suddenly » l.s

By TaamyB

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Louis é um ômega e trabalha como assistente administrativo do alfa, Harry. Num descuido, ele acaba entrando n... More

» look what you've done to me «
» oh baby, this is not an illusion «
» i'm feeling something deep inside «
» you were never on your own «
» i like the way you smile with your eyes «
» and somehow you kicked all my walls in «
» and i will hold you closer «
» people talk shit, but we don't listen «
» be with me so happily «
» i can't contain this anymore «
» just how fast the night changes «
» baby, you don't have to worry «
» where do broken hearts go «
» you and me got a whole lot of history «
» we can living love in slow motion «
» you light up my world like nobody else «
» you make me strong «
» baby, we're perfect «
» nothing can come between you and i «
» i'm in love with you and all your little things «
» feels like this could be forever tonight «
» agradecimentos «

» it's gotta be you «

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By TaamyB

Pronto, princesa Haylie estava em casa.

Louis precisou ficar três dias, ao todo, no hospital com a pequena filhote. E depois teve alta pela doutora Danielle. Haylie saiu da maternidade com a roupinha amarela – que era igual a cor de rosa – que as vovós escolheram para ela.

— Esse é o seu quartinho, minha linda. — Louis murmurava para a filha, que estava em seu colo.

Haylie estava acordada e tinha uma chupeta cor de rosa decorada com cristais Swarovski. Observava seu quartinho, com os grandes olhinhos azuis abertos.

— Seu pai e eu decoramos com todo amor e carinho, com a ajuda da tia Sarah, claro. — o ômega riu.

Ele se sentou na cadeira de balanço e ficou ninando Haylie, até a pequena fechar os olhos e dormir confortável no colo de seu papa.

— Ela dormiu? — Harry perguntou, baixinho, entrando no quarto.

— Mhm. — Louis assentiu — Vou colocá-la no berço e depois tomar banho.

— Você deveria aproveitar que ela está dormindo, pra fazer o mesmo. — o alfa aconselhou — Eu li nos livros que a mãe deve aproveitar esses momentos para dormir também.

— Mãe?! — Louis fez careta, mas não estava bravo.

— Oh, desculpe. — Harry corou — Não conversamos sobre isso, mas você é quem decide se quer ser chamado de mãe ou pai.

— Eu sei, babe. — o menor riu — Ainda não sei como quero que ela me chame, vou deixá-la decidir.

Louis se levantou com cuidado e colocou Haylie no berço, enquanto isso, Harry ligou a babá eletrônica e os dois saíram do quarto da bebê. O ômega foi tomar banho e Harry desfez as malas enquanto isso.

Dolores apareceu para pegar a roupa suja e dizer que a pequena era muito linda, assim como seus pais. Harry agradeceu e foi ao encontro do ômega no chuveiro. Eles tomaram banho juntos, com direito a beijinhos e carinhos comportados.

— Acho que vou seguir a sua ideia. — Louis falou, bocejando.

Os dois saíram do closet, já vestidos, e o menor foi em direção a cama.

— Pode ir, amor. — Harry concordou — Vou ficar de olho nela, se Haylie acordar querendo mamar eu te chamo.

— Tá bom, amor. — Louis assentiu, já se aconchegando na cama.

Harry lhe deu um beijo na testa e saiu do quarto com a babá eletrônica na mão. Passou no quarto da bebê e a mesma dormia tranquila. Mas assim que saiu, ouviu o choramingo da menina. Riu sozinho e voltou para o quarto, indo até Haylie que esperneava um pouco.

— O que você tem, bebê do papai? — Harry arrulhou para a filha, pegando-a no colo — Uh, parece que alguém fez o número dois, né? — disse, ao sentir a fralda pesada da menina.

