Fêmea Impura - Honra

By JadeJssica

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O mundo é cruel. Enquanto há seres que vivem e bebem em alegria, há aqueles que sofrem em desamparo. Cada pov... More

SAGA SOL E LUA • LIVRO 1
F Ê M E A I M P U R A
P R O L Ó G O
C A P Í T U L O 01
C A P Í T U L O 02
C A P Í T U L O 03
C A P Í T U L O 04
C A P Í T U L O 05
C A P Í T U L O 06
C A P Í T U L O 07
C A P Í T U L O 08
C A P Í T U L O 09
C A P Í T U L O 10
C A P Í T U L O 11
C A P Í T U L O 12
C A P Í T U L O 13
C A P Í T U L O 14
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C A P Í T U L O 18
C A P Í T U L O 19
C A P Í T U L O 20
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C A P Í T U L O 27
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C A P Í T U L O 31
C A P Í T U L O 32
C A P Í T U L O 33
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C A P Í T U L O 40
C A P Í T U L O 41
C A P Í T U L O 42
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C A P Í T U L O 44
C A P Í T U L O 45
A V I S O
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C A P Í T U L O 98
C A P Í T U L O 99
F I N A L
E P Í L O G O
SAGA SOL E LUA • LIVRO 2
DUOLOGIA IRA E FÚRIA
NOVA VERSÃO

C A P Í T U L O 16

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By JadeJssica

      Seu cotidiano não haveria mudado se seu Alpha não a acrescentasse na caçada. Ella mataria um animal e estava apavorada com este fato. Já era ruim comer carne, mas matar o animal ao qual comeria?

      Todavia, ela agradecia sua função. Junto de um outro lobo que a orientava, Ella teria duas escolhas. Ela poderia abater o alce ou simplesmente espanta-lo. Mas em sua lição de caça, Ella deveria fazer o mínimo de silêncio possível. Mas era difícil mover-se lentamente, olhar onde pisa e encarar o animal.

      O menor movimento errado, o animal correu. O lobo que estava com Ella pulou e o seguiu. Ella tentou acompanhá-lo, mas enroscou sua pata na raiz de uma árvore e rolou ladeira abaixo até cair na lama. A loba logo atraiu atenção dos membros de sua alcateia.

       Eles a cercaram checando se a loba não machucou-se. Era a quinta tentativa falha da loba. Fharlley, o Bhetta logo juntou-se a eles, trazendo em sua boca pedaço de carne. Ele a jogou no chão e aguardou que a fêmea viesse comer. Exitante, ela comeu. Mas não era o suficiente para matar a fome.

      A alcatéia reunia-se todas a noites com uma caça já preparada. Como a mais nova e submissa integrante da matilha, Ella come por último. Geralmente fica com os últimos pedaços da carne e completa sua dieta com frutas. Ela está aprendendo seu lugar na hierarquia, mas sua comida não é a deixa mais forte.

     Fharlley aguardou que ela alimentasse e seguiu com o grupo para a imensidão da floresta indo em direção a um lago. Todos beberam da água e limparam sua pata. Ella permaneceu a distância passando sua língua sobre a água, tentando bebe-la com um focinho de lobo até um deles barrar-se nela jogando-a na água.

      Seu pelo fio imediatamente limpo da lama com seus movimentos desesperados para sair. Ela não sabia nadar como humana e muito menos tinha prática como loba. Ella volta a sua forma humana com o desespero de sair, mas em sua transformação sem prática, seu pé enrosca-se em uma planta. A lhycan é puxada para baixo e os lobos avançam na água, voltando a sua forma humana para tirá-la.

      Ela estava inconveniente e nua quando foi tirada do lago. Fharlley, também nu, em sua forma humana pressionou seu peito com intenção de tirar a água. Não funcionou. Ele abriu sua boca, tapou seu nariz e fez respiração boca a boca com a lhycan antes de pressionar seu peito. Ela cuspiu a água tossindo, mas não manteve a consequência por muito tempo.

De quem foi a ideia dessa brincadeira?! — Ele rosna para os lobos. Um dos homens, também nu devido a voltar a sua forma humana se manifesta.

Qualquer um sabe nadar. Peço desculpas pelo inconveniente. — Fharlley suspira fundo e a pega em seus braços, levando-a até o castelo.

       Como Alpha, Dylan logo apareceu, enrolando-a em uma manta e pousando-a sobre uma poltrona ignorando a presença dos humanos sendo eles a antiga princesa e o pai de Ella. Ele analisou seu rosto pálido e tocou em sua pele feia. Antes ele não teria importado-se, todavia, agora a jovem era de sua alcatéia.

