Recomeço : Danganronpa

By IanRDF

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Se passaram 10 anos após a construção do Novo Topo da Esperança fundada por Naegi e os demais membros restant... More

PRÓLOGO : Uma nova esperança, dois novos desesperos. Parte 1.
PRÓLOGO : Uma nova esperança, dois novos desesperos. Parte 2
PRÓLOGO : Uma nova esperança Dois novos desesperos. Parte 3
Capítulo 1: Promessa de Reunião

PRÓLOGO : Uma nova esperança Dois novos desesperos. Parte 4.

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By IanRDF

A ficha ainda não havia caído, nós estávamos mesmo em duvida sobre o que acabávamos de ver. Aquilo estava se mexendo, e falando... Mas não fazia sentido. Sua aparência também era bizarra, aquela coisa tinha um pouco mais de meio metro, era divido no meio, entre as cores branco e preto, sendo preto o lado esquerdo e branco o direito, seu olho da esquerda se destacava junto com a metade do seu sorriso que parecia muito perverso. Uma espécie de medo tomou conta de mim, junto com nervosismo e confusão. Só podíamos esperar para ver o que iria acontecer em seguida.

??? : Então, eu acabei de cair de uma cesta em pé, e vocês não falam mais nada? Que classe triste – O "urso" falou olhando para baixo, em um sinal de tristeza.

Asuki : Ei... V-vocês também ouviram o ursinho falar né? Eu não estou ficando louca sozinha, não é? – Asuki tremia.

??? : Não sou ursinho, sou o Monokuma, eu sou fofo, eu sei, mas não me chama mais assim. – O auto intitulado "Monokuma" falou enquanto colocava uma das mãos no seu peito.

Masaru : Nem fodendo que esse urso tá respondendo. Vai pessoal, pode falar quem tá controlando ele.

Azure : Não acho que algum de nós esteja controlando ele ou ela.

Monokuma : Como assim ele ou ela?! Tá muito na cara que eu sou um macho, da uma olhada nessas curvas. – Monokuma começou a se remexer.

Setsuna : Eu vou ter pesadelos agora.

Monokuma : ENFIM! Vim aqui lhes informar que é inútil tentar achar uma saída daqui, pois vocês não vão. Essa escola é minha e eu sou seu diretor, muito prazer.

Kanji : Diretor? Então isso realmente era uma escola...

Asuki : Ei, como assim não vamos poder sair? Que papo é esse? Eu tenho uma gravação hoje, não posso perder. Não passamos muito tempo procurando uma saída aqui para nada!

Gabriel : Você é a que menos pode falar... Asuki-chan.

Asuki : D-de qualquer jeito, você não pode nos prender.

Monokuma : Sua gravação é a menor de suas preocupações. A partir de agora todos vocês vão morar aqui para sempre. Aqui será construída a vida de vocês, sua sociedade, seu mundo. Todos terão seus próprios quartos e vão viver uma vida escolar comum... Tirando a parte das aulas. Quem sabe de vez em quando, conhecimento nunca é demais.

Setsuna : Morar aqui?! Com eles?! Nem morta!

Monokuma : Ah, então você pode ser uma das primeiras a sair daqui.

Daisuke : Espera! Sair daqui? Mas você disse que ficaríamos aqui pra sempre. Está mudando de ideia agora?

Monokuma : Eu disse, não é? Essa parte é verdade. PORÉM, há uma chance de algum de vocês sair daqui.

Ramon : E o que devemos fazer?

Monokuma : Puhuhuhuhuhu... Matando uns aos outros! – Aquele sorriso que Monokuma tinha, se abriu muito mais agora. O olho do lado esquerdo do seu rosto agora brilhava em um vermelho vivo. – Esfaqueamento, decapitação, afogamento, envenenamento, enforcamento, tiro, esmagamento, entre vários outros tipos de assassinatos que vou deixar por conta de vocês.

