Você Mudou a Minha Vida ✔ [Re...

By FerreiraBarbosa3

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Essa história está em Degustação. Elisa Holz é uma jovem sem casa e sem família a procura de um emprego. Sua... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Epílogo
Agradecimentos e Novidades
LIVRO 2
IMPORTANTE

Capítulo 51

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By FerreiraBarbosa3

Elisa Holz

Se eu ainda estou chateada com aquele acéfalo? Oh sim, eu estou.

A imprudência de Thomas me deixou tão irritada, que eu tive dificuldade em dormir naquela noite. 

Bom na verdade eu tive dificuldade porque já havia me acostumado em dividir a cama com ele. Mas sim, eu estava muito chateada e nada justificava isso.

Nem Paul conseguiu me animar naquela noite. E Paul sempre me anima quando estamos juntos. Sou sua parceira de dominó e amo vê-lo zoar seus amigos quando jogamos juntos e ganhamos.

Fiquei com Constance e Paul por uns três dias até que estivesse verdadeiramente mais calma e Thomas não parou de me ligar dizendo que estava com saudades e tudo mais.

Deus, ele as vezes é um grude e isso é bem chato, mas na maioria das vezes não me importo.

Quando voltei para casa, fui recebida pelas crianças que gritaram dizendo Lisa que Saudades!

Fiquei somente três dias fora, mas eles fizeram parecer que foi uma eternidade. Thomas foi outro que me apertou ao me abraçar e murmurou muitas desculpas . E faz quase uma semana que ele me manda buquês de flores com bilhetes de perdão. A cada hora chega um novo buquê aqui no restaurante.

Após assinar o recebimento das flores, o entregador se fastou e coloquei as margaridas sobre o balcão.

- Gina arranje outro vaso. - falei e a mesma sorriu. 

Eu ficava com pena de jogar as flores fora, mesmo sabendo que recebia uma por hora. Mas achei a solução perfeita, flores em todas as mesas e isso pareceu agradar os clientes.

- Meu irmão é um chato, mas até que tem boas ideias. - disse Nora pondo um vaso com rosas sobre a mesa sete.

- Já falei para ele parar, mas ele disse que não irá parar até que eu o perdoe totalmente.

- Ficará uns três anos recebendo flores então.

- Hey, eu não sou rancorosa. - reclamei em protesto e a mesma pôs a mão na cintura e me olhou de forma irônica.

- Elisa você ficou duas semanas sem falar comigo só porque zoei suas unhas borradas que foram pintadas por Ava.

- Você fez aquilo porque ela nunca pintou as suas. - rebati e ela fez uma cara de poucos amigos.

- Isso por culpa de Thomas que não me deixou ensinar ela fazer as unhas.

- Chorona. - respondi.

- Oh fique quieta. - ela rebateu me dando as costas. Gina voltou com outro vaso e prendeu as flores com um laço. Então colocou as margaridas dentro do vaso com pouca água e depois de ajeitá-las as pôs sobre a mesa.

- Gina você já trabalhou em floricultura? - perguntei pois ela fazia ótimos arranjos.

- Sim. Foi na época da faculdade, precisava de dinheiro e uma vizinha tinha uma floricultura e me ofereceu o emprego.

- Isso explica você ser ótima fazendo isso. - respondo apontando para o vaso.

- Aprendi muito com a Senhora Wright. - ela responde antes de pedir licença e sair.

A porta da frente se abre e Danielle entra com Dylan no colo. Ela parecia está bem, mas ainda estava visivelmente abalada com tudo o que ocorrera.

- Olá meninas. - ela diz ao se aproximar de nós - Dá oi a elas meu amor. - Dylan balança a mãozinha arrancando de mim e de Nora um ownt - Eu sei, eu quem ensinei.

- Até que você está ensinando coisas legais para ele. - Nora falou fazendo-nos olha-la - Achei que iria ensina-lo a fazer compras e esse tipo de coisa.

- Você é ridícula Nora. - Danielle falou chateada - Eu não irei ensina-lo apenas a fazer compras.

Eu e Nora rimos, enquanto ela colocava a bolsa de Dylan sobre a mesa.

- Bom meninas nós temos que ir ver os nossos vestidos de damas. - Danielle falou.

- Estamos apenas esperando por Gabrielle. - respondi observando Nora fazer careta para Dylan - Seu objetivo é fazê-lo rir ou chorar? - Danielle dá uma gargalhada e Nora me lança um olhar feio - Esse olhar assusta os seus irmãos, mas a mim não.

