eu mesmo não ter coragem de comer o que eu fazia. Mas passar roupa, isso não era pra mim. Queimei duas camisas, no mesmo dia.

Ainda bem que as duas eram do Digui.

— E seu irmão? Ele chegou? — ela quis saber, preocupada.

Suspirei fundo, me sentando no chão ali do seu lado, tentando não subir no quarto de Diego e quebrar aquilo que ele chama de cara.

Ele tinha saído de casa e não tinha voltado desde a briga que tivemos ontem mais cedo.

Foi por causa de mais uma das minhas tentativas de tentar enfiar alguma coisa na cabeça daquele delinquente. Mas só de eu mencionar a palavra pai, ele já ficou todo estressadinho e saiu quebrando tudo que viu pela sua frente.

E ainda teve coragem de empurrar nossa mãe. Eu quis matar ele. E só não quebrei todos os dentes que ele tinha na boca, porque vi como minha mãe estava desesperada e o quanto ela tremia enquanto me segurava.

Diego chegou de madrugada fedendo a bebida e todo sujo, parecendo ter caído em algum lugar com muita terra. Um de nossos amigos em comum, João Paulo, que o trouxe até aqui e eu ainda tive que o carregar até o quarto.

— Ele ainda tá dormindo, mãe — respondi, por fim.

Ela concordou com a cabeça, acariciando meu rosto. Seus olhos ficaram marejados, enquanto ela observava cada detalhe de minha face, e eu não precisava ser muito inteligente pra saber que ela estava lembrando de meu pai.

Minha mãe sempre costumava dizer como era incrível eu ter puxado tanto a aparência de meu pai. Até então ela amava isso.

Juro que se eu pudesse mudar minha fisionomia, eu mudaria só pra não ter que vê-la sofrer toda vez que olhar para mim.

— Tenho que ir — falei, já me levantando. Não queria ter que presenciar mais uma crise de choro dela. — Fica bem, mãe. Eu te amo. — Dei um beijo em sua testa, pegando minhas coisas e saí.

Tranquei a porta pelo lado de fora e comecei a descer a rua que me levaria até o Flop's.

Peguei o celular para checar a hora e só aí lembrei da noite passada. Foi inevitável um sorriso não dançar em meus lábios.

Pela primeira vez em três semanas, eu tinha conseguido ter uma boa noite de sono. E ainda que eu soubesse que levaria muitas patadas, também sabia que a Luisa seria a melhor pessoa para me ouvir, apesar de tudo.

Não tinha um dia sequer que eu não me sentisse a pior pessoa do mundo por tê-la feito sofrer da forma que fiz, mas a real é que eu não tinha noção do que poderia estar causando na época.

A única coisa que eu queria era parecer com meu primo, Caio. Pra mim era a coisa mais foda do mundo como ele agia com as garotas e como ele tinha todas elas nas mãos. Eu só queria poder usufruir disso também.

E eu consegui.

Mas não me orgulho nada disso.

Salvei o número da Luisa e abri o aplicativo de mensagens, para poder pedir desculpas por ter a deixado falando sozinha ontem. Acabei caindo no sono sem nem me despedir dela.

Ela não respondeu de imediato como eu queria, nem minutos após que se passaram.

Talvez ontem tenha sido só um momento que não voltará a se repetir. Mas eu até que já esperava por isso.

Não seria do dia pra noite que ela iria me perdoar e voltar a agir normalmente comigo. Eu nem sequer merecia isso.

Assim que cheguei ao Flop's, cumprimentei a turma que já estava lá. Guardei meus pertences no armário que eles disponibilizavam para funcionários e fui pegar meu avental, para mais um dia longo de trabalho.

O movimento estava bem fraco, como eram todas as manhãs.

Eu estava limpando umas das mesas de frente para o palco, quando ouvi o barulho das portas se abrirem, capturando minha atenção.

