TH NARRANDO
Sai do morro do Luan e fui pro meu, indo direto pra boca principal, a essa hora os mano ainda não estariam lá, devem ter saído pra fazer alguma cobrança ou sei la oque, abri uma gaveta la que por sinal estava trancada, isso com certeza é coisa do Guto, abri a mesma com uma chave que encontrei em cima da mesa, peguei um saquinho de pó coloquei em cima da mesa, organizando o mesmo em quatro carrerinhas, peguei uma
nota de $50 reais, embolei ela é cherei todas as quatro carreiras, de imediato meu nariz começou a coçar, se fosse outra pessoa pararia por causa desse sinal , mas eu ja tava muito louco pra saber oque era certo ou não, peguei uma seringa com as mãos trêmulas, preucurei um frasco de loló, injetei o líquido na veia do meu braço esquerdo
Tudo em minha volta começou a rodar, como se fosse flexes de memórias e ne uma delas eu vi a aghata sendo estuprada pelo filho da puta do Bruno, fechei minhas mãos com força e fui em direção a porta, tentei abri mais acabei me atrapalhando com as chaves derrubando ela no chão, escutei passos do outro lado da porta e logo depôs uma sequência de socos, em alguns minutos os socos sessaram dando lugar a um barulho estridente de um tiro, e logo depôs o grego e o Guto passaram pela porta entrando na sala com suas armas em punho
GUTO -que porra você ta fazendo aqui Thomas? - perguntou visivelmente nervoso
GREGO - VOCÊ SE DROGOU TH? - perguntou assim que viu as coisas espalhadas pela mesa -CARA VOCÊ SABE MUITO BEM QUE NÃO PODE FAZER ISSO CARALHO -falou gritando
TH - vão se fuder bando de porra - falei passando passando mão na minha cabeça
GUTO - pra onde você ta indo Thomas? - perguntou me olhando enquanto eu caminhava em direção a porta
TH - pra puta que pariu
GREGO - você não vai sair dessa sala TH - falou vindo até mim
TH - eu vou sair sim, nem que pra isso eu tenha que matar um de vocês dois -Falei pegando minha arma, que estava na minha cintura, e logo depôs apontando pra eles
GREGO - Que porra você ta fazendo cara - falou chegando mas perto
TH - EU FALEI PRA VOCÊS SAIREM DE PERTO PORRA - falei gritando enquanto apontava a arma na direção deles
GREGO - SOLTA A PORRA DESSA ARMA THOMAS
TH - EU VOU ATIRAR CARALHO - gritei nervoso
GREGO -ENTÃO ATIRA- gritou batendo no peito - NÃO É ISSO MESMO QUE VOCE QUER? ENTÃO VAI EM FRENTE, ATIRE E ME MA...
Tava com a arma na minha mão quando me assustei com a presença do Guto atrás de mim e acabei apertando o gatilho atirando no grego
GUTO - olha a porra que você fez Thomas, solta a porra dessa arma, você vai acaber machucando mais alguém
Falou logo após tirar sua blusa para tentar estancar o sangue no ombro do grego
TH - eu não vou soltar nada, SAIA DE PERTO DE MIM OU...
