A traição - Livro 1 - Série S...

By autorakdepaula

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Em um mundo onde é matar ou morrer nas mãos de metamorfos, Arianne vive o dilema de cumprir a sua missão como... More

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Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Spoiler do segundo livro :)

Capítulo 9

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By autorakdepaula

Meia hora atrás recebemos um código vermelho. Quando digo um código vermelho, não é um chamado vermelho. Código vermelho significa carnificina. Todos os caçadores da Grande Vancouver foram chamados esta noite para irem ao Deer Lake Park, inclusive os mais novos. Em um momento crítico como esse, toda e qualquer ajuda se faz necessária. Eu ainda não sei o que exatamente está acontecendo no parque, mas meu pai, enquanto nos guia até o local do ataque, quase bate o carro três vezes de ansiedade, sendo que ele não costuma se alterar com nada.

Mal pisamos na floresta, vemos inúmeras poças de sangue no chão, mais ainda do que no massacre que presenciei alguns meses atrás. O que quer que esteja acontecendo aqui, vai virar notícia no jornal se não corrermos para retirar todos os corpos e limpar as evidências o quanto antes.

– Quantos mortos até agora? – meu pai pergunta em seu relógio.

– 60 entre guerreiros e shifters por enquanto, mas ainda estamos contando – diz uma voz do outro lado do aparelho.

60 é o número exato de shifters que eu abati nos últimos cinco anos. É assustador como em questão de horas essa mesma quantidade de vidas foi tirada. O trabalho da minha vida inteira em duas horas.

Surreal.

– Fiquem junto comigo – meu pai ordena. Emma e eu o acompanhamos enquanto minha mãe segue por outra direção, ativando seus óculos especiais.

Passamos por algumas árvores, adentrando ainda mais a floresta, onde avisto Crystal de longe. Aviso ao meu pai que vou até ela e começo a caminhar antes que ele diga que tudo bem. O seu semblante de pânico e desorientação é indescritível. Guerreiros correndo de um lado para o outro, alguns com aparatos médicos, outros tentando se munir de cada vez mais armas e um grupo pequeno com celulares nos ouvidos para avisar às famílias dos guerreiros que eles se foram. Eu nunca vi uma confusão tão grande em um lugar só.

– O que está acontecendo, Crystal? – pergunto. Suas mãos e braços estão sujos de sangue, mas não acho que seja dela.

– Algumas horas atrás, eu recebi um alerta amarelo e vim com o meu grupo ver o que estava acontecendo – ela narra com o olhar completamente perdido. – Nos dispersamos e fomos atrás dos shifters para descobrir onde eles estavam. No meio do meu caminho, fui encontrando corpos dos shifters mortos e logo em seguida dos guerreiros. De todos os guerreiros que me acompanhavam.

– Todos morreram? – pergunto aturdida.

– Todos. Ninguém saiu ferido. Foram todos abatidos. – Vejo seus olhos ficando úmidos. – Inclusive o meu marido.

Crystal sucumbe ao choro. Fico sem saber o que fazer, então minha única reação é abraçá-la. Crystal nunca fala do marido, apesar de eu conhecê-lo. Eu não sei o quão próximo era o relacionamento dos dois, mas ao vê-la desse jeito, suponho que apesar da obrigação do casamento, eles deveriam se amar. Meu coração fica em pedaços por saber que ele teve esse fim tão cedo.

– Eu sinto muito – digo enquanto ela chora no meu ombro.

Deixo que ela despeje suas lágrimas pelo tempo que precisar, mesmo vendo a correria ao nosso redor só aumentar. Perco a conta de quantos corpos vi sendo arrastados pelo chão e escondidos em um saco preto antes de serem levados até a ambulância do clã. Quando começa a chover, percebo que não importa o que esteja acontecendo dentro do parque, estamos em desvantagem.

– O que houve? – Emma pergunta. Isso faz com que Crystal saia do meu ombro e seque suas lágrimas, ainda tendo certa dificuldade para respirar. Seus olhos estão completamente vermelhos. Eu não sei exatamente o que ela está sentindo, mas tive uma amostra desse sentimento quando o nosso Líder morreu. É horrível.

– Não se preocupem comigo – Crystal diz. – Vocês precisam ir ajudar. Eu não consigo mais. Só fiquem alertas, por favor, porque o que quer que esteja acontecendo no meio das árvores, não é nada comparado com o que já vimos por aqui. Eles não matam como estamos acostumados. Cuidado para não serem pegas de surpresa.

Dou um passo para trás e abro a minha mochila. De lá, retiro meus óculos e um cinto cheio de adagas, o prendendo na minha cintura. Há vinte adagas aqui. Podem ser as últimas vinte adagas que vou usar na minha vida, mas eu estou disposta a lutar.

