Wilder (l.s. AU Djinn!Harry)

By LarryIsMyHome

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Louis Tomlinson é sobrinho de um homem importante da nobreza que viveu recluso e protegido a vida toda, num m... More

PROLOGO
CAPITULO I
CAPITULO II
CAPITULO III
CAPITULO V
CAPITULO VI
CAPITULO VII
CAPITULO VIII
CAPITULO IX
CAPITULO X - Final

CAPITULO IV

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By LarryIsMyHome

Vou só jogar isso aqui e sair correndo rs obrigada pelos comentários e votações!

Boa leitura, Wilds

~o~

A parede rochosa é dura e fria contra as costas de Louis quando o mesmo se senta, observando o peito de Harry subir e descer com a respiração fraca. Ele está dormindo por quase dois dias inteiros agora. As vezes desperta quando o mestre lida com o ferimento, mas são só pequenos murmúrios e contrações. Louis não acredita que o Djinn realmente o pressinta.

A roupa do humano está em farrapos, tiras arrancadas aqui e ali com o novo proposito de servir de ataduras para os curativos. Louis não guardou nenhuma para si - a flecha só tinha raspado na perna. Harry que está em perigo.

Limpar e cobrir o ferimento do seu Djinn foi uma experiencia nova e terrível, mas fez o que pôde para cuidar dele. As mãos menores contraem. Elas ainda lembram. A sensação de colocar pressão na ferida, empurrando, sentindo o sangue molhar a roupa e dedos. Parecia que o sangramento nunca ia parar, mas eventualmente parou.

Não que signifique que Harry esteja seguro. E se pegar uma infecção? E se nunca mais acordar?

Essa noite Harry dorme fisicamente, murmurando coisas muito baixas e enroladas de se entender. Louis está ocupado amassando frutas vermelhas, que tem certeza - bastante certeza - que são as mesmas que o Harry trouxe pro jantar uma vez. Ele comeu algumas primeiro, para se assegurar. Elas não o mataram, ao menos.

Harry não pode comer por si só, então Louis tem derramado as frutas amassadas por sua garganta. Esperando que esteja ajudando a manter a força do albino.

- Harry, hora do jantar.

O mestre suspende a cabeça de seu Djinn que se agita o suficiente para engolir a pasta vermelha. O menor não fica surpreso quando o outro fica inconsciente imediatamente depois. O rosto do cacheado suaviza, perdendo a expressão franzida usual. Louis o acha muito diferente adormecido. Adormecido e possivelmente morrendo--"Não. Ele vai ficar bem. Ele vai".

Dias depois, Louis está do lado de fora explorando de novo.

Enquanto pega frutas, ele nota um clarão de cor no chão branco. Um esquilo vermelho saltitando pela área, cavando buracos na neve e desatento da sua companhia. Carne pode ser uma ótima alternativa de ajudar Harry a se recuperar.

Se movimentando silenciosamente como um predador, o que nesse caso é um, ele se aproxima do esquilo. Com poucos passos de distancia, dá o bote. O esquilo corre, escapando. Louis caiu de lado na neve.

A perfeita imagem do fracasso.

Retornando para a caverna com baixa auto-estima e apenas uma pequena quantidade de frutas, o rapaz tem um choque desagradável.

- Não! Não, não, não...

O fogo tinha se apagado. Ele deixou o fogo apagar. Harry está deitado enrolado em si mesmo, tremendo violentamente.

Louis remexe no estoque de galhos e outros materiais inflamáveis e desesperadamente tenta acender o fogo de novo. Finalmente, depois do que parece uma eternidade, ele sucede. As mãos com arranhões do seu esforço. Louis checa a lateral do seu Djinn soltando um suspiro de alivio. Pelo menos a tremedeira não reabriu a ferida. É boa noticia, ou no minimo não é noticia ruim.

E ainda assim Louis está lutando contra uma vontade esmagadora de chorar.

- Harry, você tem que melhorar... Por favor, você não pode morrer. Eu não quero que morra.

Naquela noite Louis estava dormindo quando um barulho o desperta. É Harry.

