I'M BACK BITCHEEEESSSS!!! FINALMENTE, BRASEEEL!!! Como vocês estão?? Tudo na paz?? Morrendo na faculdade como eu??? Trabalhando que nem uma escrava, que nem eu??? Estão fazendo mais coisas do que devem, como eu???
Eu gostaria de pedir mil desculpas, de verdade, eu -como quem me acompanha em outras redes sociais- ando realmente muito ocupada!! MEU PRIMEIRO LIVRO FINALMENTE VAI SAIR E EU MAL POSSO ESPERAR PARA TODOS VOCÊS LEREM (!!!!!!!!), então por favor me acompanhem no Instagram (natsnogueira) para ficarem por dentro de tudo; a faculdade tem me consumido e eu ando sem tempo algum para escrever, juro que estou tentando, mas ando tão cansada que acabo dormindo em cima do PC (sem brincadeira); o meu trabalho consome muitas horas do meu dia, mesmo que eu tenha acesso a um computador e celular, não consigo me concentrar para escrever, já que sempre tem alguém atrás de mim hehehehe
Eu postei uma fanfic nova, como vocês devem ter notado não tem nada de Camren, mas o enredo dela vai estar muito legal e eu mal posso esperar para postar mais capítulos (!!!!) quando eu acabar de escrever Behind Cameras a história original que eu havia dito será postada, ainda estou planejando ela!!
Para o capítulo de hoje sugiro coletes e muitas músicas bacanas: Say It To My Face da Madison Beer, Girls Like You do Maroon 5 feat Cardi B, No Roots da Alice Merton, Baby I Did A Bad Thing da Conway e Better With You do Austin Mahone.
Boa leitura:
Termino de ler a última folha do meu próximo caso e me espreguiço, olhando através da parede de vidro do meu escritório. O escritório permanecia movimentado, já que, dentre alguns minutos o expediente de muitas pessoas acabariam e todos queriam sair no horário, como era de se esperar, eu era uma dessas pessoas.
Hoje seria a festa de aniversário da minha mãe, e é claro, que ela havia convidado os pais dos meus amigos -inclusive meus sogros-, que eram seus amigos próximos após tantos acontecimentos na minha adolescência; acontecimentos que os aproximou e nunca mais os separou. Achei que seria um excelente presente de aniversário assumir meu relacionamento com Camila para a minha mãe no seu dia especial, sabia o quanto ela ficaria feliz.
Desde o começo da semana revelei que estava namorando alguém, além de me lotar de perguntas, dona Clara -acompanhada de Taylor- fez diversas visitas surpresas em meu apartamento tentando descobrir quem era a mulher que estava me deixando nas nuvens. Entretanto, não obteve sucesso algum.
- Lauren? - subo meu olhar, encontrando Gabriel em minha porta - Posso entrar?
- Por favor. - levanto da minha cadeira e aperto a mão dele - A que devo a honra?
- Vim falar sobre o caso que você comentou comigo. - assinto, automaticamente me sentindo nervosa.
Havia procurado meu chefe para pedir ajuda sobre o que Beatrice e as meninas do banco estavam fazendo com Camila, mesmo ela não querendo levar aquela história tão adiante, eu já estava me preparando para caso aquela situação viesse a ficar mais agravante. Eu não poderia representar minha namorada por conta de conflitos de interesse, então queria que uma dos melhores advogados de toda Miami a representasse.
- Como você mesma sabe, existem muitos processos que podemos realizar apenas com o relato dela, mas ainda assim seria um caso fraco. - concordo com a cabeça - Podemos conseguir um mandato para pegar as gravações das mulheres conversando na cozinha, para comprovar que a Srta. Cabello não estava mentindo, a vítima pode gravar um depoimento e...
- Camila não sabe que eu estou tomando essas precauções... - Gabriel arqueia as sobrancelhas - E-Eu sei que não será a última vez que ela passará por algo do tipo, Gabriel, eu apenas quero me encarregar que isso acabe de uma vez por todas. - meu chefe respira fundo - Essa mulher persegue Camila desde o colegial, e já causou sérios danos emocionais e físicos nela enquanto elas eram adolescentes, não consigo relaxar sabendo que aquela mulher pode ser muito mais perigosa agora.
- Tudo bem, Lauren. - suspira alto, pensando por alguns instantes - Tentarei pensar em algumas coisas, mas sua namorada tem que querer cooperar, ela tem que querer que essas mulheres sofram consequências, caso contrário estaremos perdendo tempo investindo em algo que não irá para frente. - assinto, encostando meu corpo em minha mesa.