Ela abre a boca para responder, mas franze a testa ao olhar para algo atrás de nós.

- O que diabos você faz aqui? - ela pergunta irritada fazendo a mim e a Danielle nos virarmos e ao fazê-lo vemos Yuri ali parado.

Meus olhos vão direto para Danielle que fica visivelmente assustada e tensa.

- Sai daqui Yuri! - aviso levando a cadeira para frente - Ninguém te convidou e ninguém te quer aqui!

- Eu só vim conversar. - ele falou colocando as mãos nos bolsos. Seus olhos estavam sobre Danielle que apertou Dylan perto de si - Podemos conversar?

- Não! - Nora responde - Acho que meu irmão e Chris foram claros e duros com você quando disseram para você ficar longe dela. E se não quiser uma medida cautelar na sua conta é melhor você sair.

- Danielle por favor. - ele diz ignorando Nora - Eu não quero brigar, quero apenas conversar.

Nós olhamos para Danielle que se manteve em silêncio. Então ela assentiu e eu e Nora abrimos a boca para protestar.

- Converso com você, mas as duas ficam comigo. - então nos acalmamos e Yuri se aproxima - Seja rápido, tenho coisas a fazer.

- Ok. Eu sinto muito. - eu e Nora fizemos um hum e ele prosseguiu nos ignorando - Sei que fui um idiota.

- Pelo menos isso você assumi isso. - respondi e Nora riu. Danielle me lançou um olhar de pare e voltou a encará-lo.

- Sei que fui um idiota e eu não deveria ter te tratado daquele jeito no hospital. Eu estava apenas descontando minhas frustrações em você e no seu namorado.

- Que namorado? - Nora perguntou para mim.

- Acho que ele está falando do Chris.

- Ah.

- Eu não deveria ter feito aquilo e eu sinto muito. - Yuri havia sido um idiota com Danielle e mesmo tendo todos os motivos para desconfiar ou desacreditar nele, eu não fiz, pois ele me pareceu sincero - Eu estive pensado muito nos últimos dois meses sobre você e o bebê e eu pensei em te procurar e te dizer que estou aqui para o que precisar. E se você deixar ou quiser eu estou disposto a assumir essa criança.

- Por essa eu não esperava. - Nora comentou ao meu lado.

- Nem eu. - respondi meio surpresa.

Nossos olhos estavam sobre Danielle que ajeitava Dylan no seu colo. Olhei para Yuri que agora olhava para o bebê um tanto quanto curioso.

- Yuri eu agradeço você ter vindo aqui me pedir perdão. Saiba que eu aceito o seu pedido de desculpas, mas não há necessidade de você assumir essa criança. Eu não quero que o meu filho tenha um pai apenas em fins de semanas alternados. Não quero que ele cresça assim. Quero que ele seja amado pelos dois lado e não acho que você o ame assim.

- Danielle você não sabe o que eu sinto.

- Sei que você não esteve lá desde o início e sei que o Thomas te contou que eu quase tive um aborto. Você não se importou, não ligou ou procurou saber se estávamos bem. - ela falou tudo de forma calma e impressionei-me por vê-la tão calma nesse momento.

- Eu estou aqui agora.

- Agradeço a você por isso, mas não precisa. Mas eu não posso tirar o seu direito e se é o que você quer, então o assuma. Mas saiba que se fizer isso você estará se comprometendo com essa criança por sua vida inteira e não apenas por alguns fins de semanas ou por alguns dólares.

Yuri assentiu e pareceu ponderar o que ela dissera.

- Ih caramba. - olhei para Nora que apontou com o queixo e assim que fiz vislumbrei Chris entrar no restaurante.

Ele apenas olhou para Yuri que estava de costas e fez uma cara de irritada. Antes dele sequer dar um passo, Danielle correu para ele.

- Chris calma. - ela pediu - Ele apenas veio se desculpar. - Yuri se virou e eu e Nora fomos para o lado de Chris.

- Papa. - Dylan falou de forma fofa para Chris que ainda olhava Yuri irritado.

- Chris está tudo bem. - Danny tenta o acalmar e ele olha para ela.

- Você esqueceu a chupeta dele no carro. - falou entregando o objeto a Danielle que agradeceu.

- Nem percebi. - murmurou olhando para Dylan que estava com a mão enfiada na boca.