Todos nós sabemos que nosso fim será em uma batalha. Nos meus 17 anos de clã, não conheci um guerreiro sequer que morreu de causas naturais ou de velhice. Nem um sequer.

– Vamos, Emma – chamo a minha irmã e seguimos por um dos cantos da floresta.

Vou me metendo no meio das árvores, seguindo para o mais longe possível, até não ver mais nenhum vestígio de calor corporal pelos óculos. Não quero me confundir com toda a bagunça que está acontecendo no meio do parque, até para não atacar ninguém sem querer.

Desvio dos troncos e dos pequenos animais que vagam pela floresta de noite, torcendo para não encontrar um urso. Não que eles normalmente estejam acordados no meio de outubro. Pelo menos eu espero que não estejam.

– Emma – chamo, virando-me para trás, apenas para perceber que minha irmã não está comigo. – Emma?

Confusa, paro no meio do caminho. Quando foi que eu me separei dela? Será que Emma ficou para trás?

Ouço um barulho vindo da minha frente e ignoro completamente o fato de que eu estou sozinha no meio do mato. O som dos passos vai ficando mais alto e mais próximo, e com a ajuda dos óculos, vejo onde esta pessoa está.

Escondo-me atrás duma árvore até que a pessoa esteja próxima o suficiente para eu conseguir ver as roupas que ela usa. Se forem roupas especiais como as minhas, tenho que alertar a minha posição para evitar ser atacada por um membro do meu clã. Se for um shifter, preciso pensar em uma estratégia rápida para escanear o seu corpo e lançar uma adaga em algum ponto vital, evitando chamar atenção de outros shifters do bando.

Tal corpo vem da minha lateral esquerda, mas a árvore é muito grossa, o que me faz ter certa dificuldade para saber a distância exata entre eu e esta pessoa. Pode ser tarde demais quando eu finalmente conseguir vê-la por completo.

Depois de alguns segundos, o barulho de passos cessa e tenho a estranha sensação de estar sendo observada. Olho para cima para ter certeza de que esse ser que compartilha o mesmo ambiente que eu não escalou uma das árvores e nem vai tentar me atacar por cima, como o shifter que matou o Líder Ezequiel fez.

Após concluir que não há nada me cercando em direção nenhuma, me arrasto lentamente pelo tronco da árvore, com o corpo agachado para contorná-la e encontrar o indivíduo que tenta esconder sua presença. Penso em jogar pó de sílica no ar e aguardar a reação dele, mas eu não estou com o pó em mãos e acho que ao tentar coletá-lo, além de me deixar com a guarda baixa, também vou fazer barulho.

Levanto os óculos até a minha cabeça para ter uma visão melhor da criatura que espreita por aqui e vejo calças jeans.

Jeans não era uma vestimenta Crossfire para caça.

É um shifter.

Saio de trás da árvore com uma adaga em punho, pronta para cravá-la no peito desse ser, até me deparar com o seu rosto surpreso. Certamente não tão surpreso quanto o meu.

– Gabe?

Gabe sai correndo o mais rápido que suas pernas conseguem me deixando para trás enquanto tento lidar com o choque de vê-lo no meio da floresta sozinho.

Quando me recupero, vou atrás dele, com medo de alguém me ouvir correndo atrás dele. Baixo os óculos de novo e eu não vejo mais nenhum rastro dele ao meu redor. Nem dele e nem de ninguém.

Isso não pode ser real. Eu já garanti que Gabe não é um shifter. Então, se ele não é um shifter, o que está fazendo no meio do mato? E em um dia crítico como hoje?

Inconformada com a sua presença aqui, decido tomar uma atitude absolutamente questionável e até mesmo burra. Porém, preciso entender não somente o que ele está fazendo aqui como o motivo por trás da sua fuga. É óbvio que ele se assustou comigo empunhando uma adaga no ar e achou que eu fosse atacá-lo, o que só me leva a realmente ter que fazer o que estou pensando para poder explicar a ele por que tenho uma arma na mão.

Escalo uma árvore repleta de galhos, ficando a cerca de cinco metros do chão, apenas para me proteger enquanto pego o meu celular para ligar para Gabe.

A primeira chamada não é atendida e eu não ouço seu celular tocando no meio da floresta. Tento ligar de novo, pedindo mentalmente para que Gabe atenda e no terceiro toque ele atende.

– Hey – falo esbaforida.

– Hey, Arianne, tudo bem?

– Onde você está? – sussurro atenta aos sons ao fundo de onde ele está.

