Vamp: O INÍCIO - Livro 1

By KatlinRonckys

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Mortes horripilantes, assassinatos sem explicação e quase sempre era uma vítima masculina. Filipha é uma... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capitulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 61
Capítulo 62
Créditos

Capítulo 60

25 7 0
By KatlinRonckys

Seis meses depois

          Allie Decker estava fazendo compras no supermercado perto de sua casa. Era sexta-feira, mas ela já tinha saído do trabalho. Sua vida estava mudando, ainda mais agora. Embora estivesse feliz, sentia uma grande falta de Noah. Queria conversar com ele e contar a novidade pessoalmente, por isso ela vinha se controlando para não deixar escapar. Com o carrinho cheio, caminhou para o caixa. Passou as compras e pegou no cartão de crédito. Indo até o carro, ela empurrava o carrinho de supermercado numa boa. Desbloqueou o carro e guardou as compras. Quando estava fechando o porta malas, seu telefone vibrou. Ela reconheceu o número: Oliver. 

- Alo? - Disse ela atendendo o telefonema. 

- Oi, Allie sou eu Oliver. Tudo bem? 

- Oi Oliver, tudo bem e vocês? - Perguntou ela esperando uma resposta casual como ''estamos bem''. Mas Oliver estava calado. 

- Eu sinto muito. Noah morreu. - Disse ele contendo a respiração. 

- Como? - Perguntou ela achando que tinha ouvido errado. 

- Noah morreu Allie. Um Metamorfo matou ele. Desculpe, eu tentei impedir mas fui nocauteado e quando acordei, ele estava morto ao meu lado. - Disse Oliver com uma voz abatida, parecia que nem ele acreditava. 

- Oh Minha nossa! - Falou ela chocada, caindo na real. 

-Allie vou dar um jeito de traze-lo de volta. Prometo! - Disse ele em um tom determinado. 

- Ok. Obrigado, por avisar. - Disse ela sem jeito, tremendo. 

- Se precisar de algo, por favor me ligue. 

- Certo, obrigado. - Disse a detetive, ouvindo o bip da chamada desligando. 

       Alli não conseguia acreditar que isso estava acontecendo. Ela sentiu uma tontura, sem querer largou o carrinho que saiu andando e batendo em outros tantos. A detetive se sentiu como se um golpe a tivesse atingido. Entrou no carro, contendo as lágrimas que insistiam em querer surgir. Sua dor era tanta que ela não conteve. Estava sendo imprudente dirigindo e chorando daquele jeito, mas ela só queria chegar em casa logo. Com dificuldade, chegou até sua casa e estacionou em frente, saindo do carro em estado de choque. 

        Entrou em casa e tomou um grande copo de aguá, tendo um enjoo. Correu para o banheiro e assim que abriu a tampa do vaso, as rosquinhas e o creme com chocolate saíram por sua boca. Allie limpou a boca com a mão e puxou a descarga. Lavou as mãos e a boca, em seguida jogou uma água no rosto. Ela estava nervosa, precisava se acalmar. Então lembrou das compras que deixou no carro. Arrasada e sentindo dor de cabeça, ela saiu de casa deixando a porta aberta e pegou as compras no carro. Precisou de quatro ida e vinda para descarregar tudo. Na última, entrou em casa e trancou tudo. 

        Arrasada, Allie sentia que seu coração iria explodir de tanta dor. Como aquilo foi acontecer? Noah era jovem, forte e inteligente. Era saudável, tinha uma longa vida pela frente. Não era possível! Uma fome incontrolável a dominou. A mulher atacou a geladeira, comento feijão com salada de alface. Quando por fim estava satisfeita, deixou tudo e foi tomar um banho. Pegou a toalha de banho e ligou a banheira. Conforme a banheira enchia, Allie chorava se sentindo sozinha e sentindo saudades de Noah. Eles tinha vindo duas vezes e essa seria a última vez que ele iria para uma caçada, mas estava demorando. Fazia dois meses que ele estava longe e pretendia voltar assim que pegasse aquele Metamorfo maldito. 

        Ela despiu-se e entrou na água com calma. Sentindo seu corpo corresponder com agrado a temperatura da água, ela pegou sais de banho e se sentou na banheira quase cheia. Sua barriguinha de gravida ainda estava pequena, mas dava para notar que ela estava de três meses. Ela descobriu pouco depois que Noah se foi, mas ela queria fazer uma surpresa para ele. Sabia que se disse-se que estava grávida, ele largaria tudo e poderia se colocar em uma situação arriscada, inclusive para seu irmão. Mas agora tudo que desejava era poder mudar isso.  

         Tomou um banho demorado e quando estava saindo, teve outro enjoo e acabou voltando para banheira. Sentia que se estomago pedia comida, mas ela tinha que se alimentar direito. Feijão e alface não era um exemplo de alimentação. Terminou o banho e com muito cuidado, saiu da banheira. Enfiou-se na toalha e se secou. Sua barriguinha segurava uma vida. Seu primeiro bebe. O fruto do amor dela e de seu amado. Eles seriam tão felizes... 