       Quando Fharlley disse-lhe o que ocorreu, Dylan revoltou-se contra seu lobo. Ele o pegou pelo pescoço e o prensou na parede.

Eu mandei que a ensinassem e não que a amedrontacem! — Ela respirava e seu coração batia, todavia, ficaria ainda mais amedrontada e submissa depois deste ato. Dylan solta seu lhycan e passa a mão por entre os fios de seu cabelo.

      Ele teria que pensar em algo para ela rejeitar os costumes humanos e atrair-se pela sua nova vida, assumindo-se como lobisomem. Mas antes, ele teria que cuidar da mais vulnerável de sua alcatéia. Ele a pegou em seus braços e a levou até os andares superiores do castelo.

      Totalmente folgada, a lhycan desperta de seu sono, não muito tempo depois. Na caverna, ela encontra-se sozinha. Ela observava tudo em silêncio e, sem a ausência de seu companheiro, ela saiu facilmente pela passagem da queda d'agua na cachoeira.

       Ela não viu perigo no território. A sensação de que está no território de seu companheiro é nostálgica. Arya sente-se segura e confiante o suficiente para explorar o território ao redor da cachoeira onde era fortemente marcado pelo odor de seu macho.

      Ela facilmente sorria ao saber que finalmente encontrou seu companheiro. Não é como ela sempre desejou, atencioso, mas é seu. Ela não importar-se dele ser o Supremo, mas preocupa-se com o que seu povo pensaria. Ela pensava nele, e andava calmamente em sua forma humana sem temer nada. Sua barriga estava cheia e, pela primeira vez, ela não tentou pegar um coelho quando escutou um a alguns metros.

       Mas Arya em nenhum momento escutou seu companheiro. Ele surgiu dentre as árvores tão repentinamente que a assustou. Ela gritou quando ele a prensou na árvore e tapou sua boca. Arya acalmou-se quando percebeu que era ele.

O que faz aqui fora? — Seu tom é severo e faz Arya encolher-se. Ela desvia o olhar, intimidada com o Alpha. Mas ele pega em seu queixo e, com um tom mais suave, insiste: — Hum? Qualquer um pode vê-la aqui.

     Arya não sabe como responder. Ela não fazia nada. Ao notar seu olhar, o Supremo respira fundo e a leva de volta até a passagem atrás da cachoeira.

      Ele andava na frente. Arya não deixou de notar neste fato. Ela sempre reparava nos casais das alcateias. Sempre sorria com sigo mesmo ao ver o macho colocar sua companheira em sua frente, não ficando muito atrás, geralmente observando-a ou com uma de suas mãos na cintura ou ombro. Ela encantava-se com o cuidado que eles tinham com suas amadas. Quando um macho assumia a dianteira, ele caminhava em passos calmos e segurando a mão de sua amada se ela não segurasse seu braço ou andasse calmamente ao seu lado, contando algo.

       Mas seu companheiro não é assim. Ele não acompanhava os passos de Arya. Não estava atrás dela admirando-a. Ele andava ao seu ritmo rápido, vez ou outra olhando para trás e esperando a lhycan que se virava para alcançá-lo.

      Ela quer seu afeto. Arya desejava que ele fosse mais atencioso e seu coração logo aqueceu-se quando ele a esperou próximo da cachoeira, pegou em sua cintura e a ergueu contra a água, ajudando-a a entrar na caverna. Ele a seguiu.

      Arya o encarou com um certo brilho nos olhos, porém, o olhar severo de seu companheiro a fez novamente encolher-se. Ele passou por ela e seguiu em direção a sua pedra, subindo e sentando. A Ômega não sentiu confiança para ir junto com ele.

      Ele é seu companheiro, mas ela facilmente amedronta-se. Ela senta no chão, encarando o chão, sempre sob o olhar dele.

       Ele analisa sua feição neutra e impassível que encara o chão, juntamente com suas atitudes. Ele avaliava sua companhia quando afirmou:

Não quero que saia desta caverna. — Arya o encarou e não evitou seu impulso:

Por quê? — Que mal havia de sair para explorar o território dele, seu companheiro?

Apenas obedeça-me! — Arya encolher-se com a dominância em sua voz e sussurra um pedido de desculpa amedrontado.

       O Alpha suspira e desce da pedra, indo em direção a ela. Instintivamente ela recua com seu toque, mas ele a consola, colocando uma mecha de seus negros cabelos atrás de sua orelha.