GUTO - OU OQUE PORRA, OLHA OQUE VOCÊ FEZ THOMAS, SOLTA ESSA ARMA AGORA
TH- ou você se afasta Gustavo ou eu vou atirar em mim mesmo - falei me recuperando do susto e apontando a arma para a minha cabeça
GUTO - mas que porra você ta falando, solta isso TH- falou agora em pé na minha frente
TH - e isso mesmo, agora se afaste de mim
-Falei apontado a arma em minha cabeça
GUTO - tudo bem Thomas, eu vou me afasta agora abaixa a arma com calma
Sai da boca ignorando totalmente o Guto
GUTO NARRANDO
Fui fazer umas cobranças junto com o grego hoje la no asfalto, mas graças a Deus tudo foi resolvido de forma rápido, logo estávamos de volta no morro, fui pra boca guarda a fuzil e o grego veio logo atrás para guarda a dele também, chegamos na boca e a porta da sala do Thomas estava trancada, só que eu fui o último a esta la e me lembro perfeitamente de ter deixado a porta aberta,cheguei perto da porta e escutei um barulho de Chaves seguidos de palavrões
GREGO - é o Thomas que tá ai dentro porra? Perguntou me olhando
GUTO - e pra ele ta com a porta fechada so significa uma coisa
GREGO - que esse arrombado do Caralho esta se drogando- falou nervoso
GUTO - abre essa porra Thomas - Falei dando socos na porta, não obtendo resposta
GREGO - sai daí porra
-Falou me empurrando com a arma na mão, o mesmo deu um tiro na fechadura fazendo a porta se abri
GUTO - que porra você ta fazendo aqui Thomas
GREGO - VOCÊ SE DROGOU TH? -perguntou nervoso - CARA VOCÊ SABE MUITO BEM QUE NÃO PODE FAZER ISSO CARALHO -Falou gritando
TH - vão se fuder bando de porra - falou passando a mão no cabelo
GUTO - pra onde você ta indo? -Falei olhando pro TH que andava em direção a porta
TH -pra puta que pariu
GREGO - você não vai sair dessa sala TH
TH - eu vou sair daquei, nem que pra isso eu tenha que matar um de vocês- Falou com um olhar frio, olhei pra mão do mesmo e ele já estava com a arma em punho apontando pro grego e pra mim
GREGO - que porra você ta fazendo cara
TH - EU FALEI PRA VOCÊS SAIREM DE PERTO PORRA - gritou apontando a arma
GREGO - SOLTA A PORRA DESSA ARMA THOMAS
TH - EU VOU ATIRAR CARALHO
GREGO - ENTÃO ATIRA- gritou batendo no peito - NÃO É ISSO MESMO QUE VOCE QUER? , ENTÃO VAI EM FRENTE, ATIRE E ME MA...
Fui me aproximando por trás do Thomas para tentar pegar a arma de sua, porém o mesmo me viu e acabou atirando no ombro do grego
GUTO - olha a porra que você fez Thomas, solta a porra dessa arma, você vai acabar machucando mais alguém -Falei tirando minha blusa para estancar o machucado do grego
TH - Eu não vou soltar nada, SAIA DE PERTO DE MIM OU...
GUTO - OU OQUE PORRA, OLHA OQUE VOCÊ FEZ THOMAS, SOLTA ESSA ARMA AGORA
Ele ficou um tempo me encarando, quando eu pensei que ele fosse solta a arma ele continua
TH- ou você se afasta Gustavo ou eu vou atirar em mim mesmo -Falou de cabeça baixa
GUTO- mas que porra você ta falando, solta issk
TH - e isso mesmo, agora se afaste de mim -Falou levantando a cabeça e colocando a arma em sua cabeça
GUTO - tudo bem Thomas, eu vou me afastar, agora abaixa a arma com calma
Ele jogou a arma no chão e saiu da boca me ignorando
GREGO - eu ainda to aqui tá, e so pra constar eu to com uma bala alojada no meu ombro senhor Gustavo - É o Thomas atira e eu aturo o mal humor
GUTO - tudo bem senhor reclamão, vem vou te levar pro hospital
Levei o grego pro hospital e graças a Deus não foi nada grave, o médico so mandou ele ficar de repouso e beber bastante líquido, já era noite e não tive notícias do thomas oque me deixa bastante preocupado ainda mas pelo fato dele estar drogado a essa hora, e os perigos que ele demonstra contra ele mesmo
TH NARRAMDO
Sai da boca com minha mente a mil, como assim eu tive coragem de atirar no grego porra, parei de correr e percebi que tava perto de casa, abri a porta entrei em casa dando de cara com a Aghata
AGHATA - posso saber a onde você tava Thomas? - perguntou cheia de marra pro meu lado
TH - não é da sua conta porra - falei curto e Grosso
AGHATA - como assim não é da minha conta, você sabe quantas vezes eu liguei pra você hoje, você tem noção disso, custava avisar Thomas - perguntou cruzando os braços
TH - EU SO TE OBEDECI PORRA, NÃO FOI VOCÊ MESMO QUE ME MANDOU SUMIR, ENTÃO AGHATA EU SUMIR, NÃO ERA ISSO QUE VOCÊ QUERIA CARALHO
-Falei chegando perto dela
AGHATA - você ta drogado Thomas? eu não acredito nisso, OLHA OQUE VOCÊ TA FAZENDO COM SUA VIDA
TH - EXATAMENTE ISSO, A VIDA E MINHA CARALHO E EU FAÇO COM ELA OQUE EU BEM QUIZER, AGORA SAIA DA MINHA CASA
AGHATA NARRANDO
oque como assim sair da casa dele, ele é maluco, pra onde eu vou pelo amor de Deus, o Thomas está completamente drogado, seus olhos estão ne um vermelho nublado, seu maxilar esta travado, suas mãos está fechada em forma de soco, e seu peito subia e descia ne um ritmo frenético, sem falar na sua postura rigidar
TH - EU TO FALANDO GREGO PORRA, PEGA SUAS COISAS E VAI EMBORA DA MINHA CASA SUA VAGABUNDA - falou gritando, oque me fez ficar com medo
AGHATA - mas e o nosso filho eu...