– Em casa. Acabei de sair do banho. Desculpa não ter atendido a primeira ligação, eu estava me secando – ele fala. – Eu saí super tarde ontem da festa e dormi até uma hora atrás. Estou com uma ressaca terrível. E você? Tudo bem por aí?

– Tem certeza de que está em casa?

Que pergunta idiota. Por que eu perguntei isso? É óbvio que ele sabe que está em casa.

– Estou bem certo disso. Se você não estiver convencida, posso te enviar uma foto, mas eu acabei de sair do banho e ainda não tive tempo de colocar uma roupa. Você quer?

– Ah... – Lembro da noite de ontem, quando ele estava deitado bêbado sobre a mesa de bilhar com o peito todo exposto e coro de leve. – Não precisa. Eu só...

Levanto o rosto ao ouvir o barulho de algo se mexendo na copa de uma árvore à minha frente. Abaixo os óculos e vejo que é um corpo em posição de ataque. Fui detectada! Droga!

– Eu ligo pra você mais tarde – falo e desligo sem esperar uma resposta.

Agora tenho certeza de que o rapaz que eu vi com a imagem de Gabe é um shifter. Exatamente como eu previ no dia que o conheci. Gabe é exatamente o modelo que um shifter costuma copiar e no meio de todas as emoções da nossa amizade, eu acabei me esquecendo de alertá-lo sobre as suas roupas ou o quão "ter um rosto comum" poderia colocá-lo em problemas.

Agora eu preciso descobrir se o corpo que me observa de cima da árvore é desse shifter ou não.

– Mostre o seu rosto – grito com uma adaga virada para trás em meu punho.

Os pássaros ao redor alçam voo, assustados com o meu berro, ao contrário do ser que me olha furtivo da árvore. Não consigo enxergá-lo por trás das folhas, mesmo que um grande número de árvores já esteja quase completamente pelado por causa do outono. Apenas constato que ele continua ali, à espreita.

Se eu jogar uma adaga em sua direção, muito dificilmente ela vai atingir seu corpo. As folhas a farão desviar do seu percurso ou então eu acidentalmente posso acertar um galho no meio do caminho, mas pelo menos vou assustá-lo.

Em um movimento rápido e inesperado, lanço a minha adaga em sua direção e surpreendentemente acerto o meu alvo. O corpo atingido rola quase cinco metros para baixo e cai ao chão.

Pulo da árvore com pressa a fim de ver o shifter que acertei, e ao pisar na terra novamente, noto roupas muito parecidas com as minhas em um homem que respira com dificuldade. Nossas roupas são azuis e as dele verdes.

O sangue escorrendo em seu uniforme tem início em um corte aberto e bem feio em seu pescoço. Atingi esse homem perto da garganta. Agacho-me ao seu lado, apertando uma nova adaga exatamente em cima de sua traqueia.

– Mostre o seu verdadeiro rosto, shifter – falo em tom de ameaça e aprofundo adaga.

Ele se contorce e lágrimas escorrem de seus olhos enquanto ele tenta empurrar a minha mão para longe da adaga.

– Me mostre ou eu vou enfiar mais fundo e não vai ter volta para você – advirto. Não terá volta de qualquer forma, mas é protocolo enterrar um shifter com a sua forma original.

Ele tenta agarrar o meu cabelo, o que só me faz pressionar a adaga com mais força em seu pescoço. Não demora muito, sangue sobe pela sua boca e seu corpo vai perdendo toda a agitação de segundos antes. Ele fecha os olhos e tudo o que ouço em seguida é o barulho da natureza.

Arranco a minha adaga de seu pescoço e volto a ficar de pé, arfando com a tensão do momento. Ainda estou tentando recapitular tudo o que aconteceu para poder contar ao clã quando retornar com mais um corpo abatido, mas não tenho muita certeza do que acabo de fazer.

Olho ao redor novamente e não noto nenhum movimento nem calor a pelo menos vinte metros de mim. Abro meu pequeno pote com pó de sílica e despejo sobre o corpo do homem, na tentativa de ver a sua forma original.

Nada acontece.

Nada. Nem um pequeno movimento de pele indicando que as partículas são capazes de mudar o seu fenótipo.

Meu coração acelera segundo a segundo enquanto a informação de que eu não abati um shifter é processada em minha mente. Ele é um homem normal, mas um homem normal vestido com roupas de caça.

Ele não é um de nós e essa não é a nossa roupa de caça. Ou é?

Ajoelho-me novamente e tateio seus bolsos, encontrando ali alguns objetos que eu não consigo identificar para que servem. Um se parece com uma bola de gude verde e outro um conta-gotas. Que diabos de objetos de caça são esses?

