Recomeço : Danganronpa

By IanRDF

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Se passaram 10 anos após a construção do Novo Topo da Esperança fundada por Naegi e os demais membros restant... More

PRÓLOGO : Uma nova esperança, dois novos desesperos. Parte 1.
PRÓLOGO : Uma nova esperança, dois novos desesperos. Parte 2
PRÓLOGO : Uma nova esperança Dois novos desesperos. Parte 3
PRÓLOGO : Uma nova esperança Dois novos desesperos. Parte 4.

Capítulo 1: Promessa de Reunião

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By IanRDF


Depois do que aconteceu, decidimos nos dividir, e procurar em cada canto desse andar, e depois nos reunirmos na sala de jantar para nos organizarmos melhor. Havia um total de 5 portas nesse andar, pelo que conseguimos ver. Ramon, Masaru, Aiko e Asuki foram procurar na primeira sala que ficava a direita das escadas, que parecia ser a sala de vídeo. Leandro, Kanji, Meiko e Mahina foram para sala da esquerda, que parecia ser a enfermaria. Seitaro, Yota, Yoki e Setsuna foram para a porta mais a frente, que era a sala de música. Yasu e Gabriel foram para a sala ao lado da de música, a sala de jogos...? Tudo bem. E por fim, Azure e eu fomos para a sala que ficava mais isolada ao final de um corredor não muito grande. Era a sala de jantar.

Quando nós dois entramos, nos deparamos com muitas mesas retangulares enormes, e duas mesas circulares pequenas com apenas 4 lugares, mas as retangulares haviam exatos 16 lugares, como se fossem feitas para nós... Na verdade, tudo aqui foi feito para nós...

Havia outra porta mais ao lado, ao passarmos por ela, nos deparamos com a cozinha, e uau, ela era enorme, haviam muitos utensílios por lá, de panelas á diferentes tipos de facas. Abrimos e geladeira e ficamos impressionados com o tanto de comida que havia, mas ficamos em duvida se isso sustentaria 16 alunos, pelo menos por um mês ou mais. Notamos que havia um estoque de frutas e legumes mais ao canto, e parecia tudo muito fresco. Continuamos olhando em silêncio, até que Azure falou comigo.

Azure : O que você acha dessa cozinha? – Disse enquanto continuava a sua busca por algo.

Daisuke : Não sei ao certo. Ela está limpa, organizada, cheia de comida fresca... Chega a ser um pouco assustador.

Azure : Não se engane, essa cozinha pode se tornar perigosa.

Daisuke : Do que tá falando?

Azure : Essa cozinha pode se tornar um cena do crime quando menos esperarmos.

Daisuke : Não me diga que já se acostumou com a ideia de assassinato?! Isso não vai acontecer, sei que vamos conseguir sair daqui!

Azure : Daisuke, eu admiro seu otimismo, mas uma coisa que o Gabriel disse é certa, devemos ser realistas aqui, não podemos descartar a ideia de que algum de nós pode nos apunhalar.

Daisuke : ....Eu não sei...

Azure : Pense um pouco sobre isso. Não custa nada. – Azure parou de procurar e andou em direção à porta da cozinha. – Parece que não tem nada por aqui, já checamos todos os cantos, vamos esperar os outros.

Daisuke : Tudo bem... Vamos sentar.

Nós dois nos sentamos em uma das mesas retangulares, um na frente do outro, e mesmo virados um para o outro, não conseguíamos manter o olhar por muito tempo, acho que isso era resultado de uma insegurança. Minha opinião sobre Azure era incerta, ela parecia ser muito madura, e calma, e também fria e calculista... Isso me impressionava. notou.

Azure : Ficou hipnotizado ou algo do tipo?

Daisuke : N-não, desculpa! Eu fiquei pensando muito, daí foquei em um lugar só sem querer!

Azure : Entendo... E posso saber sobre o que estava pensando?

Daisuke : Bem... Estava pensando no por que exatamente NÓS 16 fomos "escolhidos" para virmos para cá. Será que temos algo de especial, fora os talentos? – Tive que disfarçar para não dizer que estava pensando nela.

Azure : Não faço ideai. Se pelo menos soubéssemos o que aconteceu antes de acordamos aqui, teríamos uma ideia, porém, não sei por que, mas não tenho nenhuma memória da época da escola... Eu lembro sobre minha infância e meus pais, porém nada sobre o Novo Topo da Esperança.

Daisuke : Comigo é a mesma coisa. É como se simplesmente não existisse. Haha... Não consigo nem ao menos pensar em uma teoria...

Azure : Vamos nos reunir, e discutiremos isso melhor.