Meiko : O-o que você está falando?

Masaru : Isso só pode ser uma piada de mal gosto. Pare de falar besteiras, urso.

Monokuma : Besteiras?! Quem está falando besteiras? Eu falo MUITO sério.

Gabriel : Certo, prossiga com que estava dizendo sobre sair daqui.

Monokuma : Ah sim. AHEM, primeiro o assassinato deve acontecer, depois de algum tempo será feito uma espécie de "Tribunal de Sala", o qual o restante dos alunos deverão apontar quem acham que foi o responsável pelo assassinato. Se vocês acertarem quem foi, por meio de uma votação, o assassino será executado, e vocês voltaram para suas vidas aqui nessa escola, até que isso se repita puhuhuh. Porém, se vocês votarem na pessoa errada, todos vocês serão executados e só o real culpado vai viver e se "graduar", e por fim, voltará para casa.

Daisuke : Espera aí! Voltar para as vidas aqui? Quer dizer que isso TEM que se repetir de novo? Isso é loucura!

Monokuma : Loucura? Talvez. Mas se vocês prestarem atenção, o mundo já é um lugar que segue essas regras, a diferença é que ele não é tão violento explicitamente. Maaas, voltando ao assunto, vou dizer quais são as regras dessa escola.

Mahina : R-regras?

Monokuma : Ora, mas é claro. Toda escola precisa de regras, elas deixam o ambiente mais organizado e sem tumultos. Mas quem vai ditar as regras não sou eu, e sim minha assistente! Eu ainda não á apresentei para vocês, mas aqui está ela! Com vocês : MINOKUMA!!!!

Um silêncio tomou conta da sala por alguns segundos. Estávamos esperando algo incrível, mas nada aconteceu, mas ninguém veio. Essa seria a hora em que uma bola de feno passaria rolando entre nós. Mas nem isso aconteceu. O silencio foi cortado quando Monokuma começou a falar.

Monokuma : ............... Então, parece que estamos com algumas falhas, vou tentar mais uma-

Antes que Monokuma pudesse terminar a frase, o telhado do ginásio se abriu, e de lá algo caiu indo em direção á ele. Porém, ao invés de cair ao seu lado, aquilo usou o corpo de Monokuma para aterrissar em segurança.

Monokuma : Aaaah, o que acha que está fazendo?! Saia de cima de mim! Não foi isso que combinamos! – Monokuma gritou enquanto se sacodia no chão.

??? : E nós tínhamos combinado algo? – Aquilo que havíamos visto cair, que agora identificamos como outro urso, disse enquanto olhava para os lados com certa ironia.

Monokuma : É CLARO MINOKUMA! Ficamos quase 20 minutos discutindo como seria nossa entrada!

Minokuma : Ah, mals, nem lembrei. Você fala tanta besteira que meio que ignorei. – A ursa disse enquanto se levantava bem devagar de cima de Monokuma. Aquela ursa era quase do tamanho dele, acho que um pouco menor, seu corpo também era dividido em duas cores, porém, diferente de Monokuma, o lado direito era rosa bem claro, e o lado esquerdo era preto, assim como Monokuma. Ela também possuía um olho vermelho idêntico ao dele, porém seu sorriso não era divido entre um bondoso e um perverso, ele seguiria qualquer expressão que ela fizesse.

Monokuma : Você não tem jeito mesmo. Enfim, essa é minha assistente, e também namorada nas horas vagas, o nome dela é Minokuma, muito parecido com o meu. Sou muito criativo, não acham?

Yasu : Na verdade, esse é o pior nome que já ouvi na vida.

Ramon : Que nome tosco.

Minokuma : Eu disse para você que esse nome era horrível, só você achou que seria bom.

Monokuma : Esse nome foi para nos deixarmos mais unidos... Como um casal!

Minokuma : Casal? Tá na Disney?

