BROKEN HEART

By _bluelights

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Pior que uma pessoa competitiva, são duas pessoas competitivas! Os alunos do colégio Fox Mount já estava cans... More

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C A P Í T U L O X I I - PART I
C A P Í T U L O X I I I
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C A P Í T U L O X X V I I
C A P Í T U L O X X V I I I - PART 1
C A P Í T U L O X X V I I I - PART 2
C A P Í T U L O X X I X
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E P Í G R A F E
A G R A D E C I M E N T O S + M A I S L I V R O S
C A P Í T U L O B Ô N U S

C A P Í T U L O X I I - PART II

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By _bluelights

§ KYLE MADDOX §

— E se você não entrada na Liga? — perguntei, curioso.

— Minha vida estaria acabada se eu não entrasse. — ela deu um sorriso nervoso. — Desde que eu me entendo por gente, eu ouço meus pais falarem sobre essa liga e como ela é importante para eles. Quando meus irmãos escolheram não fazer parte, seja por continuar uma gravidez ou morrer, eles focaram no último recurso: eu. Então, desde que aquelas coisas aconteceram, eles quiseram que a mais nova fizesse o que os mais velhos não foram capazes de fazer.

— Então, você não quer, realmente, entrar nela, não é? — ela confirmou com a cabeça. — Então por que faz isso? Por que você se esforça para algo que não quer?

— Eu queria querer está lá dentro, mas não quero seguir um monte de regras estúpidas por causa de um status que eu não quero.

— E o que você quer?

— Agradar meus pais, e ser feliz. — ela pareceu triste. — Só isso.

Parei de andar, e fiz ela parar também. Me coloquei de frente a ela:

— Vou ser honesto com você, Silly. A menos que você e seus pais queiram a mesma coisa, você não vai conseguir fazer isso. Sério, falo por experiência própria. Minha mãe quer que eu seja médico e meu pai que eu seja um soldado, mas eles mal sabem que eu tenho medo de sangue. — disse, e fiz ela rir. — Você é maravilhosa, Nina, e capaz de fazer qualquer coisa que quiser.

— O que você escolheria? — ela perguntou, sorrindo.

— Eu já escolhi: ser feliz. Hóquei me faz feliz.

Agora, a parte legal do meu plano começava. Lancei meu melhor sorriso, revelando as covinhas que tinha. Mordi o canto da minha boca, olhando para ela.

Isso nunca falhava.

— Não use isso comigo, Maddox. — ela tomou o último gole do chocolate quente que fiz para ela.

— Isso o quê? — ela arqueou as sobrancelhas, e eu percebi que ela tinha percebido. Soltei uma risada. — Eu só estava brincando, Silly. E também, não aja como se fosse uma má coisa se apaixonar por mim.

— Você flerta com todas que quer, e sempre consegue no final. Mas, não comigo. — ela jogou os cabelos para trás, revelando o pescoço completamente nu.

A pele dele era clara, mas ainda sim um pouco morena, e parecia extremamente macia. Um vento frio passou pelo pescoço dela nessa hora, o que fez os pelos dela se arrepiarem. Uma leve inveja tomou conta de mim, porque eu queria ter feito os pelos dela se arrepiarem.

Desviei meus pensamentos, já que não podia dar o braço a torcer agora.

— Você tem certeza? — foi minha vez de arquear a sobrancelha.

Acariciei a mão dela. Quando saímos da festa, eu segurei a mão dela para guiar ela entre as pessoas e para que não se perdesse de mim, mas ainda não tinha soltado. Ela olhou para as nossas mãos entrelaçadas, e soltou uma risada. Segundos depois, ela correu. Correu não, fugiu.

— Volta aqui, Nina! — gritei, para que ela me ouvisse. Ela realmente tinha corrido de mim.

— Me obrigue, Maddox! — ela gritou em resposta. Estava a uma distância considerável, mas ainda podia ver ela. Ri, e ela também. — Mais sorte da próxima vez.

— Vai ter próxima vez?

— Era o que eu ia perguntar. — ela mordeu os lábios, assim como eu tinha feito antes. Me olhou de cima a baixo, me medindo, até dar as costas e ir embora. Soltei uma risada, sozinho no meio da rua.

Ganhá-la seria mais difícil do que eu pensava, mas estava valendo a pena.

Era de madrugada quando voltei para Fox Mount. Já tinha acontecido o racha, a competição de beijos e a de bebida e mais todas as competições que tinha para aquela noite. Estacionei meu carro em qualquer vaga, e segui para dormitório feminino. Lá, bati na minha porta preferida.

— Oi. — disse, encostado ao batente da porta quando ela abriu.

— Oi. — Cece estava com um pijama rosa de seda, extremamente curto. Nem parecia uma noite de inverno. Ela olhou para os lados, vendo se vinha alguém. — Entra.