Vi Sara, minha namorada, passar por elas, exuberante como todos os dias.

Já faz anos que conheço Sara, estudávamos na mesma escola, mas nunca fomos de conversar muito. Toda vez que nos encontrávamos, tinha algo melhor para fazer, do que só ficar conversando, se é que vocês me entendem. Eu já tinha ficado com ela várias vezes, sempre que saímos juntos com nossos amigos em comum, rolava um clima e acabávamos ao final da noite em minha cama.

Um mês atrás, ela me adicionou no aplicativo de mensagens e começamos a conversar com mais frequência. Consequentemente começamos a sair e a ficar, mas para mim não era nada sério.

Mas Sara não pensou assim.

Duas semanas depois, recebi uma notificação do Facebook, dela me marcando em um status dizendo que estávamos em um "relacionamento sério".

Todos nossos amigos começaram a comentar, nos parabenizando. Eu não tive coragem de desmentir.
Nem pessoalmente. Eu não consegui dar um fora nela, pois, sempre soube que ela gostava de mim, desde a época do ensino fundamental.

E para mim, não havia problema nisso. Ela era muito gostosa, linda, divertida, não fazia cerimônia para tirar a roupa e sempre que eu quisesse, teria ela a minha disposição.

Mas depois que passamos a conviver, é que vi que tinha me metido em uma enrascada.

Sara é chata pra caralho!

Ela reclama de todas as coisas possíveis. Age como se fosse minha mãe, acha que tem o direito de mandar em mim e ainda tem ciúme até da própria sombra.

Eu tinha entrado numa fria.

— Oi, bebê — ela veio me cumprimentando, já me puxando pelo avental e me dando um selinho demorado. — Ai, você está fedendo a fritura! — reclamou, me fazendo revirar os olhos. O lugar cheirava a fritura, não eu. Mas não adiantava explicar isso para ela.

— Sara, eu trabalho de garçom em uma lanchonete barra restaurante. É claro que vou ficar com cheiro de fritura. — Eu a puxei para o outro canto, para limpar a mesa atrás dela.

— Ai amor, você realmente precisa trabalhar aqui? — ela disse, torcendo os lábios, fazendo cara de nojo. Sara se sentou em cima, EM CIMA, de uma das mesas que eu tinha acabado de limpar.

O que mais tinha ali eram cadeiras. Qual o problema dessa garota?

— Sara, não senta em cima das mesas! — Eu a puxei pelas mãos fazendo ela sair de cima, olhando para todos os lados para ver se alguém tinha visto o que ela fez. Ela se agarrou em minha cintura.

— Eu tava com saudade de você — murmurou manhosa, beijando meu pescoço. — Fiquei esperando você me ligar ontem e você nem ligou — reclamou de novo, fazendo beicinho.

— Fiquei sem bateria e não sabia onde estava o carregador — menti, me afastando dela.

— Hum, você trabalha até tarde hoje? — Sara me seguiu, parando ao meu lado.

— Vou sair às oito, hoje peguei mais cedo — expliquei, levantando os olhos até ela, vendo a mesma abrir um sorriso em satisfação.

— Se você quiser — ela começou, se agarrando em mim novamente. — Posso te fazer uma visitinha, no seu quarto. O que você acha? — cochichou do jeito safado que só ela tinha, mordendo meu queixo.

Antes que eu pudesse responder, a porta se abriu novamente e eu me afastei ainda mais dela, sabendo que eu poderia me ferrar se alguém nos visse agarrados daquele jeito em meu horário de expediente.

Um casal de idosos – nem tão idosos assim – entraram, mas ficaram parados ali, olhando para fora, como se estivessem esperando mais alguém. Eu estava certo.

Magda, a menina que tinha um longo rolo com meu irmão e melhor amiga da Luisa, entrou, segurando a mão de Jasmim.

Só com o pensamento que a Luisa poderia estar junto com eles, fez meu coração começar a bater mais depressa.

