Os Oito Domínios

By CFernandes_

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| HISTÓRIA COMPLETA | TRILOGIA DOMÍNIOS | LIVRO 01 Caso você não estiver lendo essa história pelo Wattpad, se... More

Detalhes sobre a história
Cara nova
Personagens + Booktrailer
🔹 Sinopse 🔹
🔹 Prólogo 🔹
🔹 01 🔹
🔹 02 🔹
🔹 03 🔹
🔹 05 🔹
🔹 06 🔹
🔹 07 🔹
🔹 08 🔹
🔹 09 🔹
🔹 10 🔹
🔹 11 🔹
🔹 12 🔹
🔹 13 🔹
🔹 14 🔹
🔹 15 🔹
🔹 16 🔹
🔹 17 🔹
🔹 18 🔹
🔹 19 🔹
🔹 20 🔹
Deixe aqui a sua pergunta!
🔹 21 🔹
🔹 22 🔹
🔹 23 🔹
🔹 24 🔹
🔹 25 🔹
🔹 26 🔹
Que personagem você seria em Os Oito Domínios?
🔹 27 🔹
🔹 28 🔹
🔹 29 🔹
🔹 30 🔹
🔹 31 🔹
🔹 32 🔹
🔹 33 🔹
🔹 34 🔹
🔹 35 🔹
🔹 36 🔹
🔹 37 🔹
🔹 38 🔹
🔹 39 🔹
Bônus
🔹 40 🔹
Próximos livros da trilogia

🔹 04 🔹

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By CFernandes_

Dominadora? Que desgraça é isso? — eu tinha algumas ideias na minha cabeça, e nenhuma delas parecia ser aceitável.

— Acho que nesse mundo, o que se aproxima mais dos seus conhecimentos e o que você pode fazer é uma fada.

— Fada... Tipo a Sininho? Pó mágico e essas coisas? — sério que eu estava tendo esse tipo de conversa com uma pessoa que é a cara do Adam?

— Não faço a menor ideia de quem possa ser essa Sininho, mas não é pó mágico, e sim poderes elementais. Você tem poderes mágicos. Esses poderes são chamados de domínios — ah, por isso "dominadora"... — E você tem um papel muito importante na história dos domínios.

— Certo, certo... Mas o que exatamente são esses domínios?

— Ao total são oito domínios. Água, fogo, ar, terra, eletricidade, metal, corpo e mente. Cada dominador tem um domínio garantido, mas dominadores de alto nível podem chegar a dominar mais de três domínios. Os poderes mágicos despertam quando o dominador completa 16 anos.

Bem, isso explica como as coisas estão indo de mal a maluquice logo depois do meu aniversário.

— E você é um dominador também?

— Não. Mas ainda sim sou uma criatura mágica. E seu guardião. Não possuo nenhum domínio, mas domino a arte da ilusão. Pensei que fosse demorar mais para você despertar, e acabei falando com você no dia do seu aniversário, mas você saiu correndo e gritando, achei melhor demorar mais uns dias para tentar uma nova aproximação.

— Você é o esquilo falante?

— Sim.

Tá, você é um esquilo, uma tartaruga, o Adam, e meu guardião.

— Posso assumir a forma de qualquer animal ou pessoa. Desde que nasci, fui designado e treinado para ser o seu guardião meine Königin...

— Qualquer animal ou pessoa do mundo? Ok então... Mas me diz uma coisa, o que diabos é isso que você me chama? Não quero ser chamada de uma coisa que eu nem sei o que é. Numa língua que parece ser alemão, mas que pode ser qualquer uma.

— Sua avó ainda não lhe contou nada? — o que diabos a vó Edith tinha a ver com toda essa loucura?

— Não, ela não me contou nada sobre esquilos falantes, domínios, ou essa coisa de magia.

— Nunca te contou sobre a história das províncias de Nihal? Das passagens mágicas? E da guerra que está para acontecer?

Quando escuto o nome Nihal, vem na minha cabeça uma história que a minha avó costumava ler pra mim quase todas as noites para me colocar pra dormir quando era mais nova. Eu achava interessante o final dela, já que remetia um futuro ainda não escrito e que poderia ser feliz ou não, e dependendo do dia eu gostava de imaginar os mais diferentes finais para a história.

