TH NARRAMDO
TH - Aghata pro seu bem é melhor você sair do meu quarto agora - falei tentando soar o mas calmo possível, Eu não queria, por incrível que pareça eu juro que dessa vez eu não queria machucar ela, porque eu sabia que se eu escontasse nela eu mataria, igual da última vez
AGHATA- eu não vou sair- falou batendo o pé no chão, admito que eu gostei da atitude dela, mesmo depois de todo o mal que já fiz a ela, ma.. que Mano olha que merda eu to falando, que porra de papo é esse TH
TH - a você vai sim
Fui até a porta abrindo a mesma olhei pra escada e como esperava os meninos tavam lá
TH- ohhh Déco tira essa filha da puta do meu quarto aqui Mano - falei empurrando a aghata pra fora do quarto
AGHATA- eu so quero te ajudar - falou calma como sempre
TH- EU NÃO QUERO A PORRA DA TU AJUDA, PEGA ELA É ENFIA NO TEU CÚ AGHATA, AGORA QUERO QUE TODOS VOCÊS SAÍAM !
Todos saíram e a Aghata foi pro quarto dela, o dia que o Luan morreu foi o dia mais triste da minha vida, é sempre assim todas pessoas que eu amo vão embora primeiro a minha mãe e depois o Luan, é por isso que eu odeio o Digão ele é responsável por todo o meu sofrimento,
LEMBRANÇAS
era sábado dia de baile, ele sempre voltava transtornado nesse dias, vinha pra casa bêbado e drogado eu tinha 10 anos na época em que o desgraçado matou a minha mãe na minha frete e eu não pude fazer absolutamente nada , Ele chegou em casa por volta das 4:00 horas da manhã eu tava dormindo no meu quarto quando escuto os gritos da minha mãe levantei e fui pro quarto dele pra ver oque tinha acontecido
Thomas- mãe a senhora ta aqui?
Falei entrando no quarto e vi meu pai nu em cima dela, na época eu não sabia oque eles tavam fazendo só depois que descobri que o desgraçado tinha estuprado minha mãe e ele não parou mesmo ela protestando e pedindo pra ele para
Mãe- sai Thomas, vai pro seu quarto meu amor a mamãe está bem
Thomas - pai oque a mamãe tem? - perguntei olhando pro monstro que eu chamava de pai
Pai- SAI DA QUE MULEQUE!
Sai do quarto chorando, fiquei no corredor escutando os gritos estridentes da minha mãe, ela pedia muito socorro e eu não fui corajoso o suficiente para ajudá-la, eu me culpo eternamente por isso, no outro dia eu só recebi a notícia que a minha mãe tinha Morrido, e nem o corpo aquele desgraçado deixo, ele simplesmente matou a minha e depois sumiu com o corpo, anos passou e eu estava com 15 anos e o luan com 13 eu sempre amei meu irmão, mas um dia o homem que eu chamei de pai chegou em casa com o diabo no corpo, falando que minha mãe era uma vaganunda e que ela tinha traído ele, que o Luan não era filho dele e depois da quele maldito dia o meu pai começou a maltratar mais ainda o Luan, batia sempre nele quando eu não estava em casa, nessa época eu já conhecia os meninos todos nós éramos amigos incluindo o Bruno, eu já não aguentava mas ver meu irmão sofrendo na mão do homem que jurou nos protejer, fui pro meu quarto dormi e o luan pro dele, acordei na manhã seguinte e não encontri meu irmão em casa, preucurei ele em todos os cantos e nada até meu pai chegar em casa com o corpo coberto por sangue e uma caixa de cristal vermelho na mão
Thomas- pai o senhor sabe a onde o luan ta? , eu sai pra jogar bola e não to achando ele- perguntei olhando pro meu pai, eu tinha achado estranho ja que o Luan não saía de casa sem mim
Pai- eu matei aquele muleques imprestável, quem mando a vagabunda da sua mãe me trair com outro - falou normalmente, era como se aquilo fosse parte do dia a dia dele
Thomas - porque você fez isso seu desgraçado?- Perguntei a ele já chorando
Pai- por que sim, olha eu sou até um pai bonzinho pra você , matei seu irmão mas trouxe as cinzas dele pra você
Falou me entregando a caixinha
Na quela época eu era uma menino muito bom, mesmo depois de ter perdido a minha mãe, eu sempre fui um bom filho, mesmo o desgraçado do Digão não merecendo, sempre fui cria da favela, sempre via a dificuldade que minha mãe passava na mão do arrombado do meu pai, perdi as contas de quantas vezes eu fui entregar sextas básicas para famílias carentes, claro que tudo isso eu fazia escondido do Rodrigo, teve uma vez que ele ficou sabendo disso e me chamou de viado, Eu pensei que naquele dia ele fosse me bater, mas não, invés de bater em mim o desgraçado deu uma surra no Luan, quando cheguei em casa encontrei ele batendo no Luan, ele ainda olhou dentro dos meus olhos, me lembro como se fosse hoje, aquele olhar de nojo, de superioridade
Rodrigo - isso aqui e culpa sua Thomas, toda vez que você fizer alguma coisa que eu não quero, ou não goste quem vai sofrer e esse bastardo aqui -Falou empurrando o Luan no chão
