PERIGOSAMENTE TENTADOR

By SamanthaGraceHart

211K 17.1K 3.7K

DOMINICK AMA QUEBRAR -REGRAS, MAS ADORA SER PECADOR NAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS... Ele tinha uma missão dentro... More

INFORMAÇÃO SOBRE O LIVRO
SINOPSE| PLAYLIST
TRAILER
CAPITULO UM
CAPITULO DOIS
CAPITULO TRÊS
CAPITULO QUATRO
CAPITULO CINCO
CAPITULO SEIS
CAPITULO SETE
CAPITULO OITO
CAPITULO NOVE
CAPITULO DEZ
CAPITULO ONZE
CAPITULO DOZE
CAPITULO TREZE
CAPITULO QUATROZE
CAPITULO QUINZE
CAPITULO DEZASSEIS
CAPITULO DEZASSETE
CAPITULO DEZOITO
CAPITULO DEZANOVE
CAPITULO VINTE
CAPITULO VINTE E UM
CAPITULO VINTE E DOIS
CAPITULO VINTE E TRÊS
CAPITULO VINTE E QUATRO
CAPITULO VINTE E CINCO
CAPITULO VINTE E SETE
CAP. VINTE E OITO ❧ PARTE UM
CAP. VINTE E OITO ❧ PARTE DOIS
CAPITULO VINTE E NOVE
CAPITULO TRINTA
Cap. Trinta e Um
Cap. Trinta e Dois
Cap. Trinta e três |Parte um
Cap. Trinta e Três | Parte dois
Cap. Trinta e Quatro
Cap. Trinta e Cinco
Cap. Trinta e Seis
Cap. Trinta e Sete
Cap. Trinta e Oito
Cap. Trinta e Nove
Cap. Quarenta
Cap. Quarenta e Um
Cap. Quarenta e Dois
Cap. Quarenta e Três
Cap. Quarenta e Quatro
Cap. Quarenta e cinco| Parte 1
Cap. Quarenta e cinco| Parte 2
Cap. Quarenta e Seis
Cap. Quarenta e sete| Parte um
Cap. Quarenta e sete| parte 2
Cap. Quarenta e oito| parte 1
Cap. Quarenta e Oito| parte 2
Cap. Quarenta e Oito| parte 3
Cap. Quarenta e nove
Capitulo Cinquenta
Capitulo Cinquenta e um| parte um
Capítulo cinquenta e um | parte 2
Capítulo Cinquenta e Um| parte 3
Capitulo Cinquenta e dois| parte um
Capítulo Cinquenta e dois| parte dois
Capítulo Cinquenta e dois | parte três

CAPITULO VINTE E SEIS

2.7K 289 65
By SamanthaGraceHart


O meu peito sobe e desce com rapidez logo após sentir as costas a embater contra o colchão. Dominick sabe me surpreender quando menos espero, gosto disso dele. E adoro quando sabe entrar na brincadeira mesmo estando eu a adorar conduzir o jogo.

Mas... qual seria a graça se fosse só um de nós a brincar?

O verde profundo dos seus olhos, encaram-me com uma certa maldade. As suas mãos, que antes encontravam-se nas minhas ancas, agarravam agora os meus cotovelos. O meu corpo, de baixo do seu, parecia uma estatua em miniatura.

Os meus dedos continuam sobre os seus mamilos rosados e perfeitos. Pude puxar um dos seus piercings acabando por ouvir um rosnado rouco que me deixou excitada. Olho novamente para eles, acabando por ver como os meus dedos gostam de brincar com as pequenas bolinhas sexy dos piercings.

Estou a ponto de puxar os dois para ouvir e ver a sua reação.

Quero que ele sinta o mesmo que me faz quando usa a boca e as suas mãos para me seduzir. Chupo os lábios ao mesmo tempo que me atrevo em pegar no aço gelado preso nos seus mamilos. Quando estou a ponto de puxar, as minhas mãos são afastadas para longe e postas em cima da minha cabeça. Encaro o seu rosto que vem ao encontro do meu, o seu corpo o acompanha. Sinto o seu membro, a pressionar contra a minha intimidade e as suas mãos apertarem os meus pulsos em cima da cabeça.

Solto um gemido remexendo-me debaixo dele, tentando me libertar.