É perigoso.

Você é o Alpha… — Ela encara-o com seus olhos lacrimejando, revelando o quão sensível é. Sua dominância, por mais fraca que seja, a afeta. Seu corpo inteiro treme.

      Arya sente vontade de abraçá-lo e escutar um "desculpe-me" dele. Mas ele mantém-se a distância. Seu único consolo é o toque em seus cabelos cacheados.

Tenho meus motivos para deixá-la aqui e não em minha alcatéia. — Ele leva seus dedos até seu queixo. — Já vai amanhecer e eu tenho que voltar. Não quero que saia em minha ausência até a próxima noite.

        Novamente sua voz soa como uma ordem. Ele não demonstrou afeto algum quando levantou-se e seguiu em direção a cachoeira, saindo por ela, dando apenas um olhar autoridade a lhycan que observou ele saindo. Ela sentia seu peito apertar, mas logo um sorriso brota em seus lábios.

       Ela lembra-se do que a Peeira da alcatéia Eclipse de Fogo uma vez havia dito após seu companheiro, o Alpha, declarar quarentena em seu território. "A Supremacia é rivalizada. Isso é para nossa segurança". Talvez, apesar de seu jeito, o Supremo queira apenas proteger-la. Ele é a autoridade máxima da Supremacia.

       O coração de Arya se aquece e um sorriso meigo surge em seus lábios. Com os vestígios do sangue ainda fresco da carcaça que o Supremo trouxe-lhe, ela umedece suas mãos e, atrás da pedra onde ele costuma ficar para observá-la, Arya desenha, quase sem jeito com seus dedos, a silhueta de dois lobos. O da esquerda sendo maior e mais do que a direita representando um macho. O lobo da direita é menor e representa a fêmea. Acima do casal, ela tenta desenhar uma meia lua, representando sua deusa.

      Ela via naquele desenho, sem graça e tímido, escondido para que ele não veja, mas na rocha que ele costuma ficar, seu destino. Um casal unidos antes de nascer e destinados a ficar juntos. Arya questionava-se se Gylh, a Peeira da alcatéia Eclipse de fogo sentiria-se orgulhosa por ela finalmente ter encontrado seu companheiro.

      Ela iria obedecê-lo e permaneceria naquela caverna.

     Longe dali, em montanhas desconhecidas pelos humanos, em uma caverna no topo de um pico, Dulce desperta consideravelmente mais cedo que o normal, minutos depois de Nevrah assim que o céu deu indício de clarear com o amanhecer.

       Estava frio, não como antes, todavia, não importava o quanto ela tentasse voltar a dormir, ela não conseguia. Ela permaneceu na sua cama até que Nevrah retornasse para analisa-la após ser atraído por um cheiro incomum. Dulce estava visivelmente menos magra.

       Ela não estava gorda. Ela estava perfeita. Seus seios com volume agradável ao seus olhos, tal como seu quadril. Sua cintura e barriga fina dava indícios de uma boa refeição. Todavia, havia algo a mais. O cheiro de Dulce havia mudado.

        Ela estava constrangida com sua aproximação e recuou quando ele tentou tocar sua pele com intenção de avaliar sua temperatura. O motivo logo foi revelado as narinas de Nevrah que fez seus olhos caírem sobre as peles de animais.

       Havia uma mancha de sangue.

       Dulce ficou tímida quando percebeu seu olhar sobre a mancha antes de olhar para onde encontrava-se sua mão sobre seu útero. Dulce está menstruada.

       Nevrah sorriu com sua vergonha e a pegou em seus braços, levando-a novamente para o local onde ela havia banhando-se no dia anterior. Dulce estava tão constrangida que poderia facilmente esconder quando Nevrah ordenou novamente que ela ficasse nua.

         Ela não questionou seu quarto banho ao ano, mas teve a impressão de ficar tão vermelha quanto o sangue que escorreu por suas pernas assim que voltou a ficar nua em sua frente. Nevrah sorriu com o cheiro barrando-se em seu nariz.

        Ele fez questão de colocá-la na banheira e passar a espuma por seu corpo e não conseguiu evitar de cheirar seu pescoço quando jogou água sobre ela. Nevrah cuidou até da higiene de sua boca e ficou tentado a cuidar de sua higiene íntima, mas deu a Dulce esta opção. Ele saiu e pegou novas vestimentas. Ele a vestiu com um projeto de um tecido um tanto diferenciado e maciço que segurava seu sangramento antes de colocar um vestido negro nela.