A história narrava os acontecimentos das seis províncias de um reino lindo e antigo chamado Nihal. As províncias conviviam em harmonia, respeitando o rei. No reino havia pessoas que conseguiam controlar elementos da natureza, controlar elementos criados por eles mesmos.

Só que nasceu uma pessoa no reino capaz de controlar a mente das pessoas, e o rei, quando convidou o homem para o palácio, acabou tendo a sua mente controlada, o que começou a causar discórdia entre as províncias.

Muitas pessoas fugiram de Nihal e se esconderam no nosso mundo. Minha avó sempre disse que a magia está ao nosso redor e dentro da gente, e eu, criança, fiquei exatamente encantada com a história e com a possibilidade de presenciar magia com os meus olhos.

Só não pensei que fosse ficar tão assustada com ela.

— Nihal... Eu... Eu conheço esse nome, esse reino... — digo num sussurro.

— Isso é bom! Acredito que Edith deve estar esperando um bom momento para conversar com você sobre isso. Com certeza ela terá todas as explicações que você deseja. Além de testar e te dar todo o treinamento necessário para que você possa fazer uso dos seus domínios.

— Treinamento? Testes? — ele realmente devia conhecer a minha avó, já que sabia o nome dela. Essa loucura tá passando dos limites... Esquilinhos falantes! Eu posso falar sobre isso com minha avó mesmo?

— Você conseguirá assimilar melhor os fatos quando conversar com a Edith. Só peço que você fale sobre isso apenas com a sua avó. Não é uma conversa segura para o mundo fora de Nihal. Tente absorver lentamente a ideia, e quando estiver pronta, converse com ela.

— Martin... Dominadores podem respirar debaixo d'água?

— Claro que sim, se ele for um dominador de água pode respirar debaixo dela sem problemas...

Certo, então eu sou uma dominadora de água.

Espera aí um momento... Eu já estou acreditando e aceitando essa história descabida? Quer saber? Já tive informações e loucuras demais para uma manhã só. Realmente tenho que pensar em tudo o que escutei com calma. E também voltar para casa.

Se o pessoal vier me procurar na praia e me ver conversando com um Adam que não é o Adam, vai dar muito errado.

— Martin, vou voltar. Tenho que falar com a minha avó. E se você é meu guardião mesmo, acho que te vejo em breve.

— Leve o tempo que precisar — Martin diz, e nem me pergunte como, mas acho que ele está omitindo algo. — Até breve Königin...

— Martin, mas antes de ir embora, o que é isso que você me chama?

— Ah, é alemão para rainha. Meine Königin é minha rainha. Quando estava treinando, esse era o idioma utilizado, e mesmo sem te conhecer, já te chamava assim...

— R-rainha... Posso saber de onde?

— Você ainda não é oficialmente, mas seus descendentes vêm direto do primeiro de Nihal. Desde o seu nascimento, o circo de poder de Nihal vem esperando o seu despertar... Você tem o poder de impedir a guerra e unificar novamente as províncias.

Esse esquilo sabe que eu só tenho 16 anos e nunca fui inteirada em política?

— Sei que você é da realeza senhorita, desculpe por manter uma conversa tão informal... Deveria estar lhe chamando de Alteza...

Alteza? Esquilinhos falantes! Jamais!

— Não precisa de nada disso, pode me chamar de Meg, que é como todo mundo me chama, mas se achar necessário, pode me chamar de Megan. Nada de alteza, vossa alguma coisa. Por favor.

— Não está certo. Posso lhe chamar de senhorita White então? — meus olhos arregalam por ele saber o meu sobrenome, mas de tudo o que eu escutei hoje, isso é o de menos. Não sei se me acostumarei com alguém me chamando de senhorita White, mas, com certeza, é melhor do que "alteza".

— Pode, mesmo preferindo ainda apenas Meg.

— Senhorita White, não seria certo. Prefiro assim. Menos do que isso é desrespeitoso demais, e a gente nem se conhece tão bem assim. Quem sabe num futuro — se eu não tiver numa camisa de força...

— Como quiser. Até Martin!

Se estamos na chuva, é se molhar, então não vi problema algum em aproveitar que o Martin estava com a forma do Adam para me aproximar e dar um beijo na bochecha dele. Melhor aproveitar as oportunidades que a vida ou sonhos te dão.