Pousa os seus lábios, levemente esborratados de vermelho— por conta do meu batom—no centro do meu queixo, largando um beijo carinhoso e sobretudo sedutor. Os nossos olhos se encontram por breves instantes. Ele é o primeiro a desviá-los na direção da minha bochecha, onde passa a sua barba ralada, arranhando a minha pele de uma maneira gostosa.

É raro, muito raro ver uma pequena barba a crescer no seu queixo. Acho que só o vim uma vez com ela, porque o seu estilo normal do dia a dia é uma pele de bebé sem um único pelo de barba a vista.

Atenção, não quer isto dizer que passo todos os dias ou até mesmo horas a ver se ele apara ou não a barba, mas que fica sexy com ela fica.

Tento mais uma vez, desvencelhar os braços das suas mãos. Sem sucesso. Dava tudo para sentir os meus dedos a roçarem naqueles pelos finos e pequenos que crescem no seu queixo.

Sinto o pénis dele a roçar contra a minha intimidade duplamente revestida, mesmo assim consigo sentir o formato e a dureza com que está.

Isto não deveria estar a acontecer, mas não consigo contrariar o meu corpo e nem o desejo que sinto por ele.

Liberto um gemido rouco que mais pareceu ser um rosnar, ao senti-lo a morder o nódulo da minha orelha.

— Quem está sobre o controlo Menina Green? Hum...? — Pergunta contra o meu ouvido, arrastando os lábios nele. — Não retires conclusões propositadas sobre mim. Se és um bom jogador, nunca podes dizer que o teu adversário também não o seja. Para teres noção, no secundário fui o melhor jogador de futebol americano... A tática era a mesma, mas cada jogador tinha de dar o melhor para vencer...—Engulo em seco—E eu vou-te mostrar o quanto posso ser um bom jogador neste jogo sem que seja necessário fazer esforço para o conseguir.

Novamente, tento-me soltar das suas mãos enquanto me remexo de baixo dele. Tudo o que faço, torna-se sufocante e excitante, sou a única que está a provocar esses sentimentos no meu corpo sem que ele faça nada.

Mordo o lábio inferior, vagueando o olhar pelo seu rosto. Dominick conduzo a sua boca pela minha bochecha dando algumas mordidas amigáveis. Uma vez ou outra, o apanho a olhar por cima das pestanas pretas para mim, com objetivo de ver a minha reação.

— Vais ser uma boa menina Eva? — Rasteja sensualmente os lábios pela bochecha descendo para o meu pescoço, onde deixa uma lambida e logo depois uma mordida sensual. — E vais fazer tudo o que eu mandar?

Riu forçadamente e solto a palavra que veio há mente.

— N...Não.

Dominick solta um riso seco.

— Já esperava que me dissesses isso. Mesmo assim vou considerar a tua resposta como um sim, porque quem manda neste momento, sou eu.— Declara num sussurro contra o meu pescoço me fazendo arrepiar. Os seus olhos mantiveram-se presos nos meus que fitavam o paraíso sem ter a noção do quanto poderia ser perigoso. — E sendo o dono desta aposta, espero que tu sejas uma boa menina para mim.

Dominick gosta de ter poder. Ele faz questão de certificar primeiro antes de me demonstrar com o seu olhar pecaminoso e maldoso. Não sei se ele tem noção, mas está me pôr numa posição que odeio estar, a mercês de um homem. Ele está a fazer com que eu goste do que estou a sentir neste momento. Eu quero que continue, desesperadamente.

Chmerkovskiy, tem de ser melhor que Gideon, pelo menos conseguir chegar à sua posição. Quero sentir o que Eva do livro sente quando Gideon lhe toca.

De repente, Dom largar as minhas mãos e senta-se na minha intimidade, uma imitação barata copiada de mim. Ainda estou sem acreditar que estive sentada no seu corpo.

Pega na minha mão direita e puxa-me para si, obrigando as minhas costas a erguerem-se do colchão, ele só pára quando me vê sentada.

— Confias em mim?

Juro de pés juntos que comecei a sentir medo a dispersar pelo meu corpo logo após ouvir a sua pergunta.

Por muito que sentisse o coração a martelar dentro do meu peito e o sague a pulsar ferozmente dentro das minhas veias, a minha palavra não mudava por nada a respeito daquele assunto. Finalmente consegui dizer as palavras que Dom queria ouvir da minha boca.

Esta noite só quero viver e ter um pouco de liberdade, sem de ter de pensar nos problemas que podem vir acontecer amanhã.

