Esmeralda depois de se despedir dos sogros e dos pais e por a filha para dormir, sorriu olhando a grande porta de vidro que tinha em sua sala e mordeu o lábio olhando a piscina. Ela voltou para o quarto e colocou um de seus biquínis e voltou para a sala, abriu a porta que dava para a piscina e caminhou e ligou a luz iluminando o ambiente.
A mesma caminhou até a piscina e ligou o aquecedor e tirou as sandálias e se sentou molhando os pés na água ainda fria, ela prendeu os cabelos em um coque mal feito e entrou na água mordendo o lábio e olhou para o céu que estava estrelado e se recordou de quando sua mãe ficava com ela quando era criança e sorriu.
| Flashback |
Norma dormia abraçada ao marido quando escutou Esmeralda a chamar através da babá eletrônica, ela sorriu e tirou o braço de Hugo de sua cintura e se levantou calçando as sandálias e vestindo o robe e saiu do quarto indo para o quarto de Esmeralda, ao abrir a porta do quarto da filha ela sorriu ao ver Esmeralda debaixo da coberta sussurrando: Mamãe. Ela se aproximou e tirou a coberta e sentou na cama ao lado dela.
- Gaxas a Deusu mamãe! – Esmeralda sentou-se na cama segurando a babá eletrônica – Tavu chamanu a um tempão.
- Desculpa, eu estava dormindo minha preciosa! – Norma tocou o rostinho dela e colocou o aparelho no criado mudo – O que aconteceu?
- Tive um pesadelu! – Esme a olhou nos olhos – E codei no esculu, num quelu mimi!
- Não quer dormir? – Norma sorriu e fez um bico – Meu amor, amanhã você vai viajar com a sua vovó, tem que dormir!
- Dá leitinho? – Fez bico imitando a mãe – Pufavô.
- Sim meu amor! – Sorriu calma e pegou as pantufas dela no chão e calçou na filha – Vamos!
- Pela! – Pegou a boneca – Vamu Renata, mamãe vai fazê leitinho!
Norma sorriu e a pegou no colo e saiu com ela descendo as escadas e indo para a cozinha, colocou ela sentada na mesa e fez o leite e colocou na mamadeira, mediu a temperatura. Abriu a gaveta e pegou a mamadeira da boneca, foi até a filha e entregou a mamadeira a ela e colocou a boneca para "mamar" também, sentou e colocou Esmeralda em seu colo e a cheirou.
- Vamu lá vê as telinhas? – Sussurrou a olhando – Pufavô!
- Tudo bem, tudo bem! – Se levantou com ela – Mas só um pouquinho!
Abriu a porta e saiu com a filha no colo e olhou para o céu que estava completamente estrelado naquela noite.
- Conta a histolinha! – Olhou para o céu e começou a mamar segurando a mamadeira.
- Em uma tribo a muitos e muitos anos atrás, tinha uma pequena menina que se chamava Estrela, que era filha do Pajé, que era o homem mais respeitado de toda a tribo. Ele nunca permitia que a sua filha saísse da Oca de noite, pois a noite era muito fria e totalmente escura, nada os iluminava. Mas por pura curiosidade, em uma noite, ela saiu, e sem se intimidar, foi caminhando no escuro, ela olhou para o céu que era uma imensidão escura e ficou triste e decepcionada, achava que naquele imenso céu poderia ser feito coisas incríveis, naquela noite sem que ela tivesse visto uma cobra se aproximou e a picou, a fazendo gritar e seu pai acordou assustado e não a encontrou na Oca – Olhou para Esmeralda que sugava o leite a olhando atentamente – A pequena índia não resistiu ao veneno da cobra e faleceu. O Pajé decepcionado com a escuridão e imensamente triste com a perda de sua filha, que era tão nova, ele pediu aos Deuses que lhe devolvera sua menina, a sua Estrela, e os Deuses comovidos com o sofrimento do Pajé, iluminaram os céus com vários pontos de luz e com uma que se destacava, era sua filha, a Estrela.
- Ti munito mamain! – Olhou para o céu – Eu quelu vila uma estela!
- Você é a minha estrela meu amor! – A cheirou – Eu amo você!
- Eu amu você mamain! – A cheirou.
| Flashback OFF|
Esmeralda sorriu com os olhos marejados e suspirou. Augusto entrou em casa e deixou a chave sobre a mesinha e tirou o casaco, viu a luz da piscina acesa e se aproximou e viu Esmeralda dentro da piscina e a olhou surpreso.
- Essa água deve estar um gelo meu amor! – Augusto falou calmo – Você ficará doente.
- Eu liguei o aquecedor da piscina, ela está maravilhosa! – Esmeralda se virou o olhando -Porque não entra e fica um pouco comigo?
- Amor... – Riu calmo e tirou a blusa e o cinto e abriu a calça – a Renata pode acordar a qualquer momento.
- Então vem rápido! – Sorriu o olhando com amor.
Ele tirou a roupa ficando apenas de cueca e entrou na água que estava morna e se aproximou de Esmeralda e a segurou pela cintura e a beijou com calma, ela segurou no pescoço e cruzou as pernas na cintura dele. Ele acariciou a coxa dela e desceu os beijos para o pescoço dela.
- Você conversou com a Manuela? – Perguntou sentindo os beijos dele.