Nem olho nos olhos do Martin para saber qual foi a sua reação, apenas caminho a passos longos de volta para casa. A praia ainda estava bem vazia, então acredito que a minha conversa foi mais rápida do que eu esperava.

Dominadora de água, huh? Quero ver uma prova com meus próprios olhos, sem coisas sem querer, sem ninguém pra olhar com muita atenção.

Deixo as roupas na areia e ajustando o biquíni entro no mar. Não demais, fico apenas sentada próxima a linha da água, recebendo as ondas tranquilamente. Nem sei ao certo o que e se vai acontecer alguma coisa aqui, mas fecho as minhas mãos em concha e pego um pouco de água salgada.

Começo a olhar aquela água e ao fundo escuto o barulho das ondas mais fortes quebrando, e em mim, as ondulações já perdendo a força. Seria legal se a água da minha mão repetisse de alguma forma o movimento.

E quase abro as mãos e deixo a água escapar quando eu vejo o que está acontecendo. A água começou a se movimentar, em sintonia com o barulho das ondas mais distantes, e aos poucos, foi se agitando, e quando dei por mim, a água sacudia em ondas fortes, salpicando para fora das minhas mãos.

Esquilinhos falantes!

Abri as mãos e a água começou a escorrer lentamente pelos meus dedos, se misturando à imensidão que me banhava. Estou morrendo de medo, mas quero fazer isso novamente.

Então pego outro punhado de água do mar entre as mãos e dessa vez, as ondas começam a se agitar bem mais facilmente do que a primeira vez. Era tão bonito!

Será que só funciona com ondas, ou será que dá pra fazer outras coisas? O que mais posso tentar... Já sei! Um redemoinho. Fecho os olhos e tento não me desconcentrar com o barulho das ondas, na minha mente eu imagino a imagem de um pequeno redemoinho e o imagino na palma da minha mão.

Sinto a água se agitar de forma diferente na minha mão e quando torno a abrir os olhos, sorri por ver um pequeno redemoinho girar nas minhas mãos.

Meu Deus, eu tenho que mostrar isso pra alguém! E de acordo com o Martin, eu tenho que mostrar pra minha avó.

Tento piorar a situação na minha mão, imaginando um cenário de tempestade, e não demora muito para começar a chover em cima das minhas palmas. O melhor sonho!

— Meg? — me viro de uma vez, abrindo a mão, deixando a água se misturar. É o Adam e ele está bem perto de mim.

— Dam? É você mesmo? — digo colocando a mão no rosto, pra aplacar os raios de Sol que o deixavam ainda mais bonito e bronzeado.

— Claro que sou eu Meg! Tem mais alguém por aí com a minha cara?

— Não, não! — quer dizer, tem até uma tartaruga e um esquilo que pode vir a ficar igualzinho a você, mas o que é real ou não, não faço a menor ideia. Mas, acho que é realmente ele, já que o Martin se recusou a me chamar de Meg. — É só que eu fiquei surpresa em encontrar você por aqui...

Ele se aproxima e senta do meu lado na areia.

— Vi o seu recado na cozinha e resolvi vir pra cá também. Imaginei que você estivesse caminhando, e não demorou muito pra te encontrar aqui — ele sorri e meu olhar vai para o dele. — O que aconteceu com os seus olhos?

— Meus olhos? — minha mão vai de imediato pra eles. Será que eles estavam iguais a mais cedo? Com aquelas ondas quebrando neles? Desviei o olhar e comecei a encarar o mar. — Acho que não tem nada de errado com eles, você viu alguma coisa?

— N-não... Deve ter sido apenas impressão minha... Você quer dar um mergulho comigo? — e como eu recuso um pedido desses?

Adam retirou a camiseta que estava usando e jogou na direção das minhas roupas. Como faz pra não babar nele mesmo? Ele estende a mão para me ajudar a levantar e eu agradeço a ajuda. Ficamos nadando um pouco e ele então resolve sair. Digo pra ele que vou sair daqui a pouco e fico mais um pouquinho aproveitando o balanço das ondas.

Mesmo sozinha no mar, resolvo não tentar mais nada com a água, já que supostamente o olho muda durante os domínios, melhor ficar só nadando mesmo.

Vejo Adam sentado na areia e realmente não demoro muito para me juntar a ele. Confiro o biquíni pra ver se não tem nada fora do lugar, e começo a caminha em sua direção, só que ele começa a me olhar de um modo meio esquisito. Olho pra baixo novamente e não me enganei, estou tão bem coberta quanto um biquíni pode deixar alguém vestido.

— Tem alguma coisa errada Dam? Você tá me olhando estranho... — digo, sentando ao lado dele e me cobrindo com a minha camiseta.

— Errado? Hã? Não, tá tudo certo, só parece que me perdi de leve nos meus pensamentos, não precisa se preocupar com isso...

— Certeza? Se eu puder ajudar em alguma coisa...

— Sei bem disso. Obrigado pela oferta, mas no momento não dá pra fazer nada... — antes que eu pudesse perguntar mais sobre a sua resposta vaga, ele fica de pé quase num pulo e estende a mão para mim. — Vamos voltar? Não é possível que aqueles dois preguiçosos ainda não tenham acordado!

— Claro — mais uma vez aceito sua mão e voltamos para casa.

Quando chegamos, Lucas e Sarah já estavam acordados e rindo sobre alguma coisa que passava na televisão. Sem nem sinal da ressaca que eu acordei.

— Finalmente vocês chegaram! Então já podemos começar a pensar no que a gente vai almoçar! — Lucas diz num ânimo de dar inveja.

— Minha nossa Lucas! A gente acabou de comer! Deixa de ser esfomeado meu amor, assim você vai secar a geladeira da dona Edith! — Sarah reclama e joga uma almofada no amigo.

— Esfomeado nada! Eu apenas tenho uma dieta rica em calorias pois tenho que alimentar um metabolismo alto! — meu amigo se defende.

— Me engana que eu gosto Lucas... — Adam se intromete na conversa.

— Bobagem! — digo rindo. — Mas eu apoio completamente a sua ideia Lu! Pois de esfomeado não tem só você aqui! O meu café da manhã foi bem mixuruca e a minha barriga não vai demorar muito pra despertar!

— Meg! Pensei que você estivesse do meu lado! Não precisava ofender!

— Ih, deixa de ser sensível! Eu estou do seu lado, mas estou mais do lado da fome!

— Venhamos e convenhamos, do jeito que o Lucas come e sempre diz que está faminto, dá quase a mesma coisa! — Sarah diz e todos caímos na gargalhada.

Pro almoço, resolvemos ir numa churrascaria que tinha perto, e, convidamos a mãe do Lucas para ir com a gente. Na volta pra casa, tive até vontade de abrir o botão do meu short de tanto que eu comi. E como não queríamos pegar muito trânsito para voltar pra casa, resolvemos arrumar as malas e voltar mais cedo.

— Arrrrg, o final de semana passa rápido demais, meu Deus! Amanhã já tem que acordar cedo para ir pra escola! — Lucas reclama enquanto coloca a última mala dentro do carro.

Fui no banco detrás entre a Sarah e o Adam novamente. Estava um pouco enfadada com o Sol, que acabei adormecendo no ombro dele. Só acordei, quando ele sacudiu de leve o meu ombro e falou com uma voz suave perto de mim.

— Acorda Meg. Chegamos na sua casa — ver o rosto sorridente do Adam assim que acordo não é nada mal... Olho pro lado e vejo que a Sarah nem está mais no carro. — Ah, ela pediu pra te mandar um beijo e que te vê amanhã na escola.

— Ah, sim, claro. Pode abrir a mala tia, que eu pego a mala, se não quiserem, nem precisa descer.

— Aceito a sugestão, só levanto pra ir direto pra minha cama! — Lucas diz e acena com a mão, se virando no banco e tentando dormir.

— Quer ajuda Meg? — Adam pergunta.

— Não precisa se incomodar Dam, minha mala tá bem levinha...

— Certo então, sem problemas — ele dá um sorriso fraco.

— Tchau tia, tchau Lu, obrigada pela carona! — digo e depois de retirar o cinto me movo entre os bancos da frente para dar um beijo e abraço nos dois. — A gente se vê amanhã na escola! — dou outro beijo estalado na bochecha do meu amigo. — E você também! — digo e vou abraçar o Adam.

E como não boba, vou dar um beijo nele, já tinha dado um no Martin/Adam, mas agora é de verdade. Só que pro meu azar, só que não, eu calculei a distância meio errado, já que em vez de acertar a sua bochecha, acabo acertando o canto da sua boca.

