The Cure

By userJayKay

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Louis tinha uma fobia desde criança que não lhe permitia cantar. Depois de seus pais tentarem mas não consegu... More

Prólogo
Pousada Sullivan
Oh how I wish
Styles
The voice
Don't go there
Missing
About cats and friendship
New
Duet
Take Me Home
Kiss You
Cheshire
Trust
Long Story
It's still you
Art Class
Second Chance
Best Friends
Close
Sensation
You make me strong
Help
Reward
I like
Date
Not Bad
I win
My Cure

Can you...?

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By userJayKay

Oi! Gente, muito obrigado pela empolgação de vcs com a fic. Embora seja pouca gente q comenta (ninguém é obrigado, mas é gostoso saber o q vcs acham da história!), a empolgação me contagia. Por isso, de brinde (não se acostumem rs) e como esse cap saiu pequeno, postarei mais um no Domingo ok? De presente pelo carinho S2

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Depois de ter perturbado a aula, os dois tiveram que deixar Niall lidar com Zayn e Liam sozinho e sair da sala. Combinaram de comprar um bom sanduiche para ele como compensação. Zayn quase havia os seguido, mas aparentemente tinha gostado de fingir que estava interessado na garota loira a seu lado, para o desconforto de Liam.

Louis e Harry foram até a loja de presentes da pousada que era mais perto que ir até a casa de Louis para que Harry pudesse pegar uma camisa nova para usar. Aproveitaram a sacola que a mulher da loja lhes deu e enfiaram a camisa suja de Harry nela.

- “Estive em Cheshire e lembrei de você” – Harry leu em voz alta os dizeres azuis-escuros da camisa branca. – Tô ridículo e a culpa é sua.

Louis riu mais um pouco. Ele já tinha se livrado da tinta azul em seu nariz quando saíram da aula e passaram no banheiro. Agora os dois seguiriam para a aula de ping-pong que eles tinham escolhido ir e não que Niall havia dado a entender para garotas que eles iriam.

- Isso é pra você aprender a não ficar passando tinta na cara dos outros. Você quem começou! – Louis acusou dando de ombros.

- Porque eu tava nervoso com essa coisa Zayn, Liam e todo o drama! – Harry gesticulou – E você riu!

- Você queria o que, que eu chorasse?! – Louis respondeu divertido, dando de ombros novamente.

- Ok, você tá certo. – Harry olhou para frente pela primeira vez em que começara a andar, se lembrando daquele assunto pesado. – O que a gente vai fazer?

- Eu não sei. A gente não pode obrigar o Zayn a falar com o Liam. – ele observou que Harry mordera os lábios antes de dar um longo suspiro, frustrado. Louis descobriu que ver Harry nervoso o incomodava. Não que o mais novo o incomodasse, mas o jeito que ele ficava fazia Louis sentir-se na obrigação de animá-lo, porque Harry combinava com animação e não com aquele olhar preocupado e ar pensativo.

– Bom, a gente sempre pode arrumar um advogado e perguntar se tortura ainda é proibida pela Constituição!

Harry riu finalmente e Louis se congratulou em pensamento. Ele próprio se sentiu melhor.

Os dois andaram mais um pouco, começando a contornar uma quadra de vôlei, pois as duas mesas de ping pong ficavam ao ar livre ali perto.

- Acha que Liam tem razão? – o mais novo perguntou incerto. – Não dá pra sair falando... demonstrando?

Louis pensou um pouco, considerando. Não sabia quem tinha razão na verdade. Ele tinha pensado um pouco naquilo depois de descobrir toda a história, mas sempre que vinha com um argumento certo na cabeça, outra voz interna replicava com um argumento igualmente plausível.

- Acho que é difícil, porque as pessoas não consideram “normal”. Mas... Se o Liam gosta mesmo do Zayn, deveria arriscar... Se ele quiser continuar o namoro... Por outro lado, é fácil eu dizer isso, difícil é passar por isso... Acho. – ele percebeu que continuava confuso. – O que você faria?

Harry o encarou quase tropeçando no processo. Havia sido pego de surpresa com a pergunta. Nunca tinha se colocado naquela situação. Ele tinha pesado na balança o que Zayn dissera a ele e o que Louis e Niall ouviram de Liam, mas nunca pensou em se colocar na pele de um ou de outro.

- Ham... Eu teria medo de mostrar, mas... Se eu visse que ia perder... er... a pessoa que eu gosto e eu gostasse verdadeiramente dela, assim, enormemente, acho que valeria a pena... né?

Harry finalizou mordendo os lábios pela vigésima vez naquele dia. Louis olhou para frente já avistando as mesas de ping pong. Voltou-se para Harry, pensativo:

- Sim, tem razão, mas... Eu não sei Hazza, às vezes por mais que a gente queira muito, assim, muito mesmo algo, pode ser que tenha coisas mais fortes que a gente que não deixam fazer o que deve ser feito.

Louis havia pensado mais em si do que naquela situação. Ver Harry cantar e ainda mais depois do dueto com Zayn há uma semana atrás, o fazia ter uma vontade imensa de cantar também. Cantar com Harry, porque ele não se atreveria a ir sozinho. Ele não fazia questão de cantar sozinho. Mas tinha aquela fobia estúpida e tinha vontade de se socar por isso.

- Mas o que é mais forte do que amar alguém? Amar de verdade?

Os dois pararam perto das mesas. Ninguém havia chegado ainda. Louis deu uma olhada geral no ambiente, enquanto pensava. Ele não achava que era tão simples. Ele amava sua família e queria ver o sorriso da sua mãe no rosto por ele conseguir superar aquilo, mas em onze anos ele nunca conseguira. “Louis, a questão não é você.” se repreendeu em pensamento.

- É. Não sei... Se Liam o ama, então não importa se eles são homens ou tem quatro braços né? Na verdade, acho que o que falta é um falar com o outro. Provavelmente um não sabe o que o outro tá sentindo. – Harry concordou. Não havia alguém certo naquela história. Ele ia dizer isso a Louis, mas o outro o encarou sério e um tanto triste e continuou. – Eu posso te pedir uma coisa?

Harry não sabia por que tinha sentido um frio na espinha naquele momento, não sabia mesmo, estava quase se questionando em voz alta, mas conseguiu dizer:

- Claro, o que você quiser. – ele também não sabia por que se socou em pensamento por achar aquela resposta bem idiota.

- Você... Bom, você já desistiu daquela história? – Harry continuou a encará-lo, desta vez confuso. – Sabe, de... Aquilo que eu não quero... digo, não queria fazer?

- Ah! Ham... Sei. Mas porque...

- Eu quero tentar.

Os dois grudaram os olhos um no outro, azuis nos verdes. Harry tentando processar se ele havia mesmo dito aquilo e Louis tentando adivinhar o que ele diria, as mãos já suando de pensar no palco.

Harry achou que Louis estava inseguro quanto a amizade dos dois novamente e tencionou os ombros enquanto respondia:

- Você não precisa fazer isso, Lou. Você tem que fazer quando quiser fazer.

- Eu quero fazer agora. – Louis estufou o peito tentando demonstrar sua certeza, embora estivesse em pânico por dentro. – Se você me ajudar, talvez eu consiga.

- Não sou bom assim, não quero piorar as coisas...

- Confio em você ou não pediria. – Harry relaxou os ombros dando um pequeno sorriso diante da sinceridade, se sentiu aquecido por dentro.

- Eu iria gostar muito de te ajudar, Louis! Muito mesmo!

Louis riu da animação do outro, conseguindo dizer um obrigado enquanto ria. Harry acompanhou a risada contagiante.

- Riam mesmo porque eu vou garantir que vai ser a última coisa que vocês fazem!

Harry sentiu Niall dar um tapa em sua nuca enquanto se aproximava deles resmungando. Louis parou de rir e desviou da mão de Niall, ficando ao lado de Harry que passava a mão na parte machucada de sua cabeça.

- Que violência, Niall! Nada legal. – Louis fingiu uma voz indignada.

Niall parecia bravo. Cruzou os braços diante dos dois com o semblante fechado. Outras pessoas chegavam ao local também.

- Eu tive que ficar lá naquela aula acalmando o Liam, pedindo para o Zayn maneirar no ciúmes que ele tá fazendo questão de provocar e vocês dois aqui rindo! Eu tava sofrendo!! - Harry e Louis riram novamente, o que não colaborou em nada para o bico bravo que Niall fazia. – Não tem graça!

- Ok, ok, Nialler tem razão. – Harry conseguiu dizer. Louis parou de rir, mas ainda tinha uma expressão divertida no rosto. – Onde eles estão?

- Eu fiquei convencendo o Liam a vir para a aula de ping pong, ele não queria. Zayn tá ali olha, com aquela garota loira da aula de pintura... – Niall fez um gesto com a cabeça indicando um canto atrás deles.

Os dois se viraram e avistaram Zayn com o braço envolvendo os ombros da garota, conversando com ela, mas na verdade parecendo mais interessado em olhar para os lados como se esperasse que Liam estivesse vendo.

- E o Liam? – Louis perguntou se voltando para Niall.

- Ele foi comprar uma garrafa de água. Ah! Tá vindo.

Harry e Louis giraram o corpo para outra direção, se deparando com um Liam desanimado indo até deles, a tal garrafa em mãos, os ombros baixos assim como seu olhar. Se juntou a eles sem falar nada, só lançou um olhar rápido para Zayn e baixou o olhar novamente.

- Não fica assim Liam. Zayn tá fazendo de propósito, acha que ele gosta daquela garota? – Harry tentou animá-lo.

- Eu sei que é de propósito. O que me mata é o fato de ele não querer mesmo falar comigo.

- Eu disse que você precisa dar um tempo pra ele. – Niall parecia estar querendo ser gentil, mas Louis notou que ele estava cansado de dizer aquilo.

- É, eu sei. É que é frustrante e eu nem posso falar que ele está sendo besta, porque eu sei que ele tem motivo para isso.

- Não é por nada não Liam, mas só se você realmente gritar para todo mundo o que você sente por ele o trás de volta. – Louis concluiu pensativo. Não adiantava Liam se lamentar afinal ou aquela história não ia sair daquele estágio nunca.

O silêncio caiu sobre os quatro. Niall estava dando graças por Louis ter dito aquilo. Harry achava que o mais velho estava com a razão, mas ficou apreensivo com a possibilidade de Liam ter ficado ofendido com aquilo.

- Eu sei... – foi a resposta desanimada do garoto.

Os quatro se sentaram para esperar a aula começar. Harry e Louis tentaram apoiar Liam em sua tristeza, mas estavam animados demais para conseguirem conter os sorrisos: Harry se sentia importante por Louis ter confiado nele e Louis feliz por pedir que Harry o ajudasse, a esperança não deixando que seu sorriso murchasse.

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