Peter Fucking Parker [em revi...

By nicoleviosa

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"O filho deles vai se chamar Harry, em minha homenagem." "Eu vou ser a madrinha de casamento." "Será que dá p... More

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XL
XLI
Why
Especial - parte 1
Especial - parte 2

XXXI

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By nicoleviosa

Irônico.

P.O.V. Anastácia Muller

Não gosto nada dessa sensação. Meu peito está tomado por uma angústia muito grande. Não quero concluir nada, mas definitivamente, algo não está certo.

Consigo entender o porquê desse sentimento horrível quando vejo Peter entrar em meu quarto.

— P-Peter... — Corro até ele assim que esse tira a máscara.

Ajudo-o a sentar-se na cadeira de minha escrivaninha e pego seu rosto entre minhas mãos. Suas bochechas estão vermelhas e apresentam leves queimaduras, seu lábio e sobrancelha estão cortados e seu olho está extremamente arroxeado.

— Ainda estou bonito? — Fala com dificuldade. Tenta sorrir, mas falha e olho-o com a cara fechada. — Eu acho que meu ombro direito está deslocado.

Examino seu braço, o qual parece meio molenga. Tento move-lo, mas Peter urra de dor.

— Vamos ter que tirar seu traje. — Ele encara-me parecendo envergonhado. — Anda logo, Peter!

Ajudo-o a remover seu traje e coloco-o de lado. Minhas bochechas coram levemente quando ele fica apenas de cueca. Começo a examinar cada local de seu corpo. Há marcas de queimaduras –do que parecem ser cordas– e hematomas em seu abdômen. Suas pernas têm alguns arranhões e seu braço, definitivamente, está deslocado.

— Para de me encarar, eu estou ficando constrangido. — Diz e reviro os olhos.

— Eu tenho que te examinar, sua anta! — Olha-me emburrado. — Vou ter que colocar seu ombro no lugar e vai doer pra caralho. — Ele engole em seco. — Preparado?! — Balança a cabeça minimamente e seguro seu bíceps.

Raciocino exatamente o que deve ser feito e faço-o. Em um movimento rápido e preciso, o ombro de Peter está no lugar novamente.

Ele grita de dor e algumas lágrimas escorrem pelo seu rosto. Contenho-me para não chorar também e desço para pegar o kit de socorros.

Quando volto, Peter está segurando seu braço direito e ainda há lagrimas escorrendo pelo seu rosto. Enxugo-as e depósito um beijo em seus lábios.

— Por favor, não chora. — Olha em meus olhos. — Se não eu vou desabar. — Minha voz treme e ele acaricia minha bochecha com seu polegar.

Noto que suas queimaduras são de primeiro grau, então apenas passo uma pomada e dou um saco de gelo para que ele pressione nos locais queimados em seu abdômen. Limpo os cortes de seu rosto e coloco um band-aid acima de sua sobrancelha.

Peter observa meus movimentos como se estivesse admirando-me.

Desço para guardar o kit e jogar fora os utensílios sujos. Quando subo novamente para meu quarto, Peter e nem seu traje estão mais ali.

Suspiro e sento-me em minha cama. Algumas lágrimas são inevitáveis, no entanto, enxugo-as rapidamente.

Após uns cinco minutos, Peter entra em meu quarto –com suas vestes normais– e encaramos-no por alguns segundos antes de eu voar em seus braços. Encosto minha cabeça em seu peito e ele acaricia meus cabelos.

— Desculpa... — Sussurra.

— Pelo que? — Digo no mesmo tom.

— Por aparecer desse jeito. — Sua voz treme levemente.

— Pelo menos você apareceu. — Respondo com a voz fraca e minhas lágrimas molham sua camisa. — Dói muito saber que alguma dia eu posso te perder.

— Você não vai me perder, Ana. — Ele senta-se em minha cama e puxa-me para seu colo. Examino seu rosto e percebo que até machucado, ele fica extremamente lindo. — O que foi? — Pergunta ao perceber que estou encarando-o.

— Você consegue ficar lindo mesmo com o rosto todo fodido. — Solta uma risada gostosa e faço carinho em suas bochechas. Peter fecha os olhos e dou beijos delicados por todo o seu rosto. Acaricio seu cabelo e ele abre novamente seus olhos. — Vai me contar o que aconteceu ou eu vou ter que te bater? — Finjo-me de brava e ele ri levemente.

