Aline
Eu odiava o fato de ter que aceitar que eu havido sim, me apaixonado por Enrico, por seu ar de mistério, seu gosto e até mesmo os seus defeitos. Além do ruim de ter me apaixonado, o pior era saber que não era recíproco.
Ele amava sim, porém a minha filha. Eu era uma mera carta fora do baralho.
Enquanto brincava com Liz no tapete, meus pensamentos eram direcionados à ele, ela soltava gritinhos chamando minha atenção e sorria quando eu fazia cara de quem se assustou.
Liz era minha vida e vê-la crescendo tão rápido me deixava chateada.
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Enrico
O que eu estava fazendo da minha vida e em qual buraco eu fui justo me meter? Porque tenho que amar tanto a filha de uma mulher desconhecida mas não consigo sentir vontade de estar em um relacionamento com sua mãe?
É certo que ela não sai da minha cabeça, porém, não é suficiente. Eu tenho que amá-la ao máximo para engrenar em algo pois não posso simplesmente brincar com os sentimentos de uma pessoa.
Sinto que nunca voltarei ao normal.
Nunca mais poderei amar alguém na vida pois sequer sou capaz de me amar.