Ele está se jogando e revirando, choramingando e grunhindo. Aparentemente no meio de um pesadelo. As debatidas são tão ruins que dessa vez pode acabar realmente abrindo a ferida.

- Shhh. Está tudo bem. Você está bem - Louis tenta acalmá-lo, mas não faz efeito.

O mestre põe a mão no rosto do seu Djinn, pressionando a palma na bochecha dele, sussurrando suavemente.

- Harry, shhh...

Ele continua a se remexer e choramingar. O humano não sabe o que fazer. As mãos de Harry começam a ferir o próprio corpo, arranhando a pele e se aproximando perigosamente das bandagens em sua barriga. Louis não tem escolha. Ele segura as mãos de Harry, as pressionando firmemente no chão.

Repentinamente, os olhos do Djinn se abrem, selvagens e furiosos como raios brancos. E tão repentinamente quanto isso, Louis está deitado de costas com o maior em cima dele. As mãos estão no pescoço do mestre, dentes expostos num rosnado.

Louis congela. Harry também.

O humano assiste a razão retornando para os olhos brancos. O aperto ao redor do pescoço afrouxando. O Djinn vai para trás e se senta, tremendo.

-...Louis?

É a primeira vez que ele diz o nome do dono.

- Está tudo bem, shhh. Está tudo bem.

Harry não responde, a respiração saindo em arfadas interrompidas.

- Hah... Hah...

- Harry, que tal voltar a deitar?

Louis não ousa tocar nele, mas o Djinn segue as direções gentis até estar deitado de novo, parecendo perdido. Ele tenta mexer o corpo um pouco, chiando com o puxão da ferida. O outro observa enquanto todas as memorias de como isso aconteceu atravessam o rosto do cacheado.

- Você... Fez isso?

Louis assente.

Pela primeira vez em uma semana, Harry está alerta e lucido. O alivio que preenche o interior de Louis é quase impossível de conter.

Harry parece que quer dizer algo.

- Por que continua aqui?

- Você precisava da minha ajuda. Eu fiz... Fiz meu melhor.

- Ah - Harry ainda parece confuso e preocupado. Duvidoso. - A nevasca lá fora já acabou. Hamza se foi. Você poderia ter encontrado o caminho lá para baixo sozinho.

Louis não sabe o que o maior quer que ele diga. Já falou a verdade.

- Humanos... Humanos não hesitam com a vida de um Djinn.

- Você não acredita que nenhum humano poderia possivelmente fazer algo bom?

- Não sou um tolo. Eu entendo que nem todos os humanos são sádicos que batem em seus escravos por os olharem torto. Eu sei que existem humanos que tratam seus escravos com algo que assemelha-se a respeito. Até afeição. Mas, no final, um Djinn é sempre um Djinn e um humano é sempre um humano.

- O que aconteceu com você, Harry?

Os olhos brancos desviam e a mandíbula se enrijece.

- Desculpa, eu não deveria ter perguntado--

- Eu cresci nas Colinas. Pelo menos, o máximo que um pequeno garoto pode se considerar "crescido". Traficantes vieram, capturaram nós quatro. Minha mãe, meu pai, minha irmã e eu. Quando chegamos na cidade, fomos separados. Eu não os vejo desde então. Eu era uma criança, um Djinn selvagem, numa cidade de humanos. Eu não conseguia entender uma palavra do que todo mundo falava. Eu não sabia como obedecer os comandos dos homens que ficavam em cima de mim com chicotes e bastões e nenhuma piedade nos olhos.

Louis consegue visualizar isso. Tão claro como se estivesse lá. Isso parte seu coração.

- Eles me venderam para um homem idoso. Ele me levou para sua mansão velha desmoronada. Era um professor aposentado, respeitado e rico, mas só ligava para livros antigos. Não em manter uma casa. Naquela época, eu era jovem demais para ficar com raiva. Eu tinha medo.

O garoto tremia, as mãozinhas pequenas de garras fechadas em punhos ao lado do corpo.

- Qual seu nome? - o homem idoso perguntou, se inclinando por cima da mesa pesada de carvalho para olhar pro pequeno Djinn de cabelos curtos e bochechas rosadas do outro lado.