— Lembra que eu disse que estava com algumas suspeitas? — Confirmo com a cabeça. — Então... — Faz suspense e olho-o aflita. — Dylan é o Rei dos Raios. — Arregalo os olhos.

— O QUÊ?! — Grito.

— Eu também estou surpreso.

— Por isso ele estava te provocando hoje de manhã? — Balança a cabeça positivamente. — Então ele sabe quem você é! — Sinto meu coração acelerar.

— Mas eu também sei quem ele é! — Suaviza o tom de sua voz tentando acalmar-me.

— Mas ele é um babaca, Peter. — Começo a ficar alarmada. — Vai saber o que ele pode fazer!

— Calma, Ana! — Pega em minhas mãos e acaricia-as com os polegares. — Eu vou dar um jeito nisso.

Nós vamos dar um jeito nisso. — Falo firme.

— Não vou te meter nisso. — Diz relutante.

— Eu me meti. — Digo determinada.

— Ana...

— Não adianta discutir comigo, Peter. — Ele suspira. — Você sabe disso.

— Ô se sei. — Bufa.

— Agora chega de conversa. — Levanta uma sobrancelha. — Podemos fazer algo melhor do que isso.

Deito-o em minha cama e fico em cima dele. Ambos arfamos com o contato. Percorro minha mão pelo seu peito por cima da camisa e desabotoo alguns botões, sua respiração acelera. Arranho levemente a região exposta e ele agarra minha cintura por debaixo de minha blusa. Um arrepio percorre minha coluna quando sinto seus dedos pressionarem-me. Beijo seu pescoço e suas mãos sobem um pouco, ficando logo abaixo de meus seios. Traço uma linha de beijos até sua boca e abro espaço com minha língua. Nossas bocas movimentam-se rapidamente e sinto meu corpo começar a esquentar.

Todavia, acabo esbarrando em seu braço direito e ele geme de dor, fazendo-me parar totalmente meus movimentos.

— Desculpe... — Sussurro e ele coloca uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.

— Posso dormir contigo hoje? — Deito em seu peito.

— Hoje e quando quiser.

[...]

Tá tendo festa e eu não sabia? — Pergunto sarcástica assim que desço as escadas.

Julianne, juntamente com Steven, estão em minha sala. Meu pai olha-me um tanto preocupado.

— Vim conversar com seu pai sobre a sua educação e seu comportamento. — Julianne fala firme.

— Bom dia pra você também! — Não quero conversar com esses dois, principalmente depois de ver o que Dylan fez com Peter.

— Não seja irônica comigo, Anastácia!

— Bom dia, pai! — Ignoro-a e dou um beijo na bochecha dele.

— Bom dia, querida! — Olha-me um tanto repreendedor, mas mesmo assim abre um sorriso.

Vou a cozinha ignorando os olhares sobre mim e pego uma maçã. Volto para a sala e mordo um pedaço da fruta.

— Sua mãe quer pegar sua guarda, An! — Papai fala triste e arregalo os olhos.

— Vai ficar querendo. — Digo nervosa. — Eu não vou deixar meu pai. — Ele sorri afetuoso para mim.

— Eu posso te dar uma educação melhor, Ana! — Tenta convencer-me.

— Seu cu! — Ela e Steven olham-me estupefatos e papai reprimi uma risada.

— Mas que linguajar é esse? — Entreabre a boca.

— Inglês. — Debocho.

— Ana... — Meu pai sussurra.

— Vocês não são bem-vindos aqui. Retirem-se! — Rosno.

— Anastácia! — Julianne exclama.

— Anda logo que eu tenho aula daqui a pouco. — Ignoro-os e subo para meu quarto, para arrumar-me.

— Você é mesmo impossível, Anastácia Muller! — Assusto-me ao ver Peter –já arrumado– em meu quarto.

— Você escutou? — Levanto uma sobrancelha e ele balança a cabeça. — Não estou com paciência hoje. — Dou de ombros.

— E desde quanto você está? — Provoca rindo.

— Exato! — Sorrio debochada.



••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Devo dizer que há muito de mim na Ana. Eu sou a ironia incorporada!

Gente, ficamos em 1º nas tags: #peterparker, #tomholland, #spiderman e #homemaranha e em 3º na tag #marvel. EU TÔ URRANDO!!!

Espero que tenham tido uma boa leitura :)

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