- E você nem deu falta né bebê? - ele deu um gritinho e ela riu - Vou considerar isso como um não. - seus olhos então voltaram-se para Chris - Obrigada.

- De nada. - ele respondeu e dá um beijo na testa de Dylan - Seja legal com a mamãe hein.

- Mama.

- Ownt ele é tão lindo. - Nora fala toda boba - Me dá até vontade de ter um, mas só de lembrar que dão um trabalhão e que o Eliot não quer ter filhos agora a vontade passa.

Reviro os olhos e ganho um tapinha no braço por parte dela.

- Ai! - reclamo e a mesma revira os olhos. 

Chris se despede de nós e dá um último olhar para Yuri que pareceu ser controlar.

Danielle foi até o balcão e guardou a chupeta na bolsa, então voltou sua atenção para Yuri que a observava.

- Era somente isso? - perguntou cansada.

- Sim.

- Acho que já estamos resolvidos e se quiser...

- Acho melhor dar um fora da sua vida de uma vez. - ele a cortou - Não quero me meter no meio de algo ou da sua família. - ele diz olhando para Dylan e Danielle parece ficar confusa, mas eu logo entendo e faço uma cara de não pergunte - A proposito seu filho é lindo.

- Obrigada. - ela agradeceu - Por que você estava no hospital? - perguntou curiosa ao invés de dispensá-lo.

- Minha noiva sofreu um acidente. - explicou com um tom triste. De repente tudo estava silencioso até Yuri falar novamente - Adeus Danielle.

- Adeus Yuri.

Então aquele era o fim definitivo e aliviante acho que para ambos os lados. Yuri se virou e saiu. Todo o ar ficou mais calmo, então olhei para Danielle que prendeu seus olhos na porta e soltou a respiração.

- Você está bem Danny? - pergunto e ela me olha sorrindo.

- Estou. Na verdade estou ótima e me sinto muito aliviada.

- Isso é visível. - Nora respondeu - Eu vou na cozinha pegar minha bolsa e a gente encontra a Gabrielle na boutique. - arqueio a sobrancelha e ela me entrega o celular.

- Nora me encontrem na boutique da quatorze. Me enrolei na faculdade e encontro vocês lá em quinze minutos. Gabrielle. - leio a mensagem e Nora vai até a cozinha.

- Elisa.

- Sim?

- Eu queria te contar algo.

- O que?

- Vou convidar a Giselle para ser a madrinha do meu bebê junto ao Chris e eu não quero que você se sinta chateada.

- Por que acha que eu me chatearia? - perguntei mesmo sabendo o porque.

- Porque você era a minha primeira opção e é a minha melhor amiga. - justificou.

- Está tudo bem Danielle.

- Você é tão compreensiva. - ela sorriu ao dizer isso e sorri também - Nora não compreenderia.

- Verdade. Mas essa decisão tem haver com o Dylan?

- Sim. Assim como tenho o amor do Dylan, gostaria que ela tivesse do meu bebê.

- Esse bebê será muito amado Danny. - os olhos dele enchem-se de água e evito sorrir.

- Eu sei, obrigada Elisa. - diz com a voz um pouco embargada.

- Pelo quê? - questiono confusa.

- Por estar comigo.

- Sempre Danny, sempre.

- Pronto moças, já peguei a minha bolsa e... Danielle por que você está chorando? - Nora perguntou preocupada.

- Porque estou muito hormonal e choro por tudo.

- Você sempre foi assim, a gravidez é apenas uma desculpa. - Nora respondeu pegando a bolsa do Dylan - Vamos!

Depois de pedir a Frabizzio que me colocasse no carro, nós partimos.

Chegamos a tal Boutique e só pela faixada já me senti deslocada. Nora tentou me ajudar a descer do carro, porém em vão, então o segurança que estava ali me tirou e depois de agradecê-lo entramos no local.

Gabrielle estava analisando alguns vestidos e ao nos vê acenou nos chamando com mão.

Após nos aproximarmos uma vendedora veio nos atender.

- Como posso ajudá-las? - perguntou passando os olhos por todas nós.

- Estamos procurando vestidos de damas para um casamento na praia. - Gabrielle respondeu - A cor de preferencia é rosa ou salmão. Danna quer claro. - falou a última frase para nós três.

- Vocês tem um estilo de preferencia? - perguntou a vendedora olhando para Dylan - Seu filho é uma graça.