Monokuma : Disney? Já ouvi falar. Meu sonho era botar fogo nela e-

Setsuna : DA PARA VOCÊS CALAREM A BOCA E IREM DIRETO PARA O ASSUNTO? NINGUÉM AQUI AGUENTA MAIS ESSE PAPO.

Monokuma : Ih, desculpa aí irritadinha. Minokuma, pode prosseguir ditando as regras para eles?

Minokuma : Eu não tenho escolha mesmo... Mas antes tenho que dar esses Monoped's para vocês. – Minokuma entregou para cada um de nós um aparelho similar a um tablete, porém um pouco menor. – A partir de agora, vocês deverão carregar consigo esses Monopads, serão como a identidade de vocês nesse lugar. Neles há seus nomes, idade, peso, altura, entre outras informações básicas. Arrastando o dedo para a direita, se encontram as regras, as quais vou ditar agora. Prestem atenção!

Regras :

1 – Quando um assassinato acontecer, um tribunal de sala começará algum tempo depois. Nesse tribunal, os estudantes deverão apontar para quem eles suspeitam. Se os estudantes acertarem, o culpado será executado e pagará pelo que fez, enquanto o restante continuará a viver nesse colégio. Se os estudantes errarem o culpado, todos eles serão executados, menos o real culpado, que se graduará e sairá do colégio indo direto para casa.

2 – O jogo da morte continuará até que restem apenas dois estudantes.

3 – O "Período da noite" será das 22:00 até as 8:00. O salão de jantar e o ginásio estarão fora do limite durante a noite.

4 – A violência contra o diretor Monokuma e sua assistente Minokuma é estritamente proibida.

5 – Monokuma/Minokuma nunca cometera um assassinato diretamente.

6 – Os seus Monopads são itens muito importantes. Por favor não os danifique.

7 – O anuncio de quando um corpo for descoberto só ira aparecer nas TVs quando três ou mais estudantes virem o corpo.

8 – Com restrições mínimas, vocês terão liberdade para explorar todo o interior e o exterior do colégio.

9 – Os estudantes que violarem qualquer uma dessas regras serão executados na hora por nossas armas de fogo espalhadas e escondidas pelo colégio.

10 – Novas regras poderão ser adicionadas com o tempo pelos superiores do colégio.

Minokuma : Espero que tenha ficado claro. Se tiverem alguma duvida, perguntem ao Monokuma, eu não tenho nada a ver com essas regras.

Monokuma : Que chata você.

Daisuke : Você ainda insiste nisso? Ninguém aqui vai matar ninguém por um jogo idiota feito por você. Não há motivos para isso. Cai na real.

Monokuma : AHAHAHAHAHA, eu tenho certeza que isso vai acontecer, a rivalidade entre vocês é muito grande, mas vocês ainda não perceberam.

Azure : Rivalidade? Explique isso melhor.

Monokuma : Explicar melhor? Eu pensei que todos vocês já sabiam. Vocês são de colégios diferentes, os colégios que são considerados rivais por toda a vida. Metade de vocês é do Novo Topo da Esperança, e a outra metade é do Topo da ReAliança.

Setsuna : Que? Isso é verdade?

Masaru : Eu sou do aluno do Topo da ReAliança.

Asuki : E eu sou do Novo Topo da Esperança!

Seitaro : Então estamos todos misturados? Como isso foi acontecer? Que conexão isso tem?

Monokuma : Eu pensei que seria mais divertido se todos fossem rivais de muito tempo, deixaria tudo mais emocionante. Como duas grandes potências entrando em guerra. AHAHAHA isso vai ser tão divertido. Vocês se matando em ordem do seu determinado colégio, isso vai mostrar que a esperança dos dois é fraca em comparação ao desespero. E então Daisuke, acha que ninguém vai começar um jogo de assassinato? Vocês só precisam apertar o gatilho, para que o primeiro assassinato aconteça, e assim, tudo comece pra valer.