- Não se preocupe, conversarei com ela. - aperto sua mão e ele sorri timidamente, negando com a cabeça - Obrigada pela ajuda.
- Sempre que precisar, agora vá para casa descansar, você já trabalhou muito hoje!
Assim fiz, tendo em mente a conversa com o meu chefe, saí da empresa.
Sabia que Camila jamais iria querer tomar uma atitude perante os acontecimentos do banco, ela é boa demais para aquelas pessoas, sabia que se processasse aquelas mulheres -com toda certeza- faria todas elas serem demitidas de seus cargos, e eu tinha plena consciência que mesmo sendo machucada, Camila jamais iria querer estragar a carreira de alguém daquela maneira.
Desde que havia descoberto o que fizeram no banco, eu não conseguia parar de pensar quando seria a próxima vez que minha namorada me diria que algo parecido voltou a acontecer, ou pior, que foi muito mais doloroso que da última vez. Ver Camila chorando e triste da maneira como estava, me deixou completamente arrasada, não podia suportar alguém idiota a machucando, não como deixei acontecer por tanto tempo no colegial.
Somente depois ir para casa tomar um banho e colocar uma roupa mais casual, fui até o banco onde minha namorada trabalhava, estacionei o carro quase na frente da entrada/saída do mesmo e enviei uma mensagem informando que estava na frente do banco, esperando ela sair; segundo depois Camz informou que já estava descendo.
Saí do carro e me encostei no mesmo, doida para ver minha namorada, fazia alguns dias que nossos horários não estavam batendo e isso nos impedia de nos encontrar sempre. Escutei a porta abrindo e desviei o olhar do celular, trincando meu maxilar ao me deparar com Beatrice saindo do banco.
Não pude evitar de encarar aquela loira oxigenada, caminhar para fora do banco, fingindo que não me via ali. Sem conseguir me conter, soltei uma risada baixa, negando com a cabeça, conseguindo sua atenção no mesmo momento.
- Algum problema? - questiona ácida.
- Nenhum. - sorrio de canto - Estava rindo com algumas lembranças.
- E eu tenho a ver com isso como para ser obrigada a escutar sua risada ridícula?
- Tem tudo a ver, estava me lembrando da maneira patética como você fazia de tudo para Camila notar você, quando na verdade ela não tinha vontade alguma de fazer isso. - sorrio maldosa, vendo Beatrice respirar fundo - Estar perto dela novamente te desencadeia sensações, Miller? Está sentindo aquela vontade incontrolável de ter algo com a minha namorada, mesmo estando casada com um homem patético e ela não sentir a mínima atração por você?
- Cale a boca. - ralha apontando o dedo - Não ouse falar esses absurdos aqui. - desencosto do carro.
- E você não ouse falar absurdos dentro do ambiente do trabalho, onde Camila pode muito bem ouvir toda a merda que saí de sua boca! - semicerro os olhos, doida para lhe acertar um murro - Se eu sonhar que Camila ficou magoada com suas palavras, eu juro por tudo que é mais sagrado que eu acabo com a sua carreira e com a sua vida, Beatrice. E dessa vez, é para valer. - noto ela se encolher - Não mexa com Camila.
- E o que você vai fazer? Tentar me bater, como tentava no passado? - ri sarcástica.
- Fazer isso seria muito fácil, e muito burro. - declaro honestamente - Irei processá-la, por diversos motivos, além de fazer questão de contar pessoalmente para seu marido todas as vezes que você encarou minha namorada querendo algo a mais. Deixando bem claro para ele, e para toda a sua família que você não passa de uma lésbica encubada e doida para sair do armário.
Sabia o quanto minhas palavras eram pesadas, e o quanto isso deveria doer para alguém que não tinha coragem de ser quem é, mas não conseguia deixar de destilar minhas palavras maldosas para alguém que só conseguia ser cruel. Queria machucar Beatrice tanto quanto ela é empenhada em machucar Camila.
Nos encaramos por longos minutos, até que Beatrice -de maxilar trincado- furiosa virou as costas e se afastou de mim, sem ousar olhar para trás. Encarei a mulher abrir sua bolsa para procurar suas chaves, e só desviei o olhar quando escutei a porta do banco abrindo novamente e passos apressados, ri quando Camila se jogou em meus braços e envolveu meu pescoço.