       Às humana locais observaram Nevrah sair novamente com Dulce tempos depois e seguir em direção a escadaria. Dulce estava tão constrangida e tímida que não rejeitaria a primeira oportunidade de esconder-se do anjo.

     Tudo só piorou quando ela ficou a vista dos outros homens, que, de imediato olharam para ela. Ela tentou ignorar e pousava constantemente sua mão sobre sua barriga que incomodava-se. Logo ela ignorou os anjos e desejou que apenas o incomodo sumisse. 

       Mas seu útero contrai-se e, como forma de aplacar a cólica, Dulce sentou próximo a primeira árvore que viu. Nevrah virou-se para ela.

       Bastou apenas um bater de asas para ele chegar até ela. Sua humana não estava mais constrangida, todavia, estava vermelha. Sua barriga fazia um barulho diferenciado que parecia-se com o roncar de um estômago faminto, mas Dulce aparentava estar com dor.

       Os anjos logo reuniram-se só seu redor curiosos com o ocorrido, mas tudo que receberam foi uma ordem de Nevrah:

Tragam comida!

      Eles logo levantaram vôo em busca de humanos. Não havia muito tempo para caçar um homem. Eles simplesmente pegaram a mulher mais velha que tinham como escrava e as jogaram ainda viva para Nevrah, assustando Dulce. Havia olhos nos olhos da mulher. Ela implorava por clemência e dizia diversos motivos para não fazerem isso com ela. Bastou algumas palavras de Nevrah exigindo que a tirassem e assassem para a senhora de aproximadamente 60 anos chorar por piedade.

      Ela não foi escutada. Dulce, mesmo que entendesse o idioma de Nevrah, ela não assimilava nada com a cólica que sentia em sua barriga até Nevrah pegá-la em seus braços e levar para um lugar mais fresco. Ele a deixou sentada em um banco e abaixou-se para ela.

— Onde? — Dulce apertava sua barriga. Nevrah colocou sua mão sobre a dela.

       Ele massageou sua barriga por minutos, analisando suas feições até que uma humana trouxesse em uma bandeira de carne assada. O cheiro logo chamou a atenção de Dulce. Mas os olhos lacrimejando da mulher desagradou Nevrah.

       Ele pegou a bandeja e estendeu a Dulce que, no início rejeitou. Mas a insistência de Nevrah para apenas um pedaço a fez comer. O gosto diferenciado embriagou seus sentidos de maneira que a fizesse desejar mais. Quando o segundo pedaço de carne entrou por sua boca, a humana que observava tudo deixou que uma lágrima caísse de seus olhos.

      Nevrah a pegou pelo pescoço e lançou-se contra o penhasco, tirando-a dali. Abaixo, sobre o olhar de outras humanas, ele a prensou na parede, completamente severo.

— Deseja ser a próxima? — Suas garras penetram a carne da humana que treme em medo. Ela nega com lágrimas em seus olhos. O arcanjo a lança contra o chão e olha para todas as outras. — Não quero lágrimas em minha presença e muito menos na presença de minha mulher!

      Nevrah é rígido quanto às ordens que envolvia aquela humana. Seus seguidores nada faziam além de obedecer suas ordens e ele não iria tolerar qualquer tipo de estresse vindo de uma humana. Mas aquela mulher não sairia impune.

      Havia picos de pedras a onde ele poderia amarrá-la com coerentes, deixando-a exposta a todo tipo de agressão. Ninguém poderia alcançá-la sem um par de asas. A pedra era um antigo pico espinhoso da montanha que teve sua ponta cortada para punição de escravos. Nevrah pousou sobre a humana e cravou suas garras sobre o início de seu ombro e arranhou até o final de suas costas. A mulher só sairia dali quando seu ferimento se tornasse uma cicatriz. Mas até esse dia, sofreria as consequências com os demais séries que povoam aquele céu.

     Nevrah levantou vôo novamente até onde havia deixado Dulce com sua comida. Ele surpreendeu quando viu a bandeja completamente vazia e limpa dos bons e grandes pedaços de carne que ele havia deixado para ela. A princesa lambia os dedos quando notou sua presença. Não havia qualquer sinal de dor em sua face. Ela sorriu tímida com sua falta de modos.

— Parece que gosta de nossa comida. — A carne tinha um gosto estranho, mas não é ruim. É simplesmente, peculiar. — Está melhor?

     Dulce assente e coloca seus cabelos atrás de sua orelha.

— É… — Ela morde seus lábios, um tanto nervosa. Sua bochecha cora, mas ela prossegue — Tem mais?

      Nevrah sorri malicioso.

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