— Eu confio. A minha palavra não muda. — Murmuro trémula, engolindo constantemente em seco. Ele quer concluir a sua aposta e eu deixo. Dom abdicou da sua primeira aposta para concretizar a minha.

— Não vou fazer nada que não queiras Eva. Nada. — Diz sério e olhando nos meus olhos, para que eu tenha a noção que está a ser sincero.

Concordo com a cabeça descansando as mãos nas suas coxas.

Todo o meu corpo estremece, só de sentir a sua pele quente por debaixo das minhas mãos. Era impensável estar a tocar nelas e não poder olhar para as suas tatuagens; o mais irónico da situação é que a coxa direita não tinha nenhuma tatuagem, só o seu joelho e a barriga da perna é que estavam repletas delas. Já a coxa esquerda tinha um leão e outras tatuagens ao longo da perna.

Ele é tão bonito.

Tenho sorte ter podido sentir, tocar e apalpar cada pedaço da sua pele. Sentir os seus abdominais rijos e firmes. Massajar os seus ombros tensos, as suas ancas que me deixaram levemente intrigada com as datas que ali estavam tatuadas. Ele ficou tão tenso e hesitante quando falei delas. O que terá acontecido quando tinha 4 e 13 anos? Porquê que Dominick tem de ser um homem misterioso, praticamente não o conheço, mas que mesmo assim, à pouco, acabei de sentir o comprimento e a grossura da sua jiboia de baixo do meu rabo...

Irónico, não?

Sou acordada dos meus pensamentos por Dom que toca no meu queixo e o ergue para cima. Os nossos olhos se encontram. Ele avança, com cuidado, para a minha camisola. A minha respiração acelera quando começa por puxar as bainhas da camisola para fora da saia. Ergo os braços para o ajudar a retirar.

Sinto as bochechas a esquentarem ao relevar o sutiã para ele.

Dom balbucia algo em inglês, que nem fiz questão de prestar atenção. Os seus olhos começam a brilhar enquanto olham para as minhas mamas. Chega a ser um pouco desconfortável. De certeza que os meus peitos não são tão bonitos como aqueles que ele já viu nas outras mulheres.

As minhas mamas são médias, redondas e firmes que assentam na perfeição nos arcos do cropped preto de renda.

— Quantas cores de lingerie tens? — Pergunta levemente embriagado de desejo, olhando atentamente para cada detalhe da renda do sutiã, como se ele fosse um grande estilista para admirar aquele simples sutiã que não tinha nada de especial.

Não lhe respondi. Primeiro não precisa de saber de quantas cores ou até mesmo de quantas peças de lingeries tenho na gaveta da mesa de cabeceira. Segundo, agrada-me deixá-lo em suspense. Maioria delas são peças que de certeza que não chegarei a usá-las. Porquê? Porque só de pensar que foi Jackson quem as comprou, dá-me volta a barriga.

Mesmo assim, Dominick contínua admirar o meu sutiã e a elogiar.

— Adoro a cor. O preto combina mesmo bem com o tom da tua pele.

Mordo o lábio, envergonhada.

Ouço um riso pequeno e rápido vindo das profundezas da sua garganta deixando-me mais envergonhada do que já me encontrava. Dominick larga a minha camisola na cama. A sua boca aproxima-se da minha, espero por um beijo seu, mas isso não acontece, pelo contrário, a única coisa que sinto vinda de si é o seu polegar a desprender o meu lábio inferior dos meus dentes.

— Não me retires esse trabalho. — Murmura esfregando o polegar contra o meu lábio, por uns longos e torturantes segundos. Antes de pegar no meu queixo e puxá-lo para cima, obrigando-me a olhar fixamente para os seus olhos intensos como o inferno — O único que pode morder os teus lábios sou eu e mais ninguém.

— Estás enganado. Os lábios são meus e faço o que eu bem intender com eles Sr. Chmerkovskiy. Se quiser mordê-los, eu faço na mesma.— Provoco, mordendo novamente o lábio.

Ele sorri, ligeiramente diabólico, o que faz com que o meu coração bata devagar como se estivesse a perder combustível no meio do caminho. Inspiro o pouco ar que circula em nossa volta.

Os meus dedos tremem nas suas coxas quando Dom apanha o meu cabelo. Ele enrola várias vezes em sua mão até que cerra o punho e puxa a minha cabeça para trás.

Gemo e cravo as unhas nas suas coxas musculadas.