Quando abracei a cintura de minha namorada, senti seus braços puxarem minha cabeça em direção a sua. Selei nossos lábios, pressionando bastante meu corpo contra o seu, sentindo sua língua ir de encontro com a minha para aprofundar aquele beijo cheio de saudades. O beijo foi mais rápido do que eu queria, por estarmos na frente do seu ambiente de trabalho, mas ainda assim aconteceu e foi maravilhoso.
Abracei Camila pelos ombros e ela abraçou a minha cintura, caminhamos assim em direção ao meu carro, e não pude deixar de sentir o olhar fixo de alguém, quando virei meu rosto encontrei Beatrice dentro de seu carro, nos observando atentamente. Era assustador a maneira que ela nos observava com raiva, como se pudesse nos explodir através do olhar.
Durante todo o trajeto até a casa de Camila escutei minha namorada contando sobre como seu dia havia sido ótimo, sobre os excelentes resultados e os elogios de seu patrão pelas metas batidas. Podia sentir o quão radiante e feliz ela estava aquele dia, o que me deixou ainda mais animada e ansiosa para que aquela noite.
- O que acha desta roupa? - apoia o corpo no batente da porta e eu sorrio, mordendo o lábio ao encarar a calça branca que Camila usava.
Era a terceira peça que ela provava.
- Não tenho certeza, dê uma voltinha. - apoio o peso de meus corpos em meus cotovelos.
Como eu havia pedido, Camila faz exatamente isso, me dando a visão de sua linda bunda grande sendo destacada por aquela calça branca de cintura baixa. Era possível ver parte de seu abdômen por conta da bata preta florida com o tecido transparente; seus braços eram cobertos pelo mesmo. Seus lindos cabelos castanhos compridos caiam pelas suas costas e os saltos davam o toque final para o seu lindo look da noite.
- Lauren. - me repreende ao notar que eu ainda olhava para a sua bunda; joga a primeira coisa que vê em sua frente, o vestido que havia provado anteriormente.
- Você está deliciosa com essa roupa... - me levanto da cama e ela bufa, tentando me empurrar - Minha mãe vai adorar te ver como minha namorada, ainda mais vestindo essa roupa toda comportada e chique...
- Você tem certeza que ela vai gostar de me...
- Não termine essa frase, por favor. - reviro os olhos - Você sabe o quanto ela é louca por você, acredito que quem mais chorou além de nós duas, depois no nosso término, foi ela. - escuto a risada divertida da minha namorada, vendo ela abraçar o meu pescoço - Ela vai delirar ao te ver em casa como minha namorada novamente, assim como eu estou delirando para te levar!
Era meio estranha a relação da minha namorada com a minha mãe. Elas tinham uma cumplicidade que não parecia real, sempre estavam de segredos e mesmo sem eu dizer qualquer coisa, minha mãe já sabia. Camila e ela eram grandes amigas, confidentes e parceiras, por ver que minha namorada me queria tão bem e me tratava melhor que qualquer outra pessoa, minha mãe não sabia fazer nada a não ser venerar Camila e o nosso relacionamento.
Pegamos os presentes, Camz fez questão de comprar uma blusa que ela sabia que minha mãe iria amar, enquanto eu optei por comprar uma correntinha de ouro.
Minha namorada não ficou em silêncio um segundo sequer durante todo o caminho conhecido até a minha antiga casa, falou sobre as lembranças que tinha quando começamos a namorar e minha mãe a sufocava com tantas perguntas e tudo mais. Os risos preencheram o carro até o momento que eu estacionei, então nós duas ficamos levemente nervosas, mesmo conhecendo Camila por muitos anos, muita coisa havia mudado e agora nosso relacionamento representava algo bem mais sério e responsável.
- Ainda bem que chegaram, mamãe não deu atenção para ninguém direito porque está doida para ver quem você vai trazer. - Taylor ri divertida, reviro os olhos, sentindo Camila entrelaçar seus dedos com os meus.
- Isso é um bom sinal? - questiona baixinho.
- Acredito que sim. - sussurro de volta.
Entramos de mãos dadas e foi impossível toda a minha família que já estava lá não notar quem me acompanhava, assim como foi impossível de não notar os olhares curiosos e os questionamentos silenciosos se realmente estávamos juntas. Camila, educada como sempre, cumprimentou todos que encontrava pelo caminho, o mais bizarro de tudo era que ela se recordava do nome de todos eles.