- Muito obrigada. - Danielle respondeu sorrindo - Eu adoraria um vestido que mostrasse que estou linda grávida, mas que não roube a atenção da noiva.

- Certo... - falou meio vaga.

- Com costas aberta. - Nora respondeu - E decote.

- Por que decote? - perguntei.

- Vestido decotado dependendo do modelo é lindo.

- Ela está certa. - Danny comenta.

- Acho que tenho alguns vestidos nesse estilo. Por favor me acompanhem. - nós a seguimos até um dos muitos cabideiros e olhamos os vestidos expostos em alguns manequins.

Ela retirou quatro vestidos de estilos diferentes, porém da mesma cor e nos mostrou.

Acabamos escolhendo um rosa claro com decote e costas abertas. Nora e Danielle foram experimentar e fiquei com Dylan enquanto Gabrielle fora atender o celular.

- Você conhece Thomas Miller? - a vendedora perguntou deixando-me surpresa.

- Sim, somos namorados. - respondi meio desconfiada - Você o conhece?

- Sim eramos amigos, mas ele foi morar fora e depois que voltou voltamos a nos falar, mas a Carly não gostava muito de mim e então cortamos relações.

- Entendi. - respondi - Vocês eram muito amigos?

- Sim. Eu costumava a andar com ele e com o dramático do Eliot. Não sei como a irmã dele não me reconheceu. - falou meio confusa.

- Vai ver você mudou.

- Apenas no tamanho mesmo. - respondeu divertida - A proposito me chamo Summer, Summer Makcle. 

- Prazer Elisa Holz. - apertei sua mão e sorri simpática - Se eu falar que te vi ele se lembrará de você?

- Não se usar o sobrenome Mackle, esse é o meu sobrenome de casada. Fale Summer Simpson. Ele então saberá.

- Summer Simpson? - Nora fala se fazendo presente - Você é a Summer Simpson? - ela assente e a boca de Nora se abre em meio choque - Nossa, mas reparando bem é você mesmo. Como não te reconheci? - perguntou de forma retórica - Fácil você cortou os cabelos. Meu Deus!

Summer ficou meio envergonhada e sorriu.

- Você não mudou muito Nora. Apenas cresceu.

- Obrigada. Mas como vão as coisas?

- Bem, me casei e tenho duas enteadas e um filho pequeno. - respondeu com um belo sorriso - E você?

- Namorando o Eliot e trabalhando em um restaurante.

- Você e o Eliot? - Nora assente - Nem vou dizer que não esperava, porque imaginava que em algum momento isso acontecesse.

- Por que diz isso? - Nora perguntou tentando amarrar o laço do vestido, mas Summer logo foi ajudá-la.

- Eliot me contou que você foi o sexo mais incrível que ele teve, falou que se você não fosse irmã do melhor amigo dele, ele com certeza te pediria em namoro.

- Ele te contou sobre nós?

- Ele me contava sobre tudo que não podia falar com Thomas. Acho que ele precisava desabafar.

- Como estou? - Danielle questionou.

- Está linda. - respondi de forma verdadeira, pois ela realmente estava. O barrigão dela, deixava-a ainda mais bela e ela não parecia nada incomodada pela enorme barriga.

- Você está maravilhosa Danielle. - Nora respondeu - Lembra de Summer Simpson?

- Aquela loira que andava com Thomas e Eliot? - Nora assentiu - Lembro sim, também lembro que sentia raiva dela por ter namorado o Ash. 

Eu e Nora rimos e Summer sorriu antes de falar:

- Acredite, ele não era lá grande coisa. Mostrava-se um cavaleiro na frente dos outros, mas pessoalmente era bem chato e toxico. - Summer respondeu enquanto Danielle fez uma cara confusa - Eu sou a Summer Simpson.

Danielle franziu a testa e de repente abriu a boca em choque e então veio a vergonha. 

- Ai meu Deus, me desculpa. Isso tudo foi na época do Colegial. Nossa você está tão diferente e...

- Ela já entendeu Danny. - respondo tentando aliviar seu pânico e nervosismo.

- Me desculpe. - Danielle pede vermelha.

- Tudo bem, já imaginava que você não gostava de mim por causa disso. Todos sabiam da sua queda pelo Ash. Mas como disse, ele era um imbecil.

- Estou a costumada com o tipo. - ela respondeu dando ombros.