— Que menina má. — Rosna num sussurro excitante contra o meu pescoço, que logo depois é beijado pela sua boca húmida.

Santa Misericórdia.

Num momento enlouquecedor como este que estou a viver, não penso e subo as mãos inocentemente pelas suas coxas, passando pelo tecido fino preto dos seus boxers e subindo até as suas ancas. Aperto aquela carne firme e solto um gemido de dor depois de sentir uma mordida maldosa na orelha.

Porra, ele é rápido de mais a mudar de posição!

— Massagem. Aposta. — Tento lhe fazer lembrar.

Ri sedutor contra a lateral do meu pescoço.

— Temos todo o tempo do mundo. A noite ainda é uma criança, Eva. — Diz arrastando os lábios pelo meu pescoço. — Não estás a gostar? Hum...?

Oh sim, estou a gostar, mas não vou admiti-lo em voz alta. Isso seria a última coisa que faria neste momento.

Um puxão menos meigo é dado no meu cabelo. Obrigo-me a inclinar a cabeça para trás dando mais acesso ao meu pescoço. Em seguida, sinto a minha pele a ser chupada delicadamente pela sua boca, o que me faz gemer.

— Não te vou largar enquanto não ouvir a resposta, moranguinho. Vamos, sê uma boa menina e diz.

— As meninas más não respondem às perguntas que não querem. — Riposto com incentivo de o provocar. Eu sempre o provoco, mesmo estando numa posição tão venerável e pouco lucida como estou neste momento.

— Veremos.

Essa foi a única palavra que ele disse e que deixou o meu coração acelerado. Como havia prometido, Dominick começa a investir no meu pescoço dando beijos, lambidas e mordidelas. Mesmo assim não conseguiu nada de mim, a não ser pequenos gemidos. Como se já tivesse farto, King muda o jogo. Larga o meu cabelo fazendo-me cair na cama.

Estendida sobre a cama, olho para baixo, na direção de Dominick.

A minha pele fica queimada só com o seu olhar. Os seus dedos brincam e se divertem a fazer rotações em volta do meu umbigo; o que me causa arrepios.

Fixo o olhar na sua cabeça, que se vai abaixando em camara lenta na direção do meu umbigo enquanto o seu corpo se desencosta do meu. O quê que ele vai fazer? Quando me dou conta, a sua boca estava muito próxima do umbigo. Não me contive e agarrei o seu cabelo impedindo que continuasse.

— O quê que vais fazer? — Pergunto trémula.

Dom ergue o olhar da minha barriga para mim.

Engulo em seco ao ver um brilho forte neles.

— Somente vê, que ficaras a saber.

— Domin...— Não chego a concluir o seu nome. A sua língua quente e molhada toca no canto do meu umbigo, e a partir dali começa a girar lentamente dando-me arrepios. Enquanto faz aquela pequena demonstração sedutora, os seus olhos estão presos nos meus.

Ele quer ver como reajo as suas investidas. Precisa de ter noção do quanto estou a gostar. É como se todas as minhas expressões, suspiros, gemidos fossem guardados na sua mente para um dia mais tarde recordar.

Tento resistir a sua demonstração, mas é impossível. O meu corpo é mais poderoso que o meu cérebro, é ele que manda neste momento e eu deixo que entregue o que ele quer ver de mim.

Fecho os olhos e aperto os seus cabelos. Quando o fiz, ele guardou a língua, porque nunca mais a senti. Abro os olhos e a primeira coisa que vejo é um sorriso preso nos seus lábios.

— Não vais responder à minha pergunta?

O quê! Ainda não viu que estou a gostar.

Nego com a cabeça ao mesmo tempo que largo o seu cabelo. Ele sentasse sobre os meus joelhos e num modo provocativo leva a mão até ao fecho éclair da saia.

Congelo.

Eu posso mandá-lo parar, sei que ele o fará se o pedir. Porém, quando começou a abrir o fecho éclair, nunca mais parou de abri-lo. Eu, também não o mandei parar. Queria que Dom continuasse mesmo que não tivesse ar nos pulmões e que o meu coração tivesse a ponto de parar.

Antes de puxar cada lado do tecido da minha saia, Dominick olha-me como se pedisse permissão. Eu não concordei, mas também não neguei. Deixei que decidisse por mim.

Uma brisa gelada entra lentamente por entre as dobras da saia, que a pouco e pouco, ia dando a visão da minha cueca preta de renda. Ela é larga nas latereis e cobre todo o meu quadril.