Quando entramos na cozinha e demos de cara com a minha mãe preparando mais lanches, sua expressão foi impagável quando viu Camila ao meu lado e nossas mãos entrelaçadas. Sua primeira reação foi nos encarar fixamente, então foi colocar as travessas que estavam em suas mãos sobre a bancada e por último foi rir e dar uns pulinhos enquanto andava apressadamente em direção a Camila.
- EU SABIA. - envolveu Camila em um abraço apertado, arrancando risadas da minha namorada e mais risadas minha - Minha nora favorita. - deu um beijo demorado na bochecha de Camz.
- Feliz aniversário. - falamos juntas.
- Obrigada. - entregamos os presentes - Eu não posso acreditar! - coloca as mãos sobre a bochecha, e depois sobre a testa - E-Eu... - me encara, então destila um tapa em meu braço, me fazendo gemer de dor.
- MÃE! - esfrego o braço e posso ver Camila abrir a boca chocada.
- Como você ousa esconder esse relacionamento de mim, Lauren Jauregui? - semicerra os olhos, continuo esfregando o braço - Eu não acredito que você voltou a namorar com ela e não me disse absolutamente nada. - Camila ri e tampa os lábios para evitar que o riso saía muito alto.
- Nós optamos por ir com calma até termos cem por cento de certeza que iríamos levar o nosso relacionamento adiante.
- Vão levar esse relacionamento até o altar agora. - Camila ri desconfortável e eu a fuzilo com o olhar.
Eu realmente pensava em me casar com Camila agora, isso era óbvio, queria ter uma família com a minha namorada e morar junto dela o mais rápido possível. Não queria mais perder tempo, ficar longe dela ou de qualquer coisa que englobasse o nosso universo, já havíamos perdido muito tempo. Entretanto, eu sabia que fazia pouquissimo tempo que Camila havia terminado um noivado, e principalmente, queria ir com calma para que não corresse o risco de se magoar de qualquer maneira, eu sabia respeitar isso.
- Uh, me desculpe, Mila. - murmura assim que se recorda.
- Tudo bem, Sra. Jauregui. - abraça meu braço, me encarando por longos segundos - Também espero que Lauren me leve até o altar. - beija minha bochecha.
Por alguns segundos foi como se tudo ficasse em câmera lenta. Eu tinha conhecimento da vontade de Camila de se casar, não era de agora, mas escuta-lá dizer daquela maneira tão descontraída e em um tom relaxado, apenas me deixou relaxada. Ela queria, mas parecia disposta a esperar um pouco, isso me reconfortava.
Queria me casar com Camila Cabello tanto quanto queria constituir uma família ao seu lado, e era ótimo que seus desejos eram iguais aos meus.
- Meus pais já chegaram?
- Já sim, querida. - minha namorada pediu licença para encontrar seus pais - Você fica, Lauren.
Foi inevitável não suspirar alto ao escutar aquilo, eu já estava grandinha demais para levar uma bronca da minha mãe. Pude notar Dona Clara esperar Camila sair para o quintal para só então falar comigo.
- Eu espero que nada tenha acontecido quando ela ainda estava...
- Não termine essa frase. - a interrompo - Sinuhe e Alejandro educaram Camila bem o suficiente para ela não fazer isso com ninguém, assim como meu pai e você. - ela comprime os lábios - Vontade não faltou, mas não cheguei perto dela e ela se manteve bem longe de mim. - assente, convencida com minhas palavras.
- Por que você não me contou? Achei que nós já tivéssemos passado da fase você esconder as coisas uma da outra!
- Porque eu sabia que você faria um escândalo! - rio baixo, ela revira os olhos - E eu não digo isso como algo negativo, amo o fato de você apoiar tanto Camila e eu, mas nós precisávamos resolver o que tínhamos antes de envolvermos outras pessoas...
- Eu compreendo. - se aproxima, sorrindo largo, suas mãos seguram meu rosto e acariciam o mesmo - Estou tão feliz por você, Lauren, e ver você com esse brilho nos olhos novamente é o melhor presente de aniversário que eu poderia ganhar em minha vida toda. - a abraço, suspirando de alívio ao sentir seus braços acolhedores me apertarem contra si.
- Você só está dizendo isso porque eu trouxe de volta a sua nora favorita de todos os tempos. - a provoco, escuto sua risada alta enquanto ela se afastava de mim.
- Que bom que sabe. - olha rapidamente ao redor - Posso começar a planejar o casamento?
