PERFECT BALANCE || Timothée C...

By AnaEverdeen13

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ATENÇÃO: contém cenas de sexo e gatilhos de violência, aborto e questões psicológicas Fleur acredita no equil... More

PRÓLOGO
1 - PBS1
3 - PBS1
4.1 - PBS1
4.2 - PBS1
5 - PBS1
6 - PBS1
7 - PBS1
8 - PBS1
9 - PBS1
10 - PBS1
11 - PBS1
12 - PBS1
13 - PBS1
BÔNUS
14.1 - PBS1
14.2 - PBS1
15 - PBS1
16 - PBS1
17 - PBS1
18 - PBS1
BÔNUS - TIMOTHÉE CHALAMET
19 - PBS1
BÔNUS
20.1 - PBS1
20.2 - PBS1
20.3 - PBS1
20.4 - PBS1
21 - PBS1
22 - PBS1
23 - PBS1
BÔNUS
MOMENTS - PBS1
MOMENTS - PBS1
24 - PBS1
MOMENTS - PBS1
MOMENTS - PBS1
25.1 - PBS1
25.2 - PBS1
26 - PBS1
SEASON 2 - INFORMAÇÕES
1 - PBS2
2 - PBS2
3 - PBS2
4 - PBS2
5 - PBS2
6 - PBS2
BÔNUS
7 - PBS2
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9 - PBS2
A LETTER TO SOMEONE WHO HURT ME - BÔNUS PBS2
10.1 - PBS2
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A LETTER TO SOMEONE WHO HURT ME - BÔNUS - PBS2
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12 - PBS2
13 - PBS2
BÔNUS - PBS2
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MOMENTS - PBS2
AVISOS
BÔNUS
BONUS (ANOTHER ONE)
23.1 - PBS2
23.2 - PBS2
24 - PBS2
EPÍLOGO
THANK YOU

2 - PBS1

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By AnaEverdeen13

Aviso: o wattpad é a única plataforma onde publico minhas fics. Se você encontrá-las em qualquer outro lugar, não entre. Apenas denuncie.

Outro aviso: há um personagem importante chamado Ansel. Quando eu comecei essa fic, não sabia das acusações direcionadas a ele. Essa fic passará por uma revisão em breve e as alterações serão feitas, não se preocupem.

FLEUR

Chegar em uma nova cidade - grande, ainda por cima - não é a pior coisa do mundo, mas também não é a melhor. Claro que, tendo alguém como guia, as coisas não ficam tão complicadas.

Exceto se seu guia der um bolo.

- Ela cancelou? - Ansel perguntou, mordendo uma rosquinha.

Depois do meu pequeno discurso sobre a falta de alimentos no apartamento, eles finalmente encheram a dispensa - com doces, em sua maioria, mas eu relevei.

- Sim - suspirei. - Disse que falta menos de uma semana para o início das aulas e ela precisa decidir qual o melhor trote para a turma de direito.

- Holly Owens tem as melhores ideias para trotes - meu irmão comentou. - E sem ser escrota, como o imbecil do Gary de Medicina.

- O que ele fez?

- O acordo era seduzir calouras virgens, tirar a virgindade delas e depois exibir os lençóis sujos de sangue para o resto dos veteranos. O caso foi parar na justiça.

Meu estômago revirou quando me lembrei de ter ouvido sobre o assunto em algum noticiário. Na época foi difícil convencer minha mãe de que o mesmo não aconteceria comigo caso eu fosse para uma faculdade.

- Violetta pode te levar, mas ela só volta amanhã.

- Quem só volta amanhã? - Timothée perguntou, entrando na sala e se jogando no sofá.

Aquele garoto era muito estranho. Mal falava comigo. Eu tinha a leve impressão de que ele estava incomodado com a minha presença naquele apartamento.

- Violetta. Ela poderia levar a Fleur para conhecer a cidade, já que Holly Owens deu um bolo na minha irmã.

O outro bufou e revirou os olhos.

- Odeio Holly Owens - disse.