Daisuke : Será que eles vão demorar muito ainda?

Azure : Tenho certeza que não.

Foi quase automático, logo depois que Azure terminou a frase, a porta da sala de jantar se abriu e vimos Ramon, Kanji, Meiko e Mahina entrarem.

Leandro : Falae galera! Demoramos muito? Foi mal, estava bem complicado lá! A Mahina se enrolou com o esparadrapo, caiu no chão, rapaz, foi bem louco!

Mahina : V-VOCÊ NÃO PRECISAVA TER FALADO ISSO! FOI UM ACIDENTE... E EU... EU... – Mahina corre para uma das pontas de mesa retangular e se encolheu com vergonha.

Leandro : Eu disse algo errado?

Kanji : Na verdade, acho que você falou demais hahá.

Leandro : Aaaah, entendi. Foi mal, Mahina!

Mahina : Tudo bem.... uaaaaa – Mahina começou a chorar.

Meiko : Olha só o que você fez,Leandro! Agora da um jeito. – Meiko se aproximou da mesa e sentou do meu lado. – E ai, tudo certo por aqui?

Daisuke : Tudo sim, e como foi lá na enfermaria? Tirando o acontecimento da Mahina....

Meiko : Ah... Foi tudo bem! Vamos falar mais quando todos se reunirem.

Kanji se sentou também, nem tão distante de nós, enquanto Leandro correu para o lado da Mahina para tentar acalma-la. Nesse momento Ramon, Masaru, Aiko e Asuki entraram também.

Asuki : Chegueeeei, cheguei chegan-

Ramon : Corta essa.

Asuki : Nossa, grosso.

Aiko : Eu ofereço nossas desculpas pelo atraso.

Daisuke : Ah... Não tem problema... haha.

Sem muito papo, eles também se sentaram. E por fim, Seitaro, Yota, Setsuna, Yoki, Gabriel e Yasu chegaram, completando os 16. Vários cumprimentos aconteceram, mas nada que encadeasse uma conversa duradoura, todos apenas se sentaram, e depois de algum tempo... Mahina parou de chorar.

Estávamos nós 16 sentados em silêncio esperando um de nós dar o primeiro passo. Kanji foi quem começou a falar, bem, eu não fiquei surpreso.

Kanji : Então pessoal, tudo correu bem nas salas?

Yoki : Tudo numa boa hahaha, eu não sabia que esse colégio tinha tanta coisa assim, eu fiquei chocada! OH!

Daisuke : Você estava falando da sala de música? O que havia lá?

Yoki : Nossa, ela é enormeeee, há vários tipos de instrumentos, de arpas á pianos. É lindo!

Seitaro : Explicando melhor, todos os instrumentos estavam organizados por tipo em cada canto da sala. Havia um armário com partituras para o piano, assim como cordas para guitarra e violão, baquetas, entre outras coisas. Basicamente aquilo seria para quando algum instrumento fosse danificado.

Yoki : Também haviam trompetes, trombones, saxofones, haha eu até tentei levantar um, mas não consegui! Hahaha.

Daisuke : Haha, isso é bom, Yoki!

Seitaro : Ei, você estava escutando? Aliás, algum de vocês estava?!

Gabriel : Ah sim, Seitaro, que bom!

Seitaro : Ninguém me ouviu.......... Então basicamente era isso, não tinha nada de suspeito lá.

Yoshiaki : Será que aquela sala é só para passar o tempo? Alguém aqui sabe tocar piano?

Todos : Não.

Yoshiaki : Foi o que eu pensei. Heh.

Azure : Mesmo a sala estando pacífica agora, é melhor não abaixarmos a guarda. Monokuma pode fazer alguma coisa pra deixa-la perigosa.

Ramon : Por quê diz isso?

Azure : É apenas minha intuição.

Setsuna : Para mim, aquela sala não tem nada de interessante. Não vejo motivo para eu entrar lá de novo.

Masaru : Como quiser, senhorita. – Masaru imitou os movimentos de Setsuna. Eu tentei, mas não consegui conter o riso.

Setsuna : Pare com isso! – Setsuna ficou realmente irritada.

Kanji : Ei, não precisam brigar! – Kanji interferiu. – Será que podemos falar sobre a enfermaria?

Yasu : Ah sim, sim. Nos conte o que encontraram.

Leandro : Dentro do quarto tem 4 quartos.

Asuki : Oi?

Leandro : Exatamente, e há uma cama para cada quarto dentro dos 4 quartos.

Asuki : Eu não entendi nada, NADA!

Meiko : Deixa eu explicar melhor. Dentro da enfermaria há 4 quartos para pacientes. Cada um deles é exatamente igua, cada um contém uma cama, uma mesa ao lado e quites de primeiro socorros, como curativos, algodões... Esparadrapos...