Levou-a para o trocador, desabotoou o onesie que Haylie usava e tirou a fralda suja dela, limpando-a com cuidado e colocando uma fralda nova, voltando a vesti-la. Resolveu descer um pouco com Haylie, ficou na sala e encontrou Pandora. A cadela já tinha sentido a bebê quando eles chegaram, ela farejou Haylie ainda no bebê conforto e ainda deu uma lambida carinhosa no pezinho dela, mostrando reconhecimento.

Pandora se aproximou de Harry, quando o mesmo se sentou no sofá, ela veio curiosa, cheirou o pezinho coberto de Haylie e fez um carinho com seu bico.

— Você é muito carinhosa, Pandora. — Harry murmurou para a cadela — Quando Haylie ficar maiorzinha, acho que vocês duas vão aprontar muito nessa casa, uh?

A cadela abanou o rabo animada, mas não latiu, resolvendo se deitar aos pés do dono. O alfa ligou a TV e os três ficaram ali, quietinhos, por uns 40 minutos até que Harry percebeu que Haylie – que estava aninhada sobre o seu peito – sugava sua chupeta com afinco.

— Eu acho que você tá com fome, né bebê? — ele disse a filha — Queria deixar sua mamãe dormir mais um pouco, mas só ela que pode te alimentar, então vamos lá...

Ele desligou a TV e se levantou, subindo as escadas até o seu quarto, encontrando seu namorado dormindo feito um anjo.

Ao sentir a presença do seu pai, Haylie largou a chupeta e chorou.

— Você é um belo despertador, Haylie. — Harry murmurou, rindo e se sentou ao lado do ômega.

Louis abriu os olhos no momento seguinte e se sentou, vendo a filha se contorcer nos braços do alfa.

— Ela tá com fome. — Harry explicou e Louis abriu os braços para recebê-la.

— Oh, meu bebê... — Louis murmurou e levantou a blusa, levando a menina até seu peito, que não demorou a sugar com vontade — Pronto, pode se alimentar, meu anjinho.

Harry apenas observava a cena com uma tremenda adoração. Ele amava tanto aquele ômega... Nunca pensou que amaria tanto alguém. E agora, seu peito parecia que ia explodir de tanto amor por aquele pedacinho de gente que estava nos braços de Louis. Harry amava demais os dois. Moveria céus e terras pelos dois, faria o possível e o impossível pela felicidade de Louis e Haylie.

Tinha algo que Harry queria fazer desde o chá de fraldas, mas ainda não tinha encontrado oportunidade – nem coragem – para fazer. Louis lhe fitou com um sorriso bobo e ele retribuiu.

— Volto já. — ele murmurou para o menor e se levantou rapidamente.

Caminhou até o seu closet e tirou uma caixinha da Tiffany & Co. do bolso de um dos ternos de grife, colocando-a no bolso da bermuda que usava, e voltou para o quarto, assistindo Louis lhe encarar com o cenho franzido.

— O que foi? — o ômega perguntou, curioso como sempre.

— Louis, eu gostaria de fazer isso num momento mais adequado, mas sinto que não posso esperar. — o alfa começou — Queria te fazer uma surpresa, te levar num lugar super romântico, mas não posso... — suspirou, sem tirar os olhos do menor — Eu te amo tanto, ômega. Amo tanto que não posso explicar com palavras. — sorriu e Louis também, era automático — Nunca senti nada igual por ninguém. Sei que começamos pelo avesso, mas não me arrependo de nada, pois Haylie está aqui conosco agora e ela é o serzinho mais perfeito do mundo. Obrigado por isso. — agarrou a mão livre do menor e deu um beijo nela, assistindo-o corar.

— Não precisa agradecer, Harry. — Louis disse, ainda corado — Eu também te amo muito, tanto que mal cabe no meu peito. E agora com a Haylie aqui, parece que esse amor transbordou.

— Sim, isso mesmo. — Harry concordou com o menor — Por isso, Louis William Tomlinson... — começou, pegando a caixinha do bolso da bermuda, e ouviu o menor ofegar — Você quer casar comigo?