- Não começa! - Clara mostra a língua.
- Camila também está esperando um casamento, acredito que isso me dá um passe livre para planejá-lo.
- Mãe!
- Só algumas ideias! Agora me ajude com essas travessas.
Quando saí com a travessa de lanches com patês de frango, notei todos os olhares em minha direção. Cumprimentei meus familiares e me senti muito nervosa ao caminhar em direção a mesa onde meus sogros estavam, seria a primeira vez que os veria após Camz e eu voltarmos a namorar.
Para nossas famílias, que acabaram se tornando grandes amigos durante o desenrolar do nosso relacionamento, foi bem confuso e desconcertante quando terminamos. Nós simplesmente desaparecemos uma da casa da outra e diminuímos assustadoramente a interação entre as famílias; mesmo que existisse o respeito e o carinho após o fim do relacionamento, não era a mesma coisa.
Sentindo minhas bochechas queimarem e minhas pernas estarem mais moles do que gelatina, fui em direção aos meus sogros após cumprimentar meus familiares. Alejandro e Sinuhe me abraçaram apertado, lançando olhares significativos em minha direção, minha primeira pergunta foi sobre Sofia, descobri que ela estava em outra festa de aniversário e que eu não a veria essa noite.
Durante toda a próxima hora do aniversário, Camila e eu comemos sem parar enquanto os outros convidados chegavam, só parávamos de comer quando tínhamos que falar 'oi' para alguém. Quando meu pai voltou com mais gelo para as bebidas, acabou vendo meu braço descansando na cadeira de Camila, sua reação não foi muito diferente da de minha mãe: Michael envolveu minha namorada em um abraço apertado, fazendo questão de levanta-lá do chão, tudo isso enquanto ria animado.
- Eu não te vejo a um bom tempo, Cami! - ele era o único que lhe chamava assim, no meu conceito era um péssimo apelido - Não me diga que está de volta?
- Bem, pai, ela está aqui comigo, não?!
- Lauren. - rosna em repreensão, rio sentindo uma beliscada na lateral do meu corpo - A Bolinha Branca me pediu em namoro novamente. - reviro os olhos ao escutar aquele apelido.
- Ah isso é ótimo! - acaricia nossos cabelos - Fico feliz em ter você em nossa família novamente, principalmente se for para fazer a minha Bolinha Branca feliz da maneira que fazia. - meu pai beija a minha cabeça, Camila ri divertida e eu reviro os olhos.
- Você tinha que trazer esse apelido de volta?
- É claro que sim, estamos retornando a velhos hábitos, por que não retomar a esse? - reviro os olhos e Camz ri, segurando meu rosto e dando um beijo demorado em minha bochecha.
Taylor nos chamou para o seu quarto, queria mostrar para Camila o que havia mudado na casa, e queria exibir suas medalhas e a blusa da universidade, eu sabia disso. Minha namorada riu ao ver a foto que Taylor ainda tinha em seu mural: uma foto dela e Camila abraçadas em uma viagem de família que minha namorada nos acompanhou; as duas estavam empacotadas em roupas de ski e faziam o símbolo de paz com a mão, eu havia tirado aquela foto.
- Estou me sentindo tão velha. - confessa, se curvando para ver as outras fotos, abrindo a boca ao pegar uma foto minha trajando o uniforme de softball enquanto Taylor me abraçava pela cintura - Olha a sua cara, parecia um bebê. - aperta minha bochecha, reviro os olhos.
- Mais tarde nesse ano nós começamos a namorar. - sussurro em seu ouvido, ela sorri largo - Venha, quero te mostrar meu quarto.
- Mas eu já conheço seu quarto.
- Oh Camila, até parece que você não sabe que Lauren quer realmente voltar aos velhos tempos e estudar anatomia no quarto dela com você. - lanço uma almofada em minha irmã, que solta uma gargalhada.
- Cala a boca, Taylor. - puxo Camila pela mão.
Atravessamos o corredor e entramos no meu antigo quarto, pude notar um sorriso tímido tomar conta dos lábios da minha namorada, talvez ela realmente houvesse descoberto minhas intenções. Seus dedos tocaram o móvel onde a televisão ficava e seu olhar logo percorreu para o meu antigo mural de fotos, com apenas uma foto.