- Acostumada com quais tipos? - Gabrielle perguntou - Nossa vocês estão ótimas. - as elogiou.

- Obrigada. - Danny respondeu e Nora sorriu - Estou acostumada com o tipo imbecil.

- Todas estamos. - ela falou - Acho melhor eu à Elisa experimentarmos os nossos vestidos.

- Nora preciso da sua ajuda. - respondi enquanto entregava um Dylan muito ansioso para Danielle.

- Tudo bem. Vamos.

Nora ajudou-me na hora de ficar em pé para que o vestido descesse e depois de ajeita-lo corretamente deixamos o provador.

- Então? - perguntei olhando para elas.

- Acho que o Thomas vai se divertir ao tirá-lo de você. - Danielle comentou sorrindo maliciosamente.

- Não seja ridícula. - respondo sentindo-me envergonhada.

Gabrielle voltou com o vestido em corpo e fez uma careta.

- Algum problema? - Summer questionou preocupada.

- Eu odeio rosa. - respondeu ainda fazendo careta.

- Eu também não gosto, prefiro...

- Preto. - eu e Nora cortamos Danielle e ela assentiu.

- Senhorita Mackle. - Gabrielle a chamou - Nós temos mais duas Damas que não puderam vir, uma mora no Havaí e a outra teve que ir a uma audiência, mas virá provar o vestido. Teria como encomendar um vestido do mesmo tamanho que esse para enviarmos para o Havaí.

- A outra jovem veste o mesmo que você? 

- Sim. 

- Então sim tem como. Mas quando a outra dama virá provar o vestido?

- Amanhã. 

- Ok. Não acho que teremos que fazer reparos, apenas no da Danielle porque está um pouquinho largo.

- Não a necessidade. - ela respondeu - O casamento é no próximo mês e até lá engordo mais.

- Você realmente é uma grávida surpreendente. - Nora comentou - A maioria reclama que está gorda e tudo mais.

- Pra que reclamar se estou adorando isso?

Nora estava certa, Danielle é uma grávida surpreendente mesmo.

Após terem dito que pegariam o vestido uma semana antes do casamento, elas se despediram de Summer e deixaram a Boutique.

Danielle falou que pegaria o táxi com Gabrielle dizendo que o caminho dela, era o mesmo de uma loja de roupas infantil e que ela queria comprar um terninho para Dylan e Dustin usarem no casamento.

Sendo assim, nos despedimos e o mesmo segurança me pôs no carro. Após agradecê-lo, Nora deu partida para me levar para casa.

Reparei que Nora estava estranhamente inquieta. O que era estranho para ela.

- Qual é o problema? - questionei olhando-a.

- Nenhum.

- Você mente tão mal quanto seu irmão. - ela suspirou e parou no sinal vermelho.

- Sabe o Miguel?

- O rapaz atropelado? - questionei lembrando do rapaz. Desde o acidente, Nora deu assistência a ele.

Eliot pediu ajuda a um amigo da polícia para achar os pais do garoto e Nora vez ou outra o visitava no hospital. De acordo com Nora, ele não falava muito. Não respondeu as perguntas da polícia e nem as de Eliot.  Mesmo que esse argumentasse que assim seria difícil de ajudá-lo.

- Sim. Nós encontramos a mãe. - ela falou com um tom chateado.

- Por que isso não é bom?

- Porque ela está presa respondendo por porte ilegal de drogas.

- Droga e agora?

- Ele provavelmente irá para uma casa temporária ou um abrigo de menores até que complete dezoito anos.

- Coitado Nora. Isso não é bom para uma criança. Se eu como adulta não gostava, imagina ele.

- Pois é. E aquele garoto apesar de ter a pose machão não aguentará por muito tempo e acabará fugindo.

- E o que o Eliot propôs a fazer? - Nora não respondeu apenas apertou o volante com força e deu uma pisada no acelerado - Seu irmão me deixou paraplégica por causa de uma imprudência, não quero que você nos mate. - ela desacelerou e murmurou um pedido de desculpas.

- Eu propus que nos tornássemos o lar temporário para ele e o Eliot...

- O que ele disse? 

- Ele disse que é loucura e que eu não estou pensando direito. - falou irritada - Ele é um idiota, eu estou pensando direito.

- Você realmente estar? - ela me olha indignada e então volta a atenção para estrada - Não estou dizendo que você não pode fazer isso, mas por que está fazendo? Responda-me com sinceridade. - falo sentindo que havia algo mais. Ela então para o carro no acostamento e olha para mim.