— Sim! — Louis exclamou, com os olhos cheios de lágrimas, sem pensar duas vezes e assustando Haylie que resmungou, e os dois riram — Claro que quero casar com você!

Harry tirou a aliança da caixa, a mesma era linda, e colocou no dedo anelar da mão esquerda de Louis, que já tinha o anel de compromisso de antes – porém foi substituído – e os dois se beijaram do jeito que deu, por causa da bebê que ainda amamentava.

— Eu não acredito! — Louis exclamou, ainda embasbacado com o que havia acontecido — Eu amo você, Harry Styles.

O alfa riu e bicou os lábios alheio num estalo alto. Haylie largou o peito esquerdo de Louis e resmungou, o ômega sabia que ela queria o outro, então a posicionou do outro lado.

— Senhores, o almoço está pronto. — Sra. Johnson bateu à porta, avisando-os.

— Já estamos descendo. — Harry falou alto.

Ele pegou o berço portátil que compraram e os dois desceram as escadas, indo para a sala de jantar. Harry o abriu e Louis colocou uma adormecida Haylie no bercinho. O casal almoçou e foi pra sala com a bebê.

— Alguém ligou, sun? — Louis perguntou, aconchegado ao alfa.

— Não, só o pessoal que mandou mensagens no grupo, pra não perturbar a Haylie. — Harry respondeu e deixou um beijo no topo da cabeça do ômega — Eles vão vir no final da tarde pra visitar eu pedi pra Kim preparar uns quitutes.

— Bom, bom... — Louis bocejou — Você podia comprar aquela torta de chocolate com morango naquela padaria perto do parquinho.

— Você quer, meu amor? — o alfa riu, do ômega que estava bem confortável em seus braços.

— Mhm... — Louis murmurou, de olhos fechados — Você vai lá e eu fico aqui com nossa bebê.

— Tá bom, eu vou lá mais tarde. — Harry assentiu.

Eles ficaram naquela bolha familiar: Louis acabou cochilando por 2 horas abraçado a Harry, que assistia TV, até que dona Haylie acordou com fome. O menor deu de mamar a filhote, Harry resolveu sair pra comprar a torta e deixou seus amores em casa.

Quando o alfa voltou, Louis tinha tomado banho e trocado a roupinha da filha, porque seus amigos e família estavam chegando.

— Ela é adorável, meu amor. — vovó coruja Jay murmurou para o filho, sem tirar os olhos da neta, que estava em seus braços.

Todos já haviam chegado. Anne e Desmond; Gemma, Zayn e Charlie; Liam e Niall; Jay, Mark, as gêmeas e as meninas mais velhas também. E todo mundo estava espalhado pela sala. Niall e Liam dividiam uma poltrona – sentados coladinhos –, Charlie não desgrudava do pai que estava sentado num sofá com Gemma. Lottie e Fizzy tiravam fotos da sobrinha, Daisy e Phoebe não saíram de perto da mãe, também adorando a pequena bebê. Louis estava no colo de Harry, os dois estavam numa poltrona também. Anne e Desmond estavam de pé, próximos ao recém casal de papais.

— Obrigado. — Louis foi, mexendo na franja que caiu em seu olho.

E foi quando Gemma percebeu um anel brilhante no dedo do cunhado.

— Isso é o que eu estou pensando? — a loira se levantou, aproximando-se do ômega — Você finalmente pediu? — indagou o irmão, com um grande sorriso.

— Você sabia? — Louis rebateu, surpreso, ao mesmo instante que Harry afirmava balançando a cabeça.

— O que está havendo? — Lottie que perguntou, sem entender nada.

— Louis e eu estamos noivos. — Harry respondeu, e foi uma chuva de palmas, assobios e gritos animados.

— Shhh, sem gritar! — Jay ralhou, saindo da muvuca que surgiu ao redor do casal, com a netinha nos braços.