O garoto quase respondeu, mas se lembrou do treinamento.

- S-sem nome, mestre.

Um vinco afundou entre as sobrancelhas do homem e o coração do garoto saltitou. Será que entendeu errado a pergunta? Será que disse algo errado? Já estragou tudo? Os homens que tinham o treinado deixaram bem claro o que acontecia com garotinhos que desapontavam seus mestres.

Já viu os "indomáveis" Djinns sendo arrastados para fora de suas gaiolas, gritando, e nunca mais sendo vistos.

Em panico, o garoto berra com honestidade:

- Harry! M-meu nome. Harry.

O velho homem sorriu.

- O professor não me tratava mal. Ele era... Gentil. Ele morava sozinho. Só precisava de alguém para ajudá-lo com coisas simples como virar as paginas dos livros que seus dedos artríticos não podiam. Segurar uma vela para que a vista cansada não se esforçasse de ler na escuridão. Em troca, ele me ensinava coisas. Ele me ensinou como falar a língua humana propriamente. Mais que isso, ele me ensinou a ler e escrever. Até me dava acesso para seus livros da historia e linguagem dos Djinn. Ele dizia "Harry, um homem tem que saber sua própria herança". Ele era um homem velho e sozinho e me tratava como um filho. Depois de oito anos naquela casa, eu não me sentia como um escravo. Eu me sentia como... Família.

A historia é tão contraditória com o Harry que Louis conhece em sua frente. O albino nota a confusão do mestre e dá um pequeno sorriso, esperando.

- O que aconteceu?

O sorriso some.

- As noticias estavam por toda a cidade. Uma ambiciosa e nova empresa pequena explorando diamantes pelo deserto. Eles batiam nas portas, oferecendo preços absurdos por qualquer escravo capaz de trabalhar nas minas. Ele me vendeu, ali mesmo na porta da frente. - Harry solta uma risada bufante, mas sem humor algum. - Uma oferta boa demais para recusar.

- O chefe vai ficar feliz com esse aqui - disse um dos homens na porta, entregando dois sacos de moedas. - A porra de um Djinn albino puro.

Harry escutava todo o dialogo, mas não compreendia. Não até as moedas serem colocadas nas mãos do seu mestre. Não até os dois brutos o pegarem pelos braços.

- O-o quê? Não! Mestre! - Harry se debatia, mas as bandanas de escravo o tornavam fraco e não demorou muito para colocarem uma nova corrente em seu colar e o arrastarem da casa.

O homem idoso não olhava para ele, virando o rosto enrugado com olhos gentis para longe.

- Mestre, por favor! - Harry chamava por ele mesmo quando a porta se fechou.

Gritava.

- Pai!

- Foi só então que eu entendi. Eu não era o filho dele. Eu era um escravo. Eu sempre fui um escravo.

Louis se aproxima antes que se interrompa, colocando uma mão por cima da dele.

- Eu sinto muito.

Harry afasta a mão, mas não de um jeito violento como o mestre esperava. Foi devagar, quase relutante.

- Eu não sou mais uma criança ingenua. Eu não preciso de promessas e você não precisa fazê-las. Nós dois sabemos o que isso é.

Sabem mesmo? Louis queria protestar, mas os olhos de Harry já estão fechando, a cabeça relaxando. Um calafrio percorre o cacheado e o menor toca nele sem pensar. Os olhos brancos se abrem.

- O que está fazendo?

- Uh... Te mantendo aquecido?

Harry parece esperar pelo o que Louis fará em seguida, então o humano deita mais perto e põe o braço levemente ao redor de seus ombros.

- Dorme mais, Harry.

Apesar do corpo do maior ficar tenso com o toque do outro, logo se solta e a inconsciência o vence. Louis o deixa descansar.

Na manhã seguinte, Harry insiste que já está pronto para irem embora. Ele caminha mais devagar do que antes, mas Louis não menciona. E na hora que o sol está se pondo, os pés do rapaz estão doendo e latejando ainda assim.