Minha curiosidade era maior que o bom senso que dizia que, se ele me detestava, era melhor não perturbá-lo.

- Por quê? - Perguntei.

Antes que ele respondesse, porém, meu irmão disse:

- Timmy namorou a prima de Holly por dois anos, mas terminou quando a garota começou a falar em morarem juntos.

- Uau - soltei, sem saber muito bem o que dizer.

- Desde então ela faz o favor de avisar a todas as calouras sobre o quão cafajeste o Timmy é.

Eu ri, mas com todo o meu respeito pela situação.

- Ela parece meio louca - falei. - Gostei dela.

O outro voltou a revirar os olhos.

- Desde que você não a traga aqui - ele disse.

Grosso.

- Não se preocupe. Não ficarei aqui por muito tempo.

- Já conversamos sobre isso - disse meu irmão. - Você já pode parar de agir como se estar aqui fosse um sacrifício.

Foi a minha vez de revirar os olhos, mas aquilo doía e eu parei.

- Arranjarei alguma bolsa, estágio para iniciantes, não sei.

- Você já é bolsista. Não sei se pode acumular bolsas.

Eu dei de ombros, porque isso não doía.

- Posso arrumar um emprego.

- Você não quer ficar aqui? - Timothée perguntou.

Parecia curioso e ansioso pela resposta. Céus, aquele garoto realmente não me queria ali.

- Não gosto de depender dos outros.

Ele franziu o cenho.

- Todo mundo depende de alguém em algum momento. Não seja orgulhosa.

Senti o olhar do meu irmão intercalando entre nós dois. Ele provavelmente esperava que eu explodisse e mandasse aquele cara ir para um lugar bem específico. Mas eu não sou tão burra ao ponto de brigar com alguém que está fazendo o favor de bancar minhas despesas.

Eu meio que o esnobei, lembrei, mas brigar era o cúmulo. Jamais.

Dei de ombros novamente.

- Não se acomodar é essencial - foi o que eu disse.

Meu irmão parecia surpreso. Quem ele pensa que eu sou? Alguma megera? Palhaço.

- Você pode me levar - falei para Ansel.

- Não posso. Tenho uma entrevista de emprego.

- Vai fundo, garoto - comemorei. - Então eu vou adiar a tour para quando Violetta estiver aqui. Talvez Holly queira ir também.

- Você vai deixar sua namorada andar com aquela louca? E a sua irmã?

Timothée parecia horrorizado.

- Qual o problema?

- Eu tenho idade suficiente para decidir com quem eu ando ou não - eu disse, um tanto irritada.

Agora era eu quem não queria ficar perto dele.

- Desculpa - pediu, embora seu tom fosse mais sarcástico que culpado. - O ódio fala mais alto.

- Não tenho nada a ver com isso - eu ri.

- Se ela colocar sua namorada contra mim, e, consequentemente, sua namorada lhe convencer de que eu sou um canalha...

- Vai fazer o quê? - meu irmão provocou.

- Nada, porque eu te amo, lindo.

Meu irmão jogou um beijo no ar e uma piscadinha, gestos que o outro respondeu com as mãos em formato de coração.

- A "brotheragem" heterossexual nessa sala está me sufocando - falei ao me levantar. - Ansel, leve o meu almoço às doze em ponto.

- Vá se ferrar, garota.

Eu beijei sua testa e Timothée revirou os olhos. Que cara chato.

***

- Se Maomé não constrói a montanha, então a montanha constrói Maomé - ouvi alguém dizendo.

- Tá errado, idiota - outra voz, que eu reconheci como a de Timothée, respondeu.

Visitas?

Inferno.

Eu poderia fingir que estava dormindo, mas Ansel me ensinou esse truque e sabia diferenciar atuação da realidade.

- Cadê a princesa? - Outra voz perguntou.

Quantas pessoas estavam ali?

- Ela é brava, cara - alguém disse.

Essa voz... Ah, sei. O cara que comentou sobre minha blusa transparente pela água da chuva.