No meio do desespero e da adrenalina, vejo o seu peito a subir e a descer com rapidez enquanto encara a cueca que tapa a minha intimidade. Naquele momento, chego a me perguntar se ele reparou na pequena macha que deve estar instalada no meio da cueca; porque eu a sinto molhada.

Sinto algo a piscar na minha intimidade e uma espécie de "cocegas" no meu ventre faz com que roce as pernas uma na outra, mas não consigo. O seu corpo estando sentado em cima dos meus joelhos não dá essa liberdade.

Passa-se alguma coisa moranguinho? — Pergunta sensual e num tom muito provocador como se soubesse o que estou a sentir. Engulo em seco e tento limitar a negar com a cabeça.

Não lhe vou dar a satisfação de dizer como me estou a sentir. Dom vai ter de merecer muito para conseguir sacar alguma palavra da minha boca. A palavra que ele tanto quer ouvir.

Dominick assim quis, assim irá ter.

Eu vejo e sinto o seu corpo a ficar tenso, mas os seus olhos dizem o contrário. Eles sorriem, um sorriso aberto e maléfico que deixa o meu corpo tenso e os meus pulmões a começarem a trabalhar a todo o vapor na minha respiração. A forma com que morde o lábio inferior enquanto sai de cima de mim e caminha lentamente para a frente da cama, faz com que trema e me agarre à colcha com força; a torcendo nos meus dedos.

Com as mãos nas ancas, Dominick passa os olhos pelo meu corpo estendido na cama. Pressiono os lábios e fecho mais as pernas, o máximo que posso. Este continua a observar— com os seus grandes olhos verdes perigosos —o meu pobre corpo de lingerie, meias e sapatos.

Este comportamento me faz pensar na próxima escolha dele, até mesmo no qual será o melhor passo para concretizar.

Oh sim, ele vai fazer de tudo para sacar a palavra da minha boca.

Sinto o suor a formar-se nas têmporas. O nervosismo sobe de graduação, com a sua análise tão profunda que está a fazer ao meu corpo. De repente, os seus olhos perdem o foco do meu corpo e concentram-se nos meus olhos. Eles tão sérios tal como o seu rosto, mas por de trás desse sentimento há um muito perigoso.

Um sexual.

És fodidamente sexy. — diz como se fosse a coisa mais normal do mundo de se dizer.

Estremeço por dentro com o elogio tão sujo e ao mesmo tempo agradável de ser ouvido. Por muito que estivesse surpreendida, a minha boca ficou aberta, o que lhe fez sorrir sensualmente por me ter deixado sem palavras. Dominick começa por retirar os meus ténis, um de cada vez, os mandando para o chão. Tudo isto é feito com os olhos postos em mim.

Mordo o lábio para o provocar.

Como é por esperar, tenho logo a sua reação diante à minha provocação. Dominick aperta um dos meus pés e o leva ao seu peito escorregadio. Pousa o no centro e começa a deslisar a meia até que fica parada alguns centímetros abaixo do meu joelho e os seus dedos desaparecem da minha perna.

Engulo em seco e junto as sobrancelhas.

Dominick responde-me de uma maneira bastante provocadora arqueando uma das suas sobrancelhas grossas e inclinando a sua boca na direção da minha perna.

O quê...

— Domin...— Tento mais uma vez dizer o seu nome, mas falho ao sentir os seus dentes a raspar contra a minha pele depilada. Ele não fica por ali, agarra no tecido fino da meia com os dentes e puxa pela perna abaixo. Tudo isto é feito com os olhos postos em mim.

Ele faz o mesmo com a outra, demorando um pouco mais de tempo do que necessário. De repente vejo as minhas meias a voarem das suas mãos para o chão atrás de si.

— Vira-te.

O seu pedido é uma ordem que o meu corpo não consegue negar. Viro-me de barriga para baixo deixando que Dominick possa apreciar as minhas nádegas. Sinto que a minha cueca diminuiu de tamanho quando me virei. Estou a sentir um elástico no meio das nádegas, as dividindo.

Ó meu deus...

Envergonhada com o sucedido, levo disfarçadamente uma das minhas mãos à cueca para ajeitá-la, mas não consigo. Dominick apercebesse do que vou fazer e dá-me uma pancadinha delicada na minha mão antes mesmo que eu conseguisse chegar perto do meu rabo, servindo como um pequeno aviso que rapidamente veio com palavras.