Daisuke : Seu... Desgraçado! – Eu fechei minhas mãos, enquanto não tirava os olhos de Monokuma. Tudo que eu conseguia sentir naquele momento era uma raiva incontrolável por ele.

Yota : Isso é muito confuso ainda... Simplesmente não da para engolir.

Monokuma : Pois beba água. Essa é a mais pura verdade, essa é a nova vida de vocês. E é agora que nós saímos e deixamos a exploração por conta de vocês. Sabe aquela escada que estava bloqueada? Agora vocês poderão subir e ver o que há lá em cima.

Yasu : Então realmente aqui é o subsolo.

Monokuma : Exatamente. Alguns de vocês são bem espertos e observadores. São fortes candidatos á se graduarem e sair daqui. Puhuhuhhu.

Yasu : Tsc... Não diga besteiras.

Minokuma : Mas antes, peguem isso aqui e colem atrás dos seus Monoped's. Isso é um adesivo com um símbolo que representa seus respectivos colégios. Isso vai ajudar vocês a se identificarem.

Cada um de nós colou seus adesivos nos Monoped's. Os símbolos eram praticamente abstratos, não tinham um significado, visto de primeira. Percebi que esses adesivos eram os mesmo que estavam nas caixas que as meninas estavam organizando.

Monokuma : Muito bem Minokuma, isso que é assistente, eu fico com tanto orgulho que me da vontade e chorar.

Minokuma : Corta esse papo. Espero receber meu salário completo da próxima vez. E espero que não use ele pra comprar mel pra você.

Monokuma : Eu nunca fiz isso! – Monokuma saiu correndo em direção á porta de entrada, e Minokuma o seguiu, perseguindo-o.

Minokuma : Monokuma? Monokuma! Se você nunca fez isso porque está correndo? Monokuma! Volta aqui!

E assim eles foram embora. Ao contrario de nós, que não nos movemos depois de tudo que ouvimos. Isso tudo era muito repentino para nós, estávamos cansados, confusos, com fome... Não sabíamos para onde ir, e senti como se alguém a qualquer momento fosse cair no chão em pranto. O silencio permanecia no ginásio, enquanto 16 pessoas pensavam em muitas coisas.

CLAP!

Ouvimos um som que ecoou por todo ginásio. Esse som se parecia com alguém que acabara de bater palmas, e eu estava certo, era o Kanji, ele fez isso com o intuito de nos acordar e fazermos prestar a atenção nele. Todos nós nos viramos para ele e esperamos alguma fala.

Kanji : Pessoal, prestem atenção aqui. Eu sei que isso é confuso e perturbador demais para todos nós. Mas como Daisuke falou, ninguém aqui vai matar ninguém. Somos pessoas civilizadas, com consciência, com noção do que é certo e errado. E por mais que isso seja assustador, temos uns aos outros para contar, mesmo não nos conhecendo direito. É tudo que temos até agora, e devemos aproveitar ao máximo. Se nós trabalharmos juntos, vamos arrumar um jeito de sair daqui. Nós entramos aqui, sem noção disso, então quer dizer que podemos sair, esse lugar tem de ter uma saída. Não é um ursinho de pelúcia que vai nos botar medo.

Mahina : M-mas ele disse que tem armas espalhadas pelo colégio...

Kanji : Eu sei. Por enquanto vamos dançar conforme a musica, sem matarmos uns aos outros. Devemos seguir as regras primarias, e não nos exaltarmos. Devemos ficar unidos.

Gabriel : Em outras palavras, todos os 16 desconhecidos devem ficar juntos e se ajudarem. Haha, acho que você não entendeu a situação aqui.

Kanji : Do que está falando?

Gabriel : Estou dizendo que é um erro confiar nossas vidas à pessoas que acabamos de "conhecer". Não sabemos as reais intenções e personalidades de cada um, o máximo que sabemos são os nomes, talentos, e colégios. Você basicamente está dizendo para arriscarmos nossas vidas.