Macia, daquele tipo que você pode e quer beijar por um bom tempo...

Mas não posso, já que ele é meu amigo, e mesmo sabendo que ele já ficou a fim de mim ou da Sarah, não vou segurar nessa esperança se eu não souber se sou ou era realmente eu.

— Desculpa Dam! É-é, está meio escuro e eu... — isso Megan, continue a falar e quem sabe o seu corpo entre em combustão espontânea tamanha é a sua vergonha!

— Tá tudo bem Meg. Pode acontecer...

— Obrigada! — eu tava agradecendo por qual motivo mesmo? — Até amanhã então! — saio do carro antes que aconteça mais alguma coisa.

Depois de retirar a minha mala na velocidade da luz, vou andando o mais rápido que consigo sem correr pra dentro de casa. Mas eu ainda olho pra trás uma vez quando a mãe do Lucas buzina para se despedir mais uma vez. E o Lucas faz questão de abaixar o vidro pra mostrar o sorriso mais malicioso que tinha. Queria ser boa de mira pra jogar uma pedra nele!

Assim que abro a porta de casa, pra minha surpresa, a minha avó está lá. Sentada no sofá, conversando tranquilamente com os meus pais.

— Vó! — corro na sua direção, deixando a minha mala em qualquer lugar no chão da sala, pra dar um abraço apertado nela. Depois de falar com ela, também dou abraços e beijos nos meus pais.

— Se divertiu querida? — meu pai perguntou.

— Sim! Foi ótimo, deu pra aproveitar muito bem a praia, nós conversamos, brincamos e relaxamos! Foi um ótimo presente de aniversário!

— Que bom meu amor! — minha mãe fala.

— Obrigada vó por emprestar a casa! Está tudo do jeitinho que a senhora deixou, talvez só com a geladeira um pouco menos abastecida! — dou uma risada.

— Por nada meu amor! Quando e se você quiser novamente, pode pedir! — minha avó levanta do sofá e estende a mão na minha direção. — Mas você realmente não achou que eu fosse lhe dar apenas um final de semana com seus amigos né? Vem aqui, que eu quero te mostrar o seu presente de aniversário.

Sem nem pestanejar a abracei e fomos assim até o meu quarto.

Em cima da minha cama, uma pequena caixinha vermelha.

— Vá em frente querida, abra! — minha avó fala e eu vou correndo até a caixinha. Abro a embalagem e fico imediatamente encantada.

Um cordão que parecia ser de ouro envelhecido, com um pingente em forma de coração. O coração era de uma pedra vermelha, bonita e brilhante, e estava parcialmente coberto pelo que pareciam ser asas. Era tão bonito...

— Vó! Que coisa mais linda! Obrigada! — dou mais um abraço nela. E quando eu coloco o cordão no pescoço, lembro do que aconteceu mais cedo, e resolvo perguntar de uma vez, não vai ser um rodeio pela história que vai me impedir de ficar numa camisa de força. — Vó... Eu tenho que te perguntar uma coisa.

— Claro querida, pergunte.

— A senhora lembra daquela história que sempre lia pra mim quando eu era menor? Aquela dos domínios, magia e Nihal?

— Sim, como eu poderia me esquecer querida... Mas por que essa pergunta agora? — ela tenta ficar séria, mas não consegue esconder o enorme sorriso. Agora não sei se ela está rindo comigo e vai me explicar tudo o que está acontecendo, ou se apenas está rindo de mim e de alguma pegadinha muito bem planejada dela com os meus amigos e uns robôs animais.

Robôs animais?

É, pelo menos isso parece ser mais provável do que domínios e reinos mágicos.

— Ela é real vó? Por que estão acontecendo coisas comigo esses dias e eu não sei mais o que pensar sobre o assunto...

— É real sim meu amor, é bem real e atual — o sorriso dela se alarga.

hahahahahah eu adoro essas tentativas de explicar o que está acontecendo da Megan! Mas também pudera, como querer trazer para a realidade algo que até mesmo no fictício é fantástico?! O que estão achando da história?

Se gostou, não se esqueça de conferir se a sua estrelinha está aqui e de deixar seu comentário ♥ Ah, e cuidado com os spoilers (:

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