Os Oito Domínios

CFernandes_ द्वारा

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| HISTÓRIA COMPLETA | TRILOGIA DOMÍNIOS | LIVRO 01 Caso você não estiver lendo essa história pelo Wattpad, se... अधिक

Detalhes sobre a história
Cara nova
Personagens + Booktrailer
🔹 Sinopse 🔹
🔹 Prólogo 🔹
🔹 01 🔹
🔹 02 🔹
🔹 04 🔹
🔹 05 🔹
🔹 06 🔹
🔹 07 🔹
🔹 08 🔹
🔹 09 🔹
🔹 10 🔹
🔹 11 🔹
🔹 12 🔹
🔹 13 🔹
🔹 14 🔹
🔹 15 🔹
🔹 16 🔹
🔹 17 🔹
🔹 18 🔹
🔹 19 🔹
🔹 20 🔹
Deixe aqui a sua pergunta!
🔹 21 🔹
🔹 22 🔹
🔹 23 🔹
🔹 24 🔹
🔹 25 🔹
🔹 26 🔹
Que personagem você seria em Os Oito Domínios?
🔹 27 🔹
🔹 28 🔹
🔹 29 🔹
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🔹 31 🔹
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🔹 33 🔹
🔹 34 🔹
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🔹 36 🔹
🔹 37 🔹
🔹 38 🔹
🔹 39 🔹
Bônus
🔹 40 🔹
Próximos livros da trilogia

🔹 03 🔹

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CFernandes_ द्वारा

E depois de concordamos com a ideia da Sarah, nos ajustamos ao redor da mesinha baixa da varanda. Eu vou distribuindo os copinhos altos de vidro. Sarah fica a minha direita, Lucas do lado esquerdo, e Adam senta na minha frente.

— Sugiro brincarmos de "eu nunca"... — Lucas diz, e os meus amigos concordam.

— Nunca brinquei disso Lucas! — digo me sentindo em desvantagem por só lembrar de alguma menções em algumas séries e filmes que eu já tinha assistido.

— Em que mundo você vive Meg minha linda? Não é uma brincadeira secreta... Mas enfim... A brincadeira é a seguinte. Basta falar assim "eu nunca" e completar a frase com alguma coisa que você nunca fez, mas que tem certeza que as outras pessoas fizeram. E se você já tiver feito a coisa, tem que tomar uma dose. Simples, não é mesmo? Entendeu?

— Acho que sim, mas acho melhor começarmos logo, já que eu aprendo melhor jogando — digo por saber que não estarei em tanta desvantagem assim, as regras são bem simples.

— No decorrer do jogo é que as coisas ficam interessantes... — Sarah fala. — E quem quer começar?

— Eu começo — Adam já se prontifica.

— Certo. Mas agora quero só que vocês me prometam que não vão mentir, certo? Eu conheço vocês, vou saber se mentirem! — Sarah briga com todo mundo. — Combinado?

Se não envolver nomes, acho que não vai ser um problema muito grande em eu ser sincera aqui. Mas se eu não conseguisse me abrir com os meus melhores amigos, eu falaria com quem?

— Combinado! — falamos todos juntos. Sarah enche a primeira dose de todos.

— Então eu vou começar e então começamos a falar no sentido horário, certo? — Adam diz e quando assentimos, ele sorri. — Eu nunca beijei um cara na boca.

— Só pra ver se eu entendi certinho, aí nesse momento eu e a Sarinha bebemos, certo? — pergunto, mas já pegando o meu copinho.

— Sim. A não ser que o Lucas ande beijando caras por aí e eu não saiba... — Adam diz rindo e implicando com o amigo.

— Claro que não seu idiota! Podem beber as doses de vocês meninas... — Lucas fala.

— Gosto muito desse jogo — Sarah diz e vira a sua dose.

Eu sem querer pensar demais, viro o conteúdo de uma vez. Sinto o calor do álcool queimar a minha garganta, mas o azedo do limão ajuda a acalmar.

— Minha vez — Sarah abre um sorriso largo. — E só pra revidar de leve... Eu nunca beijei uma menina na boca.