Lambi os lábios, dando um pequeno sorriso lembrando da noite passada, com os olhos atentos a porta, esperando que ela entrasse.

Estava ansioso para saber como ela ia reagir ao me ver, depois da nossa longa conversa ontem a noite. Precisava saber se ela ia continuar a me ignorar ou se ao menos seria simpática, sorrindo para mim. Se ela sorrisse, as coisas não estariam completamente perdidas.

Sabia que não seria fácil, mas queria que começássemos a se dar bem de novo. Era chato ter que ficar a provocando só para ter um pouco de sua atenção.

Quando ela entrou, meu sorriso murchou, e tenho que dizer que fiquei um tanto quanto decepcionado.

Não porque havia algo de errado com ela. Não, isso definitivamente era impossível! Ela estava linda.

O problema é que ela não estava sozinha e isso acabou estragando um pouco meu dia, pela forma que eu a via olhar para o cara que estava ao seu lado. Luisa estava de mãos dadas, sorrindo amplamente com aquele mesmo cara de duas noites atrás.

Ela mordeu os lábios ainda sorrindo, parecendo encantada enquanto o examinava olhar para todos os cantos do estabelecimento admirado, como se nunca tivesse visto uma arquitetura moderna.

Ela o puxou pelas mãos, indicando para o casal, Magda e sua irmã, que já estavam sentados na última mesa, do lado da grande janela.

Ele olhou para ela e disse algo extremamente empolgado, a fazendo abrir ainda mais seu sorriso.

Qualquer pessoa que os vissem daquela maneira, imaginaria que eles fossem um casal.

Eu não pensei diferente.

Eu conhecia muito bem cada um dos sorrisos de Luisa. Sabia distinguir quando ela dava um sorriso sem graça, um de nervoso, um irônico, um quando ela estava muito alegre, um riso triste e um sorriso quando ela estava apaixonada por alguém.

Foi esse último que ela deu a ele. O sorriso que na maior parte da vida dela, tinha sido direcionado a mim, e, foi estranho perceber que agora eles eram direcionados para outra pessoa.

Enquanto ela caminha para se juntar aos outros, nossos olhos se encontraram por um breve instante.

Seu sorriso sumiu na hora.

Foi como se eu tivesse levado uma facada no peito.

O mais estranho ainda, era a sensação de dor física. Como se tivesse mesmo algo me machucando.

E tinha.

— Ai! — Soltei um grito de susto, quando percebi que a dor era de um forte beliscão no braço, que Sara estava me dando.

Massageei o local, encarando com raiva a agressora. Sara parecia ter sangue nos olhos, e como se o belisco já não tivesse sido o suficiente, ela me deu um tapa estalado no braço.

— Ficou maluca? — perguntei, afastando as mãos dela de mim.

Ela me olhou com fúria, de braços cruzados e batendo a sola de seu salto alto no chão.

— Quem é ela?

— Ela quem?

— A garota que entrou, Rafael! Não teste minha paciência — alertou, semicerrando os olhos.

— Não sei, ué. Como eu saberia? — Me fiz de desentendido, recolhendo o pano de cima da mesa. Indo pegar o bloquinho de pedidos e uma caneta.

Sara me seguiu, ainda bufando de raiva.

— Você já ficou com ela? — questionou, mas eu preferi ignorar. Ajeitando as coisas em cima do balcão. — Me responde!

— Não, Sara. Não fiquei, satisfeita? — Eu me controlei para não gritar com ela, mas a mesma já estava me tirando do sério.

— Não acredito em você — disse, ainda semicerrando os olhos. — Eu vi como você olhou pra ela!

— Com os olhos, obviamente.

Deixei ela lá com a cara emburrada, e mesmo não querendo, comecei a andar até a mesa onde Luisa estava, afinal esse era meu trabalho.

Sara me fez parar no caminho, segurando minha mão. Me virei para ela já completamente irritado.