Mahina : Ah! – Nesse momento Mahina soltou um pequeno de grito de vergonha.

Gabriel : Parece que alguém ficou traumatizada. Aconteceu algo estranho lá?

Mahina : N-N-N-NÃO! NADA! – Mahina levantou sua cabeça e disse bem alto.

Kanji : Não podemos esquecer das prateleiras cheias de remédios, que ficavam ao lado.

Yasu : Que tipo de remédios haviam lá?

Kanji : Pelo que eu vi, há todo tipo de antibióticos, remédios para dor de cabeça, dor muscular, antiácidos, entre vários outros. Realmente, é aquela enfermaria é bem completa.

Asuki : Eu me sinto um pouco mais aliviada.

Kanji : Mas é claro! Enquanto tivermos isso não precisamos nos preocupar tanto! Até arrumarmos um jeito de sair daqui, ficaremos bem!

Azure : Seu otimismo é enorme... Acho que sei quem foi a inspiração do Daisuke.

Daisuke : Ei, não é pra tanto também!

Ramon : Ei, vamos falar logo sobre a sala de vídeo, assim já ficaremos livres.

Daisuke : Ah, ainda falta a sala de vídeo... Então, o que acharam lá?

Asuki : Videos!

Houve um silêncio naquela sala... Se uma bola de feno fosse passar por essa sala, essa seria a hora.

Gabriel : Uaaaaau Asuki! Que informação valiosa, ninguém nunca ia suspeitar! Nossa, é tão novidade pra mim que eu to até choran-

Yasu : Já entendemos Seiji... Não precisa disso.

Gabriel : Haha, foi mal, me deixei levar!

Asuki : ..... Como eu ia dizendo, há uma tela grande na parede à frente da porta, varias caixas com DVDs, CDs, e até mesmo fitas cassetes. Ah, e o projetor grudado no teto!

Setsuna : No teto?

Masaru : Isso aí! Provavelmente para o projetor se encaixar melhor com a tela. Há também 16 carteiras posicionadas na frente da tela, uma pra cada um de nós.

Leandro : Exatamente 16?

Azure : Igual a essa mesa. Há 16 cadeiras aqui, diferentes daquelas duas redondas ali que tem 4 cadeiras.

Yoki : Qual o motivo daquelas mesas?

Meiko : Acho que é estética... Você sabe, pra ficar bonitinho e não tão vazio.

Yoki : Aaaah, que legal! Hahaha.

Aiko : Fico impressionada como a Yoki acha tudo engraçado. Enfim, ao lado das cadeiras na sala de vídeo, há um outra sala com 16 computadores, que ao que parece são novos.

Seitaro: O que?! Computadores?!

Aiko : Sim. Desculpe estragar sua felicidade, mas não há nada naqueles computadores. Quando ligamos apenas a área de trabalho vazia estava disponível.

Seitaro : Tem certeza? Você olhou em todo canto dele? – Seitaro parecia mais eufórico do que nunca. Realmente computadores são algo que o deixa animado.

Aiko : Agora, se acalme! Por mais que eu quisesse olhar tudo, eu não pude. Monokuma apareceu e disse que aqueles computadores eram apenas para reprodução de vídeos futuros e nada mais, e logo depois começou a me empurrar pra fora da sala e disse que não tinha nada mais lá para ver. Isso foi muito estranho...

Azure : Monokuma interferiu? Isso pra mim não faz sentido. Você tentou voltar pra lá depois?

Aiko : Não, eu não queria correr nenhum risco. Sinto muito...

Azure : Está tudo bem, eu entendo.

Seitaro : ... Eurealmente quero ir dar uma olhada depois – Seitaro disse após um longo

suspiro.

Mahina : E-eu tenho uma pergunta... Os filmes que estavam lá... Sobre o que eram? – Mahina parece esta bem agora... Que alívio.

Ramon : Há vários tipo, ação, drama, comédia, entre outros. Parecia outra sala para passar o tempo.

Gabriel : Ou quem sabe para assistir um culto!

Setsuna : Nah-ah, mantenha o seu show da fé com você.

Gabriel : Não seja tão má, Set-chan. Hahaha.

Setsuna : Não me chame assim, você nem me conhece. – O clima começou a ficar pesado... Essas confusões sempre são causadas pela Setsuna... Ela vai ser uma pessoa difícil de lidar.

Kanji : V-vamos nos concentrar na ultima sala agora, sim?

Yasu :Ah, certo. É nossa vez, Seiji.

Gabriel : SIM! É hora da explicação!