Seitaro : Hunf, você é bem desconfiado e tem um linguajar bem pesado para um "Religioso Definitivo".

Gabriel : Isso nãotem nada a ver com Deus ou religiões. Estou sendo realista. Eu, assim como

todos vocês, quero sair daqui vivo. Todos possuímos uma vida fora daqui. Se fosse em outra ocasião, eu adoraria conhecer cada um de vocês. Mas essa situação é bem... "delicada".

Leandro : Mesmo depois de você falar isso, eu ainda quero confiar neles.

Gabriel : Você é livre para fazer e crer no que quiser, mas não venha se lamentar depois. – Gabriel olhou para Leandro com um olhar frio... Algo que nunca havíamos visto.

Meiko : Pessoal, não briguem, por favor!

Gabriel : Eu apenas estou mostrando meu ponto de vista. Não deveríamos sair abraçando uns aos outros e chamando de Best Friends. Alias, ainda tem alguém aqui que sabemos menos do que todos. Certo, Daisuke? – Gabriel apontou para mim enquanto mostrava um sorriso.

Daisuke : O que está dizendo?

Gabriel : Desde que acordou, você não nos disse seu talento, você sempre fugia do assunto, ou não respondia. Se queremos começar algo, devemos pelo menos saber o básico de cada um aqui.

Meiko : Espera aí! O talento não tem nada a ver, ele não é obrigado a falar se não quiser!

Seitaro : Eu concordo com o Seiji. Eu particularmente me sentiria mais a vontade se soubesse o talento dele.

Yasu : Por acaso seu talento precisa ser algo secreto, Daisuke?

Daisuke : Não é isso...

Meiko : E se for? Isso é ele que decide.

Masaru : Exato. Essa é a liberdade dele. Todo homem também tem seus segredos.

Daisuke : CHEGA! JÁ DEU, eu vou falar. Eu não costumo falar disso com ninguém, não porque esse talento é secreto ou algo do tipo, mas sim porque ele não combina nem um pouco comigo, muito menos é algo importante pra um garoto de 17 anos. Ah... OK. Meu nome é Daisuke Kominara, o Jornalista Definitivo.

Daisuke Kominara, 17 anos, Jornalista Definitivo.

Aluno calouro do Novo Topo da Esperança.

73 quilos.

1,72 de altura.

Tipo sanguíneo : O-

Adora : Ler.

Odeia : Nada.

Yoki : Hahaha, seu talento é bem legal, não vejo por que todo esse mistério.

Daisuke : Não me sinto confortável. Muito mais agora, com todos esses talentos legais.

Meiko : Não fica pra baixo! Viu o que você fez Seiji?

Gabriel : Eu? Não fui só eu que quis isso. E também, foi para o bem de todos.

Azure : Parece que não temos mais nada pra tratar aqui, devemos subir agora?

Kanji : É o melhor a se fazer. Precisamos nos localizar. Não voltaremos para cá por um bom tempo.

Azure : Então vamos.

Todos saímos do ginásio, e quando nos demos conta, estávamos de frente para a escada, que agora estava livre para passarmos. Cada passo que dávamos, nossos corações aceleravam mais, e o nervosismo tomava conta de cada um. Quando chegamos no final, nos deparamos com um pátio enorme, com várias portas com nomes que diziam o que havia em cada uma, vários corredores e escadas que estavam bloqueadas pela aquelas barras de ferro. Parece que não somos tão livres assim. Do outro lado do pátio havia uma porta diferente, em cima dela, havia uma placa escrita "Saída". Será que aquilo era realmente uma saída desse lugar maldito? Vamos olhar TUDO. E será que podemos confiar uns nos outros como Kanji disse? Ou não devemos colocar tanta fé uns nos outros como Gabriel disse. Tantas perguntas... Mas vamos achar as respostas.

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