Não saio, não saio e não saio, bati o pé mentalmente.

- Gosto - uma voz feminina dessa vez.

Sério, quantas pessoas estavam ali? E, se eles estavam falando de mim, onde diabos estava meu irmão e seu ciúme cavernal? Imprestável.

- Queria que o Ansel morasse comigo.

- As regras, seu babaca - disse Timothée. - Não se esqueça das regras.

- Eu quebraria as regras por ela.

- Vocês sabem que eu estou ouvindo, não sabem? - Berrei sem conseguir me conter.

Queria ter uma faca para poder cortar minha língua descontrolada.

- Aparece aqui para eu me desculpar pessoalmente - alguém berrou de volta.

Gargalhadas foram ouvidas. Desgraçados. Odeio todos.

Onde estava Ansel?

- Do que estão rindo?

Lá estava ele.

Aliás, se Timothée era assim tão rico, não deveria fazer os quartos à prova de sons?

Alguém bateu à porta.

- O quê?

- Visitas - meu irmão disse. - Querem te conhecer.

- Não quero.

- Você tem cinco minutos.

- Ou?

- Ou eu conto a história do seu último namoro. Para entreter a galera, você sabe.

- Você não se atreveria - falei, abrindo a porta.

- Cinco minutos - repetiu, e logo depois saiu.

Filho de uma mãe que não merece vê-lo morto. Do contrário, eu o matava.

Cinco minutos depois, eu estava no meu menor shorts e na blusa que mais ressaltava meus seios, afinal, se era por Ansel que eu estava fazendo aquilo, seria justo irritá-lo. Certo, talvez eu estivesse agindo como uma criança, mas quem não gosta de agir com infantilidade quando está em apuros? Apenas eu? Então que seja.

- Uau - alguém disse quando eu entrei na sala.

Estava cheia de pessoas - reconheci o simpático que fala francês entre eles e foquei minha atenção nele, porque... Bem, era o único que não me assustava.

- Ah, Fleur? - Meu irmão chamou. - Essa é a Julie, ela faz moda e vai ajudá-la com as compras das novas roupas, já que, ao que parece, você ainda mantém o guarda-roupa da época da escola.

- Não tem nada errado com essas roupas - a ruiva, Julie, disse.

- Ele está irritado porque minhas pernas estão à mostra - falei para ela.

- Eu não estou irritado com isso - o tarado da blusa transparente disse.

- Certo. Sobre esse cara - apontei para ele. - Eu quero ele longe de mim.

Todos riram. Soou como uma piada? Qual o problema dessa gente?

- Ótimo - meu irmão disse. - Então, a partir de hoje, Cameron, vinte metros de distância da minha irmã. No mínimo.

- A propósito, prazer em conhecê-lo - falei para o tal Cameron.

Meu irmão me apresentou as outras pessoas: Shawn, o simpático que fala francês, Julie, a ruiva que cursa moda, Barbara, uma loira que estava sentada no colo de Timothée, Luke, um loiro alto que não tirava a cara do celular, Phoebe, a morena que não parava de olhar para a loira no colo de Timothée, e um garoto cujo nome eu não entendi porque ele estava com a boca cheia de comida quando se apresentou.

Primeiro de tudo: quem tem tantos amigos assim? Segundo: eu não lembraria o nome de toda aquela gente, exceto o de Shawn, talvez, porque ele continuou usando expressões francesas ao falar comigo. Eu definitivamente queria ser amiga dele, e ainda aprenderia francês de graça.

- Está animada com a faculdade? - Julie perguntou para mim.

Estavam todos amontoados pelos sofás e pelo chão, enquanto eu estava muito próxima do corredor, para que, na primeira oportunidade, conseguisse fugir para o meu quarto.

- Empolgada, sim, mas assustada com o novo.

- Ela conheceu Holly Owens - Timothée disse. - Holly Owens - repetiu.

O loiro alto, Luke - ou era Lucas? -, fez um barulho estranho com a boca, o que fez com que alguns dessem risinhos.