Yasu : Basicamente a sala de jogos FOI feita para diversão. Há jogos de todo tipo. Tem de luta, de RPG, de dança, de canto e até um de baseball.

Masaru : Base...ball? Você disse.... Baseball? VOCÊ DISSE BASEBALL?

Yasu : Disse sim, jogador. Eai?

Masaru : Misericórdia, eu quero ir testar aquilo AGORA!

Daisuke : Masaru, você não é um jogador de futebol?

Masaru : Sou sim, futebol é minha vida! Mas eu também adoro Baseball e esportes em geral, e jogos de vídeo games principalmente!

Kanji : Eu sei que você quer muito ir lá, Masaru, mas tem como esperar até nossa reunião terminar?

Masaru : Mas...mas... Tá, vou tentar.

Kanji : Obrigado! Podem continuar.

Gabriel : Haviam troféus em uma prateleira em um canto mais isolado da sala, mas não tinha nada escrito sobre eles.

Meiko : Troféus? Mas quem ganhou eles?

Gabriel : Vai saber! Deve ter sido o Monokuma.

??? : Por mais que eu seja talentoso, eu não ganhei nenhum.

Sem aviso nenhum, Monokuma caiu sentado em cima da mesa que estávamos.

Monokuma : Eai pirralhos bastardos.

Yoki : Olá!

Daisuke : Você de novo? O que está fazendo aqui?

Monokuma : Vim dar uma olhada em vocês, bando de mal agradecidos. Também vim avisar que o período no noturno começa em 3 horas, então é melhor já irem se preparando!

Setsuna : Ei,urso. Que bom que tocou no assunto, eu quero saber onde tá meu quarto!

Monokuma : É Monokuma, não urso. O quarto de vocês está em uma casa fora da escola. Mas não se preocupem, a casa é grande e tem espaço pra todo mundo, e também, aquele lugar é só para vocês dormirem mesmo puhuhuh.

Setsuna : Que ótimo! Dividir espaço com todo mundo, isso vai ser incrível.

Yoki : Que bom que gostou,Set-chan!

Setsuna : Eu estava sendo irônica! E NÃO ME CHAME ASSIM.

Azure : Monokuma, eu tenho uma pergunta, e ela não tem relação com isso.

Monokuma : Ah é? E do que se trata?

Azure : É sobre a comida. Percebemos que há comida para todos nós aqui, mas não acho que vá durar pra sempre. O que tem a dizer sobre isso?

Monokuma : Ah sim, tudo vai ser reabastecido de novo, literalmente TUDO.

Daisuke : Toda a comida?

Monokuma : Não só a comida, mas qualquer coisa que tirarem do lugar. Eu vou explicar melhor. Qualquer coisa que eu achar fora do lugar, seja um objeto, roupas, ou pertences, eu irei recolocar no lugar de origem. Caso uma dessas coisas sumam de vez e eu não as encontre, elas serão substituídas por outras idênticas. Mas no caso da comida, serão colocadas outras no lugar, fazendo assim que elas nunca acabem.

Ramon : E da onde você acha que vai tirar essas coisas idênticas?

Monokuma : Segredo de urso, eu não preciso contar pra ninguém puhuhuhuh. Apenas aceitem que vai ser melhor pra vocês.

Kanji : Isso é meio vago, eu acho. Hahaha

Monokuma : É melhor que seja. Então, alguma outra duvida?

Masaru : Eu tenho! Sobre a sala de jogos, o que são aqueles troféus?

Asuki : Masaru...

Masaru : O que? Eu preciso saber!

Monokuma : Ah, sobre os troféus... Eles são como prêmios. Cada uma das maquinas de jogos tem uma pontuação máxima, e caso ela seja ultrapassada por algum de vocês, levaram para seu quarto um daqueles troféus respectivamente.

Yoshiaki : Isso parece um desafio.

Monokuma : E é! Além disso, todos os troféus tem proporções e peso exatamente como os objetos reais. Isso é só uma informação extra, pra caso algum de vocês consiga pegar. Alguma outra duvida?

Azure : Bom, na verdade-

Monokuma : Que bom, seus inúteis. Tenho mais o que fazer. BYEKUMA! – Monokuma pulou direto para a porta de entrada da sala e saiu.

Daisuke : Acho que vamos ter que nos acostumar com essas entradas sem aviso dele.

Azure : Que droga! Eu queria ter perguntado para ele sobre nós!

Ramon : Sobre nós?

Azure : Sobre o por quê exatamente nós sermos mandados para cá, que relação temos uns com os outros.

Kanji : Essa é uma pergunta interessante.

Azure : Eu estava falando com o Daisuke sobre isso mais cedo.