De qualquer forma, eu não vou conseguir carregar o corpo dele sozinha, então decido correr na direção de onde vim e pedir socorro. Não para o homem que eu assassinei, mas para tentar descobrir quem ele é.

Porém, enquanto corro, vou me dando conta do que fiz.

Eu matei um humano. Um humano de verdade, não um shifter. Uma vida exatamente igual à minha e não há absolutamente nada de heróico ou engrandecedor nisso. Eu posso ter matado um membro desconhecido e distante do meu clã sem saber.

Paro no meio do caminho, sem conseguir respirar. Desmorono no chão, sendo aparada por uma árvore na qual apoio um dos meus braços.

Sou uma assassina.

Uma assassina de verdade. De humanos. Uma criminosa.

O choro vem em soluços repentinos, acabando com o silêncio e denunciando a minha posição. Tento tapar a boca para abafar o som, mas isso só me faz perceber que eu não consigo mais fazer essas coisas. Não mais.

Entendo o meu propósito abatendo shifters porque eles são cruéis e se aproveitam da identidade alheia para viver entre nós, mas não há qualquer propósito em matar humanos. Ainda mais um que nem sequer conseguiu se defender. E que eu matei com a mesma crueldade que mataria um shifter.

– Arianne? – ouço a voz do meu pai ao meu lado e choro ainda mais. – O que houve, kiddo? – Ele se agacha ao meu lado e outros três guerreiros vêm até nós, nos cercando. – Alguma coisa aconteceu? Você foi atacada?

Grudo o corpo ao colo do meu pai, que me abraça com um carinho que só a família é capaz de oferecer. Eu quero explicar a ele o que fiz, mas a vergonha não deixa. É muita vergonha. Eu não tenho ideia de qual será a minha punição por ter matado um guerreiro, se é que há uma. Talvez eu perca a minha posição no clã ou seja sentenciada à morte. Eu não sei, não consigo ver um castigo mais compatível com o meu crime do que uma adaga cravada no peito.

Papai me pega nos braços e me leva em silêncio até onde os outros guerreiros estão reunidos e para onde estão levando os corpos abatidos. Pela conversa entre eles enquanto choro, o número de mortos já dobrou e eu sou responsável por um deles.

– Arianne, o que houve? – meu pai pergunta, me sentando em uma pedra. Ele tenta enxugar as minhas lágrimas, me olhando com atenção. – Se você não me disser, eu vou ter que voltar para o mato e descobrir sozinho.

– Não! – Seguro o braço dele quando papai faz menção a se levantar. – Eu... – Meu Deus, estou tão perdida que não sei o que posso e não posso contar.

Se eu falar para o meu pai o que fiz, será que ele vai contar para o conselho? Será que ele vai me delatar como se eu fosse um membro comum do clã que cometeu um deslize? Eu sei que a prioridade da vida dele e de todos nós precisa ser o clã. O clã vem antes inclusive da nossa família e do nosso amor uns pelos outros. Se ele realmente cumprir o que deve perante o clã, terei que pagar pelo meu crime. E esse crime é de verdade.

– Pai, eu... – começo, novamente com dificuldade de respirar, até ver um saco preto sendo arrastado pelo chão com os pés do morto aparecendo, assim como suas calças. São as calças do uniforme do homem que eu matei. – Espera! – grito para o guerreiro que está carregando o corpo, me levantando da pedra em um pulo. Ele para no meio do caminho, assustado com o meu pedido e tentando evitar que as gotas de chuva caiam em seus olhos. – Quem é ele?

– Ele? – o membro pergunta. – Ele quem?

– Esse homem que você está carregando.

– Não é um homem.

O guerreiro abre o zíper do saco preto que envolve o corpo do defunto e vejo que ali dentro tem uma mulher. Ela usa roupas exatamente iguais às do homem que eu matei. Alguém rasgou o peito dela com garras, shifter ou urso.

– Quem é ela? – pergunto confusa. – Por que ela não usa roupas idênticas às nossas?

– Ela não é uma de nós – ele fala, voltando a fechar o saco. Desta vez, ele o coloca nos ombros, como se fosse mais fácil carregá-lo assim. – Agora eu preciso ir. Tem muitos corpos para levarmos daqui.

Afasto-me confusa, abrindo espaço para ele passar. Com os dois passos que dou para trás, me choco contra o corpo do meu pai. Ele me olha preocupado e eu sei que a preocupação dele não é comigo.

– Pai, quem era aquela mulher? – torno a perguntar.

– Eu não sei – meu pai fala. – Mas algo me diz que ela é de outro clã.

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