E quantas camadas
Do azul mais triste
Serão necessárias
Para resultar no negro
Em que nada mais existe
Pois todos os dias
Sozinha em presença tua
Estou vivendo sem rumo
Vagando por essas ruas
Queria ser agora
O vapor sem cor que escapa
Pro alto da superfície
E cai em forma de água
Para não ter mais forma definida
E nem tristeza que em mim persista
Ser natureza que se transforma
E não ter mais dor pra ser sentida