Yoshiaki : Fora nossos talentos, não temos muito em comum.

Yasu : Bom, nós também estudamos em escolas especializadas para quem possui um talento.

Masaru : Mas como Monokuma disse, elas são ou eram rivais.

Ramon : Eu fico imaginando se aconteceu algum conflito no passado.

Yoki : Nós estamos bem, então acho que não. E mesmo que tivesse, já deve ter sido resolvido.

Yoshiaki : Um conflito entre colégios? Não prece muito saudável.

Kanji : E não é. Isso poderia causar uma confusão fora das escolas, como brigas. E até mesmo uma influencia para as pessoas não ingressarem nos colégios.

Daisuke : Mas por que elas são rivais em primeiro lugar?

Leandro : Vai saber. Quem sabe os ideais de cada colégio não batiam um com o outro.

Mahina : A-acho que o objetivo dos dois eram trazer esperança, n-não era?

Ramon : Mas será que duas esperanças podem ser tão diferentes a ponto de criar um conflito?

Yasu : Eu acho que sim. Os meios para trazer um futuro bom para todos podem ser diferentes, mas o objetivo é o mesmo. Acho que os dois não gostaram dos meios do outro.

Azure : Pode até ser, mas isso é apenas uma suposição. Não podemos levar como verdade absoluta.

Seitaro : Eu estava pensando... Será que o Monokuma não foi o responsável por esse possível conflito?

Daisuke : É um possibilidade. Se bem que ele se mostrou bem neutro em relação aos colégios.

Masaru : Já que entramos no assunto "Monokuma", o que vocês acham que ele realmente é? Um robô com vida própria?

Setsuna : Ei, não passou pela cabeça de vocês que alguém pode estar controlando o Monokuma? E talvez essa pessoa esteja aqui no colégio.

Gabriel : Uau, foi a primeira coisa plausível que a Setsuna disse em toda sua vida.

Setsuna : Cala a boca. Só disse o que eu pensei, se quiserem ou não levar em consideração, o problema é de vocês.

Azure : Isso faz sentido. Talvez realmente esteja controlando ele e fazendo esse "jogo" de propósito e por pura diversão.

Kanji : Azure, você suspeita de algum de nós?

Azure : Não cheguei a esse ponto. Não quero acreditar que um de nós esteja por trás disso. Então por enquanto vou virar a página.

Gabriel : Talvez devêssemos procurar mais por esse Manda chuva.

Yoki : Manda chuva? Que nome engraçado.

Gabriel : É como irei chama-lo agora. Ele merece um nome assim.

Kanji : Então, ao mesmo tempo que procuramos uma saída, vamos ficar de olho no Manda chuva. O que me dizem?

Azure : É uma boa ideia. Uma coisa que devemos fazer é ficarmos atentos, não importa a situação.

Yoshiaki : Parece que temos um acordo então. Heh.

Após alguns minutos de conversas e perguntas relacionadas a isso, Yasu chamou nossa atenção, e parecia querer dizer algo importante.

Yasu : Pessoal, já fazia tempo que eu estava pensando em algo, mas não tive a oportunidade de falar. Mas acho que a hora é agora. – O tom da voz de Yasu ficou séria, eu nunca havia visto ela assim.

Daisuke : Aconteceu algo, Yasu?

Yasu : Não tem nada de errado, eu apenas pensei em algo que posso nos ajudar a nos organizar. Bom, o que vocês acham de um escolhermos um líder?

Todos : Líder?

Yasu : Isso foi bem repentino, não é? É um pensamento que tive desde que acordei aqui. Mas eu quero que pensem comigo, precisamos de alguém para nos guiar, parar nos ajudar, para nos manter calmos, para não deixar o desespero tomar conta de nós, uma pessoa que vai tomar uma decisão, uma atitude, pensando em nós. E até agora, eu percebi que uma pessoa se destaca e que possui esse tipo de característica... Estou falando de você, Kanji.

As palavras de Yasu eram sem emoção, porém era precisas. Ela apontou características que nem eu consegui perceber ao longo desse tempo, e ela percebeu isso sem ao menos ficar muito tempo com ele. Apesar de isso ser bem repentino, eu entendo o lado dela, todos nós, apesar das risadas e ações descontraídas... Nós estamos com medo... A própria Aiko não quis voltar para a sala dos computadores por causa do Monokuma... Yasu é observadora, ela sabe o que as pessoas estão sentindo, e eu realmente quero saber mais sobre ela. Eu olhei para o Kanji, e sua expressão de confusão era vista de longe, ele ficou tão chocado quanto nós, mas também, não é pra menos, foi apontado para ele um das tarefas mais importantes daqui. O que ele vai fazer agora?