Louis e Harry foram abraçados, beijados e felicitados. Logo, Sra. Johnson apareceu pra avisar que a sala de jantar estava arrumada. O ômega pediu que a governanta ficasse de olho na Haylie enquanto ele ia lanchar, e ela assentiu.

O chá da tarde virou uma pequena comemoração ao noivado do casal, que foi estendido para noite, onde eles pediram várias pizzas. Louis só se ausentava na hora de dar de mamar para Haylie ou quando precisava trocá-la. Porém, todos foram embora por volta das 21 horas, querendo respeitar que o casal tinha um recém-nascido em casa.

Os dois subiram com a pequena adormecida, Harry a colocou no berço e ligou a babá eletrônica. Louis tomou seu banho e vestiu um pijama, Harry fez o mesmo. Eles se deitaram e ficaram conversando um pouco.

— Quando você quer se casar, Lou? — Harry indagou, fazendo carinho nos cabelos do noivo.

— Eu quero esperar um pouco, a Haylie é tão pequena. — Louis respondeu — Acho que devemos esperá-la completar os 6 meses ou um pouco mais.

— Podemos pensar numa data daqui 6 meses e até lá, vamos organizando tudo. — Harry sugeriu — Você pensa em como a nossa cerimônia será?

— Eu sempre sonhei em casar na praia. — Louis suspirou — Mas é tão inviável morando em Londres, talvez possamos fazer lá na casa de Brighton. — ele tagarelou.

— Eu já te contei que meus pais têm uma casa no Havaí. Podemos fazer lá. — Harry deu a ideia.

— Mas amor, vai sair tão caro e... — Louis negou de imediato.

— Meu amor, quando dinheiro foi problema para nós? — o alfa riu.

— Ah... Sei lá. — Louis deu ombros — Você sabe que não sou acostumado a tanta ostentação.

— Seu sonho é casar na praia, não é? — Harry inquiriu, encarando o menor e o mesmo balançou a cabeça afirmando — Então pronto, vamos nos casar no Havaí. Não se preocupe com nada e organize com tudo que você quiser.

— Você não existe, sabia disso? — Louis olhava, embasbacado, para o maior.

Harry gargalhou e beijou os lábios de Louis. Eles estavam num momento de carinho, mas foram interrompidos por um chorinho que vinha da babá eletrônica. Os dois se separaram rindo e Harry se levantou, dizendo que ia buscá-la.

O alfa voltou com o pequeno pacotinho deles nas mãos, a menina estava vermelhinha – devido ao choro –, mas observava todo o ambiente com seus olhinhos azuis.

— Ela está com fome. — Harry declarou e entregou Haylie a Louis, ajudando-o a confortá-la no travesseiro próprio de amamentação.

O ômega guiou a filha até seu peito e a menina começou a se alimentar, suspirando de alívio. Os papais bobos ficaram admirando a cria, nem se quer piscando. Quando ela terminou de comer, Harry a colocou pra arrotar e assim que o fez, o maior disse que ia levá-la para o quarto dela.

— Não! — Louis o parou — Podemos dormir com ela, por favor?

— Ela vai ficar mal acostumada. — o maior riu, e Louis também.

Mas ele acatou o pedido do ômega, devolvendo a filhote para o menor e se deitou. Quando estava acomodado, Haylie ressonava entre os dois e ambos se encararam.

O amor era tão evidente. Desejaram boa noite um para o outro e logo estavam dormindo, os três.

Tudo aconteceu tão de repente, mas parecia tão certo.

FIM

•••

[n/a:] THE LAST CHAPTER. Ninguém me toca, estou chorosa.

Nada a declarar, só quero dizer muito obrigada. Nós teremos um epílogo, porque eu decidi não fazer a 2ª temporada. Pois, ela ficaria muito parecida com Like a Family, do jeito que eu estava imaginando. E eu também preciso dar prioridade a outras histórias que estão há meses criando poeira aqui.

Enfim, até o epílogo.

💗💗💗

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