Pelo menos estão descendo agora, para longe da neve e do gelo. Para longe daquelas memorias de assistir Harry dormir toda noite e se perguntar se ele estaria morto pela manhã. Apesar do ferimento, o Djinn ainda se adianta para explorar. Ele volta com a perna mancado sutilmente.

- Eu achei um bom lugar para acampar pela noite. Vem.

É uma fonte natural de águas termais. Vapor sobrevoa a água azul, o calor convidando os dois a se aproximar. O frio nas Facas tinha penetrado os ossos de Louis, ele não se lembrava mais como é se sentir aquecido.

O garoto dá um passo em frente, depois outro. Seria bom para o Harry mergulhar na água por um tempo. Ele poderia limpar a ferida e lavar o suor dessa última semana.

- Vai em frente. Será bom para você.

- Nós dois podemos entrar. Você já viu parte do meu corpo quebrado a essa altura. E eu certamente não tenho nenhum interesse no seu.

Louis pondera.

- Tá bom.

Harry não faz nenhum movimento para tirar a roupa, olhando pro mestre para saber o que ele vai fazer. Parece um desafio.

Aceitando o desafio, Louis começa a tirar as roupas. Primeiro a manta, depois a camisa e por fim todo o resto até chegar na peça intima. Harry continua olhando e o humano acha que não é o único com o coração batendo acelerado. Hesitando só por um instante, Louis tira a cueca. Ficando pelado na frente do Djinn.

Harry engole em seco e finalmente desvia o olhar.

- Então... Eu ganho?

- Ganha o quê? - a voz grave sai fraca.

Louis adentra a água. É quase quente demais, mas ele não para.

Harry rapidamente tira a própria roupa e entra na fonte. Para ele, é uma experiencia mais lenta e dolorosa. Louis ofereceu ajuda, mas foi rejeitado imediatamente. Por fim, os dois sentam em lados opostos da fonte, cada um fazendo seu melhor para ignorar a presença do outro.

Se for honesto, não é difícil pro Louis. A água é magnifica e uma perfeita distração. O garoto lava cada centímetro de si. Dando atenção extra para se livrar da oleosidade do cabelo. Assim que está limpo de novo, aquecido e confortável, não pode evitar olhar para Harry, do outro lado da fonte.

O Djinn parece realmente relaxado. Já cuidou da ferida e só está aproveitando o calor da água. O albino fecha os olhos, inclina a cabeça para trás e mergulha até as orelhas. Nunca se mostrou tão contente e aberto. Louis não tem controle em se sentir um pouco mesmerizado. 

Repentinamente, os olhos brancos se abrem olhando diretamente para os azuis.

Louis se sobressalta e entra em panico. As mãos sobem para pentear o cabelo como se estivesse ocupado o tempo inteiro e definitivamente sem olhar. Acaba sendo bom. O cabelo é liso e está sedoso pela primeira vez em muito tempo desde que virou um fugitivo e ele se perde em aproveitar a sensação.

Quando arrisca olhar para Harry, dessa vez é ele que se sobressalta e desvia o olhar. É só imaginação sua ou tem uma coloração fraca na ponta das orelhas pálidas?

- Como está sua ferida?

- Bem.

- Harry, você pode ser honesto comigo.

- Estou sendo.

O Djinn se levanta um pouco da água e pela primeira vez desde que ele reganhou consciência, o humano pode olhar propriamente o ferimento. E se surpreende.

- Viu? Eu disse que está bem.

Não está exatamente bem, mas está muito, muito melhor do que a última vez que a viu. Mesmerizado mais uma vez, Louis não se segura ao deslizar pela água.

- Incrível.

- Djinns se curam rápido. Lembra, Shahbanu?

O mestre se aproxima mais.

- Ainda dói?

- Um pouco. Nada sério.

- Posso... Tocar?

Harry engole em seco.

-...Sim.

A pele pálida está viva e quente sob os dedos menores. A ferida está praticamente cicatrizada e o pulso de Harry bate forte.

-...Incrível. Você é incrível.

- Você não precisa continuar dizendo isso.

A pele fica mais quente ainda abaixo dos dígitos. Louis se afasta antes que o maior se ache demais com toda a atenção. Louis sabe que prolongou demais o banho quando começa a sentir a cabeça leve com o calor.

