Vamp: O INÍCIO - Livro 1

By KatlinRonckys

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Mortes horripilantes, assassinatos sem explicação e quase sempre era uma vítima masculina. Filipha é uma... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capitulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Créditos

Capítulo 29

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By KatlinRonckys

         Allie juntou-se aos agentes na tarde quando esses apareceram na delegacia. Eles pediram o computador dela emprestado do seu escritório, ela consentiu. Eles pareciam focados em algo, mas não queriam compartilhar. Allie achou estranho. Até hoje de manhã eles estavam todos prestativos e agora, pareciam ter encontrado uma pista e não compartilhavam.

       A detetive\ agente era mais esperta do que eles. No fim do expediente, quando eles foram embora ela se demorou, ficando mais um tempo na sua sala. Escarniou o computador e encontrou o histórico e percebeu que de fato eles tinham algo. Um nome. Anne Mary Hadrit. Agora ela só precisava saber quem era essa pessoa e investigaria mais sobre os agentes.

       No fórum da delegacia, esse era o contato de uma antiga policial que já estava fora do canal há alguns meses. No entanto, ela tinha ligado há uma semana atrás. Aquilo era estranho. Ainda mais porque os agentes pareciam interessados nela. Curiosa e desconfiada, Allie decidiu trabalhar um pouco mais naquela noite. Ficou na delegacia por mais duas horas lendo as pastas sobre a tal mulher que parecia ser tudo bem e principalmente, investigando os agentes Noah e Oliver.

     O resultado foi: Não existiam dados. Eles não eram agentes de Detroit nem de lugar nenhum. (Quem são vocês afinal? Porque correr o risco de vir até uma delegacia com identidades falsas e se passar por agentes? Para mim saber, só me aproximando mais deles.) Suspirou ela pensativa, desligando o computador. Vestiu seu casaco, pegou seus arquivos e a bolsa. Trancou a delegacia e foi embora.


       Chegando em casa, já eram oito da noite. Estava cansada e se sentia enganada. Porque eles haviam mentido para ela? Como ela se deixou ser enganada tanto tempo? Cansada e faminta, optou por esquentar a comida no micro-ondas enquanto tomava banho.

       Entrou na água quente da banheira. Não que estivesse escaldando, mas quente por estar mais quente do que a temperatura morna. Nua ela lavava o corpo, fazendo sua higiene enquanto pensava em como sua vida era complicada. Depois de limpa, deitou-se na banheira, relaxando. Ao menos, tentando relaxar. Sem perceber, acabou dormindo, pois ela estava muito cansada e estressada. As fotos dos corpos mutilados espalhadas pela sua cama, cadáveres abertos com as tripas para fora no jardim de sua casa, o criminoso usando um capuz, escondendo sua fase.

      Noah aparecia com Oliver, cavando um buraco com profundidade e comprimento o suficiente para jogar um corpo. Então ela toda machucada, ensanguentada foi jogada naquela cova, enquanto eles a enterravam viva.

       Acordou em pânico, sentindo a água já fria molhando seu rosto. Allie tirou o tampão do ralo e ligou o chuveiro, valando o cabelo enquanto pensava no que faria a seguir. Depois de tomar o segundo banho e se aquecer na água quente, Allie saí do banheiro enrolada no hobby e com uma toalha no pescoço. Vestiu algo confortável e secou o cabelo com a própria toalha.

       Enquanto comia sua lasanha requentada, assistia o canal investigação Discovery. Passava um relato de vítimas femininas abusadas e que lutavam para superar seus transtornos. Conforme mastigava, sentia comia cair pesada. Não adiantava em nada, ela não ia conseguir fingir que tinha descoberto sobre eles. Só queria saber o que fazer agora que sabia que eles não eram policiais.

        Não tinha animo para aquilo. Trocou de canal, assistindo um filme de romance. Lavou as poucas peças que tinha sujado e desligou a televisão, indo para o quarto. Arrumou a cama de casal e embolou-se nas cobertas. Pegou o livro que ainda não tinha terminado de ler e decidiu fazer uma leitura, para tentar se distrair.

       Horas tinham passado. Allie tinha terminado o livro e pegado no sono. Em seu sonho, ela estava em um lugar estranho, como a própria cidade de Chicago, mas cheia de prédios que iam até o alto. Ela corria entre os prédios e se sentia como se estivesse pegando fogo. Uma mão tocou seu ombro, a fazendo entrar em um pânico maior.


- Socorro! - Gritava ela, virando-se e deu um tabefe no estranho.

- Finn, é você? - Perguntou ela, reconhecendo o rapaz loiro.

- Sim. Outra vez. Tive que vim para alerta-la de novo.

- Como assim?

- Allie, dessa vez vou fazê-la lembrar. Escute, fique fora do caso da criatura que me matou. É perigoso demais. - Pedia Finn, abraçando a irmã e logo em seguida a sacudindo, ele estava preocupado com ela e sua teimosia de querer descobrir e fazer justiça.

- Eu não sei o que você está dizendo... Estou fazendo tudo que poço. - Ela chorava.

- Allie, eu tenho que ir. Da última vez levei 100 chibatadas a mais. E apesar de te amar e querer falar, não tô a fim de sofrer mais do que a minha própria penitencia. - Disse ele, mostrando a ela suas costas que estavam em carne viva, sangrando.

- Não! Eu tenho saudades Finn. Estou sozinha. - Chorava ela, abraçando forte o irmão que ficava feliz ao sentir um ato de carinho após meses no inferno, o que já parecia séculos para ele.

- Desculpe, tenho que ir. Presta atenção. A culpa foi minha por ter morrido. Fui um idiota. Amo você maninha, se cuida! - Ele deu um beijo demorado em sua testa, soltando-a e essa desmaiou.


       Ela acordou relembrando algumas partes do estranho sonho que teve com o irmão. Finn, dizia algo a ela sobre manter-se longe daquele caso. Que ela tinha que esquecer tudo e perdoa-lo. Que a culpa de tudo era só dele. Mas Allie chorava, abraçando o irmão que dizia que a amava e tinha sido um idiota em vida.

       Confusa, ela chorou. Chorou por perder seu irmão. Chorou por não ter lutado por tira-lo do caminho errado. Chorou por não ter seu pai por perto. Chorou por ter mudado e escolhido sua profissão ao invés da família.

      Chorou também ao perceber que seus colegas haviam a enganado. Ela não aguentava mais. Levantou da cama com pressa, vestiu um casaco comprido, pegou as chaves do carro e a arma saindo do quarto. Trancou a casa e entrou no carro, decidida de tirar essa história a limpo em relação à Noah e Oliver. 

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