           Contendo o nervoso, Allie se limitava a chorar e relembrar os bons momentos deles. Lembrou do primeiro enjoo enquanto se vestia. Estava na meia estação, nem frio nem calor, primavera com momentos de friozinho na noite. Colocou uma calça leve, uma blusinha e uma lingerie confortável. De volta a cozinha, ela preparou uma soja bem leve e gostosa de mandioca com frango desfiado e brócolis. Comeu assistindo televisão, um filme de comédia. Tirou a mesa, lavou a louça e guardou a sobra na geladeira. Conferiu a casa trancada e foi para cama. Allie arrumou o lençol e uma mana fina. Enfiou-se na cama e tentou ler um livro, mas a noticia recente da morte de seu amor ainda a deixava atormentada. Allie deixou o livro de lado e ficou ouvindo música da playlist da primeira vez que eles ficaram juntos de verdade. Ela ficou chorando e recordando os momentos por mais de três horas, quando pegou no sono. 

Oito meses depois

        Allie estava chegando em casa com Jonathan quando ouviu o som de carro e buzina. Era o Opala dos irmãos Sivan. Na direção, Oliver completamente sozinho no carro. Ele desligou o carro e enquanto saia e o trancava.  Allie abria a casa, deixa a bolsa do bebe e o ovinho com Jonathan dormindo, ao lado do sofá.  Oliver andava em direção a detetive, com aquele seu jeito conquistador e bad boy. Seu coração acelerou, tentando acreditar na possibilidade de Noah aparecer do nada. 

- Oi Allie. - Disse ele, meio sem jeito, dando um cumprimento de mão nela. 

- Oi Oliver. Como vai caçador? 

- Bem e a senhora, prendendo muitos bandidos? - Brincou ele, fazendo-a rir. 

- No momento não. Estou cuidando de John. 

- Quem? O bebe? - Perguntou ele sem jeito. 

- Sim. Meu filho. - Disse ela, esperando ele cair a ficha. 

- Bom, fico feliz que você tenha seguido a vida. Noah ficaria feliz. - Falou ele sem jeito. 

- Ele é filho de Noah. John é seu sobrinho, Oliver. - Disse ela, de braços cruzados. 

- O garotinho? Sério? poxa! Porque não me contou? Eu teria vindo, visitado vocês... - Disse ele tentando ser legal, mas sentindo que ela queria esconder a gravidez. 

- Eu sei, mas achei que seu trabalho era complicado. Mas entra, ele está dormindo. - Ela convidou-o a entrar. 

            O Caçador aceitou o convite e a acompanhou. Do lado de dentro, algumas coisas mudaram. Havia um bercinho com rodinha e brinquedos no canto da sala. Um cesto de roupa limpa dobrada em cima do sofá. Allie foi até a cozinha, abriu a geladeira e pegou uma cerveja. Deu a Oliver que aceitou e abriu-a, dando um bom gole. 

- Não está tão diferente do que eu lembro. - Comentou ele, se sentando a mesa. 

- Eu gosto de mater as coisas iguais. - Brincou a detetive, tomando um copo de leite. 

- E o trabalho, tudo bem por Chicago? E o Bruce, ainda trabalha por aqui? - Perguntou ele, pensando em mais tarde dar uma passada na casa dele. 

- Está tudo tranquilo. Não, infelizmente Bruce faleceu na mesma noite que vocês foram embora aquela primeira vez. - Disse ela. 

- Eu não soube. Nossa. Como ele morreu? 

- Pois é. Overdose. Foi encontrado no Hotel Cortez. 

- Cortez? - Perguntou ele intrigado. 

- Isso. - Confirmou ela. 

- Bom, obrigado por me dizer. - Falou ele meio sem jeito, desanimado com a noticia. 

 - Opa! Acho que alguém acordou. - Disse Allie, indo até o som de chorinho. 


         Oliver fitava a detetive pegar o bebe com toda prática e carinho. O bebe estava sonolento, mas se mexia. Ela o levou a té ele, oferecendo para esse pegar no colo se quisesse. Oliver se sentia estranho nisso, mas aceitou. Ao pega-lo no colo, percebeu o quanto era pequeno e parecido com o irmão. ( Poxa vida! Você tem uma família linda mano, tenho que trazer você de volta. A todo custo! ) Pensou Oliver, deixando uma lágrima cair no bebe que voltou a dormir. 

          Ele ficou segurando o sobrinho algum tempo, tentando recompensar o tempo perdido. Ele queria que a situação fosse diferente. Naquele segundo, prometeu a Jonathan que traria seu pai de volta, para esse crescer com uma família e perceber o quanto ele era amado. Lamentou ter que ir, mas deixou o bebe repousando no ovo. Terminou a cerveja e se despediu de Allie, dizendo a ela que manteriam contato e que era para ela ligar mesmo. Nem que fosse para dizer que o menino saiu das fraldas. Allie riu e disse que telefonaria toda semana. Oliver então partiu novamente, pensando o quanto gostaria de trocar de lugar com o irmão. Preferia estar morto e que o irmão pudesse ter uma vida comum e feliz. Ao entrar no carro, ligou uma música no rádio e chorou relembrando todos os momentos com o irmão, lembrando de Allie e do sobrinho. 

        Conforme o carro se afastava pela estrada, Chicago ficava mais distante. Allie sentia saudade de Noah e ficou feliz pela visita de Oliver. Abraçou seu filho, cantarolando uma música de Guns and Roses que sabia que o amor de sua vida gostava. Deixou Jonathan no bercinho e se sentou no sofá, lendo um livro. Assim, era sua rotina entre limpar a casa, cozinhas, tomar banho e ler alguma coisa quando o bebe dormia. Ela adorava ser mãe. Considerava o melhor presente de sua vida e sentia Noah olhando por eles onde quer que ele estivesse. Só desejava que ele estivesse bem e em um lugar tão bom quanto seu coração. 


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