TH - que filho?
-Rir amargamente - essa coisa ai dentro de você não é meu não, você me traiu sua vadia, VAI EMBORA DA MINHA CASA, SUMA DA MINHA VIDA VOCÊ E ESSA ABERRAÇÃO
AGHATA - por favor Thomas -Falei com meu rosto banhado em lágrimas ne uma última tentativa
TH - A PORRA DO MEU NOME E TH, TH AGHATA COLOCA ISSO NA DROGA DA SUA CABEÇA
-falou balançando meus braços
TH - AGORA VA EMBORA SUA PUTA
falou me empurrando, acabei batendo minhas costas ne uma mesa, uma enorme dor atingiu a minha barriga, olhei pra minhas pernas e vi uma pequena mancha de sangue se forma no local, ganhando cada vez mas intensidade
AGHATA - Aiiiii
-Falei colocando minha mão no pé da minha barriga
- me ajuda Thomas
o mesmo olhou pra mim, me ignorando e saiu de casa, me arrastei até pegar meu celular e liguei pro kaué
LIGAÇÃO
AGHATA - kaué
KAUÉ - Qual foi?
AGHATA - eu preciso de ajuda, o Thomas me empurrou e acabei me machucando, agora eu to sangrando, me ajuda por favor eu acho que to perdendo o meu filho
KAUÉ - calma, marca 5 que to colando ai ja
FIM DA LIGAÇÃO
Fiquei no chão da sala esperando o kaué que logo chegou
KAUÉ - consegue andar? - perguntou se abaixando
AGHATA - não, eu to com medo de ter perdido o meu filho - falei chorando
KAUÉ - calma, eu vou te levar pro médico vem
Falou me pegando no colo, acabei soltando um gemido de dor, não demorou muito para chegarmos no hospital, fui atendida logo graças ao kaué
KAUÉ - então doutor, oque ela tem?
MÉDICO - não foi nada grave, felizmente foi só um susto, a paciente agora precisa de clama, beber bastante líquido e comer muitas verduras e frutas
KAUÉ - pode deixar que ela vai se alimentar direitinho - falou pro médico
MÉDICO - vocês formam um belo casal, meus parabéns
AGHATA - e que, e não somos um casal
KAUÉ - ela é minha irmã
MÉDICO -ahh, me desculpem então -
Falou saindo da sala
KAUÉ - vem vou te levar pra casa
AGHATA - o Thomas me expulsou de la antes de me empurrar - falei com vergonha de admiti isso em voz alta
KAUÉ - como assim, porque esse arrombado fez isso?
AGHATA - ele chegou em casa drogado ai falou que o nosso filho não era dele e que era para eu sumir da vida dele junto com essa aberração
-Falei chorando
KAUÉ - o Thomas deve ter tido uma crise, relaxe passa essa noite lá em casa e amanhã vocês conversam
AGHATA - tudo bem
Fomos para a casa do kaué, era uma casa de tamanho médio em relação a casa do Thomas, mas era uma casa linda
KAUÉ - quer tomar um banho?
