Outra Vez Amor

By FrasersLoves

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Depois de Um término inesperado, Sam achava que nunca mais iria ver Cait, tamanha foi a sua surpresa, Quando... More

Prólogo
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 11

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By FrasersLoves


Quando o despertador tocou alto nos ouvidos de Cait, ela rolou para o lado e tateou para que desligasse. E quando se concentrou para ver a hora, saltou da cama como um míssil.  
Depois de pegar seu roupão da poltrona no canto, ela o vestiu e foi direto para o quarto do bebê, encontrando um berço vazio e nenhum sinal de Sam ou Lizzie. O cheiro de café fresco enviou-a para cozinha, onde, deparou com uma cena mais doméstica impossível. Sam estava sentado na pequena copa, vestido numa calça de pijama azul-marinho, sem camisa, os cabelos desalinhados e o maxilar sombreado por uma camada fina de barba. Ele tinha os pés descalços apoiados sobre uma cadeira, e a filha deles reclinada contra o peito largo, a mão direita dele envolvendo as costas do bebê, enquanto a esquerda segurava seu iPad.
Felizmente para Sam, a visão serviu para apaziguar um pouco da irritação de Cait sobre não ter sido acordada para cuidar da filha.
— Bom dia para vocês dois.
Ele ergueu os olhos e disse "Bom dia" numa voz tão sensual que ela poderia passar o dia inteiro ouvindo, caso se permitisse. Aquela voz e o peito nu eram quase demais para suportar tão cedo, ou em qualquer horário, na verdade. Ela não deveria tê-lo abraçado na noite anterior. O pequeno lapso levara a pensamentos inoportunos que tinham lhe impedido de dormir.
— Parece que o monitor não está funcionando — disse ela, o tom de voz desgostoso dirigido tanto para Sam quanto para si mesma.
— Funciona, se você o ligar.
O desgosto dela aumentou.
— Por que você não me disse que não estava ligado? Sam não a olhou
— Porque você precisava dormir.
— Eu precisava ser capaz de ouvir minha filha quando ela acorda.
Sam deu um beijo no topo da cabeça de Lizzie.
— Oh, ela acordou. Duas vezes, na verdade, Mas nós nos viramos bem. Eu lhe dei uma mamadeira da primeira vez, e da segunda vez, aproximadamente uma hora atrás, nós viemos para cá a fim de ver as notícias no  mundo.

Quando lizzie o chutou, Sam sorriu para o bebê e murmurou:
— Eu sei o querida, ela não merece ele, mas estão na mídia.
Tanto Liz quanto Sam pareciam totalmente desinteressados em Cait, o que apenas aumentou a raiva dela.
— Sam, você pode largar isso por um minuto e falar comigo?
Ele lhe deu um olhar breve.
— É claro, mas por que você não toma um café? Talvez seu humor melhore.
— Meu humor está ótimo. — Ela se aproximou da mesa, beijou o rosto de Lizzie e quase fez o mesmo com ele. Era como se algum instinto passado de fazer exatamente isso estivesse impregnado em sua mente,
É de manhã e ele precisa de um beijo.
Antes que pudesse agir sobre a vontade, ela foi em direção à cafeteira e serviu-se de uma caneca que estava sobre a pia.
Inclinando-se contra o balcão, observou o elo entre pai e filha, enquanto Sam listava quem estava no Ranking dos lutadores de MMA. E Lizzie, como se entendesse o que ele estava dizendo, parecia completamente entretida.
— Você deveria ter me acordado — disse ela, sentindo-se, de alguma maneira, mais coerente e um pouco menos zangada por ele ter assumido as suas tarefas. Afinal de contas, a intenção dele fora boa, e ela não podia se lembrar da última vez que dormira a noite inteira, sem interrupções.
Ele deixou o aparelho de lado e mudou Liz para seu ombro.
— Como falei, você precisava dormir, e eu cuidei de tudo. A fralda dela está limpa e a barriga está cheia. Até mesmo recusei deixá-la assistir TV quando ela me suplicou. — O comentário foi seguido por um sorriso rápido.
— Muito Palhaço. — E assim era ele. — Muito engraçadinho.
Cait olhou para o relógio da cozinha e percebeu como tinha pouco tempo para se aprontar para a entrevista que teria com a produção de seu novo trabalho.
— Já que está ficando tarde, eu apreciaria se você cuidasse dela enquanto eu troco de roupa.
— Sem problemas.
— Eu também preciso preparar a sacola dela para a creche.
— A sacola está pronta.
Cait ficou boquiaberta por um momento.
— Como você saberia do que ela precisa?
        Ele gesticulou em direção à sacola amarela sobre o balcão.
— Eu achei a sua lista. Mamadeiras, fraldas, lenços umedecidos e duas trocas de roupas extras. Fique à vontade para conferir.
Ela estava tendo problemas suficientes para conferi-lo, particularmente o peito poderoso e aquela trilha que levava a um território que ela explorara com freqüência certa época.
— Eu confio em você desde que tenha observado a lista.
Depois que Lizzie começou a se agitar, Sam se levantou e andou pelo cômodo.
— Você confia em mim o bastante para apanhá-la mais cedo na creche, de modo que eu possa levá-la à casa da minha mãe?
Isso envolveria colocar Lizzie no carro com Sam, e embora ele fosse um bom motorista, às vezes gostava de correr.
— Você promete dirigir devagar e com segurança?
— Prometo não apostar corrida na estrada.
— Estou falando sério, Sam.
— Eu não estou brincando — murmurou ele.
Concordar com aquele pedido também significava deixar o bebê completamente sob os cuidados dele. Mas, então, a mãe dele tinha criado dois filhos e sabia o que estava fazendo. Pelo menos, Ele teria apoio se encontrasse alguma dificuldade com o bebê.
— A que horas você gostaria de pegá-la na creche?
Ele parou de andar.
— Por volta das 15h. Quero evitar o trânsito da hora do rush.
— E vai voltar quando?
Ele reassumiu seu lugar à mesa, ajeitando Lizzie sobre o colo e balançando-a gentilmente.
— Estarei em casa no máximo às 18h, talvez mais cedo, dependendo de como vai ser a reação da Dona Chrissie.
— Você, honestamente, espera problemas?
— Na verdade, não. Imagino que quando ela puser os olhos nela, não vai querer deixar a gente sair tão cedo.- sorriu
— Certo. Tenho certeza de que vocês dois irão se divertir muito.