Passei a minha vida toda alimentando o ódio que eu sentia por ele, com meus 17 anos meu pai começou a me treina pra assumi o Morro, eu me dedicava bastante aos treinamentos por que eu queria vingar a minha mãe e o meu irmãozinho e eu consegui matei aquele velho desgraçado assumi o Morro do Vidigal com o vulgo de TH, da quele dia em diante o Thomas não existia mas, o Rodrigo matou ele quando tirou a minha família de mim, desde então me tornei o TH dono do morro do Vidigal, me tornei um homem frio, não conseguia mas expor meus sentimentos, passei a sentir ódio de tudo e todos, odiava ver famílias felizes, era quase impossível eu não me lembra da minha mãe e do meu irmão, parei de ajudar as pessoas carentes, os moradores do morro passaram a temer a minha presença, não me olhavam mas nos olhos, se possível mudavam até o caminho, trocavam de calçadas, mas nada disso me incomodava não, naquele dia eles passaram a conhecer o TH, o homem mal como as crianças me descreviam, e tudo isso graças a morte do meu irmão e da minha mãe
TH NARRAMDO
Eu não consigo acreditar que o cara que matou minha família estava vivo, bem vivo planejando a minha morte com o meu primo, eu não tava conseguindo me controlar precisava bater em alguma coisa, sair de casa com a minha moto Morro acima, fui pra um lugar que me trazia paz, eu sempre vinha pra cá com o luan antes dele morre, da que de cima da pra ver todo o Morro, eu fico pensando como seria legal se o luan estivese aqui comigo , nunca tive uma infância normal, não podia sair muito por que se eu saísse o luan era espancado, eu nem sei como consegui fazer amizade com o Guto, grego, matariano, kaué e o déco, esse sim são a minha única família, fiquei la o resto da tarde indo pra casa do a noite, precisava esfriar a cabeça ou com certeza mataria alguém pelo menos foi assim da última vez, fui pra casa encontrando a Aghata seminua no corredo
TH- ta fazendo que porra nua aqui caralho? - perguntei pra mesma que não me respondeu, me aproximei dela balançando seu corpo, oque fez ela solta um gemido de dor, so ai fui reparar em como ela estava acabada, será que foi eu quem fez isso? Eu não me lembro de nada, não é possível que eu tenha tido outro surto não dessa vez
TH - Aghata, quem fez isso com você ? - perguntei nervoso
AGHATA- foo-i o bruu-no-
Falou meio embolado
TH- vem vou te levar pro quarto - falei tentando pegar ela que ficou desesperada com o meu toque
.AGHATA- não TH, me solta ee-uu nã-o quee-ro!
TH-relaxe não vou fazer nada com você, so quero te ajudar
AGHATA NARRANDO
E assim ele me levou pro quarto me deu banho sem maldade pelo mesmo da minha parte
TH- bom é , onde tem aquele negosso?
Ele parecia meio enrolado
AGHATA-. Segunda gaveta
Ele foi ate la pegou uma calsinha me me vestiu ela junto com uma blusa dele que eu não imagino oque estava fazendo no meu quarto, logo depois me colocou na cama deitada, saiu do quarto e depois de alguns minutos volto tomado banho e sentou no canto da cama
TH- oque o Bruno fez com tu? - perguntou calmo
Respirei fundo, era difícil falar sobre isso ainda mas com o TH
AGHATA- ele tentou me estupra so que eu não deuxei então ele rasgou toda minha roupa e me bateu e depois foi embora -Falei Ainda chorando por causa das lembranças de alguns minutos atrás
TH- filho da puta, também ne Aghata quem manda você fica de papinho com macho - falou passando as mãos no cabelo repetidas vezes
AGHATA- não foi culpa minha, e ee-uu nã-o faa-lo....
TH- ta que seja -Falou fechando a cara
AGHATA- posso te pergunta uma coisas? - perguntei depois de um tempo em silêncio
TH - pode
AGHATA- oque você tinha hoje de tarde? - perguntei não segurando a minha curiosidade
TH NARRAMDO
Porra essa guria sempre quer saber de tudo vei, que nada
TH- vou te apresentar no baile de sábado como minha fiel fecho -
Falei mudando totalmente de assunto
AGHATA- ma...
TH- não tem mas nem meio mas, vou te apresenta e acabo beleza
AGHATA- tudo bem
Sai do quarto deixando ela lá, fui pro meu dormi e mais uma vez sonhei com o maldito do Digão, era sempre os mesmos sonhos, o desgraçado matava a minha mãe e Luan e depois me treinava e eu matava ele, tinha tempo que eu não sonhava com ele, mas bastou eu descobrir que o filho da puta ta vivo pra essas malditas lembranças virem me atormentar novamente, como eu queria que meu passado fosse diferente, são graças a essas lembranças que me tornei um homem frio que sou.
Levantei da cama e fui pra cozinha beber um copo de água, quando noto um silhueta feminina, Sentada na mesa
TH - ta fazendo oque acordada a essa hora? - perguntei assustando ela
AGHATA - tive um pesadelo e não consegui mas dormi e você?
TH- Não é da sua conta
Ela murmura um hmm e subiu pro quarto, bebi a minha água junto com um remédio retornado pro meu quarto