- Vou sair.

- Hm. - Harry mal reconhece o que ele diz.

O humano pousa as mãos na borda rochosa da fonte e faz menção de se levantar. Parece que está mais tonto do que pensou.

- Ah! - as mãos deslizam e ele volta para a água. - Oh. Oops.

Tentando mais uma vez, se sente mais fraco que a primeira para se levantar. Num lampejo, Harry está atrás de seu mestre, dando apoio para as costas dele por cima da água.

- O-obrigado...

O Djinn pega os cotovelos do menor e o ajuda a se levantar.

Mas Louis escorrega mais uma vez, virando nos braços do albino e subitamente Harry não está mais o levantando. Está o segurando contra o corpo. Os olhos brancos olham para os azuis, a pele úmida friccionando com a do outro.

As faíscas de antes estão por todo lugar, mais reluzentes que qualquer coisa, a não ser o olhar de Harry. Mais barulhento que qualquer coisa, a não ser a respiração descompassada do cacheado. Louis quer beijar seu Djinn.

Ele se estica para cima para pressionar os lábios nos do maior. Harry fica paralisado, a boca abrindo numa arfada. O humano sente a tensão nos braços do Djinn; como está batalhando com seu primeiro instinto de lutar ou cair fora.

E então, Harry está o beijando de volta.

Tudo acontece muito rápido. Harry está beijando Louis, a mão larga no cabelo do menor e a outra mão na coxa, o puxando e pressionando contra o corpo. A língua devora a boca do mestre, que tem dificuldades em se manter igual, o trazendo mais perto pela nuca.

Quando a mão do Harry desliza para as nádegas fartas e as amassa, Louis sabe que é isso. Esse é o momento que ele pode voltar atrás, mas ele não para.

Louis que arfa dessa vez, a mão de Harry adentrando a fresta das nádegas e pressionando em sua entrada. O humano o envolve com as pernas, nem pensando na ferida dele, e o Djinn o segura facilmente com a ajuda da água.

Os membros endurecidos se friccionam e gemidos alastram pelo ar da noite. Louis é penetrado pelos dedos largos de unhas finas do Djinn, o preparando e alargando por dentro para receber todo seu tamanho e grossura. A ereção pesada expelindo pré-gozo lavado pela água.

- Harry - o mestre chama necessitado.

O albino não perde tempo, atendendo aos gemidos do seu dono e substituindo os dedos pelo pau. Os grunhidos baixos e animalescos da garganta de Harry são abafados pelos manhosos de Louis ao se beijarem.

Os dois corpos unidos como um, indo de encontro ao outro como se precisassem disso para viver. Como se fosse a única coisa que sabem fazer. As costas delicadas do menor se arranham na parede rochosa. Os braços circulando o pescoço do cacheado para se equilibrar.

O Djinn fode seu humano com toda a ardência e Louis recebe com a mesma intensidade, se afundando nele. Harry mordisca o lábio inferior do menor com os caninos e deixa um beijo em seu pescoço com uma lambida quente que leva Louis ao delírio, fincando as unhas nas costas largas. A tensão sexual e desejo acumulado de muito tempo não demora a durar, se libertando em puro deleite e prazer ao gozarem juntos.

Eles nem se lembram de quando acabou, subindo da fonte em silencio.

O corpo de Louis ainda está tremendo, a entrada dolorida se contraindo ao redor do vazio que anteriormente Harry preencheu. A mente uma bagunça. As faíscas sumiram, substituídas por uma confusão e vergonha crescente.

Louis nunca agiu dessa maneira antes.

Eles se vestem com rapidez, mantendo as costas pro outro. Não falam do que acabou de acontecer e de mais nada. Naquela noite, eles se deitam embaixo de uma arvore larga que faz sombra na fonte de águas termais.

O vapor subindo da água fornece calor, mas é difícil adormecer. A distancia entre eles, embora nada fora do ordinário, parece deliberada e dolorosa para Louis. O garoto reza pro sono chegar. Para escapar dessa noite bizarra. Nunca se sentiu tão perdido.

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