Na foto Dinah estava entre Niall e Harry, Nialler tinha Normani nas costas enquanto Harold tinha Ally no colo; Camila e eu estávamos abaixadas de mãos entrelaçadas, segurando nossos copos com as outras mãos. Era uma das várias férias que havíamos tido em Key West; estávamos bronzeados, com óculos de sol e roupas de banho, provavelmente, muito bêbados.
Enquanto Camila continuava sua inspeção pelo meu antigo quarto, ocupei a cama, que minha mãe sempre fazia questão de trocar os lençóis e manter perfeitamente arrumada. Minha namorada observou a escrivaninha e olhou através da janela, encarando -por alguns instantes-, a jardim da frente.
- Como é possível algo mudar tanto e ao mesmo tempo estar tão igual?
Sabia exatamente sobre o que ela estava falando, o sentido ambíguo da sua frase havia sido proposital: Camila estava querendo saber sobre as mudanças da casa e do nosso relacionamento. Sobre a casa: meus pais haviam reformado por conta de infiltrações e redecorado o jardim. Sobre o nosso relacionamento: é claro que tudo estava diferente, agora nossas vidas estavam nos eixos, tínhamos conhecimento do que queríamos, ou não, e éramos mais experiêntes.
- Você sempre precisa de respostas? - sorrio, vendo ela se sentar na beirada da minha antiga cama, bem próxima a mim.
- Você sabe que sim. - aproximo ainda mais meu corpo do seu, acariciando seu braço - Olhe este lugar... nós passamos tantas horas aqui, temos tantas lembranças e histórias, isso só de um cômodo. - beijo seu ombro, coberto pela blusa.
- Quando finalmente trocamos de corpo pela primeira vez. - relembro, rindo baixo ao me recordar dos gritos e de nós pulando na cama - Nosso primeiro beijo... - toco sua bochecha, trazendo seu rosto para mais perto do meu - Foi aqui, lembra?
Minha namorada assente com a cabeça, sorrindo contra meus lábios antes de realmente colá-los.
Segurei Camila pela nuca, deixando o ritmo no beijo bem lento, tão lento como todas as vezes que nos beijávamos durante horas naquela cama, senti os dedos da minha namorada se enrolarem em minhas mechas, puxando as mesmas delicadamente. Após alguns segundos a beijando, foquei toda a minha atenção em seu lábio inferior, fazendo questão de chupá-lo por alguns instantes, soltando logo depois.
O som do pequeno estalo de nossos lábios foi seguido pelo suspiro alto e afetado de Camila.
- Minha primeira vez tendo um contato mais íntimo com alguém foi aqui também... lembra disso? - sussurra afetada, sinto meu coração acelerar com aquela lembrança.
O beijo havia afetado Camila tanto quanto havia me afetado.
- Como se fosse ontem, Srta. Cabello. - distribuo beijos pelo seu maxilar - Lembro como quase fomos pegas e você só queria gozar... - mordo o lóbulo da sua orelha e sinto ela ficar arrepiada - Não é como se fosse diferente hoje em dia, você fica doida para gozar e nada pode interromper esse momento. - me empurra delicadamente, mordendo o lábio inferior.
- Calada. - seu olhar era intenso, podia quase sentir me "queimar" com tamanha intensidade - Você não tem vergonha de ficar falando essas coisas? - me questiona em um falso tom de indignação, solto uma risada.
Sabia que falar putaria em lugares que envolviam um certo perigo de sermos pegas sempre deixava Camila excitada, sempre foi assim, minha namorada sente mais prazer quando envolve quase sermos pegas; a ideia de termos que nos esconder e usarmos uma a outra para "abafar a situação" sempre lhe deixa louca, mesmo que ela não admita.
Caminho em direção a porta e olho rapidamente para o corredor, vendo que não havia mais ninguém nos quartos, todas as portas estavam fechadas e as luzes apagadas. Tranco a porta e me viro, encontrando Camila de pé, e totalmente alerta.
- Lauren! - me repreende - Estamos na casa dos seus pais, imagina se alguém nos vê saindo daqui, eles podem pensar que estávamos realmente transando! - tenta passar, fico na frente de seu corpo.
- Está dizendo que não quer transar aqui? - prendo seu corpo contra o antigo móvel onde a televisão ficava - Achei que seria uma ótima nova lembrança para fazer neste cômodo.
- Amor... - beijo seu pescoço, vendo sua pele ficar arrepiada - Podem nos pegar aqui dentro e... - levo minha mão até a sua calça, desabotoando a mesma.