Kanji : Eu? C-como assim Yasu? Por que isso do nada?

Yasu : Não se faça de sonso, Kanji. Desde que acordamos você vem agindo como um líder, sempre perguntando se estávamos bem, se queríamos trocar de lugares para não nos esforçarmos muito. Você estava na nossa frente esse tempo todo. Nada mais justo.

Kanji : Yasu... Eu não sei bem como reagir.

Yasu : Vamo lá, não seja tímido como a Mahina!

Mahina : Eu de novo?!

Kanji : Você só precisa ter um pouco mais de auto confiança. – Yasu se levantou e foi em direção a cadeira do Kanji, se posicionou atrás dele e deu um tapa em seu ombro direito.

Kanji : Ai!

Yasu : Sei que vai conseguir! – Yasu mostrou seu sorriso gentil mais uma vez. – Porém, eu não posso falar por todo mundo, então preciso que cada um de vocês vote. Também podem indicar outra pessoa ou se candidatar, sem problema nenhum!

Leandro : Acho que depois desse seu discurso, Yasu, você seria a mais indicada. Heh.

Yasu : Quem, eu? Não, não, não. Posso ser boa com as palavras, mas não levo jeito pra liderança. Podem escolher qualquer um, menos eu! Hahaha.

Daisuke : Pra falar a verdade, eu me sentiria mais seguro se o Kanji fosse nosso "líder".

Kanji : Daisuke?... Você também?

Daisuke : Você vai se sair bem! Confia na call!

Yoki : Hahaha, Kanji no comando vai ser muito divertido! Eu apoio!

Leandro : Eu concordo! Kanji 2024!

Gabriel : Eu só sigo à Deus. Porém posso abrir uma exceção pra vocês. Hihi.

Mahina : E-eu também a-acho uma boa ideia!

Azure : Claro, por quê não?

Masaru : Isso aí Kanji! Mostra pra eles quem é o homão!

Seitaro : Não tenho nenhuma objeção.

Ramon : Vocês que sabem.

Setsuna : Por mim, tanto faz.

Asuki : Ei! Mais animação vocês 3! Esse clímax tá ótimo! Eu apoio o Kanji como nosso representante.

Meiko : Eu também, seria muito bom ter alguém de confiança nos liderando. Siga o script do seu coração!

Kanji : Vocês confiam em mim...?

Yasu : Claro, né, bobão. Por isso estamos falando.

Aiko : Dê o seu melhor, Kanji.

Yoshiaki : Tenho certeza que vai fazer um bom trabalho.

Kanji : Pessoal... Muito obrigado por confiarem assim em mim, mas eu não quero tomar decisões sozinho! Somo uma equipe, devemos fazer isso juntos.

Meiko : Awwwwn, como eu amo esses clichês!

Masaru : Opa! Equipe é comigo mesmo!

Kanji : Vamos todos sair daqui juntos, e depois disso tudo acabar, vamos nos encontrar, e quem sabe fortalecer mais e mais nossa amizade! Temos uma vida inteira pela frente, não vamos sucumbir a esse lugar, Monokuma não vai conseguir o que quer, nós temos bom senso! – Kanji se levantou e colocou sua mão direita em cima da mesa. – Vamos sair daqui... JUNTOS. Quem está comigo?

Yasu : Eu estou! Esse é o esprito! – Yasu colocou sua mão por cima da de Kanji. – Vamos lá pessoal, ainda tem vaga aqui.

Daisuke : Certo! – Eu, então, coloquei minha mão sobre a deles, e assim como eu, Meiko também o fez.

Meiko : Estou enamorada por clichês, awwwww.

Leandro : Quero participar disso também! – Leandro se levantou rápido e correu até nos, colocando sua mão junto as nossas.

Mahina : E-eu também vou! – Mahina fez o mesmo.

Aiko : Temos um propósito aqui. – Aiko calmamente se levantou e foi em direção á nós, se juntando.

Yoshiaki : Heh, vocês me surpreendem cada vez mais. – Yota apenas esticou sua mão, já que estava do lado.

Asuki : Ah, meu coração tá acelerado! – Asuki chegou perto.

Seitaro : Fomos colocados aqui todos juntos, ao menos devemos fazer algo juntos. – Agora foi a vez de Seitaro.

Gabriel : Hahaha. – Gabriel não disse nada, apenas se juntou a nós...

Yoki : Yaaay, adoro esse jogo das mãos! – Yoki, animada, veio até nós, como de costume.

Azure : Heh. - Azure em silêncio colocou sua mão junto as nossas, acho que ela finalmente mostrou um lado companheiro dela.

