O modo como você se move na minha direção é ultrajante.
Com essa indecência nesses olhos que Deus te deu (para testar a minha parca capacidade de resistir, provavelmente), você para diante de mim, e ergue um par de dados na altura dos meus olhos.
"Se sente com sorte?", seu sorriso pueril me convida para jogar. Seu olhar é contagioso, eu penso enquanto sinto os músculos do meu rosto se retraindo em um sorriso tímido.
Tem um inferno nas minhas bochechas, pronto para ser trazido abaixo pelo céu em seus olhos.
E lábios.
E mãos.
E corpo todo.
Tem que ser muito idiota para se apaixonar por você.
— Rolem os dados.