A colega de quarto dela ainda estava na festa, então o quarto estava vazio. Depois que ela fechou a porta, me colocou contra parede e me deu um beijo. Desesperado, rápido e sedento. Comecei a passar as mãos pelo seu corpo, mas ela reclamou quando cheguei na parte inferior das costelas.

— Aí não, aí não! — ela separou de mim, fazendo uma cara de dor. — Ainda está doendo.

— Foi tão feio assim? — perguntei, me referindo a briga que ela teve com Delilah no início da semana.

Ela não disse nada. Apenas tirou a blusa que usava e virou de costas para mim. As costelas dela, perto da cintura e do sutiã, estavam completamente roxos e inchado. Sempre soube que Delilah tinha a mão pesada igual ao irmão, mas isso estava pior que os socos do Dom.

— Aquela menina é uma selvagem. — ela reclamou, colocando a blusa de volta. — Eu odeio ela!

— Teve motivo para ela te bater assim, não é? — sentei na sua cama, e ela veio junto. Ela sentou no meu colo, e coloquei a mão na sua coxa. — Você pegou pesado com a Nina, mesmo eu te falando que não era preciso.

— Alguém tem que fazer o papel da vilã, já que você é o bom moço.

— Não, eu falo sério. Nunca vi a Nina chorar daquele jeito antes.

Pela primeira vez, em quatro anos, eu senti pela dela. Ela chorava, como se estivesse desesperada, e não conseguia parar. Uma parte minha doeu, ainda mais quando eu percebi que fui eu, indiretamente, que fiz ela chorar daquela maneira. Me arrependi naquela hora de ter contado para Cecília o que eu sabia da Nina.

— E você ficou com dó dela? Que gracinha. — ela debochou. — Está se apaixonando pela pessoa errada, Kyle.

— Eu não estou me apaixonando por ela. — disse, rolando os olhos. — Só me importo com o sentimento dos outros, mesmo que esses outros sejam a Nina.

— Acho melhor você parar com o plano agora. Você não vai conseguir quebrar o coração dela quando chegar a hora. — ela acenou a cabeça, em negação. — Você é fraco mais fraco do que eu imaginava, Kyle.

— Isso é mentira, Cece. — desviei os olhos dela.

— Olha para mim. — ela segurou meu rosto, me obrigando a olhar para ela. Suas unhas rosas cravavam no meu queixo, onde minha barba estava querendo nascer. — Me diz que não está se apaixonando por sua inimiga.

— Eu não estou me apaixonando pela Nina. — disse, e fiz ela rir. Ela saiu do meu colo, mesmo que eu tentasse segurar ela. — Cece, es...

— Você está se apaixonando por ela, e isso é péssimo para você! — ela me interrompeu.

— Eu já disse que não estou! — bati a mão na cama.

— Você está, Kyle! — ela respondeu, no mesmo tom que eu. — Posso jurar que você falou com ela porque se sentiu mal por ela. Você não quer admitir, mas está, aos poucos, se tornando dela.

— Você deve ter fumado para falar uma coisas dessas. — coloquei a mão no meu joelho. — Eu até posso estar me apaixonando, mas não é por ela.

Dei um sorriso tímido para ela, mas tudo que eu ouvi foi uma risada debochada. Não era essa a reação que eu esperava dela quando eu contasse isso.

— Vou te contar um segredo sobre mim: eu não me apaixono, Kyle, e quebro o coração de qualquer um que se apaixonar por mim. Eu realmente achava que você era igual a mim e por isso iríamos conseguir manter essa relação legal que temos, de ficar uma hora ou outra, mas você não é. — ela deu de ombros. — Quer saber, é melhor você ir embora. Não quero você essa noite. Vou ligar para outro.

— Espera, você ainda estava com outros enquanto estava comigo? — me levantei da cama dela, indignado.

— Não aja como se fosse uma surpresa esse tipo de comportamento para você. Estamos em 2018, e isso é mais comum do que você imagina. — ela abriu a porta. — Vai embora, Kyle.

— Cecília, você não pode fazer isso comigo. Vamos conversar! — pedi, antes que ela me colocasse para fora.

— Sim, eu posso fazer isso. E não, eu não quero mais conversar com você. — ela me jogou no corredor.

— E quanto a Nina e o nosso plano?!

Ela fingiu pensar:

— Nosso não, seu. Mas, duvido que você vai conseguir fazer isso. — ela me lançou um olhar de desprezo, e fechou a porta.

Olhei para porta, ainda sem acreditar. Eu, Kyle Randall Maddox, havia levado um pé na bunda. Isso nunca aconteceu antes. Eu sou bonito, popular, inteligente e sei chegar até uma menina — não existe motivo para isso acontecer!

O universo só poderia estar conspirando contra mim.

§§§

— Acorda, hermano. — alguém batia no meu rosto. Abri meus olhos, e vi Tito. — Por que você ainda tá dormindo essa hora?

Peguei meu celular no criado mudo, e olhei as horas. Eram quase 06:00 PM.

Lembrei da noite passada, e do pé na bunda que levei. Depois disso, eu percebi que não estava com sono. Fiquei pensando em como isso tinha acontecido, e o que tinha feito isso para isso acontecer, mesmo sendo perto das 04:00AM. Comecei a assistir um filme depois que o sol nasceu, e devo ter dormido um pouco depois.

— Fui dormir tarde. — respondi, levantando da cama.

— Por que? — ele perguntou, curioso. — Foi para o quarto da Cecília de novo?

— Fui, mas não aconteceu nada. Quer dizer, eu levei um pé na bunda.

Tito olhou para mim, e começou a rir. Ele riu tanto que caiu da cama, e começou a rolar no chão:

— Eu vivi até hoje para ver isso acontecer. Díos, não me leve agora porque eu preciso ver isso acontecer de novo! — ele estendeu as mãos para o céu.

— Haha, foi muito engraçado mesmo. — disse, sarcásticamemte. Fui para o banheiro, escovar meus dentes.

— "A Cecília é minha, ela tá fazendo tudo o que eu quero" — ele tentou imitar a minha voz. Se arrependimento matasse, eu já estaria morto. — Agora sim eu amo aquela garota! Me fala como isso aconteceu.

Cuspi a espuma na pia:

— Eu disse que tava gostando dela, e ela começou a rir. Ela disse também que quebra o coração de todos que se apaixonam por ela.

— Uh, essa é coração de pedra mesmo. — ele disse, como se estivesse doendo.

— Se tivesse um coração de pedra pelo menos, já estava bom. Nem coração ela deve ter.

— Tudo o que eu tenho a dizer é bem feito. — ele se levantou do chão, e abriu o closet. — Eu disse que ela não era uma boa.

— Agora é muito tarde. A gente já rompeu o nosso lance, e ela não quer mais me ver. — sai do banheiro. — Para piora, ela também ficava com outros meninos mesmo tempo que eu.

— Burro, trouxa e corno! — ele voltou a rir. — Virei fã daquela menina!

— Você fala como se nunca tivesse tomado um pé na bunda.

— Porque eu não tomei. Fala sério, quem recusaria um mexicano tão gostoso e caliente quanto esse? — ele tirou a blusa, e aprontou para si mesmo. — E também, Kyle, eu sei a hora de ficar quieto. Encontrei uma garota legal e conquistei ela, enquanto você fica aí. Às vezes é bom ter uma menina pra cuidar de você quando você tá mal, sabia?

— Então, você se resolveu com ela por aquele dia? — perguntei, me referindo a quanto fomos conseguir o carro.

— Eu falei com ela e contei toda a verdade. — ele pegou uma blusa preta e vestiu. — Bem, ela ainda me ama, mesmo sabendo quem eu realmente sou e jurou guardar segredo. Foi como um peso saindo das minhas costas!

— Sei como é. — respondi, pensando na Nina. Ela também pareceu aliviada quando me contou sobre seu irmão e como se sentia pela Liga. — O que você vai fazer agora?

— O que nós vamos fazer agora, você quis dizer. — ele fechou a porta do closet. — O Dom tá esperando a gente lá em Ottawa. Já tá todo mundo lá para a Caça. Parece que todo mundo pegou a sua febre de vencer a qualquer custo.

— New Green ainda está na frente mesmo depois de você ter ganhado o racha ontem?

— O jogo de basquete contou muito na pontuação. De qualquer jeito, tudo vai ser desempatado hoje.

— A estratégia ficou boa, e eu tenho certeza que nós vamos encontrar a Nina antes que eles encontrem a cobaia deles. — peguei meu tablet em cima do criado mudo e mostrei para ele o plano que tinha feito. — Vai ser quase impossível eles acharem a cobaia deles.

No meu tablet, tinha uma pasta só com os planos que eu tinha feito, estava fazendo e farei. Todos eram desenhos, e nenhuma palavra era escrito com o teclado. Era como o meu próprio idioma, na qual só eu entendia e traduzia para os outros. Tito olhou estranho, não entendendo o desenho. Era normal essa reação.

— Isso é pior que a minha letra. Tem certeza que você não trocou sua estratégia com um desenho da sua irmã?

— Haha. — disse, sarcástico. — Meus planos nunca falham.

Tirei esse pijama e procurei uma roupa. Peguei uma calça escura qualquer e um moletom azul. Coloquei mais um casaco por cima, porque sabia que a noite faria mais frio. Peguei minhas chaves, minha carteira, meu celular e tablet e saí do quarto com Tito. Passei em um drive-thru e comprei qualquer porcaria para, já que não tinha tempo para parar e comer tranquilamente.

Cheguei no local que Dominic tinha enviado para mim. Era um galpão, bem feio mas estável. Reconhecia alguns carros que estavam estacionados por ali, sendo dos meus colegas de classe, e estacionei o meu ao lado dos dele. Quando entrei dentro do galpão, vi que ele era ainda mais feio por dentro. Mas, em compensação, o último ano da escola estava todo ali. Eles usavam uma roupa escura, e seus rostos estavam pintados de preto.

— Finalmente vocês chegaram! — Dominic disse quando nos viu chegar. — Onde está o plano?

— Aqui. — entreguei o tablet a ele. — Temos quanto tempo antes de começar?

Ele olhou no relógio:

— Menos de trinta minutos. — ele olhou para mim e Tito. — Vão se trocar. Você, Kyle, vai atrás da Nina e fala com ela o que ela vai ter que fazer como a cobaia.

Assentimos. Aquele galpão tinha um banheiro, onde eu e Tito trocamos de roupa. Uma calça preta, como eu usava antes, e uma blusa também preta de mangas. Amarrei um lenço vermelho no braço, indicando que era de Fox Mount. Depois de pronto, Tito disse que ia atrás da Blair. Decidi fazer o mesmo e procurar a Nina.

Era difícil achar aquela menina de 1,62 no meio de tanta gente, ainda mais com todos de roupas iguais. Mas, vi uma menina virada de costas com longos cabelos ondulados. Ela estava sozinha, pensando. Sabia que era ela.

Chihuahua. — disse, e coloquei a mão no ombro dela. Ela estava roendo as unhas, aparentemente nervosa. Ela estava diferente de todos, e usava a roupa das líderes de torcida com um casaco do time. Poderia jurar que aquele era o meu casaco. — Onde conseguiu?

— O Dominic disse que eu podia pegar, já que tá frio e vai ficar mais ainda na floresta. — ela colocou a mão nos bolsos do casaco. — Prometo que te devolvo quando acabar.

— Você ficou bem nele. — disse, olhando para ela. Gostei da sensação de ver ela usando um casaco escrito meu nome atrás. — Pode ficar com ele.

— Você está sendo muito legal ultimamente. — ela sorriu. — Estou começando a desconfiar que você não queira mais ser meu inimigo.

— Siga sua intuição. Ela pode estar certa. — sorri de volta. — Bem, vou te explicar agora o que você precisa para ser a cobaia, ok? — ela assentiu. — Eles vão te levar para algum lugar dentro do perímetro, mas nós não sabemos onde. Você vai ficar, provavelmente, com um do outro time te vigiando enquanto nós te procuramos. A previsão é que terminemos o jogo em uma hora.

— E se vocês não me acharem? — ela perguntou.

— A gente vai te achar. E depois disso, ganhamos a competição.

— E se New Green achar a cobaia deles primeiro?

— Eles não vão achar. — garanti. Ela voltou a roer a unha, tão nervosa quanto antes. Pelo visto, não tinha acreditado no que eu tinha dito. — O que foi, Silly?

— Isso só não parece certo. New Green jogou muito limpo até agora, sem passar a perna na gente. — ela largou as mãos. — Eu não to me sentindo bem com isso.

— Nina, você não pode desistir agora. Falta muito pouco para acabar. Se eles não fizeram nada até agora, acho que não vão fazer mais.

— Achar não é certeza. Eu odeio incertezas, e estou com uma agora.

Ela colocou as mãos no bolso da blusa, de novo, e olhou para os seus sapatos. Era um par de sapatilhas brancas, com um laço da mesma cor em cima. Ela não estava confortável com a situação, e eu sabia que parte disso era minha culpa.

— Eu vou te dar uma certeza agora, então. — me aproximei dela, e levantei seu rosto. — Eu vou proteger. Não importa quem, quando ou onde, mas eu vou te proteger. Eu não vou deixar ninguém machucar você, Nina.

Os olhos castanhos dela parecem ter ganhado um pouco mais de cor e brilho depois que eu disse isso. Eles estavam tão perto do meu, como sua testa, seu nariz e sua boca. Ela respirou, e eu pude sentir o ar quente que saiu dela. Não era só o ar, ela também estava quente. Olhei para a boca dela, sem resistir à tentação, mas ela também fez o mesmo.

Meu coração voltou a acelerar. Tão alto, que eu pude ouvir como se fosse dois corações batendo. Não, realmente eram dois corações batendo rápido como se fossem explodir qualquer hora. Juntos, dois corações batiam iguais.

E cada vez fomos nos aproximando mais, até que um som alto ressoou pelo galpão. Era como o sinal da escola na troca de aula, dizendo que era a hora de encontrar com New Green e começar a Caça.

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Sinal verde: pode começar a amar o Kyle!

❤️ Qual é o nome do shipper? ❤️

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