Ao olharmos para o lado, vimos que Ramon e Setsuna não haviam se juntado a nós. Eles realmente não queriam vir, ou eles estavam com vergonha? Resolvi chamar.

Daisuke : Ei, não custa nada vocês virem aqui também. Esse é nosso momento. – Não houve respostas, e por alguns segundos parecia que nada ia mudar, mas então Ramon se levantou e veio até nós participar.

Ramon : Não entendam errado, só não quero ninguém me enchendo depois. Ei, Setsuna, engole esse seu orgulho de princesa e vem aqui também.

Yasu : Orgulho de princesa? Olha só quem fala...

Setsuna : Que orgulho o que! Eu só não to afim de participar!

Ramon : Vem logo, garota.

Setsuna : Ai que saco. – Setsuna se aproximou e colou sua mão sobre as nossas, sendo a ultima delas. E ela foi bem brusca, pois praticamente deu um tapa nelas. – Pronto, felizes?

Kanji : Muito, hahaha. – Kanji riu alegremente. – Pessoal, então é assim que vai ser, depois que sairmos daqui, iremos nos encontrar e fortaleceremos nossos laços. Vamos sempre pensar adiante e não deixar NADA nos abalar, nunca voltar atrás com nossas palavras, e não vamos deixar que nada nos impeça de sorrir. Essa é nossa promessa!

Aquele momento foi realmente marcante, e iremos lembrar dele pra sempre. Nós temos um objetivo agora, devemos nos manter unidos e sair daqui, esse é o certo a se fazer.

Depois que todos nós levantamos nossas mãos, nós rimos, e nossa reunião acabou. Mas antes de sairmos para procurar nossos quartos, Masaru deu um recado para nós.

Masaru : Pessoal, o que acham de amanhã irmos para a sala de jogos? Eu to muito interessado no jogo de baseball, mas não quero ir lá sozinho.

Gabriel : Hummmm, você não consegue ir sozinho?

Masaru : Claro que consigo, mas será mais divertido se todo mundo for. Eai o que acham?

Meiko : Por mim tudo bem! Eu adoraria testar o jogo de dança.

Asuki : Eu também!

Leandro : Quero tirar x1 com alguém!

Yoshiaki : Eu aceito seu desafio. Hehe.

Daisuke : Parece uma boa, eu estou muito curioso sobre aquela sala.

Masaru : Então combinado! Nós todos vamos para lá amanhã!

Setsuna : Ei, isso aqui já acabou? Eu quero ir para o meu quarto.

Kanji : Tudo liberado. Vamos lá fora atrás dos nossos quartos.

Nós todos saímos pela porta que ainda não havia sido aberta, aquela era a porta de entrada do colégio, que nos levaria para fora. Nós finalmente poderíamos ter uma noção de onde estamos. Nós abrimos a porta, e tivemos uma visão inacreditável, um suspense tomou conta do ar, seguido pelo som do vento entrando no colégio. Estávamos nós todos admirando a paisagem.

Ao olharmos no horizonte, podíamos ver e ter certeza... Estamos em uma ilha. O colégio todo estava localizado em uma enorme ilha. Podíamos ver a praia, o mar, algumas montanhas atrás do colégio, e muitas árvores... Uma floresta. Mais a direita da porta de entrada, avistamos uma ponte, que nos levaria para uma grande casa, que possivelmente era nossa moradia.

Daisuke : I-isso não é real...

Meiko : O que é tudo isso? Por que estamos em uma ilha? E ONDE FICA ESSA ILHA?

Yoshiaki : Olhando mais em volta, não consigo ver mais nenhuma outra ilha, provavelmente esse é isolada.

Asuki : Como uma ilha que possui um colégio assim pode ser isolada? Isso é surreal!

Azure : Isso só me traz mais perguntas, e nenhuma resposta. Que raiva...

Nesse momento, Setsuna começou a andar em direção a grande casa.

Leandro : Ei, aonde você vai?

Setsuna : Não é óbvio? Eu vou para o meu quarto. Não estou com cabeça para ficar adivinhando o que está acontecendo. E mesmo que eu tivesse, nós não acharíamos resposta alguma ficando parados aqui.

Ramon : Bom, tenho que concordar que isso faz sentido. Eu também vou para meu quarto.

Leandro : Espera aí, eu vou também!

Azure : Eu vou ficar mais um tempo por aqui. Acho que algo pode aparecer. – Azure foi em direção as grades que cercavam o colégio, e ficou olhando em volta.

Yoshiaki : Vou dar uma volta ao redor do colégio. Logo logo eu irei para o meu quarto. Até mais. – Yoshiaki se separou de nós.