- Está dizendo que temos que ser rápidas? Tudo bem por mim. - antes que ela pense em falar, selo nossos lábios, a colocando sentada sobre o móvel.
Invadi a boca de Camila com a minha língua e senti suas mãos agarrarem meu cabelo conforme eu me ajeitava entre suas pernas; pouco me importava como nossas aparências ficariam depois daqueles beijos, apenas precisava daquele contato com a minha namorada.
Arfei surpresa ao ver Camila tomar a atitude para aquele momento entre nós, suas mãos habilidosamente começaram a desabotoar minha camisa, deixando meu sutiã branco bem em frente do seu rosto, suspirei alto ao vê-la puxar a peça para baixo e levar sua boca diretamente naquela direção.
Revirei os olhos em prazer os sentir a língua de Camila brincar com o meu mamilo intumescido, puxei seu cabelo e suspirei alto ao sentir a pressão que ela fazia em meu seio com a sua boca. Enquanto minha namorada chupava um de meus seios, seus dedos habilidosos terminavam de desabotoar minha camisa; sua boca só se afastou de minha pele quando comecei a tentar abaixar sua calça, Camila me ajudou e após nos livrarmos da peça voltei a beijá-la.
- Eu não acredito que estamos fazendo isso... - morde seu lábio inferior com força quando a toco por cima da calcinha.
- Posso ver o quanto você não gosta... - ela estava muito molhada - Você não vale nada, Camila. - seguro seu rosto com a mão livre, obrigando ela me encarar com aqueles olhos castanhos intensos - Finge que não está doida para dar para mim, mas aqui estamos nós... - massageio seu clitóris, a vendo fechar os olhos com força.
- Está falando muito... - ri, abraçando minha cintura com a sua perna, obrigando meu corpo ficar mais perto do seu - Está muito rancorosa também, será que se você gozar fica menos irritada? - pergunta e uma falsa inocência, desabotoando minha peça debaixo.
Ao mesmo tempo que queria que acontecesse rápido, para realmente nenhuma pessoa nos pegar ali e evitarmos um momento constrangedor, queria demorar e aproveitar cada segundo do corpo de Camila.
Ataquei a boca de Camila em um beijo apressado e ansioso, gemendo contra a mesma. Minha namorada me arranhava na nuca e puxava o meu cabelo enquanto eu superficialmente a tocava por cima da sua calcinha de renda também branca. Nossos corpos já estavam suados e nossas respirações falhas sem que nós mal tivéssemos ido aos finalmentes, mas esse era o maldito controle que uma tinha sobre o corpo da outra.
Suas mãos percorrem meus ombros, e então meu seios, Camila apertava-os e provocava meus mamilos, deixando-os mais e mais intumescidos. Afastei nossas bocas e passei a percorrer outros lugares de seu corpo com os meus beijos, necessitava sentir o gosto de sua pele e provocá-la ainda mais. Beijos pelo seu maxilar, pescoço e trapézio foram distribuídos. Meus beijos dificultaram seus toques em meus seios, mas nem assim Camila parou de me provocar, sua mão foi para dentro da minha calcinha, me obrigando a gemer enquanto a beijava e chupava.
Podia escutar as pessoas conversando no andar debaixo, mas não conseguia dar a mínima enquanto Camila e eu estávamos naquela bolha tão gostosa. Gemi contra o seu seio quando seus toques em meu clitóris passou a ser mais intenso, com a mão livre minha namorada me puxou pelo cabelo, obrigando nossas bocas a ficarem juntas, quando voltamos a nos beijar, Camila levou a mão livre sobre a minha, puxando a mesma em direção a sua intimidade.
Foi inevitável os gemidos não ficarem mais altos conforme nos tocávamos ao mesmo tempo, com a mão livre Camila me arranhava e com a minha mão livre eu apertava sua coxa. Eu sentia minha intimidade ficando cada vez mais molhada, como a dela. Aumentamos a velocidade dos toques e a precisão dos mesmos, parando de nos beijarmos para que pudéssemos gemer em prazer, aliviadas por finalmente gozarmos.
- Meu Deus... - ninguém se mexia, aproveitando aquele momento pós-intenso-prazer.
- Eu estou muito molhada. - Camila resmunga - Eu te odeio muito. - rimos uma contra o ombro da outra.
- Você só vai precisar aguentar até chegarmos em casa, assim podemos fazer algo bem melhor que... - cobre a minha boca com a mão.