AGHATA - eu to sem roupa - falei um pouco baixo
KAUÉ - eu te empresto uma blusa e uma cueca box minha, vem o banheiro e na segunda porta a esquerda
Fui para o banheiro, tomei um banho quente, aproveitei o banho para pensar na vida, será que o Thomas realmente estava falando serio em relação a isso
Terminei meu banho em meios a um turbilhão de pensamentos, sair do banheiro enrolada ne uma toalha encontrei o kaué perto da porta
KAUÉ - toma, pode dormi nesse quarto aqui
AGHATA - viu
Peguei as peças de roupas de sua mão e fui andando em direção ao quarto, me troquei e fui comer alguma coisa logo depois fui dormi estava muito cansada, me rendi ao sono
TH NARRAMDO
Acordei na manhã seguinte na segunda boca de fumo daqui do morro, olhei ao meu redor e vi sacos de drogas, alguns cigarros de maconha, vidros de loló, diversas latas de cerveja entre outras coisas
Me levantei meio tonto, com minha visão um pouco embaçada, minha cabeça pulsava ne um ritmo frenetico, como se alguma coisa estivesse martelando dentro dela, olhei pra minha mão esquerda e encontrei a mesma com sangue seco, mas a frete tinha cacos de vidros com restos de sangue no chão ,Fui caminhando em direção ao banheiro da boca, entrei no mesmo me deparando com um espelho quebrado, olhei em minha volta e tudo estava uma zona, sai da boca peguei uma carona com um vapor que ia passado na hora, cheguei em casa fui pro meu quarto tomei um banho, coloquei a primeira roupa que vi em minha frente, fui no quarto da Aghata e não encontrei ela la, peguei meu celular e liguei pra ela, mas só dava caixa postal, resolvi ligar pro Guto que no terceiro toque me atendeu
LIGAÇÃO
GUTO - oque você quer?
TH - você sabe a onde a Aghata ta?
GUTO - eu la tenho cara de babá TH, pergunta ao kaué
Falou desligando na minha cara, oque será que aconteceu ontem que eu não consigo me lembra de nada, peguei minha moto e fui pra casa do kaué, bate na porta esperei e logo o mesmo abriu ela
TH - você viu a Aghata? - perguntei assim que ele abriu a porta
KAUÉ- bom dia pra você também Thomas, eu vou bem e você? - perguntou debochado
TH - bom dia cara, você sabe a onde a Aghata ta? é porque acordei em casa e não vi nem sinal dela...
Sou interrompido pela presença da Aghata descendo as escadas, a mesma estava só com uma blusa que deve ser do kaué, seu cabelo estava preso ne um coque mal feito, a blusa estava decotando seus peitos e pra piorar ela estava com uma cueca, uma cueca vey
AGHATA - oque você quer TH? - perguntou rude me encarando
TH - que porra você ta fazendo aqui aghata, ainda mas vestida desse jeito, você dormiu aqui com o kaué e isso? - perguntei nervoso
KAUÉ - olha cara...
TH - não se mete porra, eu to falando com a minha mulher, responde aghata você tá me traindo com o kaué cara
AGHATA - não e nada disso thomas
TH - bem que aquele velho desgraçado me avisou sobre você- falei passando a mão no cabelo
KAUÉ - oque voce ta falando cara?
TH - eu to falando que esse filho que essa vagabunda tá esperando ai não é meu porra nenhum, todo mundo tentando me alerta em relação a você é o trouxa aqui caindo nesse seu papinho aghata, como você teve coragem de mentir pra mim sobre isso porra, custava ter falo a porra da verdade, eu ia te deixar em pás desgraça, você lembro de la no hospital que eu falei que se o guri não fosse meu você podia vazar que eu não ia atrás, mas não, ai você chega e age na covardia
AGHATA- Thomas eu...
TH - CHEGA AGHATA, PODE FICAR COM O KAUÉ NÃO É ELE QUE VOCE ESCOLHEU, ENTÃO FICA COM ELE PORRA, AGORA ME ESQUEÇA OUVIU BEM
KAUÉ - cara deixa eu explicar
TH - explicar oque porra, que você se fez de amigo pra no final roubar minha mulher engravidar ela é depois falar que esse filho era meu, vocês dois se merecem
Falei saindo da porta da casa do kaué, eu ainda não to acreditando, como eu fui burro meu deus, tava na cara que ela não iria querer ficar com um cara problematico feito eu, ela só fez me usar
Peguei minha moto e fui pra fora do morro, fiquei vagando por horas sem destinos quando finalmente estaciono minha moto em frente a uma Praia deserta,me lembro que vinha sempre aqui com o Guto quando precisava pensar um pouco na vida, tirei meus sapatos juntos com as meias e fui andando pela areia seca da praia, andei até me depara com uma casinha na árvore que nois dois tínhamos feito quando mas novos, escalei uma das árvores que davam acesso a casinha na árvore, me sentei no chão empoeirado de madeira, tirei um cigarro do bolso acendi ele com um isqueiro velho que sempre andava comigo, comecei a traga o cigarro lentamente, desejando que cada memória ruim minha fosse embora através daquela fumaça que saía da minha boca, não demorou muito para o cigarro logo acabar, tornei a pegar outro e assim por diante repetir aquele ritual, fumei até sentir que estava liberto e ali fiquei o resto do dia que nem vi o tempo passar