Lucas e Adam não reclamam ao virar as doses deles. E agora já era a minha vez de perguntar. Penso, mas não estou conseguindo pensar em algo que eu nunca fiz, mas que eles já. E sem querer atrasar a brincadeira, falo o que vem na mente.

— Eu nunca fui capitão do time de basquete — digo e abro um sorriso pra provocar o Lucas.

— Sacanagem Meg! É pessoal isso? — Lucas enche o copo e vira a sua dose. — Já que é pessoal... Eu nunca participei de uma competição de natação!

Dou língua pro Lucas, mas viro a minha dose sem reclamar demais. Adam continua a brincadeira e o jogo vai fluindo. Lá pelo final da garrafa, as perguntas já estavam bem pessoas e todos ali já estavam um pouco zonzos. Até que chegou a vez do Lucas e com um sorriso, ele fala.

— Eu nunca tive uma queda por alguém nessa roda...

Um silêncio se fez depois. Trocamos olhares meio que sem saber o que fazer, mas depois de um suspiro coletivo, para a minha surpresa, todos beberam as suas respectivas doses.

Ué... Eu sei dos meus sentimentos, mas nem fazia ideia que todo mundo já tinha ficado a fim de alguém aqui! Eu tenho que extrair essa informação deles. Mas se bem que eu já vi uns olhares trocados entre a Sarah e o Lucas... Acho que aí pode ter coisa sim.

Mas agora o Adam?!

De quem ele já gostou aqui? As opções são bem limitadas, mas não deixo de pensar na possibilidade que ele em algum momento da vida gostou de mim. Não quero dar asas à minha imaginação, e pensar que se ele gostasse de mim a gente poderia ficar junto e...

Opa!

Nada disso.

Abstraindo. Pensando em coelhinhos fofos. Cachorrinhos. Esquilinhos peludos. Esquilinhos falantes!

Droga! Não era nisso que eu queria pensar, eu bem que estou fazendo um ótimo trabalho em manter esse acontecimento fora da minha mente. Acho que nem com toda essa tequila que está no meu organismo eu consigo viajar desse jeito.

A garrafa acabou ao encher as duas últimas doses. E era a vez do Lucas.

— Eu nunca me chamei Megan ou Adam — Lucas diz arrastado e sorri.

— Lucas! Isso não vale! — reclamo com ele, mas percebo que a minha voz também já está bem alterada.

— Mas é lógico que vale! Eu que sugeri o jogo, e posso dar uma alterada de leve na regra pra fechar o jogo com chave de ouro! Né Sarinha? — ele pisca um olho pra minha amiga.

— A melhor chave que se pode imaginar — ela sorri.

— Ei! Vocês estão de time! Não vale! Amiga, pensei que eu fosse do seu time! — digo, mas estou rindo muito, nem tenho como ficar chateada.

— Não tem times... Nesse jogo é cada um por si. Deixem de ser chorões e virem logo! — Lucas diz e empurra os copinhos na nossa direção.

— Cada um por si, sei! Mas me dá logo isso daqui! — digo e pego a minha dose e sem sentir muita coisa, viro o conteúdo, nesse momento, o limão é totalmente desnecessário.

Olho pro lado e mesmo depois de tantas doses, Adam ainda faz uma careta ao beber. Dou uma risada que saiu alta demais, mas ninguém se importa. Só então percebo que tenho que ir fazer xixi. Respiro fundo antes de levantar do chão, mas assim que mexo um pouco a cabeça, percebo que estão chacoalhando pra valer o chão, então volto a sentar.

— Você está bem amiga? — Sarah pergunta, mas só pelo modo que ela se inclina na minha direção para falar, percebo que ela está num estado pior que eu.

— Estou sim. Só preciso ir ao banheiro.

— Ih, eu também preciso! Vou com você! — ela diz animada, mas ela nem ao menos consegue levantar. Ela sorri. — Não sei se é a minha perna que está dormente, ou estou realmente bêbada.

— Quem sabe é os dois... Pode deixar, eu vou só mesmo... — uso a mesinha para me ajudar a levantar, e depois que consegui me equilibrar o suficiente, vou na direção do banheiro.

Demorei um pouco pra chegar lá, e depois de deixar todo o líquido do meu corpo na privada, minha barriga ronca e em vez de voltar pra varanda, resolvo fazer uma parada na cozinha e descolar alguma coisa pra comer.