- Lauren? - era a minha mãe, Camila me empurra com tudo e me olha apavorada, descendo do móvel - Camila?
- Fala com ela! - minha namorada sussurra, subo a minha calça, abotoando a mesma.
- Sou eu, mãe! - começo a abotoar minha camisa - Camila foi no carro buscar o seu celular, ela estava esperando uma ligação do chefe!
- Oh, sim... - sabia que ela não tinha comprado aquela informação - Vamos cantar parabéns, você pode chamá-la?
- É claro. - olho para o outro lado do quarto e encontro Camila já vestida e de cabelo preso, abrindo a porta do banheiro - Mãe você sabe onde o meu álbum de fotos está? - Camila entra no banheiro, se escondendo ali, abro a porta - Por que não abriu a porta? - me olha desconfiada.
- Porque... nada. - da de ombros, entrando no cômodo.
- Estava falando para Camz que tem umas fotos bem engraçadas nossas nele, mas não consigo achar... - abre o armário, empurrando uma caixa e puxando a de trás.
- Aqui está... - entrega a mesma, olhando ao redor do quarto - Está com calor? - é claro que eu estava muito suada e vermelha.
- E tem como não estar? Não sei porque meu pai retirou o ar condicionado deste quarto... - começo a sair do quarto, sentindo meu coração batendo forte contra meu peito - Precisa de ajuda para cortar o bolo?
- É claro... - me encara friamente - Mas lave as mãos antes. - comprimo os lábios, sentindo minhas bochechas ficarem ainda mais vermelhas conforme descíamos as escadas - Lauren Michelle Jauregui, eu achei que suas aventuras sexuais em casa haviam terminado, assim como seu cinismo. - tira a caixa da minha mão, descendo as escadas na minha frente - Não ouse contar para Camila que eu sei, e não ouse repetir esse tipo de coisa em minha casa. - fecho os olhos, mordendo o lábio inferior.
- Mãe...
- Lave as mãos e me ajude com o bolo, os convidados estão esperando.
Me viro para trás e vejo Camila colocando a cabeça para fora do quarto para assegurar que era seguro sair, faço um sinal com a cabeça e vejo ela rir, negando com a cabeça. Alguns riscos valiam a pena quando envolviam deixar minha namorada satisfeita e feliz.
Eu já disse que essa Clara é a minha favorita de todas as fanfic's que eu já escrevi?? Então, o que acharam do capitulo??? E sobre a Beatrice, será que ela apronta alguma ainda??
Não posso deixar de comentar novamente, eu finalmente vou lançar meu primeiro livro, ele não é uma das minhas fanfic's adaptadas, mas ainda assim ele é bem legal (juro), acredito que essa semana ou na semana que vem a "pré venda" já começa (será um projeto realizado através do Catarse, você pagará para o livro ser feito, simples assim). Como eu disse, parte dos fundos do livro irão para uma entidade, caso queiram conferir o trabalho dessa entidade acessem crechesos.com.br ou entrem no Facebook deles (Creche SOS - Serviço de Obras Sociais) existem outras maneiras de ajudar o trabalho deles! Caso vocês queiram adquirir o meu livro me sigam no Instagram (natsnogueira) ou o meu Twitter (switch5hearts) porque irei postar tudo por lá (quando as vendas começaram, como você pode adquirir o livro, eventos e tudo) ou se preferirem podem seguir a editora (RouxinolEditora).
Gostaria de agradecer todo o apoio, compreensão e paciência com a demora das histórias, prometo que tentarei ser rápida (mesmo que isso seja praticamente impossível com tudo que eu tenho para fazer). Vocês podem sempre entrar em contato comigo em outras redes sociais, amo conversar com vocês e me disponibilizo a tirar todas as dúvidas (só me desculpem caso eu demore para responder rsrsrs)
LEMBRANDO QUE EU VOU NO SHOW DA CAMILA EM SP, QUEM FOR ME AVISA, VAMOS NOS ENCONTRAR AAAAAA
Obrigada por tudo, mais uma vez, não esqueçam de sempre serem gentis uns com os outros, inclusive com vocês mesmos!! Vocês são pessoas incríveis e todos vocês são capazes de espalhar amor por esse mundão ai, além de serem pessoas que possuem a capacidade de mudá-lo (isso me lembra: pesquisem em quem vão votar, é essencial escolhermos candidatos que contribuirão com nossos futuros, escolham sabiamente). Um beijo e um chêro, com amor sempre, Natália xX(: