In the dark 《 Taehyung 》

By goovintage

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Hana é uma jovem cercada por relacionamentos abusivos, tanto tempo sobrevivendo com migalhas lhe ensinou a ex... More

Avisos
Epigrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
capítulo 48
capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Epílogo
Capítulo bônus
Livro físico

Capítulo 34

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By goovintage

  Na minha opinião esse capítulo está um pouco violento, talvez na percepção de vocês não esteja mas só tô avisando pra evitar problemas futuros.

    -----

      Quanto maior a altura, maior é a queda. Eu e Taehyung estávamos indo bem, era sexta-feira e eu estava me preparando para viajar com ele.

   Nós iamos visitar sua irmã e eu sentia um misto de ansiedade e empolgação. Segurei a mochila conforme caminhava pela rua que tanto conhecia, minha casa não ficava longe dali. Mais três ruas e eu estaria em casa.

     Senti quando alguém segurou minha mochila por trás e meu sangue pareceu gelar. Logo em seguida senti o metal frio sendo pressionado contra meu pescoço.

  
   — Parada princesinha — reconheci aquela voz, eu já ouvira antes, era Donghan — se você for uma boa garota, tudo vai ficar bem.

   Boa garota.

    Meu estômago se embrulhou e um nó se formou em minha garganta, sempre que me dirigiam aquela frase, algo acabava mal.

    — Eu vou afastar a arma — avisou — mas você vai comigo e sem gritar.

   Apenas murmurei um sim, ele me pegou pelo pulso e me fez virar, eu estava com tanto medo que senti como se pudesse desmaiar, mas ficar desacordada me parecia perigoso demais.

    Donghan me fez entrar num carro prata, havia outro homem desconhecido na frente, pavor era tudo o que havia em minha mente. Eu tremia conforme o carro seguia pelas ruas de Seul e tentava pensar em um modo de fugir.

      Se eu não aparecesse, Taehyung iria me procurar, mas até lá provavelmente eu estaria morta. Yoobum me esfaqueou uma vez, nada lhe impedia de terminar o serviço.

    — Chegamos — Donghan me puxou para fora do carro e me vendou.

    Minhas pernas trêmulas foram guiadas por um caminho  cheio de curvas e alguns degraus, até que paramos e ele me obrigou a sentar.

    Quando a venda foi removida, percebi que estava numa espécie de cômodo fechado, com uma mesa a minha frente cheia de bebidas, líquidos desconhecidos um copo e uma faca. A iluminação era péssima, mas a luz estava quase toda sobre mim.

    — Bem vinda de volta — Yoobum sorriu com maldade — espero que meus empregados tenham lhe tratado bem — ele ajeitou as mangas de sua blusa social — o gato comeu sua língua?
  
     — O q..que você quer? — eu tremia até ao falar.

     — Muitas coisas — ele serviu uma dose da bebida  sem rótulo — mas primeiro beba isso.

     — Não — me afastei quando ele estendeu o copo.

  Eu devia estar louca, mas mal sabia o que aquele copo continha e não pretendia beber.

    — Acho que não entendeu — sorriu de canto e eu vi a irritação começando a surgir — eu mando, você obedece — pegou a faca e apontou para o copo — beba, a menos que queira ter sua carne perfurada.

   Engoli em seco, a chance de morrer esfaqueada era bem maior, então apenas obedeci. Minhas mãos tremiam e parecia haver um nó em minha garganta, o líquido que pareceu descer rasgando e o gosto de álcool logo encheu minha boca.

   — Boa garota — deu um tapinha em meu rosto.

   Yoobum me obrigou a beber mais enquanto ele e seus capangas observavam. Eu chorava mais a cada gole, imaginganando o que aconteceria quando eu ficasse totalmente bêbada e incapaz de tentar me defender.

    — Agora me diga o que o Taehyung anda planejando — tirou o copo de minhas mãos.

   Meu corpo parecia quente por causa do álcool, minha mente começava a ficar nublada mas eu me esforcei para não soltar a verdade.

    — Eu não sei — minha voz saiu lenta.

     — Claro que sabe, eu vi vocês por aí, pombinhos apaixonados — riu amargo — o que ele planeja?

     — Taehyung não me conta essas coisas — minha mente aérea queria dizer a verdade mas eu me forçava a não perder o controle.

   O medo preenchia cada pedaço de mim, no entanto eu não iria trair Taehyung daquela forma. Não quando ele estava dando tudo de si para sair daquela vida maldita.

     Yoobum fez um aceno e Donghan puxou meu cabelo fazendo minha cabeça inclinar para trás.

      — Acho bom você colaborar — lágrimas escorreram de meus olhos devido a força com que ele me segurava — se o chefe ficar impaciente tudo pode ser pior.

    — Eu não sei — solucei sentindo a mão de Donghan atingir meu rosto.

    — Claro que sabe — Donghan disse numa voz assustadora e baixa — Você não é só o depósito de porra do Taehyung. Se fosse ele não te carregaria igual um chaveiro por aí.

     Meu coração se apertou e mais lágrimas caíram, me sentia humilhada, indefesa e só conseguia esperar pelo pior.

   — Pelo visto ela precisa de mais bebida — Yoobum concluiu.

    — Por favor, não! — eu implorei.

    — Vai falar sobre o Taehyung? — eu neguei — façam com que ela beba mais.

    Por mais bêbada que eu ficasse, não iria perder o controle sobre o que dizia, esse era meu medo, assim que Yoobum notasdr que bebida não funcionava, tentaria outros métodos.

      Eu fui obrigada a beber mais e minha mente parecia cada vez mais distante. Em algum momento em meio ao meu choro desesperado, eu senti Donghan me acertar mais uma vez e o gosto metálico de sangue encheu minha boca.

    — Não sei de nada — repeti com a voz começando a ficar embolada.

    — Mentirosa — ele me empurrou e eu estava bêbada demais para me segurar, então caí no chão.

   Meu choro silencioso continuo, meu quadril doía devido a queda mas não parecia sério. Eu precisava me manter consciente, se me rendesse seria bem pior.

     — Por que não fala? — Donghan apertou meu rosto segurando-o com sua mão — por acaso quer morrer?

     Apesar de todo medo, se eu moresse naquele momento, partiria com a consciência limpa.

    — Pelo visto ela vai bancar a durona — Yoobum suspirou — você me força a tomar medidas drásticas.

   Donghan me arrastou e me pôs sentada na cadeira novamente. Eu só conseguia chorar e tremer, mas me recusava a falar.

   E então o tempo foi passando, Yoobum ficava cada vez mais irritado, mais álcool era forçado em minha boca e Donghan se tornava mais agressivo.

    Eu não conseguia responder, ouvia Yoobum falar mas minha garganta doía e a voz parecia se recusar a sair.

    Estava tão bêbada que sabia que logo iria apagar mas estava fazendo meu melhor para não sucumbir.

     — É mesmo resistente — Donghan debochou — mas acho bom falar, porque se desmaiar pode ser que não acorde mais.

   Eu me sentia quebrada como nunca antes, a imagem deles tocando meu corpo me dava vontade de vomitar e eu apertei os olhos fechados me concentrando em não por tudo para fora.

    — Vamos usar outro método — Yoobum anunciou e Donghan sorriu satisfeito.

    Ele tirou algemas do bolso mas então sirenes de polícia soaram, pareciam várias e eu vi seus olhares se tornarem surpresos.

     — Quem chamou a polícia? Eu garanti que o celular dela tivesse o rastreador desligado! — Donghan bufou.

    — Agora não importa, precisamos fugir — Yoobum passou as mãos pelo rosto — deixem a garota aqui, iremos nos atrasar se a levarmos.

   Eles assentiram e eu senti Donghan me batendo uma última vez, fazendo com que o ar dos meus pulmões parecesse sumir, mas então ele se afastou.

    Todo meu corpo doía e me manter consciente parecia desgastante demais. Eu mal conseguia chorar naquele momento.

  Deixei que minha cabeça caísse contra a mesa enquanto os ouvia correr pelos fundos. Quando a porta da frente foi aberta, eu nem mesmo consegui me erguer para olhar, mas assim que senti a mão em meu braço, eu soube quem era.

   — Hana! — ouvi Taehyung gritar desesperado antes de apagar.

   -----------
A Hana não entregou o Tae.

O próximo capítulo é mais leve

Vi que a fic chegou a 80k, muito obrigada ♡♡

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