- Eu ainda não falei com ela! – Suspirou e a olhou – Porque?
- Eu só quero saber quanto tempo tenho você para mim! – Suspirou.
- A vida inteira! – Sorriu e a olhou nos olhos – Eu sou seu para sempre Esmeralda.
- Será? – Esmeralda o olhou com os olhos marejados e suspirou – As vezes eu tenho muito medo.
- Você? Com medo? – Perguntou Augusto em um tom calmo a olhando – Medo de quê, Esme?
- De no final, dar tudo errado Augusto! – Esmeralda mordeu o lábio tentando não chorar – Você e a Renata são tudo o que eu mais amo e se eu perder vocês eu morro.
Ele a beijou com calma segurando nos cabelos dela, sendo completamente correspondido por ela que tocou o rosto dele. Augusto desceu suas mãos ágeis até a intimidade dela, onde ele estimulou o ponto de prazer dela, a fazendo arfar e jogar a cabeça para trás.
Augusto seguiu a tocando eroticamente e sorriu admirando a sua mulher explodir em um fabuloso orgasmo, Esmeralda sorriu ofegante sentindo seu corpo relaxado, ela mergulhou e abaixou a cueca dele debaixo da água, Augusto sorriu calmo a olhando debaixo da água, ele mergulhou e a segurou e voltou para a superfície com ela. Esmeralda sorriu o beijando com calma e desceu a mão pelo corpo dele e segurou o membro rígido dele e Augusto gemeu rouco sentindo a fricção. Esmeralda abaixou a cueca dele enquanto ele colocou a calcinha dela de lado e segurou na cintura dela e se encaixou nela e a viu gemer. Esmeralda o beijou para abafar seus gemidos que ela já não conseguia controlar enquanto ele se movia para dentro dela, Augusto acariciava e apertava as costas dela e gemia baixo e rouco sentindo o corpo corresponder aquele atrito contínuo. A água se movia junto a eles e depois de algum tempo naquele ritmo, ambos atingiram o ápice do prazer, ofegantes e com sorrisos estampados em seus rostos.
- Não importa quanto tempo demore, eu vou ser seu para sempre Esmeralda! – Augusto sussurrou a olhando nos olhos.
- Eu amo você! – Ela falou com os olhos marejados – Te amo como nunca amei ninguém nessa vida.
Eles se beijaram calmamente e logo entraram molhados e foram para o quarto, tomaram banho juntos e se vestiram para dormir e logo deitaram abraçados e adormeceram.
Na manhã seguinte Esmeralda acordou e se sentou na cama olhando para Augusto que dormia tranquilo abraçado ao travesseiro. Ela se levantou e foi até o quarto da filha que dormia na mesma posição que o pai – Ela sorriu com a cena – Saiu do quarto da filha e foi para a sala e no momento em que ia para a cozinha escutou a campainha soar, fechou o robe e foi até a porta e abriu e viu a irmã entrar nervosa.
- O que houve Manuela? Aconteceu alguma coisa? – Fechou a porta e foi até ela – Você está pálida.
- Eu juro que vou surtar, eu vou ficar louca Esmeralda! – Se sentou no sofá com os olhos marejados – Não sei o que fazer.
- O primeiro que você vai fazer é me dizer o que aconteceu! – Esmeralda se sentou ao lado da irmã – Fala logo Manuela.
- Esme, eu acordei com um oficial de justiça na porta da casa. – Suspirou e olhou a irmã – A próxima audiência já foi marcada, a definitiva.
- Será quando? – Ela segurou a mão de Manuela – Fica calma.
- Daqui a dois meses! – Sussurrou nervosa – Dois meses Esmeralda, o que eu vou fazer?
- Já disse para se acalmar, ficando histérica nada se resolve! – Se levantou – E vamos começar a preparar o seu casamento com o Augusto, você terá um casamento fascinante, para o juiz não ter dúvidas de que você e o Augusto são os pais perfeitos para o pirralho.
- Não será uma cerimonia grande, vamos assinar no civil somente! – Falou sem vontade.
- Manuela não seja burra! – Balançou a cabeça – Esse casamente tem que ser o maior evento, pois se não o idiota do Theodoro pode convencer o juiz que vocês casaram só para isso, seja esperta!
- Então, você acha que isso tem que ser um grande evento? – Se levantou e colocou as mãos na cintura – Aí não Esme.
- Faremos do jeito que deveria ter sido seu casamento desde o início! – Falou a olhando – Ok? Você vai apenas escolher o vestido e eu vou cuidar do resto.
- Bom dia! – Augusto passou a mão no rosto sonolento – O que houve?
- Vamos ter que agilizar o casamento! – Esmeralda foi até ele – A audiência foi marcada para daqui a dois meses!
- Mas já? – A olhou nos olhos e a abraçou – Você está bem?
- Eu? – Esmeralda sorriu o abraçando – Eu estou ótima, eu vou me arrumar e preparar o café da manhã para começarmos a planejar tudinho! – Deu um selinho nele e foi para o quarto, fechou a porta e foi até a cama e se sentou e chorou com a mão na boca – Meu Deus, eles vão se casar, tudo o que eu mais temia está para acontecer, e ele será dela. O Augusto se casará com a Manuela.