Estou apoiada na porta aberta da geladeira, procurando uma coisa fácil pra comer e estou abrindo um pote pra ver o que tem dentro, quando sinto mãos em meus ombros.

Solto o pote com tudo dentro da geladeira e giro o corpo com uma velocidade alarmante, mesmo minha cabeça tendo a plena consciência que só tem meus amigos aqui dentro.

E foi um erro girar rápido demais. Parece que o chão sumiu e me sacudiram em uma direção desconhecida. Só que em vez da gravidade fazer o seu trabalho e me levar pro chão, eu colido com um peito quente e firme.

— Você está bem Meg? Desculpa, eu não quis te assustar! Eu só vim ver se você estava legal, já que estava demorando pra voltar... — Adam diz, com o rosto bem perto do meu e eu sinto o hálito da sua tequila. A tequila dele parece ser bem mais gostosa que a minha...

— Estou bem sim. Obrigada — sorrio e quando Adam faz o mesmo, me perco naqueles malditos olhos. — Seus olhos... Seus olhos estão normais hoje... — e lá se vai o meu filtro linguístico.

— Normais? E quando eles tiveram diferentes? — Adam ri, e pra meu desgosto, me solta devagar.

— Ontem... Eles estavam brancos, prateados, ou sei lá o quê — obrigada boca por soltar todas as bobagens que os meus olhos acham que veem...

Pensei que Adam fosse rir das minhas bobagens, mas ele acabou por arregalar os olhos. Sua boca está aberta, mas ele não parece saber o que dizer. Minhas habilidades de ler o rosto e expressões das pessoas está um pouco debilitada, mas ainda acho que ele está me escondendo alguma coisa. E eu não gostei disso, então preferi levar a conversa para um terreno neutro e sorrir.

— Quer voltar para varanda?

— Claro! — Adam caminha do meu lado, mas não sei ao certo o que aconteceu, se foi o giro, ou a bebida finalmente tinha me alcançado, mas meus ouvidos começaram a não discernir nenhum som.

Minhas pernas já não responderam como eu achava que deveriam, e aos poucos fui perdendo a sensibilidade por todo o corpo. Eu devo ter caído, mas, por uns segundos antes que a minha mente virasse o mais completo breu, eu senti como se estivesse flutuando...

Abro os olhos e tento assimilar a dor de cabeça infernal que está martelando o meu juízo.

Sento devagar e vejo que estou na cama da minha avó, e sinceramente não lembro como cheguei aqui. A melhor aposta é que o Adam me trouxe, assim como no primeiro dia. Mas que droga! Tirando a vergonha dele sempre ter que me ajudar, bem que eu poderia estar acordada pra pelo menos aproveitar a sensação dele me carregando...

Ainda estou com a mesma roupa de ontem, e solto um suspiro não querendo pensar demais.

Quando olho pro lado, Sarah está dormindo profundamente. Não sei que horas ela foi dormir ontem, mas olhando pro relógio e ainda faltavam alguns minutos para às sete da manhã, resolvo que é melhor deixar que ela continue a dormir.

Mesmo com dor de cabeça e bem cansada, sei que não vou conseguir voltar a adormecer, então resolvo tomar um banho e comer alguma coisa pra ver se a dor de cabeça passa.

Enchi a banheira enorme da minha avó e escolhi um sal de banho com um cheirinho suave de ameixa. Entro e tento relaxar o máximo possível. E a água morna faz milagres e me faz fechar os olhos e aproveitar. Era quase como se a água estivesse levando a minha dor de cabeça embora.

Fico mexendo lentamente os braços e pernas, fazendo com que a fragrância se espalhasse pelo banheiro. Estava tão bom, e estava a uns bons minutos assim, a minha dor de cabeça foi embora completamente, mas então resolvi abrir os olhos.

Eu estava submersa! Minha nossa, há quanto tempo eu estou ali? Minha respiração estava tão lenta que devo ter parado de respirar em algum momento e nem percebi. Só pra saber a quantidade de tempo, resolvo ficar ali embaixo até sentir a necessidade.

