Valentina narrando
-Bom dia!.-Digo dando beijo em Pietro.
-Bom dia minha linda.-Diz me puxando contra seu corpo.
-Pietro...-Digo.
-Xiu! Não fala nada, só aproveita.-Diz colocando o dedo em meus lábios.
Antes mesmo que eu diga algo, ele me beija. Porém, meu celular toca e interrompa o beijo, que ótimo! Espero que seja muitíssimo importante. E me deparo com o nome "Henrique", ah não!.
Ligação on
-Alô! Valentina?.-Diz.
-Oi Henrique, que que você quer?.-Pergunto irritada.
-Eu preciso que você venha até o hospital, e agora.-Diz nervoso e respira fundo.
-E o que que eu vou fazer num hospital seu retardado?.-Pergunto sem paciência.
-É a Laura...-Antes que ele termine, digo:
-Eu não acredito que você me ligou pra falar de Laura!!! Me dá...-Falo gritando cheia de raiva.
-Espere! Por favor, não desligue e venha até aqui por favor, a Maria pediu que eu ligasse pra você, e eu não sei porque. Mas, por favor vem!.-Diz com a voz trêmula.
Respiro bem fundo, senhor me dê paciência!.
-Tá! Eu vou, chego aí em trinta minutos.-Digo e desligo.
Ligação off
Que diabo essa mulher quer comigo cacete? E ainda mais pra aquela Laurinha, aff.
-Ta tudo bem?.-Pietro pergunta me olhando.
-Aquela tal de Maria quer que eu vá no hospital, por causa da filha dela, Laura.-Digo levantando.
-E o que que você tem com isso?.-Pergunta claramente confuso.
-Vamos descobrir já já, você vem comigo?.-Pergunto do banheiro.
-Claro que eu vou né.-Diz e eu dou uma leve risada.
...........
Chegando no hospital, logo os vejo no corredor, provavelmente a minha espera.
-Oi.-Digo os olhando.
-Ah, até que fim que você chegou Valentina.-Diz Maria se levantando.
-Hum...Tá! Mas assim...Que que eu tenho haver com isso?.-Pergunto erguendo uma sobrancelha.
-É que a Laura tem uma doença, que precisa doar sangue, mas precisa ser um sangue compatível, e eu já doei...Então, eu pensei em você.-Explica sem graça.
-E como sabe que meu sangue serve pra isso aí?.-Pergunta perdendo a paciência já.
-É...Por que Laura é sua irmã, e... Eu sou sua mãe.-Diz olhando em meus olhos.
O que?! Como assim? Isso não pode ser, não mesmo!.
-Como?.-Exclamo surpresa.
-Desculpa ter te contado assim, mas é que a Laura minha filha precisa de sangue, por favor Valentina.-Implora quase chorando.
-Tá brincando? Você acaba de dizer que é a mãe que me abandonou aos três anos e vem implorar pra mim doar sangue pra sua filha?.-Digo gritando.
-Por favor! Entenda.-Implora mais uma vez, mas desta vez me tocando.
Dou um passo para trás, e retirando meu braço de sua mão. Sinto nojo dessa mulher.
-Eu espero que sua filha morra seca por falta de sangue, por que de mim não sai uma gota pra ela.-Digo e viro as costas pra ela.
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