Seitaro : Eu vou voltar pra dentro.

Meiko : O que? Por quê?

Seitaro : Eu queromuito descobrir o que

tem naqueles computadores. Não precisam vir comigo.

Aiko : Espera! Eu vou com você. Fiquei com medo de ir sozinha, mas com alguém me acompanhando, acho que ficaria mais aliviada.

Seitaro : Você é quem sabe. – Seitaro e Aiko voltaram para dentro do colégio.

Gabriel : Nossa! O clima está ótimo! Acho que vou ir para a praia olhar o mar. Alguém gostaria de me acompanhar? – Gabriel se virou parar nós e deu um sorriso.

Yoki : Eu topo! Vai ser muito legal!

Mahina : E-eu acho que vou também! Já faz um b-bom tempo que não vou para a praia...

Gabriel : Só vê se não tropeça na areia em!

Mahina : N-não fale assim! E-eu n-não faço de propósito...

Masaru : E vou! Quero muito correr pela praia, isso me lembra da minha infância, jogando futebol na praia.

Os quatro foram em direção á praia, sobrando apenas Kanji, Yasu, Meiko, Asuki e eu, parados na frente da entrada.

Asuki : E o que faremos agora?

Yasu : Nosso líder devia dizer! Haha.

Kanji : Bem... Acho melhor nós irmos para o quarto. Particularmente eu gostaria de descansar um pouco... hahaha.

Daisuke : Hahaha, nosso líder e cansado.

Kanji : Ei, eu também sou um ser humano. Hahaha.

Nós nos direcionamos para a grande casa localizada ao final da ponte que estava ligada a ilha do colégio. Quando chegamos mais perto, notamos que a casa era muito maior de perto. Com um pouco de receio, nós entramos pela porta da frente e vimos que havia um corredor com 8 portas e uma escada que provavelmente nos levaria para o segundo andar, cada uma das portas possuía um imagem de cada um de nós junto com o nome, acho que esse era o método de identificação do local. Eu pude identificar cada uma das pessoas que dormiriam nesse andar. Gabriel, Yoki, Leandro, Asuki, Ramon, Azure , Yota e Mahina, respectivamente. Esses quartos pareciam aleatórios, não conseguia ver nenhum padrão em relação as pessoas, eram quartos mistos, meninas e meninos poderiam ficar no mesmo andar. Isso ia meio que contra os princípios de alguns colégios.

Asuki : Olha! Meu quarto fica aqui! Já vou entrar!

Daisuke : Podemos entrar com você?

Asuki : Ta brincando? Esse é meu quarto, minha privacidade! Boa tentativa Disuke! Mas suas segundas intenções não vão funcionar. Eu sei que sou incrível, mas vamos devagar.

Daisuke : É Daisuke, e eu só queria dar uma olhada de como seria o modelo do quarto, não estava com segundas intenções. Sua doida.

Asuki : Uhuuuum, sei. Agora da licencinha que eu quero ter meu momento. Beijoooos, amo vocês. – Asuki fechou a porta na nossa cara.

Daisuke : Qual o problema dela?

Meiko : Deixa pra lá, ela só deve querer privacidade, não podemos culpa-la, ninguém ficou um tempo a sós depois que acordamos aqui.

Daisuke : Acho que tem razão...

Kanji : Bom, se nossos quartos não estão aqui, eles devem estar lá em cima. Vamos lá?

Nos fomos em direção as escadas que nos levariam para o segundo andar. Asuki não me deixou ver o quarto, então não pode saber como é, mas e curiosidade estava me matando. Percebi também que não havia ninguém aqui, nem mesmo os que disseram que viriam direto para aqui. Será que já estão nos quartos? Eles são mesmo rápidos. Ao chegarmos ao segundo andar, notamos que ele é exatamente igual ao primeiro, trocando apenas as cores das portas. Sendo que o primeiro andar possuíam portas vermelhas, e o segundo possuía portas azuis. Quando ficamos de frente para o corredor, não ouvimos nada, apenas um silencio bem estranho... Até que ouvimos algo que nos assustou a ponto de quase gritarmos. Ouvimos um grito, alto e desesperado vindo de um dos quartos.

??? : AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH.

Ficamos sem reação por um momento, mas nós nos olhamos e corremos olhando para cada uma delas, porém todas estavam fechadas. Até que chegamos na ultima e essa estava meia aberta. Nossos corações estavam acelerados, nossa respiração era muito alta. Eu decidi abrir a porta devagar, sem fazer muito barulho. E quando abrimos a porta totalmente... Nós nos deparamos com algo inesperado... Ela estava...

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