Só que pro meu desespero, eu não sentia a menor falta de ar! Eu só posso ainda estar dentro de um sonho, já que aparentemente eu criei algum tipo de brânquias e podia respirar debaixo d'água!

Fico imóvel no fundo da banheira e tento relaxar. Os meus muitos anos de natação devem estar dando frutos, e o meu fôlego deve ter melhorado absurdamente e eu não me dei conta disso! É, é isso, claramente eu daqui a pouco devo sentir falta de ar.

Comecei a cantarolar uma música na minha mente, apenas para tentar controlar o tempo, mas duas músicas depois, eu percebi que eu muito provavelmente não me afogaria. Eu consigo respirar debaixo d'água!

Levantei da banheira, pois eu estava assustada. Primeiro foi o pesadelo do esquilo falante, e agora isso? Meu Deus, quando é que eu vou despertar desesperada na minha cama? Esse deve ser o sonho mais comprido que eu vivi.

Mas não é por causa de ser um sonho que eu preciso ser porca, então vou escovar os dentes. Coloco pasta na escova e quando ergo o olhar para encarar o meu reflexo no espelho, congelo.

Meus olhos estavam brilhando! Eles sempre foram azuis, mas nunca desse jeito! Movo a minha cabeça, e tenho a certeza, aquilo não é iluminação! Pontos brancos dançavam por ele e a tequila estava agindo de uma maneira muito estranha!

Pego um espelho de mão para poder olhar bem de perto e vejo que não são exatamente pontos brancos que estão dançando por meus olhos, a realidade era que parecia que eu tinha um oceano, ondas quebravam nas minhas íris.

Era lindo. E assustadoramente perturbador.

Eu estou delirando! Deve ser tequila e fome!

Pego a primeira coisa que saiu da minha mala e me visto. Na cozinha, faço uns dois sanduíches, e não querendo ficar ali sozinha, resolvo dar uma volta na praia. Quem sabe eu consigo espairecer e também retiro de mim todos os resquícios da tequila...

Nem sei onde está meu celular, mas acredito que ele deve estar descarregado, então resolvi deixar um recado na porta da geladeira, sabendo que o Lucas provavelmente vai ver ali. Então ninguém ficaria preocupado comigo.

Pego meus óculos e vou pra praia. Começo a caminhar pela areia, aproveitando a sensação dela entre meus dedos. Ando até encontrar umas pedras bem parecidas com as que sentamos e vimos o pôr do Sol ontem. Sei que não são as mesmas, pois ali não tinha ninguém, e eu passei caminhando por elas um tempo atrás.

Esquilos falantes, respirar debaixo d'água, ondas nos olhos... Isso não é real. Eu tenho que acordar. É um sonho, apenas um sonho. Um pesadelo. Ou o sonho mais esquisito, mas um sonho...

— Isso não é um sonho — uma voz calma e profunda fala atrás de mim.

Droga, eu não deveria falar isso alto. Viro para tentar me explicar com a pessoa, mas quando olho para trás não há ninguém. É, acho que está faltando isso mesmo para dar o toque especial na minha loucura: escutar vozes.

Estou com medo, mas terei que falar sobre isso com alguém. Não estou normal. Vão me colocar numa camisa de força? Talvez sim. Mas era o melhor a ser feito.

— Isso não é um sonho — a voz repete a frase, mas olhando ao redor, não consigo encontrar a origem do som.

— O que diabos está acontecendo? — solto um suspiro cansada e acabo me abaixando, me sentindo estranha.

— Você está despertando — a voz me responde novamente. — Você, meine Königin, está despertando.

E aqui estão, novamente, essas palavras. Podem ser palavras esquisitas e, com certeza, eu estava com muito sono, mas são as mesmas palavras. Algo se agitou dentro de mim, e eu preciso descobrir quem era que estava ali. Fico de pé e apanho uma pedra no chão.

— Onde está você? Apareça! — ordeno e fico em estado de alerta total.

— Não precisa dessa pedra senhorita. Eu não vou machucar você...

— Sei, sei... Então por que você não mostra a sua cara?

— Não vejo problemas nisso, mas pra ser bem sincero, eu já estou do seu lado! — começo a olhar para todos os lados, e sem sinal de ninguém por ali.