- Luke sabe que ela não é louca apenas em público - disse Cameron.

Então era daquele Luke que Holly estava falando no dia que a conheci?

Cameron e Luke? Não gosto dos dois, e é isso.

- Ela foi muito legal comigo - falei, sorrindo. - Acho que pelo fato de eu não ser um homem, o que diminui as chances de eu ser uma filha da puta.

- Eu realmente gostei dela - Julie disse para meu irmão.

- Preconceito, isso aí é preconceito - o que eu não entendi o nome disse. - O que é contrário ao machismo? Feminismo? É, isso é feminismo.

- Se eu me matar agora, você acha que a mãe ficará decepcionada por eu não ter um diploma? - perguntei para Ansel.

Mais risadas. Aquela gente não conseguia levar nada a sério?

E qual o problema daquelas outras garotas? Barbara continuava perto de Timothée - ela estava com a mão dentro da calça dele? -, e Phoebe continuava fuzilando a loira com o olhar.

Então era isso que o universo tinha para mim? Equilíbrio perfeito: um apartamento muito chique, o que significava que eu não precisaria dividir banheiro com mais diversas pessoas em uma fraternidade. Em contrapartida, teria que aguentar aqueles amigos de Ansel? - E eu não estava falando de Julie e Shawn, porque toda regra tem a sua exceção. E é sempre bom ter um professor de francês e uma especialista em moda por perto.

Mas eu já estava começando a odiar a minha própria teoria.

***

- Achei que não iriam embora nunca - suspirei.

- Você é má - meu irmão riu. - Pensei que tivesse gostado da Julie.

- E eu gostei. Dela e do Shawn.

- O que tem o Shawn? - Timothée entrou na cozinha, com uma toalha enrolada na cintura.

- Fleur gostou dele.

- Hum - e saiu.

- Sério, qual o problema desse cara? Parece que ele me odeia.

- O quê? Não, claro que não. O Timmy só é meio tímido.

- Sei.

Meu irmão me deu boa noite e garantiu que poderia dormir por dois dias seguidos, e só não faria isso porque queria buscar a namorada no dia seguinte.

Fiquei na cozinha procurando por algo para comer antes de dormir. Hábito, eu diria. Um daqueles hábitos que eu sei que não devia ter, mas quem resiste a um doce antes de ir para a cama?

- E aí? - Timothée disse ao entrar novamente na cozinha.

Agora estava de bermuda e com o cabelo molhado.

- Oi - respondi constrangida.

Ele abriu a geladeira e ficou olhando para dentro dela por um bom tempo. Não parecia estar procurando por nada. Era como se, ao fazer isso, não precisasse ter que falar comigo.

Certo, todas evidências indicavam que ele não me suportava, então eu tinha duas opções: a) sair da cozinha e b) perguntar qual era o problema. Como a curiosidade sempre foi uma de minhas pequenas virtudes e um dos meus maiores defeitos, optei pela opção b.

- Por que você me odeia?

Ele continuou com a cara enfiada na geladeira.

- Hum?

- Por que você me odeia? - repeti, agora mais alto.

Ele finalmente tirou a cabeça de lá - provavelmente porque estava gelada a essa altura - e me encarou.

- Por que eu odeio você? Eu não odeio você.

- Então tá.

- Tá.

- Tá - repeti.

- Boa noite - falou, virando as costas. Mas, antes que eu pudesse responder, virou-se para mim outra vez e disse: - Sério, eu não odeio você.

- Eu entendi.

- Eu evito você.

- Isso eu não havia entendido.

Ele me encarou. Na verdade ele me olhou de cima a baixo, e depois de baixo a cima. O que ele estava fazendo?

- Enquanto você continuar fazendo isso - apontou para a minha roupa -, eu realmente terei que evitá-la. Boa noite, Flower.

E saiu.

Era impressão minha ou aquele filho da puta estava criticando meu senso de moda? E por que ele estava traduzindo meu nome para o inglês?

Equilíbrio perfeito o cacete, eu quero uma vaga em uma fraternidade para ontem.

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