- Eu sabia o que o Thomas estava fazendo. - olhei-a com uma cara de esclareça e ela suspirou - Sabia que ele estava vendendo drogas. - abro minha boca meio chocada e ela prossegue - Eu o vi fazendo isso, mas não disse nada para os meus pais. Arrependo-me disso, porque talvez se eu tivesse feito algo tudo isso não teria acontecido.

- Então você quer fazer isso pelo Miguel para que ele não passe por tudo o que o seu irmão passou? - pergunto e a mesma assente - Nora você não deve fazer isso apenas por isso. Não se esqueça que estamos falando de um jovem.

- Eu sei Elisa, eu sei. E não é apenas por isso, quais chances ele terá se eu não tiver boas pessoas para ajudá-lo?

Ok, duas coisas notáveis aqui. A primeira: Nora estava decidida, então não havia muito o que falar. E a segunda: Ela esperava que eu a apoiasse.

E que sou eu para me opor?

- Acho que são poucas, mas se você estiver realmente disposta a isso, então vá em frente. - ela abriu um enorme sorriso e me abraçou.

- Obrigada, você é uma ótima amiga e uma excelente cunhada. Até que meu irmão soube escolher bem. - nos afastamos e arquei a sobrancelha para ela - Entre nós duas, as escolhas de namoradas dele era péssima. Carly só entrou no bom patamar, quando ficou grávida, pois nem ela ter mudado fez-me gostar dela. 

- Ela era tão horrível assim Nora? - questionei enquanto ela religava o carro - Danna me contou o que aconteceu entre elas e o seu irmão também contou todo o romance dos dois. Por um lado a acho detestável e por outro admirável. 

- Essa é uma ótima jeito de defini-lá. Ela pode ter mudado, mas sempre haverá desconfiança. - após isso entramos em uma breve conversa. 

Nora estacionou e Thomas desceu para me pegar. 

Ele estava animado e subiu falando sobre o tal show que iremos hoje.

Deus o que eu não faço por ele?

- Você irá amar! - não, eu não irei - Vai ser incrível! - eu duvido muito - É sério amor, você vai adorar. À Dolly é incrível e na minha opinião uma das melhores cantoras country's. 

Mesmo que eu não estivesse nem um pingo animada para aquilo, sorri e assenti afirmando que amaria aquilo. 

E nesse momento descobri que sou uma excelente atriz. 

-//-

O horário de sair de casa para ir ao tal show chegou e a desanimação me abateu.

Vamos lá Elisa, é pelo Thomas que você está fazendo isso. 

E com essas palavras em mente, deixei o quarto e fui para sala. 

James estava jogado no sofá com Adam e Ava ao seu lado. Adam estava dormindo o que achei estranho. Ava e James estavam muito concentrados vendo Princesinha Sófia em era uma vez.

Aproximei-me do sofá e toquei a bochecha de Adam.

- Ele está cansado. - James falou - Disse que queria dormir. - assenti ainda meio preocupada e Thomas apareceu usando uma calça de couro masculina, uma blusa branca de botões e um chapéu de cowboy.

James assobiou e ele sorriu.

- Eu sei, estou magnifico. 

- Convencido. - eu e ele dissemos juntos.

- Vamos querida, se não nos atrasamos.

Eu realmente queria me atrasar.

- Claro.  - dei um beijo em Adam, outro em Ava e por fim em James que sorriu dizendo minha vez.

Após Thomas dar um beijo nas crianças, ele especificou as regras para o irmão e me levou para fora.

No carro tocava uma das músicas da Dolly Parton.

Thomas cantava animado fazendo-me ri. Meu Deus ele é hilário.

- Hey, eu não te contei. - falei depois dele ter finalizado Jolene, música que eu ouvi uma vez na voz da Miley Cyrus.

- O que?

- Encontrei uma antiga amiga sua.

- Sério? Quem? - desviou o olhar rapidamente da estrada para me encarar.

- Summer Makcle, quer dizer Summer Simpson. - ele me olha surpreso e franze a testa.

- Summer Simpson?

- Sim. Ela é gerente da boutique onde alugamos os vestidos de damas.

- Nossa, que mundo pequeno. - comentou de forma insegura - Ela está bem?

- Sim. Casada com duas enteadas e um filho pequeno. Perguntou por você e pelo Eliot. Acho que vocês deveriam ir vê-la.