— Nem penses em fazê-lo.

Mas porquê? pergunto a mim mesma, sem deixar de insistir em levar a mão até à cueca. E mais uma vez não consegui. Nem consegui intender como Dominick, do nada, subiu pelo meu corpo acima e prendeu as minhas mãos no cimo da minha cabeça.

— Não me tires essa visão que me estás a dar, Eva. Não me tires. — Balbucia num rosno feroz contra o meu ouvido tapado pelos meus cabelos, mesmo assim não deixei de sentir os seus lábios a roçarem neles.

Os meus lábios entreabrem-se, o meu corpo estremece por dentro quando intende o tamanho indecente da frase. Ele queria ter uma visão privilegiado do meu rabo!

Que pervertido!

— Pervertido.

— Sou mesmo e ainda não viste o quanto. — Engulo em seco com a sua afirmação sincera.

Em poucos segundos, Dominick leva-me ao inferno com a mordida sexy que dá na minha orelha, logo após ter afastado os meus cabelos.

— Vou abrir o sutiã para começar a massagem. Alguma coisa a contrapor?

Não faço perguntas e muito menos lhe dou a resposta que necessita. Deixo que decida por mim e pelo meu corpo, que arde a cada mordida e a cada esfregadela que dá com o seu peito musculado nas minhas costas.

Estava entregue a ele, completamente entregue.

— Olha para o espelho que tens à tua esquerda. — Assim o faço deixando-me levar pela sua ordem.

Deito o rosto na direção em que o espelho estava preso na parede branca. Sustento a respiração ao me ver deitada na cama completamente submissa ao meu guarda-costas, que a pouco e pouco vai descendo o seu corpo pelo meu ao mesmo tempo que desce a boca pela minha coluna. Os seus lábios rastejam pela minha pele, mandando mensagens quentes para o centro do meu ventre que não pára de encolher.

Suspiro.

De repente, os seus lábios param perto do fecho do sutiã. Os seus olhos encontram-se com os meus no espelho, como se quisesse certificar que eu veria o que estava a planejar. Os seus dedos começam a trabalhar no fecho, abrindo com uma certa habilidade, dando a passagem aos seus lábios que continuaram a fazer a sua trajetória pela minha coluna.

Não sabia que uma massagem poderia ser tão boa.

— Ainda não chegamos a parte melhor da massagem.

Coro da cabeça aos pés ao perceber que a minha boca não se conteve com a análise, que deveria ficar na cabeça. Dominick encara-me através do espelho deixando-me ver um dos seus sorrisos bonito sem ter um sentimento porco neles.

Finalizando com o último beijo carinhoso na coluna, Dom senta-se no meio das minhas nádegas, fazendo-me sentir o seu pénis a pressionar de uma maneira enlouquecedora contra o meio das nádegas. Ele está duro. Posso sentir o quanto é rijo, grande e grosso.

Fecho os olhos e solto um pequeno suspiro carnal.

Eu já o vi duro de baixo das calças, isso aconteceu quando dêmos o nosso primeiro beijo, mas nunca senti aquela coisa, a que ele chama de pénis, tão dura. Dura por mim. E isso deixa-me completamente nas nuvens, saber que ele sente o mesmo que eu. A excitação não se apoderou somente do meu corpo, ela apoderou-se também do dele.

A expressão excitante do seu rosto e a forma com que as suas mãos espalham o creme nas minhas costas — que foi posto enquanto pensava no seu pénis — fizeram-me encolher os dedos dos pés. O creme estava gelado, até os pelos dos meus braços arrepiaram-se.

As suas mãos grandes, grossas e quentes, massajam lentamente a minha pele delicada. Elas sobem e descem pela minha coluna, passando pelos meus ombros, pelo meu pescoço e chegando as minhas ancas. As suas mãos trabalham com vontade no meu corpo, apertando cada pedaço dele com força e desejo. O seu membro duro não fica para trás, a cada movimento que as suas mãos fazem para cima, sinto aquele ser desconhecido, a pressionar e a roçar no meio do meu rabo.

Com a imagem presa de nós os dois no espelho, não consigo retirar a tensão que sinto nos meus músculos. A imagem que tenho à frente é erótica e leva-me a imaginar — como muitas vezes tem acontecido nos livros que lei — a forma e a cor do seu pénis. E depois de ele ter dado a intender que possivelmente tinha piercing na cabeça do pénis, ficou mais difícil não olhar para ela e não poder imaginar.