— Eu não gosto quando você fala assim comigo — ela choramingou, fazendo beicinho.

— E você acha que gosto de falar assim com você, Sara? — ela respondeu negando com a cabeça. — Só que às vezes você é muito chata! Tem que parar de dar chiliques toda vez que eu olhar para alguém que não seja você.

— Ai, amor!

Bufei impaciente, sentindo vontade de pegar ela pelo braço e a colocar do lado de fora. Não sei até quando eu aguentaria essa situação, eu já tinha problema demais em minha vida para ter que lidar com outro.

Tinha que fazer algo para ela ir embora logo, antes que eu me metesse em encrenca por causa dela.

— Olha, tenho que trabalhar agora. Você precisa ir. — Sara continuou parada, sem mover um músculo. — Você pode passar na minha casa mais tarde — sugeri, mesmo sem querer.

Agora sim, eu tinha conseguido sua atenção. Sara deu um sorriso, entrelaçando os braços em meu pescoço.

— Sim! Eu passo!

— Ok, mas agora você tem mesmo que ir.

— Tá bom, Rafael, eu já entendi que você tá doido que eu vá logo — Sara falou, revirando os olhos. — Posso te dar só mais um beijinho?

Suspirei, concordando com a cabeça. Eu faria o que for para ela ir embora logo.

— Não trabalha muito. Quero você muito bem-disposto essa noite, ok?

Sara continuou me beijando sem parar. Eu já não estava aguentando mais todo aquele grude.

— Ok, Sara. Agora vai.

— Até mais tarde, lembra de não faz muito esforço aqui. — Ela se despediu, mas antes de ir, apertou minha bunda, no meio do meu local de trabalho. Pulei para trás, sendo pego de surpresa.

Onde fui amarrar meu bode?

Ela soltou uma risada e me deu mais um beijo e tive que a empurrar sutilmente em direção a porta, e quando as mesmas finalmente se fecharam atrás dela, soltei um suspiro aliviado.

Sacudi a cabeça tentando relaxar, pois, ainda tinha o dia inteiro pela frente.

Voltei a pegar o bloco de pedidos e ao olhar em direção a mesa de Luisa, vi que a mesma me observava e provavelmente tinha visto toda a situação anterior.

Ficamos nos entreolhando de longe. Eu queria conseguir ler mentes, só para saber o que se passava na cabeça dela, nesse instante.

Nossos olhares só foram interrompidos, quando aquele cara cutucou sua mão e comentou algo aparentemente muito engraçado, a fazendo soltar uma gargalhada.

Depois de tantos anos, finalmente ela parecia bem. Parecia disposta a seguir em frente, mesmo não esquecendo o passado.

Uma parte de mim ficou feliz com isso, pois o que eu mais queria era que ela fosse feliz.

Mesmo que não fosse comigo.


Ei gente, gostaram do POV do Rafa?

Acho interessante fazer alguns capítulos do ponto de vista dele, até porque o Rafa tem muita história para contar.

Então se vocês gostarem disso, de ter algumas vezes a trocada de narração, comenta aqui pra eu saber.

E dessa vez eu atualizei rápido, então mereço seus votinhos, não mereço?

Por hoje é só. Bom fim de semana para vocês, beijinhos. ❤

Continue Reading

You'll Also Like

13.8M 848K 69
Mais uma história de amor, ou dor.
35.4K 2.3K 86
Reações de Girls Groups de Kpop. Essa fanfic não tem intenção de ofender nenhum idol e nem manchar sua imagem, livro de fã para fã! 🥇CLC 🥇 SOMI 🥇...
8.3M 543K 77
no final, eu tive que escolher pela dor, que ele me causou. |História de Luíza e Coringa|
203K 7.6K 48
sn é uma menina de poucas condições,sua mãe morreu sn tinha 5 anos,ela ficou com seu pai que também acabou partindo, então foi morar com uma tia, che...