— Mentiroso! Não tem ninguém aqui! Vamos, saia lodo de onde você estiver!

— Não costumo mentir senhorita! Estou realmente aqui, do seu lado, só que bem abaixo de sua linha de visão — abaixei o meu olhar, esperando encontrar uma criança, ou sei lá o quê, mas só o que eu encontro ali é uma tartaruga.

Como se não bastasse esquilos, agora eu escuto tartarugas? Virei a Dra. Dollitle por acaso? Abaixo novamente, me sentando na areia.

— Sim, claro. E eu falo com tartarugas... Se você acha que eu sou idiota para acreditar nisso, você só pode estar maluco, vamos, pode sair de onde você está escondido!

— Não tem ninguém escondido. Realmente sou eu falando — a tartaruga responde.

Se eu já não tivesse sentada na areia, teria caído de bunda. O pior de tudo foi ver os lábios da tartaruga se moverem de acordo com as palavras que agora pareciam sair dele.

A maioria das pessoas deveria sair correndo depois disso, correto? Mas o que eu faço é rir. Gargalhei alto, gargalhei com vontade, gargalhei tanto que a minha barriga doeu. Pode trazer a camisa de força, não tem mais jeito! Mas já que eu pirei pra valer, que tal uma última conversa agradável com o senhor tartaruga?!

— Ah bom! Eu nem tinha te visto aí! Bom dia senhor tartaruga! Como vai o seu dia? — o sarcasmo está escorrendo pela minha boca.

— Não há necessidade do tom senhorita! Mas vou bem, obrigado por perguntar. Acho que você deve estar mais acostumada a conversar com outras coisas, se preferir, posso mudar a minha forma — e o semblante da tartaruga se fecha um pouco. Tartaruga tem expressões? Aparentemente sim.

E mudar a forma? Claro que sim, a coisa mais normal do mundo, eu mesma mudei quando completei 16 anos, coloquei a minha forma de maluca de pedra.

— Não precisa ficar bravinho senhor tartaruga — acho que não deve demorar muito até que eu comece a escutar as sirenes da ambulância que vai me levar pro manicômio... — Mas realmente, eu prefiro conversar com um humano.

— Tudo bem então! — eu nem tinha percebido, mas a tartaruga se aproximou de mim, e então levantou a pata e tocou na minha perna.

Então uma nuvem de fumaça e areia sobe pela tartaruga, e como num passe de mágica a tartaruga não está mais lá e eu estou encarando pernas humanas. Ergo o olhar e tenho que piscar várias vezes, pois ali na minha frente está o Adam.

— Dam? — claramente é ele, ou o irmão gêmeo mágico dele.

— Não. Meu nome é Martin. Só escolhi essa forma humana para que você ficasse mais confortável — e com aquelas frases, minha mente termina de entrar em parafuso. Eu tenho pelo menos umas quinze perguntas.

Fico de pé e bato a areia da minha bunda. Passo uns bons segundos encarando o rosto bonito do Adam, e é impressionante a semelhança, não tem como o Adam ter feito isso... Eu realmente entrei no buraco do coelho. Do esquilo. Da tartaruga. Nem sei mais.

— Olha só Martin, sem querer ofender, mas acho que estou louca e você é um fruto bizarro da minha imaginação. Mas aproveitando o caso, que história é essa de despertar? Também quero saber sobre esse nome esquisito que você me chamou a poucos momentos atrás... Você é tipo um mágico experimental? Estou sendo filmada pra algum programa de televisão? Cadê a tartaruga? — as perguntas vão saindo de mim sem controle.

— Nossa senhorita, você realmente tem um monte de perguntas na cabeça... Mas acho que dando uma informação sobre você vai deixar as coisas bem mais claras: Então, você é uma dominadora — o Adam ex-tartaruga fala com um tom bem calmo e eu fico sem entender ainda mais.

Dominadora?

Mas que raios é isso?

Não vou negar que senti falta do termo "fada" que utilizei na versão passada, as piadas com as Winx e tudo mais, porém senti a necessidade de usar o termo desde o começo, pq fada mal era falado depois disso.

Se gostou, não se esqueça de conferir se a sua estrelinha está aqui e de deixar seu comentário ♥ Ah, e cuidado com os spoilers (:

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