- Você não se incomodaria com isso? - perguntou meio inseguro como se temesse ir vê-la sem meu consentimento.

- Você já tiveram algo?

- Claro que não. Eramos apenas amigos.

- Então não me incomodo.

Contei a Thomas tudo o que aconteceu na boutique e ele riu quando soube da gafe que Danielle cometera.

Chegamos ao local do show e após estacionar, nós descemos do carro e fomos para o local.

O lugar estava enchendo e Thomas passava por todos dizendo: Licença, estamos passando. A prioridade é dela.

E após chegarmos perto da grade o olhei.

- Então você apenas me trouxe porque queria passe livre? - perguntei divertida.

- Obvio que não! - ele respondeu indignado - Mas você ser cadeirante ajuda muito. - dei um tapa em sua perna e o mesmo riu.

O local rapidamente encheu e depois de mais ou menos meia hora a banda de abertura começou a tocar You are my sunshine do Johnny Cash e todos inclusive eu cantei a música.

Admito que gostava do cantor e que sei algumas músicas dele. 

Ao finalizar, a banda agradeceu e deixou o palco, então Dolly Parton subiu ao palco e começou o seu show.

O show até que estava sendo agradável, a mulher em questão transmitia tudo o que sentia através de cada canção. 

- Eu adoro essa canção. - Thomas falou em meu ouvido enquanto a próxima música começava a tocar. 

I liein bed beside you and watch you wlile you sleep

And wonder who i was before i loved you 

Lying here beside you felling so complete 

Thinking how i love and need and trust you 

(Eu deito na cama ao se lado e vejo você enquanto você dorme)

(E saber quem eu era antes de eu te amar)

(Deitada aqui ao seu lado sentindo-se tão tão completa)

(Pensando em como eu amo e preciso e confio em você)

Ele cantou a primeira estrofe da música ao pé do meu ouvido fazendo o meu coração acelerar e os pelos do meu braço de arrepiar. A letra da canção fez-me refletir e sentir que tudo aquilo era verdade.

Because i love you, i'm a brand new person now

Because you love me 

I can face the word and have the cause i love you 

Because you love me , because i love you 

( Porque eu te amo e sou uma nova pessoa agora)

(Porque você me ama)

(Eu posso enfrentar o mundo e ter a causa eu te amo)

(Porque você me ama)

(Porque eu te amo)

Ele continuou a cantar e eu continuei sentindo que aquela música realmente definia aquilo que eu sentia por ele.

A música prosseguiu e ele continuou a canta-la e a cada palavra cantada, meu coração se aquecia e eu sentia um estranho sentimento nunca sentido por mim antes.

Because i love you
(Porque eu te amo)

Mesmo que aquele fosse o refrão, senti-me tentada em responder eu também.

Isso me fez perceber que eu o amava. E ao perceber isso meu coração disparou, minhas mãos começaram a soar e um friozinho se alojou em meu estômago.

Eu o amo e isso é meio estranho.

Não que Thomas não merecesse o meu amor. Não, ele realmente merecia. Na verdade eu não esperava amar alguém assim.

Com Oliver não existiu esse sentimento e eu nunca achei que encontraria alguém para sentir isso. Mas acabei encontrando.

- Elisa? - ouvi a voz preocupada de Thomas perto de mim e olhei - Está tudo bem?

- Sim. - respondi - Beije-me.

- O quê?

- Me beije. - repeti e ele fez. Talvez esse não tenha sido o beijo mais a apaixonado que demos, mas ele certamente foi o melhor que já demos.

Foi o modo de lhe mostrar o que eu sentia e ele me pareceu sentir o mesmo.

Nos afastamos e ele me mostra o seu sorriso fazendo-me sorrir também.

Quem diria que eu descobriria o que sinto por Thomas em um show country que eu nem queria estar. E foi através de uma música que descobri isso.

Obrigada Dolly Parton

N/A: Gente eu quero agradecer a vocês pelas trinta mil visualizações. Eu sei que já passamos disso, mas eu queria ter publicado esse capítulo antes quando tínhamos  alcançado essa marca. Porém só consegui terminá-lo ontem e revisá-lo hoje. Muito Obrigada!!!

A música na mídia é da cantora country Dolly Parton: Because i love you!

Espero que tenham gostado. Desculpem-me por qualquer erro e beijos e até a próxima!

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