— Ele tem mesmo um piercing? — Ouço-me a perguntar olhando na direção do seu rosto através do espelho. Sinto-me envergonhada com a pergunta inocente que deixei sair da minha boca sem fazer algum esforço para a impedi-la, mas a curiosidade foi maior.

O seu riso mistura-se com a música sensual. As suas mãos param nos meus ombros, o meu cabelo que estava de lado é apanhado num rabo cavalo.

Não tenho tempo para pensar quando puxa a minha cabeça para trás e muito menos tenho tempo para sustentar a respiração quando os meus olhos embatem nos seus, frios e sensuais. A sua boca fica a milímetros de distância da minha, mas isso não me impediu de sentir o sabor da mesma.

Dominick lambe os meus lábios de uma maneira porca e excitante, limpando particamente o batom que resta deles. Não satisfeito com o que acaba de fazer, morde o meu lábio superior, com alguma força, fazendo-me abrir a boca para gemer. Dominick agarra essa oportunidade para enfiar a língua dentro da minha boca e dar um beijo de retirar o fôlego.

— Porquê que és tão tentadora Eva? — Ouço a perguntar para si enquanto está atarefado em envolver a sua boca na minha. De repente, o meu cabelo cai ao longo dos meus ombros. A sua mão, que antes estava no meu cabelo, segura o meu queixo para que a minha cabeça mantenha o mesmo angulo.

Porquê que ele tem de ser tão dominador...

Dominick afasta a sua boca da minha, mas eu tento trazê-la de volta, trazê-la para onde pertence. Fecho os olhos e gemo pela a forma indelicada com que largou o meu queixo. A sua boca foi ao encontro do meu ombro, mordendo, enquanto isso a sua mão marota deslizou pela lateral do meu corpo.

— Queres mesmo saber se a cabeça do meu pénis tem um piercing Eva? — Rosna pressionando o seu corpo no meu, fazendo-me sentir a sua excitação no meio das minhas nádegas.

Será mesmo que quero saber? Claro que sim!

— Eu...

O meu coração bate com força, pronto a explodir. As veias aceleram a dose de adrenalina. O nervosismo acende dentro do meu cérebro que não pára de fazer perguntas incoerentes a respeito do que realmente está a passar dentro deste quarto.

Dominick pára de deslizar a sua mão, a deixando sobre a lateral da minha cueca. Ele não fica por ali, afasta o seu corpo um pouco do meu, para que a sua mão tivesse oportunidade de tocar no cimo da minha nádega direita.

— Pois eu quero conhecer o que tens cá em baixo...— Sustento a respiração quando este desliza os seus dedos pelo meio do rabo. Fecho as pernas impedindo que se aproxime da minha intimidade, mesmo assim ele quase consegue ter acesso. — mesmo aqui. Sinto quando os seus dedos param quase no fim da vagina e pressionam naquele local. Tento abrir a boca para dizer que pare o que está a fazer e não avance mais, mas Dominick faz com que eu engula as palavras ao ouvir as suas. — Deixa-me que te o que é um orgasmo. Deixa-me dar-te o teu primeiro orgasmo. Deixa-me ouvir-te a gemer o meu nome. Porque eu sei que estás molhada por mim, Eva.

Ó meu deus...


AMEI TODOS OS COMETARIOS DO CAPITULO ANTERIOR! 

DOMINICK E EVA ESTÃO CADA VEZ MAIS ENVOLVIDOS... NÃO SEI PORQUE MAS ACHO QUE AS COISAS NÃO VÃO FICAR SÓ POR ALI.

AI, AI...DOMINICK. O QUE IRÁS FAZER?


Continue Reading

You'll Also Like

116K 4.8K 22
Viajando pelo perigoso reino de Tomi-Sulim, os irmãos Fíbia e Petris se deparam com um vilarejo amaldiçoado onde vivem misteriosas criaturas aladas...
1.7M 340 5
Amor e Liberdade [DISPONÍVEL ATÉ 12/07] AVISO: ESTA VERSÃO É A PRIMEIRA VERSÃO DO LIVRO, NÃO ESTÁ COMPLETA E DEVE SER CONSIDERADA COMO RASCUNHO. DISP...
10.1M 627K 88
Um homem insuportável de um jeito irresistível que faz um sexo que deixa todas de pernas bamba, Tem todas as mulheres que deseja aos seus pés mas te...