***

Sam tinha um aperto firme na cadeirinha de segurança contendo um bebê adormecido, e um forte sentimento de que devia ter telefonado primeiro . Mas já estava parado na varanda de sua casa de infância, preparado para apresentar o mais novo neto para, assim esperava, avó orgulhosa.
Após tocar a campainha, o som de passos pesados proporcionou algum alívio em Sam. Sua Mãe estava prestes a atender à porta, e seu lendário senso de humor poderia ajudar a amenizar a situação. Ele previa que sua mãe iria agir com excessiva irritação pelo fato de ele não ter lhe contado nada sobre o bebê antes mas, acabaria se esquecendo desse detalhe assim que segurasse a neta nos braços e foi dito e feito, Chrissie tinha lágrimas nos olhos quando viu a neta na cadeirinha assim que Sam a colocou em cima do sofá, não se cansava de dizer o quanto ela era linda e de como se parecia com ele próprio quando era bebê, então a pergunta que ele já esperava saiu de sua mãe:

— Quem é a mãe?
Ele suspirou
_ Caitriona.
Chrissie sorriu ainda com a neta nos braços.
_Então vocês reataram? você contou a ela filho? - quis saber a senhora sem olhar pra ele com os olhos fixos no bebê que agora sorriu para ela.

_ Não mãe, nenhuma coisa nem outra.- avisou.

Chrissie o encarou.
_ Como não Sam.- disse confusa
_ Não acho necessário contar a ela sobre a doença, mãe.
_ Como não querido.- disse ela embalando o bebê._ Você tem que contar a ela filho, quem sabe...
Chrissie não precisava completar, ele sabia, havia sido a mesma coisa que Cirdan havia lhe dito, talvez se contasse a Cait sobre a Doença ela o perdoaria e quem sabe pudessem reatar e criar a filha deles juntos.

—Não, mãe. Ela vai embora pra Irlanda.
Chrissie o encarou
— E você vai deixá-la partir com sua filha? Com a minha neta?
Ele não gostava da idéia mais do que sua mãe.
—Eu irei visitar ela sempre que puder, posso trazê-la aqui sempre que possível.
Chrissie meneou a cabeça.
_ E também.- começou Sam._ Ela está namorando agora.

— Pior ainda, outro homem vai criar sua filha. O que você sabe sobre ele?
Não muita coisa, pensou Sam.
— Cait é uma mulher sensata, mãe Simplesmente, terei de confiar nela. E ela terá de aprender a confiar em mim com Lizzie.

Chrissie se aproximou do filho tocando seu rosto carinhosamente.

_ Espero que saiba o que está fazendo filho.- disse ela._ Só espero que não me deixe ficar longe dela, sim.- disse desviando o olhar para o bebê em seus braços.

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